Aula n° 2

gildocrispim 7,010 views 49 slides Oct 15, 2013
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Slide Content

Prof. Gildemar Crispim
Amebas e Amebíase,
Trichomonas vaginalis e
Tricomoníase e Giardíase

Classificação dos seres vivos
•5 reinos
­Monera;
­Protista;
­Sub-reino: Protozoa
­Autótrofos
­Heterotrofos
­Fungi;
­Plantae;
­Animalia.

Protozoa
•~ 60.000 espécies vivas conhecidas;
•~ 10.000 sp vivem interagindo com invertebrados e vertebrados;
•Menos de 100 sp atingem o homem como parasita;
•Organismos microscópios (1 a 150 μm);
•Unicelulares eucariotas;
­Esta única célula possui várias formas;
­Realiza todas as funções mantenedoras da vida (alimentação,
respiração, reprodução, excreção e locomoção).
•Ciclos biológicos de curta duração;
•Alto índice de reprodução;
•Longos períodos de parasitismo (¹ infecções bacterianas)

Protozoários
•Organelas locomotoras
•Flagelo;
•Cílio;
•Pseudópodos;
•Organela temporária, representada pelo prolongamento do citoplasma
•Microtúbulos (estruturas subpeliculares).
Tripomastigota de Trypanosoma
cruzi.
Seta preta - cinetoplasto;
vermelha - núcleo;
azul - membrana ondulante;
verde - flagelo

Protozoários
•Organelas locomotoras
•Cílio;

Protozoários
•Estruturas de Nutrição
•Citóstoma (“boca celular”)
•Encontrado nos ciliados e em alguns flagelados;
•Permite a ingestão de partículas alimentares – Fagotropia.
•Pseudópodos
•Fagocitose (sólido)
•Pinocitose (líquido)

Protozoários
•Reprodução
•Assexuada
•O organismo dividi-se em 2 ou mais células filhas;
•Divisão binária
•Esquizogonia (divisão nuclear seguida da divisão do
citoplasma)
•Sexuada
•Conjugação (união temporária)
•Fecundação ou Singamia
•União de gameta masc. e fem. formando célula-ovo ou
zigoto.

Protozoários
•Nutrição
•Autotróficos ou Holofíticos (cromatóforos)
•Sintetizam energia a partir da luz solar)
•Heterotróficos ou Holozóicos
•Ingestão de partículas orgânicas (fagocitose ou pinocitose)
•Saprozóicos
•Absorvem substâncias orgânicas já decompostas e
dissolvidas em meio liquido;
•Hidrolase.
•Mixotrófico
•+ de 1 processo

Protozoa
•7 filos
•Sarcomastigophora
•Apicomplexa
•Ciliophora
•Microspora
•Labyrinthomorpha
•Ascetospora
•Myxospora

Amebas
•Filo Sarcomastigophora
•Sub-filo Sarcodina
•Superclasse Rhizopoda
•Classe Lobozea
•Ordem Amoebida
•Família Endamoebidae
•Gêneros Entamoeba, Iodamoeba e Endolimax;
•Todas as sp vivem no intestino grosso de humanos ou animais;
­E. moshkovshii
•Apresentam núcleo vesiculoso, esférico ou arredondado

Amebas
•Apresentam Trofozoítos e Cistos;
•Trofozoítos
•Forma ativa do protozoário (se locomove, se reproduz e se
alimenta)
•Mononucleados

•Cistos
•Forma de resistência
•Multinucleados
Trofozoíto de
Entamoeba coli
cisto de E. coli

Amebas
•Membrana nuclear delgada
•Cariossoma ou endossoma relativamente pequeno
•6 sp parasitam o homem – Complexo histolytico
•Entamoeba coli
•E. gingivalis
•E. Hartmanni,
•E. polecki
•E. dispar
•E. histolytica - Patogência

Entamoeba coli
•Freqüentemente encontrada homem
•Condições sanitárias precárias
•Intestino Grosso
•Bactérias
•Detritos de alimentos
•Raramente hemácias
•Não invade o tecido
•Não é patogênica
•Trofozoítos (20 - 50 μm de diâmetro)
•Citoplasma uniforme
•Cromatina irregular
•Cariossoma grande e excêntrico
•Cistos
•Pequenos e esféricos (15 – 20 μm)
•Contem até 8 núcleos
Trofozoíto e cisto de Entamoeba coli

Entamoeba hartmanni
•Uma das menores amebas
•Trofozoítos (7 – 12 μm)
•Citoplasma diferenciado em endo e ectoplasma
•Cromatina regular
•Cistos (5 – 10 μm)
•4 núcleos
•Grande distribuição mundial
•Não é patogênica
Trofozoíto e cisto de Entamoeba hartmanni

Entamoeba dispar
•Espécie muito parecida com E. histolytica
•Trofozoítos, cistos, núcleos e citoplasma
•Não produz resposta imune (¹ da E. histolytica)
•Não é patogênica

Entamoeba polecki
•Parasita o intestino grosso de suínos, caprinos, macacos e cães
•Raramente parasita o homem (apatogência)
•Trofozoítos (15 – 25 μm)
•Citoplasma uniforme
•Cromatina regular com grânulos pequenos
•Cariossomo pequeno e excêntrico
•Cistos (10 – 15 μm)
•Característica marcante - 1 núcleo

Entamoeba gengivalis
•Associada a tártaro dentário, gengivites, periodentites em
humanos (cães, gatos e macacos)
•Alta prevalência em pessoas – baixa higiene bucal
•75% positividade em indivíduos acima de 40 anos com baixa higiene bucal
•Não é patogênica
•Trofozoítos
•Citoplasma uniforme
•Cromatina periférica delicada e contínua
•Cariossomo central e muito pequeno
•NÃO FORMA CISTO (Transmissão é via direta)

Entamoeba histolytica
•Patogência
–Amebíase
٠Infecção intestinal e extra-intestinal humana
•Mundialmente distribuída
•Manifestação da doença é muito variável
•“Complexo histolytica” – mais de uma sp produzindo diferentes manifestações
clínicas
•Amebíase
–90% dos casos – infecções assintomáticas
–Infecções sintomáticas
٠Disenteria com cólica
٠Disenteria sem cólica

Entamoeba histolytica
•Amebíase
–Amebíase extra intestinal - 5% dos casos
٠Hepático
٠Pulmonar
٠Cerebral
٠Cutâneo
–México – 4ª causa mortis,
–No mundo – só perde para a malária em número de vitimas
fatais.

Entamoeba histolytica
•Ciclo biológico
–Monoxênico
٠Ingestão do cisto
٠Desencistamento
٠Libera 1 ameba com 4 Núcleos (metacisto)
٠Divisão citoplasmática - Trofozoítos
metacisto
٠Trofozopitos migram para o intestino
grosso
٠Aderem a mucosa

Entamoeba histolytica
•Transmissão
–Sempre pela ingestão de cistos
٠Os cisto podem resistir em ambientes favoráveis até 20 dias
٠Podem ser disseminados pelo:
٠Vento
٠Moscas
٠Baratas
٠Água
Trofozoíto e cisto de Entamoeba histolytica

Entamoeba histolytica
•Diagnóstico
–Devido suas manifestações clínicas polimorfas comuns a
outras doenças – necessidade de exames complementares
٠Exames de fezes
٠Cultura de fezes
٠Retossigmoidoscopia
٠Testes sorológicos

Entamoeba histolytica
•Epidemiologia
–500 milhões de pessoas
–Apenas 10% apresentam sintomatologia
٠México, Caribe (exceto Cuba) e América Central
٠Norte da América do Sul
٠África do Sul, Egito, Marrocos, Iraque, Índia, Bangladesh, Tailândia
–No Brasil
٠Prevalência de 3 – 11% (19% na região amazônica)
–Maior prevalência em adultos de 20 a 60 anos
–Fonte de infecção – portadores assintomático
–Forma de transmissão – ingestão do cisto
–Via de transmissão – água, alimentos e mãos contaminadas
com o cisto
–Via de transmissão - boca
A maior prevalência da amebíase nas regiões tropicais se deve não
ao clima, mas sim as baixas condições sociais e ambientais.

Entamoeba histolytica
•Profilaxia
–Saneamento básico
٠Água de boa qualidade
٠Tratamento de esgoto

Entamoeba histolytica
•Terapêutica
–Amebicidas da luz intestinal (atuam sobre Trofozoítos)
٠Derivados da quinoleína
٠Antibióticos (paromicina e eritromicina)
–Amebicidas teciduais
٠Compostos de cloridrato de emetina, cloridrato de diidroemetina e
cloroquina
–Amebicidas que atuam em ambas as localizações
٠Tetraciclina e seus derivados, clorotetraciclina e oxitetraciclina,
eritromicina, espiramicina e paromicina
Obs.: Os derivados imidazólicos (metronidazol, ornidazol, nitroimidazol,
senidazol, e tinidazol) – são os mais eficientes e empregados

Prof. Gildemar Crispim
Trichomonas vaginalis e
Tricomoníase

Trichomonas
•Filo Sarcomastigophora
•Sub-filo Mastigophora
•Ordem Trichomonadida
•Família Trichomonadidae
•Gênero Trichomonas
•Várias espécies de Trichomonas conhecidas
•Parasitas comensais
­Insetos, pássaros, répteis, animais domésticos e silvestres,
peixes e o homem
•Maioria é saprófita
­Tritichomonsa foetus, T. gallinae, T. gallinarium
­Trichomonas vaginalis, T. tenax, T. fecalis, Pentatrichomonas
hominis

Trichomonas vaginalis
•Morfologia e Biologia
–Protozoário eucariótico, flagelado
–Forma globular ameboíde
–6 a 15 μm de comprimento por 3 a 12 μm larg.
–Núcleo excêntrico piriforme
–5 flagelos
٠4 livres e 1 aderido a membrana
–Monoxênico
–Habitat
٠Mucosa vaginal (mulher)
٠Ureta peniana, vesícula seminal e próstata (homem)
AF= Flagelos Livres, RF = Membrana Ondulante, PG = Corpúsculo Parabasal, CO = Costa, AX = Axóstilo

Trichomonas vaginalis
•Única espécie patogênica – homem ou mulher
­Tricomoníase ou tricomonose
(alterações urogenitais)
•Característica marcante:
­Existe apenas uma forma em seu ciclo biológico –
Trofozoíto
­NÃO POSSUI FORMA CISTICA

Tricomoníase
•Transmissão
–Relaxação sexual (DST)
–Fômites (raro)
–Vertical
•Reprodução
–Divisão binária longitudinal

Tricomoníase
•Patogênia e Sintomatologia
–Período de incubação – 3 a 20 dias
–Homem
٠Não causa nenhuma lesão ou sintomatologia aparente
٠Uretrite com corrimento reduzido
–Mulher
٠Leva a um grande desconforto – patologia grave
٠Leucorréia - com corrimento amarelo-esverdeado, odor fétido
٠Colpite em foco – vaginite com pontos avermelhados
٠Prurido vulvovaginal intenso
Obs.: A tricomoníase humana não interfere na gestação e nem
provoca abortos
Obs.: Tanto em mulheres com em homens – numerosos relatos de cura espontânea

Tricomoníase
•Diagnóstico
–Pode apresentar algumas dificuldades, tanto do ponto de vista clínico, como
laboratorial
Clínico
Outras doenças venéreas (candidíase, blenorragia, infecções bacterianas
diversas etc.)
Parasitológico
Exame a fresco, exames de esfregaços corados e/ou cultura do corrimento
vaginal ou uretral peniano.
Exames imunológico
Boa especificidade e sensibilidade, porém ainda não são usados na rotina.

Tricomoníase
•Epidemiologia
–~ 200 milhões de mulheres infectadas no mundo,
–Aumento da incidência da doença nos últimos anos,
٠Homem assintomático
٠Liberdade e precocidade sexual
–Brasil
٠30 % de mulheres infectadas
٠Destas, 70% com algum tipo de corrimento vaginal
–Via de transmissão
–Contato sexual,
–Fômites (espéculos vaginais não esterilizados, tampas de privadas, água usada
em bacia para higiene feminina em prostíbulos, etc.),
–Roupas íntimas ou tolhas em caso de promiscuidade,
–Congênita,
–Via de penetração – órgãos genitais

Tricomoníase
•Profilaxia
–Educação sanitária,
–Evitar a multiplicidade de parceiros,
–Uso de preservativo masculino,
–Diagnóstico e tratamento precoce.

Tricomoníase
•Tratamento
–Fácil e eficiente (cura superior a 95%),
–Metronidazol e seus derivados,
٠Mulher – uso oral e vaginal
٠Homem – oral
–Vacina – Solco-Trichovac
٠Fins terapêuticos e não profiláticos
٠Cepas de Lactobacillus acidophilus

Outras Trichomonas que parasitam o homem
•Trichomonas tenax
–Cavidade bucal de humanos e primatas,
–Apatogênico
–Encontrado no tártaro e em cárie
–Transmissão – beijo
–Tratamento – adoção de hábitos de higiene
•Trichomonas hominis
–Flagelado encontrado no intestino grosso de humanos e primatas,
–Apatogênico
–Transmissão – ingestão de trofozoítos

Prof. Gildemar
Giardia lamblia e Giardíase

Giardia lamblia (Stiles, 1915)
•Filo Sarcomastigophora
•Sub-filo Mastigophora
•Ordem Diplomonadida
•Família Hexamitidae
•Gênero Giardia
•Espécie Giardia lamblia
•Parasito flagelado encontrado no intestino delgado do homem
•Agente etiológico da giardíase (giardiose)
www.yosemite.org/naturenotes/images/Giardia.jpg&imgrefurl=http://www.yosemite.org/naturenotes/DerletWater.htm&h=250&w=319&sz=7
&tbnid=rx4WGiNukj4JVM:&tbnh=92&tbnw=118&prev=/images%3Fq%3Dgiardia%2Blamblia%26um
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Giardia lamblia (Stiles, 1915)
•Morfologia e Biologia
–Trofozoíto com sistema bilateral
–O trofozoíto é piriforme
٠20 μm de comprimento
٠10 μm de largura
٠Forma de pêra
٠Simetria bilateral
٠2 núcleos ovóide
٠Disco suctorial (ventosa)
٠8 flagelos
–Trofozopito – multiplicam-se rapidamente
٠Divisão binária longitudinal

Giardia lamblia (Stiles, 1915)
•Morfologia
–Cisto – forma infectante
٠12 μm de comprimento
٠8 μm de largura
٠Oval e elipsóide
٠4 núcleos
٠Axonemas e corpos parabasais

Giardia lamblia (Stiles, 1915)
•Transmissão
–Água
–Alimento contaminado por cistos
–Alimentos contaminados por manipula-
dores parasitados
–Contato direto pessoa-pessoa
–Moscas, baratas
–Sexo anal-oral
–Riachos contaminados por animais para-
sitados
•Reprodução
–Divisão binária longitudinal

Giardíase
•Patogênia e Sintomatologia
–Período de incubação – 10 a 15 dias
–Período patente (encontro de cistos nas fezes) – 10 a 30 dias após
a infecção
–Muito comum em crianças e pacientes imunodeficiente
–A doença pode evoluir de formas diferentes com base:
٠Cepa do parasito
٠Nº de cistos ingeridos
٠Idade e nível de resposta imune do paciente

Giardíase
•Patogênia e Sintomatologia
–Fase Aguda – 15 a 60 dias
٠Edema
٠Dor abdominal
٠Irritabilidade
٠Insônia
٠Sintomas de má absorção
٠Diarréia
–Fase crônica – fase assintomática
٠Elimina cistos intermitentemente
٠Duração de meses, podendo chegar a anos
Obs.: o paciente pode evoluir para cura espontânea em poucas
semanas
Giardíase – doença autolimitada – cura ou cronicidade assintomática (forte componente
imunológico protetor)

Giardíase
•Diagnóstico
–Parasitológico
–Paciente agudo – trofozoíto nas fezes
–Paciente crônico – cistos nas fezes
–Exames imunológico
–Imunofluorescência e ELISA
–Falso-positivos – Permanência longa de Ab (IgG)
–Pouco eficiente para diagnóstico individual (Epidemiológico –
Paciente Antigo X Recente)

Giardíase
•Epidemiologia
–Amplamente distribuída pelo mundo,
–Maior incidência em crianças de 1 a 12 anos,
–Fonte de infecção – humanos,
–Forma de transmissão – cistos
–Via de transmissão – água, alimentos e mão contaminadas
–Via de penetração – boca

Giardíase
•Profilaxia
–Higiene individual,
–Tratamento dos doentes e portadores assintomáticos,
–Ampliação e melhoramento dos serviços de água e
esgoto domiciliar.

Giardíase
•Tratamento
–Fácil e eficiente,
–Dispõe de vários medicamentos com poucos ou
nenhum efeitos colaterais
–Medicamentos indicados:
٠Metronidazol
٠Ornidazol
٠Nimorazol
٠Secnidazol
٠albendazol
Nitazoxanidia – recentemente
introduzido – 75% de cura.

Expedição desbrava área quase inexplorada da Amazônia e
descobre animais como este inseto
Site UOL – 15.08.2007
Região entre os rios Purus e Madeira - AM
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