Aula n° 5 plasmodium

gildocrispim 22,202 views 26 slides Oct 15, 2013
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Prof. Gildemar Crispim
Plasmodium sp. e Malária

Plasmodium sp.
P. vivax,
(esquizontes)
Reino: Protista
Sub-reino: Protozoa
Filo: Apicomplexa
Ordem: Eucoccidiida
Família: Plasmodiidae
Gênero: Plasmodium
P. falciparum
(gametócito em forma de banana)
P. Malariae
(rosácea)
OBS.: P. ovale (NÃO ocorre no Brasil)

•2.700 a.C – médicos chineses, gregos e romanos
•Hipocrátes – 460-370 aC
•Mal do Pântano
Malária
C. Alphonse Laveran (Nobel1907)
Descobre os parasitas no sangue
de um paciente 1880
Camilo Golghi (Nobel1907)
Observa o ciclo assexuado (1886)
Ronald Ross (Nobel1902)
O mosquito transmite a malária (1897-1898)

•1940 - 1950
•Implementação massiva do uso do DDT e da cloroquina
•1976
•Trager & Jansen – cultivo in vitro de P. falciparum
•1960 – WHO Programa de Erradicação da Malária
•Várias regiões se viram livres da malária, mas em muitas as medidas
foram inócuas ou inaplicáveis
•Aparecimento de cepas de plasmódio resistentes ao medicamento
•Resistência do anofelino ao DDT
•DDT – tóxico para humanos e animais
•1989 – WHO - Programa de Controle Integrado da Malária torna-se
prioridade global
Malária

•É um problema de saúde em mais de 90 países
•WHO – 41% da população mundial vive em área de transmissão da malária
•Ampla distribuição - Ásia, parte da África, Oriente-Médio, Oceania, América Central e Sul
•350 – 500 milhões de casos notificados anualmente
•~ 1 milhão de óbitos (maioria crianças da região do sub-Saara)
•1995 (Região de alta transmissão) – 990.000 mortes
­+ 2.700 mortes por dia, 2 por minuto
•2002 – 4° causa de morte em crianças nos países em desenvolvimento (~10,7%)
•Complicações no parto, Pneumonias e doenças diarréicas.
•Na África, a doença mata 1 de cada 20 crianças antes dos 5 anos de vida
Malária
Fonte: http://www.malaria.org

•Mais de 150 spp de Plasmodium
•Aves, roedores e macacos
•Apenas 4 infectam o homem
•Plasmodium vivax
•P. falciparum
•P. malariae
•P. ovale (não encontrado no Brasil)
•A morfologia dos plasmódios é muito diversificada
•Fase do ciclo biológico
•Espécie
•Plasmódio – HETEROXENO
•Ciclo sexuado – mosquito (Hospedeiro definitivo)
•Ciclo assexuado – vertebrado (Hospedeiro intermediário)
Malária

Distribuição da malária no mundo.
Fonte: http://www.medicalecology.org/diseases/malaria/malaria.htm

•Esporozoíto
•Forma infectante do parasito
•Presente na glândula salivaria do mosquito
•Esquizonte pré-eritrocítico
•Forma presente no hepatócito após reprodução assexuada (merozoíto)
•Trofozoíto jovem
•Forma encontrada dentro das hemácias
•Aspecto de anel
•Trofozoíto maduro ou amebóide
•Forma encontrada dentro das hemácias
•Citoplasma irregular
•Esquizonte
•Forma encontrada dentro das hemácias
•Citoplasma irregular e vacuolizado
•Núcleo já se apresenta dividido
Morfologia

•Rosácea ou Merocíto
•Ainda dentro da hemácia
•merozoítos
•Merozoíto
•Forma ovalada, contendo um núcleo
•Células preparadas para perfurar hemácias
•Macrogametócito
•Célula sexuada feminina,
•Encontrada dentro das hemácias
•Microgametócito
•Célula sexuada masculina,
•Encontrada dentro das hemácias
•Ovo ou zigoto
•Forma esférica, encontrada na luz do estomago do mosquito
•Formada pela fecundação do macrogameta pelo microgameta
Morfologia
P. vivax (gametócitos)

•Oocineto
•Forma alongada e móvel
•Presente entre a luz e parede do estomago do mosquito
•Oocisto
•É o ovo ou zigoto encistado na parede do estomago do mosquito
•Originará os esporozoítos
Morfologia

Formas evolutivas do parasita
Hospedeiro Vertebrado:
­Esporozoíta
­Trofozoíta
­Esquizonte
­Merozoíta
­Gametócitos
(microgametócito e
macrogametócito)
Hospedeiro Invertebrado:
­Micro/macrogameta
­Ovo ou Zigoto*
­Oocineto*
­Oocisto*
­Esporozoíta
* Estágios diplóides

Ciclo de transmissão da Malária

Formas sangüíneas de Plasmodium (dentro das
hemácias)

Estágios invasivos de PlasmodiumOocineto
­Forma alongada, móvel
­Encontrado entre a luz e a parede
o estômago do mosquito
­10 – 20 μm
Esporozoíta
­Forma infectante, móvel
­Glândulas salivares do mosquito
­11 mm X 1 mm
Merozoíta
­Forma ovalada, imóvel
­1-5 mm X 2 mm
­Células preparadas para perfurar
hemácias

• Anopheles darlingi
• Anopheles aquasalis
• Anopheles nuneztovari
• Anopheles gambiae
A transmissão ocorre pela inoculação
de formas esporozoítas de Plasmodium
durante a picada da fêmea do mosquito
Vetor: Anopheles sp.
Obs.: Mais de 60 sp já catalogadas de Anopheles

Distribuição global dos vetores dominantes ou
potencialmente importantes da malária.
Fonte: http://www.medicalecology.org/diseases/malaria/malaria.htm

Formas de transmissão
•Vetorial
•Congênita
•Transfusão sangüínea
•Troca/compartilhamento de seringas contaminadas
•Acidente laboratorial

•Período de incubação
•Varia de acordo com a espécie de Plasmodium
•Em média 15 dias
•Acesso malárico
•Calafrios e tremores, temperatura em elevação
•Febre alta, sensação de calor e cefaléia intensa
•Queda da temperatura, sudorese
•Os acessos maláricos se repetem com intervalos diferentes de acordo
com a espécie do parasito
•P. falciparum – intervalos de 36 a 48 horas
•P. vivax – acessos em dias alternados, 48 em 48 horas
•P. malariae – os acessos se repetem a cada 72 horas
Patogenia e Sintomatologia

Complicações da Malária
•Malária cerebral
•Anemia grave
•Insuficiência renal
•Edema pulmonar agudo
•Hiperplasia e hiperatividade das células do SFM
Patogenia e Sintomatologia

Esquema recomendado no Brasil:
•P. vivax
•Cloroquina – para forma sangüíneas
•Primaquina – forma hepáticas
•P. falciparum
•Malária não grave
•Quinina/doxiciclina
•Quinina/tetraciclina
•Malária grave
•Artesunato/mefloquina
•Quinina/clindamicina
Tratamento
NÂO há, ainda, uma vacina

•99,5% dos casos de malária no Brasil ocorrem na região amazônica
•AC, AM, AP, PA, RO, RR, TO, MA, MT
•População dispersa e difícil de ser atingida
•Migrações locais constantes (alimento e trabalho)
•Moradia inadequada
•Provável existência de P. falciparum cloroquino-resistente e do anófeles DDT - resistente
•No Brasil, ocorre uma média de 400 – 500 mil casos por ano
•P. vivax é a espécie predominante
•~ 80% dos casos
•Estados com os maiores números de casos:
•Amazonas
•Pará
Malária no Brasil

Número de casos de Malária, Amazônia Legal.
Brasil 1999 – 2004.

Distribuição dos casos de Malária segundo grupo
etário, Amazônia Legal. Brasil 2004.
Fonte: SISMAL/SIVEP/SVS/MS

Diagnóstico
•Clínico
•O diagnóstico facilitado:
•Paciente indica ter passado por região endêmica
•Submetido a transfusão de sangue suspeita
•Presença de sintomas típicos
•Laboratorial
•Sorologia
•Parasitológico
•Epidemiológico
•Visa avaliar a prevalência da doença em uma população de determinada
região

Profilaxia – medidas gerais de controle da Malária
•Reduzir o tempo de diagnóstico e tratamento da malária
•Aprimorar e agilizar o sistema de informação da malária
•Desenvolver atividades de educação sanitária e ambiental
•Estimular a participação comunitária
•Uso de repelente, mosquiteiros e telas
•Combate ao vetor
•Fase adulta
•Fase larvária
•Aplicação de inseticida nos criadouros
•Monitorar a resistência às drogas e inseticidas
•Promover obras de drenagem e manejo ambiental em áreas endêmicas
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