Anestesiologia Fundamentos Básicos para Enfermagem
Grécia: Dioscórides estudou as propriedades analgésicas de Mandrágoras. Paracelso ( 1493-1541 ) produziu Laúdano – derivado do ópio, utilizando para afins analgésicos. Seishu Hanaoka Fez indução a nível de inconsciência através da utilização de um combinante herbário contendo alcaloides anticolinérgicos. Mandrágoras Spp. Crawford W. Long ( 1815 -1878 ) – Usou o éter para afins anestésicos em 1842 durante a remoção de um tumor de pescoço. William T. G. Morton ( 1846 ) – Usou o éter em uma cirurgia de remoção de tumor vascular do Dr. John Collins Warren no Ether Dome. James Young Simpson ( 1847 ) – Testes com clorofórmio. Após os testes, percebeu que a substância possuía um efeito satisfatório e começou a usar para o alívio das dores de parto. História da Anestesia
Anestesia Origem Grega: An = Privação ; aísthesis = Sensação ; ia = Perda da sensibilidade Processo que interrompe a sensibilidade gerando a ausência de dor e outras sensações durante o ato cirúrgico, exame de diagnóstico ou curativo.
Finalidade Provocar sono artificial (Narcose). Analgesia (ausência de dor). Bloqueio (perda dos reflexos). Relaxamento muscular (perda da tensão).
Tipos de anestesia Anestesia Geral B. Anestesia Local C. Anestesia Regional Perda da sensibilidade geral. Perda da sensibilidade a nível de axônio nas terminações nervosas in loco. Perda da sensibilidade a nível regional através do bloqueio.
Tipos de anestesia Anestesia geral Estado de inconsciência reversível. Estágios da anestesia geral Amnésia. Analgesia. Depressão dos reflexos. Homeostasia e manipulação de funções fisiológicas específicas.
Tipos de anestesia Anestesia geral Pode ser administrada de duas formas: Agentes inalatórios Agentes endovenosos Basicamente Existem três tipos de anestesia geral: Inalatória V enosa Balanceada
Tipos de anestesia Anestesia geral inalatória Inalação para indução anestésica: Podem ser gases ou líquidos voláteis. Efeito gradativo. O anestesista determinará a dose a ser administrada. Complexidade da cirurgia. Sensibilidade do paciente ao anestésico. No final do procedimento, o anestesista interrompe o anestésico para que o corpo elimine o anestésico gradativamente.
Agentes anestésicos inalantes mais comuns
Tipos de anestesia Anestesia geral endovenosa O anestésico é injetado diretamente na veia do paciente: Efeito quase que instantâneo. O anestesista determinará a dose a ser administrada. Pode ser utilizada em procedimentos de curta duração ou menos dolorosos. Pouca incidência de náuseas e vômitos no pós operatório.
Anestesia geral balanceada Tipos de anestesia É a combinação da anestesia inalatória com a venosa. Doses equilibradas. Cada uma contribuirá no procedimento através de suas propriedades. Muito utilizado em procedimentos de grande porte. Diminuição de sintomas indesejáveis.
Anestesia Local Bloqueio reversível a nível de axônio, inibindo a sensibilidade na área específica. Pode ser por infiltração ou aplicação tópica. Fatores de absorção sistêmica: Dosagem. Local da injeção. Interação droga-tecido. Presença de vasoconstritor Propriedades do anestésico Tipos de anestesia
Anestesia regional ( anestesia de condução) É a indução anestésica realizada na região medular afim de criar um bloqueio da sensibilidade do ponto administrado em diante. Raquianestesia Administração: Líquido cefalorraquidiano (LCR) Espaço subaracnóideo (perfuração da dura-máter) Atuação sobre a medula. Menor volume de anestésico/ agulha de menor calibre. Perda da sensibilidade dos membros inferiores e abdome. Sempre a nível lombar
Anestesia regional - Posicionamento Raquianestesia Grande parte do sucesso da punção subaracnóidea depende de um bom posicionamento do paciente na mesa cirúrgica: Tanto o conforto do paciente quanto o conforto do anestesista são cruciais para a realização da raquianestesia; O paciente deve estar a uma distância adequada do anestesista para realizar a punção (não deixar o paciente distante);
Vista dorsal: Cérebro com medula e raízes nervosas LCR : Local de administração do anestésico Raquianestesia
Anestesia regional ( anestesia de condução) É a indução anestésica realizada em um ponto epidural específico afim de criar um bloqueio da sensibilidade em uma área específica do corpo (região). Administração: Próximo a dura-máter (região de escolha) Espaço epidural (entre o ligamento amarelo e a dura-máter) Atuação sobre raízes espinhais da região. Maior volume de anestésico/ agulha de maior calibre. Perda da sensibilidade a nível segmentar. B loqueios em fibras específicas Anestesia peridural
A B Nome do espaço e efeito esperado do anestésico. Nome do espaço e efeito esperado do anestésico. Tipo de anestesia em execução. C
Anestesia regional Bloqueio de nervos periféricos É a indução anestésica realizada a nível de plexo afim de gerar um bloqueio da sensibilidade em determinada região. Administração: região de plexos Bloqueio sensorial e motor. Uso de ultrassom como guia. Utilizada em cirurgias ortopédicas.
Sítio cirúrgico Bloqueio de nervo plexo braquial Bloqueio de nervos periféricos