faço e você ajuda; você faz e eu ajudo) e termina com a prática independente (você faz sozinho). As
cinco técnicas a seguir contribuem para que sua aula progrida, da forma mais natural possível, da
heteronomia para a autonomia do aluno.
TÉCNICA 20 – COMECE A AULA COM UMA ATIVIDADE. Comece cada aula com uma pequena atividade de
acolhida ou aquecimento (história, desafio, gravura ou outra qualquer atividade intrigante,
interdisciplinar ou contextualizadora), capaz de despertar a atenção e capturar o interesse do aluno.
Uma atividade curta no quadro antes dos alunos entrarem ou uma tarefa esperando nas carteiras faz
com que os alunos comecem a ser produtivos de forma imediata. Se a atividade for rápida, pode ser
feita de forma independente, sem necessidade de instruções ou orientações, permitindo que a
aprendizagem comece antes mesmo antes de você começar a ensinar. Tal atividade pode ser tanto
uma sinopse da aula do dia quanto um retrospecto da aula anterior.
TÉCNICA 21 – DIVIDA A AULA EM ETAPAS E DÊ NOME A ELAS. Forneça aos alunos uma prévia, sinopse ou
trailer da aula, mostrando-lhe em lances rápidos uma vista panorâmica do caminho que vai ser
percorrido. Depois subdivida a aula em etapas sequenciais de aprendizado, identifique-as com nomes
para que possam ser lembradas, siga-as passo a passo e faça com que os alunos as acompanhem,
como se fossem um roteiro ou um mapa. Os professores nota 10 dividem tarefas complexas em
etapas simples que permitem aos alunos dominá-las. Lembre-se de que as pessoas assimilam melhor
uma ideia de cada vez, do que duas ou três ao mesmo tempo.
TÉCNICA 22 – INCENTIVE OS ALUNOS A FAZER APONTAMENTOS. Estimule os alunos a registrar a informação
que você apresenta, tomando notas com base nos esquemas feitos no quadro. A sequência é Quadro
= Papel. Ou seja, faça-os anotar no caderno o que for escrito no quadro. Além de ensinar
conhecimentos, habilidades e atitudes, os professores precisam ensinar aos alunos como ser
estudantes, orientando-lhes sobre as melhores técnicas de ensino. Portanto, ensine-lhes como fazer
apontamentos e manter um registro do próprio conhecimento. Se for o caso, diga-lhes como usar o
caderno, pondo título em suas folhas, datando, colocando cabeçalhos, inserindo intertítulos,
saltando, pulando linhas, usando cores diferentes, desenhando, usando post-its etc.
TÉCNICA 23 – ESTIMULE A LEITURA. Mesmo que você não seja professor de português, é fundamental
que inclua sistematicamente em suas aulas a prática da leitura diária. Trata-se de uma ferramenta
indispensável para a melhoria da aprendizagem, independentemente da área de estudos e da
disciplina lecionada. Portanto, incentive a leitura diária. Escolha fragmentos de textos de qualidade e
peça para os alunos os lerem em voz alta ou faça isso você mesmo. Tenha, porém, o cuidado de
controlar o processo para garantir a expressividade, a responsabilidade e a participação. Certifique-
se também para que não se torne uma leitura mecânica, passiva, robótica e sem significado, mas
significativa, responsável e independente.
TÉCNICA 24 – CIRCULE ESTRATEGICAMENTE PELA SALA. Movimente-se estratégica e sistematicamente pela
sala durante toda a aula. A proximidade física com os alunos contribui em muito para remover
barreiras, reforçar o envolvimento, incentivar a responsabilidade e manter a disciplina. Como
professor, você precisa ter acesso total e irrestrito ao ambiente, sabendo o que se passa em cada
canto da sala. Ao fazer essa ronda, sobretudo em setores “problemáticos”, mantenha uma postura
de comando, estabeleça contato visual, faça intervenções verbais e não verbais, ponha a mão no
ombro de um ou de outro, leia ou revise brevemente o que eles estão escrevendo, pegue o caderno
para ler intervenha de outros modos se for o caso.
TÉCNICA 25 – FAÇA OS ALUNOS PRATICAREM DIVERSAS VEZES. Visto que ser bem-sucedido uma ou duas vezes
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alguns aprendem na terceira tentativa; outros, na décima. Seja como for, a repetição é importante,
embora injustamente demonizada no paradigma educativo atual. A ideia é que o aluno resolva o