angelicavianarocha
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Aug 31, 2025
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About This Presentation
O objetivo é criar um espaço confortável e seguro, muitas vezes com recursos como iluminação diferenciada e a possibilidade de banhos terapêuticos, para reduzir a dor e promover o relaxamento da mãe
O que Estudar em Neonatologia?
▪Sala de parto
▪Reanimação neonatal
▪Exame físico
▪Triagem neonatal
▪Aleitamento materno
▪Método Canguru Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
Sala de Parto
PREPARO PARA ATENDER O RN NA SALA DE PARTO:
•Realização de anamnese materna
•Disponibilidade do material para atendimento
•Presença de equipe treinada em reanimação neonatal Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
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Sala de Parto
AVALIAÇÃO DA VITALIDADE AO NASCER
•>= 34 semanas
•Respirando ou chorando
•Tônus muscular em flexão
•Boa vitalidade (independente do líquido meconial)
Contato pele a pele com a mãe
SIM NÃO
Passos iniciais de reanimação Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
Cuidados em Sala de Parto
▪Temperatura da sala de parto:
- SBP 2022: 23-25°C para manter a temperatura do RN entre 36,5°C a 37,5°C
- Atenção à saúde do recém-nascido (2014): no mínimo, de 26°C
▪Para a recepção do RN, utilizar as precauções-padrão (higienização correta das mãos e o uso de
luvas, aventais, máscaras ou proteção facial) - evitar o contato do profissional com materiais do
paciente como sangue, líquidos corporais, secreções e excretas, pele não intacta e mucosas.
▪Secar o corpo e o segmento cefálico com compressas aquecidas.
▪Deixar o RN em contato pele a pele com a mãe, coberto com tecido de algodão seco e aquecido.
▪Manter as vias aéreas pérvias.
▪Não aspirar rotineiramente. Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
Cuidados em Sala de Parto
▪Clampeamento tardio do cordão (mínimo 1 minuto).
▪Estimular o aleitamento materno na primeira hora de vida (OMS).
▪Hospital Amigo da Criança: as mães devem ser auxiliadas para iniciar a amamentação nos primeiros
30 minutos após o nascimento.
▪Não se recomenda realizar a passagem sistemática de sonda nasogástrica e nem retal para
descartar atresias no recém-nascido saudável.
▪Não fazer a coleta do cordão de maneira rotineira e universal. Recomendação: apenas para análise
de pH em RN com alterações clínicas (respiração irregular e tônus diminuído). Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
Avaliação
▪Avaliar a frequência cardíaca (FC) com o estetoscópio no precórdio após posicionar o RN junto à
parturiente.
▪A avaliação da coloração da pele e das mucosas do RN não é mais utilizada para decidir
procedimentos na sala de parto.
▪O processo de transição para alcançar saturação de oxigênio acima de 90% requer cinco minutos
ou mais em RNs saudáveis que respiram ar ambiente.
▪Realizar o índice de Apgar ao primeiro e quinto minutos de vida.
▪Depois da avaliação inicial, manter o controle térmico e a observação continuada, com ênfase no
padrão respiratório e no tônus muscular, enquanto o RN está em pele a pele com a parturiente. Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
1) (FDC IF-SE 2014) A hipotermia agrava ou favorece o desequilíbrio acidobásico, o desconforto
respiratório, a enterocolite necrosante e a hemorragia intraperiventricular em recém-nascido (RN) de
muito baixo peso. Para diminuir a perda de calor nesses RN, é importante pré-aquecer a sala de parto e
a sala onde serão realizados os procedimentos de reanimação, mantendo temperatura ambiente, no
mínimo, de:
a) 24° C
b) 26° C
c) 34°C
d) 36°C
LETRA B Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
2) (FGV – 2024) Acerca da assistência ao recém-nascido acima de 34 semanas, analise as afirmativas a
seguir e assinale V apara a verdadeira e F para a falsa.
( ) Um RN ≥34 semanas apresenta boa vitalidade se, ao nascer ele está respirando ou chorando e o tônus
muscular está em flexão, independentemente do aspecto do líquido amniótico.
( ) A aspiração de boca e narinas deve ser realizada de rotina em todos os RNs, independente do
resultado do apgar no 1º minuto, para evitar broncoaspiração.
( ) Considera-se bradicardia em recém-nascido a frequência cardíaca <100 bpm.
As afirmativas são respectivamente
A) V – F – V.
B) F – F – F.
C) V – V – F.
D) F – V – F.
E) V – V – V.
LETRA A Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
3) (IBFC 2023) Sobre o momento em que o recém-nascido pode ter contato pele a pele com a mãe,
assinale a alternativa correta.
A) Colocar os bebês recém-nascidos que não precisam de ressuscitação no contato pele com pele depois
do nascimento pode ser eficaz para melhorar a amamentação, o controle de temperatura e a estabilidade
da glicemia.
B) Colocar bebês recém-nascidos em contato pele a pele, após realizar os primeiros cuidados como
aspiração de vias aéreas superiores para maior segurança e auxílio nas primeiras respirações.
C) Colocar bebês recém-nascidos em contato pele a pele, no primeiro contato entre mãe e filho quando
estiverem no quarto.
D)Colocar bebês recém-nascidos em contato pele com pele após o primeiro banho é benéfico e evita
infecções que podem ser transmitidas durante o parto.
E) Colocar bebês recém-nascidos em contato pele com pele após observação por trinta minutos em
incubadora, caso não apresente nenhuma alteração de sinais vitais e Apgar maior que 8 no primeiro
minuto de vida.
LETRA A Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
CLAMPEAMENTO DO CORDÃO UMBILICAL
TEMPO
- Diretriz nacional de assistência ao parto normal (2022) e SBP (2022):
pelo menos 1 minuto
- Atenção à saúde do recém-nascido (2014): no mínimo 1 minuto, até o cordão
parar de pulsar (aproximadamente 3 minutos)
- Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal (2017): 1 a 5 minutos
MANEJO ATIVO Pelo menos 1 minuto
MANEJO FISIOLÓGICOApós parar a pulsação
DISTÂNCIA DO
UMBIGO
2 a 3 cm
COMPOSIÇÃO 2 artérias e 1 veia
CUIDADOS
•Atenção à Saúde do Recém-Nascido (2014): envolver o coto com gaze
embebida em álcool etílico 70% ou clorexidina alcoólica 0,5%
•SBP (2021): Para bebês nascidos em ambiente hospitalar ou em locais de
baixa mortalidade neonatal, a recomendação é que o coto umbilical seja
mantido apenas limpo e seco. Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
CLAMPEAMENTO DO CORDÃO UMBILICAL
CONTRAINDICAÇÕES DO
CLAMPEAMENTO TARDIO
•Gravidez gemelar monocoriônica.
•RN sem boa vitalidade (nesse caso sugere-se fazer uma estimulação tátil
no dorso do bebê, no máximo duas vezes, para ajudar a iniciar a
respiração antes do clampeamento imediato) Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
CLAMPEAMENTO DO CORDÃO UMBILICAL (SBP E FEBRASGO, 2022)
GESTANTES/PARTURIEN
TES VIVENDO COM HIV
A OMS recomenda o clampeamento tardio do cordão umbilical para todas as
mulheres, incluindo as gestantes vivendo com HIV e aquelas cujo status
sorológico para o HIV é desconhecido, não havendo aumento no risco de
positividade para o RN.
MÃES RH NEGATIVO
ALOIMUNIZADAS
Os dados são controversos quanto aos riscos aumentados de anemia no RN em
casos de mães com anticorpos anti-Rh elevados no soro e submetidas ao
clampeamento tardio do cordão. Nesses casos deve-se considerar a IG e
condições ao nascimento, devendo haver consenso entre o obstetra e o
neonatologista.
RN COM < 34 SEMANAS
-RN começou a respirar ou chorar e se está ativo, indica-se aguardar 30
segundos ou mais, antes de clampear o cordão umbilical.
-RN não respira ou se apresenta hipotônico ao nascer: sugere-se, antes do
clampeamento imediato do cordão, fazer o estímulo tátil no dorso, de modo
delicado e no máximo duas vezes, e a seguir levar o RN à mesa de reanimação
https://www.spsp.org.br/recomendacoes-sobre-o-clampeamento-do-cordao-umbilical/ Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
CLAMPEAMENTO DO CORDÃO UMBILICAL (PCDT 2022)
GESTANTES/PARTURIEN
TES VIVENDO COM HIV
•Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para prevenção da transmissão
vertical de HIV, sífilis e hepatites virais (2022) :
-A ligadura do cordão umbilical deve ser imediata à expulsão do feto, não
devendo ser executada, sob nenhuma hipótese, a ordenha do cordão. Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
4) (FGV 2023) Na assistência ao recém-nascido ≥ 34 semanas, saudável e com boa vitalidade ao nascer,
recomenda-se clampear o cordão umbilical no mínimo
A) 30 segundos após o nascimento.
B) 40 segundos após o nascimento.
C) 50 segundos após o nascimento.
D) 60 segundos após o nascimento.
E) 90 segundos após o nascimento.
LETRA D Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
5) (IBFC 2023) Após o nascimento do bebê é necessário o clampeamento do cordão umbilical, sobre este
procedimento, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) O tempo de clampeamento do cordão está associado à transfusão placentária para o nascituro e tem
efeitos na transição cardiovascular ao nascimento, bem como na evolução do recém-nascido no curto e
médio prazo.
( ) A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o clampeamento tardio do cordão umbilical para
recém-nascido de termo ou pré-termo que não necessita de reanimação ao nascer, propondo como
tempo ideal 1 a 3 minutos após o nascimento.
( ) O National Institute for Health and Care Excellence (NICE) recomenda que se aguarde a parada da
pulsação para o clampeamento do cordão.
( ) A administração de ocitocina para profilaxia da hemorragia materna deve ser realizada assim que haja
saída do concepto, como de costume, não devendo ser adiada por causa do clampeamento tardio do
cordão. A contração uterina pela ocitocina irá favorecer o fluxo do sangue placentário para o recém-
nascido. Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
A) V - V - V - V
B) F - F - F - F
C) V - F - V - F
D) F - V - F - V
E) V - V - F - F
LETRA A Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
SINAL 0 1 2
FREQUÊNCIA CARDÍACA Ausente <100 bpm > 100 bpm
ESFORÇO RESPIRATÓRIO Ausente Irregular Regular/ choro forte
TÔNUS MUSCULAR Flacidez total Alguma flexão Movimentos ativos
IRRITABILIDADE REFLEXASem resposta Careta Choro ou movimento de
retirada
COR Cianose/flacidez Corpo róseo
Extremidades cianóticas
Corpo e extremidades
róseos
Índice de Apgar Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
APGAR
QUANDO REALIZAR?
No 1º e 5º minutos após a extração completa do produto conceptual do
corpo da mãe.
SE ESCORE < 7 NO 5º
MINUTO
Recomenda-se sua aplicação a cada 5 minutos, até 20 minutos de vida.
ATENÇÃO
Não é utilizado para indicar procedimentos na reanimação neonatal. Sua
aplicação permite avaliar retrospectivamente a resposta do paciente às
manobras realizadas.
VALORES NO 5º MINUTO INTERPRETAÇÃO
7 a 10 Normal
4 a 6 Intermediário e pode estar relacionado com a prematuridade,
alguns medicamentos usados pela mãe (depressores do sistema
nervoso), malformação congênita.
0 a 3 Maior risco de mortalidade e leve aumento de risco para paralisia
cerebral. Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
7) (IBFC 2022) Sobre a importância do Boletim de Apgar no recém-nascido (RN), analise as afirmativas abaixo.
I. O Boletim de Apgar deve ser usado para indicar o início da reanimação.
II. O Boletim de Apgar é útil para avaliar a resposta do RN às manobras de reanimação no 1º e 5º minutos de
vida e, se necessário, no 10º, 15º e 20º minutos.
III. O Boletim de Apgar serve como um relatório numérico e muito prático para descrever a condição de
nascimento e a recuperação do RN, quando reanimado.
Estão corretas as afirmativas:
A) I e II apenas
B) II apenas
C) III apenas
D) I e III apenas
E) II e III apenas LETRA E Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
8) (FGV 2021) Sobre a escala de Apgar, analise as afirmativas a seguir, assinalando V para a(s)
verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
( ) O índice de Apgar é o principal parâmetro para determinar o início da reanimação do recém-nascido e
as manobras que devem ser realizadas.
( ) Se o resultado do Apgar for inferior a 7 no 5º minuto, recomenda-se sua aplicação a cada 5 minutos
até os 20 minutos de vida.
( ) Entre os parâmetros avaliados, estão frequência cardíaca, tônus muscular, esforço respiratório e
coloração. Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
8) (FGV 2021) Sobre a escala de Apgar, analise as afirmativas a seguir, assinalando V para a(s)
verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
A sequência correta é:
A) F – V – V;
B) V – F – F;
C) F – F – F;
D) V – V – V;
E) F – V – F.
LETRA A Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
9) (FCC 2022) A Escala ou Índice de Apgar consiste na avaliação de 5 sinais do recém-nascido no primeiro,
no quinto e no décimo minuto após o nascimento, que são, dentre eles,
A) frequência cardíaca e perímetro cefálico.
B) cor e irritabilidade reflexa.
C) respiração e saturação de oxigênio.
D) temperatura e tônus muscular.
LETRA B Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
10) (FGV 2022) Imediatamente após o parto, a assistência ao recém-nascido deve ser feita considerando
um conjunto de cuidados.
Sobre esses cuidados, analise as afirmativas a seguir.
I. Como cuidado de rotina, o índice de Apgar deve ser realizado no primeiro e no quinto minutos de vida.
II. O sangue de cordão para análise de pH deve ser coletado em todos os recém-nascidos
rotineiramente.
III. Em recém-nascido saudável não se recomenda a aspiração orofaringeana nem nasofaringeana
sistemática. Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
10) (FGV 2022) Imediatamente após o parto, a assistência ao recém-nascido deve ser feita considerando
um conjunto de cuidados.
Está correto o que se afirma em
A) I e II.
B) I e III.
C) II e III.
D) I, apenas.
E) III, apenas.
LETRA B Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
PREVENÇÃO DA OFTALMIA NEONATAL
DEFINIÇÃO
•É definida como uma conjuntivite purulenta do recém-nascido, nas
primeiras quatro semanas de vida, usualmente adquirida durante o seu
nascimento, a partir do contato com secreções genitais maternas
contaminadas.
PRINCIPAIS AGENTES
•Chamydia trachomatis
•N. gonorrhoeae
CUIDADOS
FONTE: ATENÇÃO À
SAÚDE DO RECÉM-
NASCIDO (2017)
•Retirar o vérnix da região ocular com gaze seca ou umedecida com água,
sendo contraindicado o uso de SF 0,9% ou qualquer outra solução salina.
•Afastar as pálpebras e instilar uma gota de nitrato de prata a 1% no fundo
do saco lacrimal inferior de cada olho.
•A seguir, massagear suavemente as pálpebras deslizando-as sobre o globo
ocular para fazer com que o nitrato de prata banhe toda a conjuntiva.
•Se o nitrato cair fora do globo ocular ou se houver dúvida, repetir o
procedimento.
•Limpar com gaze seca o excesso que ficar na pele das pálpebras. Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
PREVENÇÃO DA OFTALMIA NEONATAL
TEMPO RECOMENDADO
•Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal (2017): pode ser
ampliado em até 4 horas após o nascimento
•Atenção à saúde do recém-nascido (2014); PCDT (2022): primeira hora
após o nascimento
MEDICAMENTOS
•Atenção à saúde do recém-nascido (2014): nitrato de prata a 1%
•Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal (2017):
-pomada de eritromicina a 0,5%
-tetraciclina a 1%
-nitrato de prata a 1% (deve ser reservado apenas em caso de não se
dispor de eritromicina ou tetraciclina)
•SBP (2020):
-povidona a 2,5% (colírio) - menor toxicidade
-pomada de eritromicina a 0,5%
-tetraciclina a 1%
-nitrato de prata a 1% (deve ser reservado apenas em caso de não se
dispor de eritromicina ou tetraciclina Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
PREVENÇÃO DA OFTALMIA NEONATAL
MEDICAMENTOS
•PCDT (2022):
-Nitrato de prata a 1%
-Tetraciclina a 1% (colírio)
INDICAÇÃO
•Todos os bebês independente da via de parto
Tratamento da
oftalmia neonatal
Ceftriaxona 25-50mg/kg/dia, IM, no máximo 125mg
em dose única
Instilação local de solução fisiológica, de hora em
hora.
Não se indica a instilação local de penicilina. Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
11) (FGV 2022) De acordo com recomendações do Ministério da Saúde, a profilaxia da conjuntivite
gonocócica no recém-nascido com colírio antibiótico deve ser realizada em até
A) 24 horas após o nascimento.
B) 2 horas após o nascimento.
C) 1 hora após o nascimento.
D) 12 horas após o nascimento.
E) 30 minutos após o nascimento.
LETRA C Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
12) (VUNESP 2020) Ao realizar o atendimento a um recém-nascido de termo, após parto cesáreo sem
intercorrências, o enfermeiro neonatal constatou que a criança apresentava boa vitalidade, necessitando apenas dos
cuidados de rotina. Ao analisar os dados registrados no prontuário materno, constatou que a mãe realizara oito
consultas de pré-natal, não apresentara intercorrências durante a gestação, e que o parto fora realizado oito horas
após a rotura espontânea de bolsa amniótica. Observou, ainda, que, no plano de parto, os pais não faziam restrição
a nenhum procedimento de rotina.
Frente a essa situação, de acordo com o preconizado atualmente pelo Ministério da Saúde no que diz respeito à
profilaxia da oftalmia neonatal, o enfermeiro
A) não necessita realizar qualquer procedimento porque a criança nasceu de parto cesariano, e o tempo de bolsa
rota era menor do que 12 horas.
B) deve aplicar pomada de eritromicina a 0,5%, em ambos os olhos, em até 4 horas após o nascimento.
C) deve instilar duas gotas de nitrato de prata a 5%, em ambos os olhos, antes de o recém-nascido sair da sala de
parto.
D) deve instilar uma gota de colírio de argirol, em cada um dos olhos, em duas doses, sendo a primeira em até uma
hora após o nascimento, e a segunda, 12 horas após a primeira dose.
E) deve instilar duas gotas de povidona a 5%, em cada um dos olhos, em até 12 horas após o nascimento.
LETRA B Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
Vitamina K
VITAMINA K
INDICAÇÃO Profilaxia da doença hemorrágica
VIA IM
DOSE Dose única de 1 mg
SE HOUVER RECUSA DOS
PAIS NA VIA IM
DIRETRIZES NACIONAIS
DE ASSISTÊNCIA AO
PARTO NORMAL (2017)
Oferecer administração oral da vitamina K
A dose oral é de 2 mg ao nascimento ou logo após, seguida por uma dose de
2 mg entre o quarto e o sétimo dia.
Para recém-nascidos em aleitamento materno exclusivo, em adição às
recomendações para todos os neonatos, uma dose de 2 mg via oral deve ser
administrada após 4 a 7 semanas, por causa dos níveis variáveis e baixos da
vitamina K no leite materno e a inadequada produção endógena.
ATENÇÃO À SAÚDE DO
RECÉM-NASCIDO (2014)
Administrar 1mg de vitamina K por via intramuscular ou subcutânea ao
nascimento Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
13) (NUCEPE 2017) Sobre a assistência ao recém-nascido imediatamente após o parto, analise os itens e
marque alternativa ERRADA:
A) O clampeamento do cordão umbilical deve ocorrer entre 1 a 5 minutos de vida ou de forma fisiológica
quando cessar a pulsação, exceto se houver alguma contraindicação em relação ao cordão ou
necessidade de reanimação neonatal.
B) A vitamina K deve ser administrada por via oral, na dose única de 1 mg, pois este método apresenta a
melhor relação de custo-efetividade.
C) O tempo de administração da profilaxia da oftalmia neonatal pode ser ampliado em até 4 horas após
o nascimento.
D) Recomenda-se a utilização da pomada de eritromicina a 0,5% e, como alternativa, tetraciclina a 1%
para realização da profilaxia da oftalmia neonatal. A utilização de nitrato de prata a 1% deve ser
reservado apenas em caso de não se dispor de eritromicina ou tetraciclina.
E) Não se recomenda a aspiração orofaringeana e nem nasofaringeana sistemática do recém-nascido
saudável.
LETRA B Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
Identificação do RN
▪Essa é uma exigência do Estatuto da Criança e do Adolescente:
▪Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e
particulares, são obrigados a: II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão
plantar e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela
autoridade administrativa competente;
▪A identificação das digitais é feita no prontuário e em três vias da DNV.
▪As pulseiras de identificação devem ser colocadas na mãe e no bebê. Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
Nome da mãe Registro hospitalar
Data e hora de
nascimento
Sexo do bebê
Identificação do RN Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
▪Vacinação
▪Medidas antropométricas
▪Exame físico
Outros cuidados: Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/fluxograma_prevencao_transmissao_vertical_hiv_sifilis_hepatites_B_C_instituicoes_parto.pdf Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
Manejo da parturiente com TR reagente para HIV na admissão para o
parto
MOMENTO CONDUTA
ADMISSÃO •Converse sobre o significado do teste reagente.
•Investigue outras IST e Infecções Oportunistas.
•Colete exames de CV-HIV, LT-CD4+ e genotipagem do HIV.
•Escolha, preferencialmente, via de parto cesariana.
•Oriente sobre a contraindicação da amamentação.
•Notifique como gestante com HIV e adulto com HIV.
MOMENTO DO PARTO •Realize, preferencialmente, parto cesariana.
•Administre zidovudina (AZT) injetável, pelo menos 3 horas antes do parto até o
clampeamento do cordão umbilical.
PÓS-PARTO IMEDIATO•Realize cuidados com o RN.
•Realize inibição da lactação com cabergolina 1mg, VO, dose única.
•Mantenha a puérpera e a criança no alojamento conjunto em período integral.
• Inicie terapia antirretroviral (TARV) e reforce a importância da adesão ao tratamento
para a saúde materna.
•Reforce a contraindicação da amamentação e do aleitamento cruzado.
•Acolha dúvidas sobre HIV. Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
Manejo da parturiente com HIV com seguimento no pré-natal
MOMENTO CONDUTA
ADMISSÃO •Avalie adesão à TARV.
•Oriente sobre a contraindicação da amamentação e inibição da lactação no
momento do parto.
•Confirme a notificação como gestante com HIV e adulto com HIV.
•Avalie exame de CV-HIV realizado com 34ª semanas de gestação.
MOMENTO DO PARTO ➢Se CV-HIV Indetectável OU <50 cópias/mL sem falha de adesão:
•Escolha via de parto por indicação obstétrica.
•Mantenha TARV de uso habitual via oral.
•Não administre AZT injetável.
➢Se CV-HIV <1.000 cópias/mL E detectável:
•Escolha via de parto por indicação obstétrica.
•Administre AZT injetável, pelo menos 3 horas antes do parto até clampeamento
do cordão umbilical.
➢Se CV-HIV >1.000 cópias/mL OU CV-HIV desconhecida ou falha de adesão:
•Realize parto cesariana.
•Administre AZT injetável, pelo menos 3 horas antes do parto até o
clampeamento do cordão umbilical. Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
Cuidados específicos com o RN exposto ao HIV, HBV E HCV:
▪Realize banho imediatamente após o nascimento com água corrente e limpe com compressas macias
sangue e secreções visíveis no RN.
▪Aspire delicadamente as vias aéreas do RN, evitando traumatismos em mucosas.
▪Aspire delicadamente conteúdo gástrico de líquido amniótico com sonda oral, evitando traumatismos.
Se houver presença de sangue, realize lavagem gástrica com soro fisiológico.
▪Coloque o RN junto à mãe o mais breve possível.
▪Colete exame de CV-HIV em amostra de sangue periférico do recém-nascido.
▪Inicie esquema profilático ainda na sala de parto, preferencialmente, nas primeiras quatro horas de
vida, segundo idade gestacional e doses recomendadas.
▪Inicie alimentação com fórmula láctea infantil. Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
14) (CEBRASPE 2017) Na dinâmica viral da infecção vertical pelo HIV — independentemente de
manifestações clínicas, variações na contagem percentual de linfócitos CD4 e carga viral —, é indicado
que crianças com menos de doze meses de idade iniciem a terapia antirretroviral.
C Certo
E Errado
CERTO Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
Manejo da parturiente com sífilis não tratada ou tratada
inadequadamente:
▪Notifique como sífilis congênita.
▪Realize teste não treponêmico sérico na mãe e no recém-nascido, ao mesmo tempo (não coletar
sangue do cordão umbilical).
▪Realize no recém-nascido hemograma completo, glicemia e RX de ossos longos e colete o líquor
(solicitar celularidade, proteinorraquia e VDRL). Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
MANEJO DA PARTURIENTE COM SÍFILIS NÃO TRATADA OU TRATADA INADEQUADAMENTE:
Exame físico do RN, hemograma, líquor e
RX de ossos longos são normais E o teste
não treponêmico do RN é não reagente?
SIM
Aplique Benzilpenicilina benzatina, 50.000 UI/kg, dose única,
intramuscular
Exame físico do RN, hemograma, líquor e
RX de ossos longos são normais E o teste
não treponêmico do RN é não reagente?
NÃO
O resultado do líquor é normal?
SIM
Criança com sífilis congênita SEM neurossífilis
Benzilpenicilina potássica/cristalina 50.000 UI/kg, IV, de 12/12h 1ª
semana, de 8/8h após a 1ª semana, por 10 dias
OU
benzilpenicilinaprocaína50.000UI/kg,IM, uma vez ao dia, por 10 dias
O resultado do líquor é normal?
NÃO
Criança com sífilis congênita COM neurossífilis*
Trate com Benzilpenicilina potássica/cristalina 50.000 UI/kg, IV, de
12/12h na 1ª semana de vida, de 8/8h após a 1ª semana de vida, por 10
dias Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
Manejo das pacientes com hepatite B
MOMENTO CONDUTA
ADMISSÃO •Investigue outras IST
•Determine a via de parto segundo indicação obstétrica
•Notifique como hepatite B, caso não haja registro de notificação prévia
MOMENTO DO PARTO •Evite procedimentos invasivos
•Administre ao RN exposto a vacina contra a hepatite B,
preferencialmente na sala de parto (até as primeiras 24 horas)
•Administre ao RN exposto imunoglobulina humana anti-hepatite B
(IGHAHB) logo após o nascimento ou até as primeiras 12 horas de vida
PÓS-PARTO IMEDIATO•Realize cuidados imediatos ao RN na sala de parto, conforme
orientações gerais
•Mantenha a puérpera e a criança no alojamento conjunto em período
integral, com o intuito de fortalecer o vínculo mãe-filho
•Oriente sobre a importância de amamentar Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
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15) (VUNESP 2019) K. M., 31 anos de idade, gestante com idade gestacional de 30 semanas, portadora
de hepatite B, comparece à Unidade Básica de Saúde para consulta de pré-natal, e, entre outras ações,
recebe informações referentes ao aleitamento materno. De acordo com o Ministério da Saúde, nessa
condição, o aleitamento materno
A) deverá ser contraindicado, sendo que deverá ser recomendado o uso de fórmula infantil em
substituição ao leite.
B) poderá ser realizado, desde que o leite, após ordenha, seja pasteurizado em banco de leite.
C) deverá ser temporariamente suspenso até que sejam realizados exames sorológicos após a aplicação
de imunoglobulina.
D) poderá ser oferecido, mas a criança não pode sugá-lo diretamente, para afastar o risco de contato
com eventuais fissuras mamárias.
E) poderá ser realizado, pois a vacina e a administração de imunoglobulina específica após o nascimento
praticamente eliminam o risco de transmissão da doença.
LETRA E Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
Referências bibliográficas:
•Ministério da Saúde. Atenção à Saúde do Recém-Nascido, 2014.
•Ministério da Saúde. Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal, 2017.
•Ministério da Saúde. Fluxogramas para prevenção da transmissão vertical do HIV, sífilis, hepatites B
e C nas instituições que realizam, 2021.
•Ministério da Saúde. PCDT Atenção integral às pessoas com infecção sexualmente transmissíveis,
2022.
•Sociedade Brasileira de Pediatria. Atualização sobre os Cuidados com a Pele o Recém-Nascido, 2021.
•Sociedade Brasileira de Pediatria. Reanimação do recém-nascido ≥34 semanas em sala de parto,
2022.
•Sociedade Brasileira de Pediatria e FEBRASGO. Diretriz Recomendações sobre o clampeamento do
cordão umbilical, 2022. Conteúdo licenciado para Angélica Viana Rocha Santos - 026.092.395-80
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