Aula sistematica vegetal

AndraVasconcelos 4,756 views 27 slides Feb 01, 2016
Slide 1
Slide 1 of 27
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27

About This Presentation

aula


Slide Content

Por Andréa de Vasconcelos Freitas Botelho Sistemática Vegetal

Diversidade Vegetal No Reino vegetal existem cerca de 400.000 espécies Necessidade de organização

O que é Sistemática Vegetal? É a parte da Botânica que tem por finalidade agrupar as plantas dentro de um sistema, levando em consideração suas características morfológicas internas e externas, suas relações genéticas e suas afinidades. Taxonomia - é a ciência que elabora as leis da classificação , trata dos princípios e normas dos sistemas de classificação. Inclui a identificação e nomenclatura. (Barroso et al., 2002).

Objetivo da Sistemática Vegetal Reconhecer (identificar) e classificar todo ser vegetal; Descrever a morfologia principalmente dos órgãos florais; Conhecer a importância evolutiva dos vegetais; Identificar o ser vegetal utilizando-se chaves de identificação.

Termos importantes da Sistemática Caracteres Taxonômicos - são caracteres utilizados na classificação. Um caráter é qualquer atributo da planta (Barroso et al., 2002).

Identificação – Determinação de um táxon como idêntico ou semelhante a outro já conhecido. Nomenclatura – está relacionado com o emprego correto dos nomes das plantas e compreende um conjuntos de princípios. Classificação – é a ordenação das plantas em um táxon. (Barroso et al., 2002).

Sistemas de Classificação Sistemática Alfa (conceito antigo ): Ciência que se restringia ao estudo de fragmento de plantas, devidamente etiquetados e conservados em um herbário, baseando-se no estudo morfológico desses espécimes . Sistemática Ômega ( Nova sistemática,Biossistemática – conceito atual ): Estuda o comportamento da planta na natureza, fundamentando-se na morfologia, anatomia, caracteres genéticos , ecologia, distribuição geográfica, bioquímica, etc ., tentando estabelecer as verdadeiras afinidades e graus de parentescos entre elas.

Importância da Sistemática Vegetal Os estudos em Sistemática e as coleções botânicas acumulam volume inestimável de dados valiosos para o avanço da ciência e também para conservação. Dados sobre distribuição geográfica, preferências de habitat e estrutura populacional de grupos de organismos permitem identificar centros de endemismo e de diversidade, assim como espécies raras e/ou ameaçadas.

Unidades Sistemáticas ou Categorias Taxonômicas As categorias taxonômicas representam níveis hierárquicos, segundo critérios adotados nos diversos sistemas de classificação, os táxons são os termos aplicados aos agrupamentos considerados incluídos nessas categorias: Categoria Táxon Divisão Magnoliophyta , Briophyta Ordem Malvales, Rosales Família Araceae , Rutaceae

As regras mais importantes: As seguintes terminações dos nomes designam as categorias taxonômicas em Angiospermas : Unidades Sistemáticas ou Categorias Taxonômicas Divisão ou filo: ophyta ( Magnoliophyta ) Classe: opsida ( Liliopsida ) Sub-classe : idae ( Liliidae ) Ordem: ales ( Orchidales ) Família: aceae ( Orchidaceae ) Sub-família : oideae ( Orchidoideae )

Evolução recente da integração da Sistemática com outras disciplinas Ecologia Embriologia Química Genética Citologia

Sistemas de Classificação Sistemas de Classificação Hábitos das plantas Artificiais Naturais Filogenéticos (Barroso et al., 2002)

Classificações baseadas no habitus das plantas Theophrastus (370 a. C.) classificou os vegetais tomando como base o hábito, em árvores, arbustos, subarbustos e ervas e os tipos de inflorescências. (Barroso et al., 2002)

Albertus Magnus (1193-1280), bispo de Ratisbon , foi o primeiro a reconhecer as diferenças entre Dicotiledôneas e Monocotiledôneas Otto Brunfels (1464-1534), primeiros herbalistas , contribuiu para a fase descritiva da sistemática vegetal e além disso ilustrava as plantas. O primeiro desses sistemas exposto em definições claras, exatas e lógicas, criado por Andréa Caesalpino (Piza, 1519-1603), foi baseado na estrutura de frutos e sementes.

John Ray (1628-1702) foi o primeiro a reconhecer a importância do embrião na Sistemática e a presença de cotilédones nas sementes. Seu sistema de classificação baseia-se na forma externa das estruturas e, em muitos casos, é superior ao de Lineu.

Jean Bauhin (1541-1631) tornou-se importante pela publicação póstuma de sua obra Historia Plantarum Universalis , em 3 volumes. Primeiro botânico a distinguir categorias de gênero e espécies. Seu irmão , Gaspar Bauhin , publicou o trabalho Pinax , com 6.000 espécies classificadas quanto a textura e a forma das folhas. Usava nomenclatura binária. Joseph Pitton de Tournefort ( 1656-1708) um sistema de classificação fundamentado na forma das corolas. Gêneros por ele: Salix , Populus , Fagus , Betula , Lathyrus , Acer e Verbena

Sistemas Artificiais (se baseavam em um único carácter) 24 classes Nº de estames e pela sua posição da flor e pistilos Principal representante : Carl F. Linnaeus ( Linné ) (1707-1778) – “ Species Plantarum ” (1753) que ficou conhecida como o “ sistema sexual ”. Agrupa elementos com base num único caráter, ou em poucos caracteres – são os 1ºs sistemas

Sistemas Naturais (Afinidade natural das plantas) Agrupa os elementos com base no somatório de caracteres exibidos. Aqui não é só um caráter, mas vários. As plantas eram organizadas em grupos afins, pela existência de características comuns. Durou até o surgimento do Darwinismo e teoria da evolução. Lamarck Jussieu Obra Flora Françoise – na introdução desse trabalho, expos os princípios de seu conceito de classificação natural Dividiu as flores em Monocotiledôneas e Dicotiledôneas

Representantes Procurando descobrir os processos bioquímicos básicos das plantas, ele estudou os órgãos das plantas em todas as suas transformações, procurando explicar a sua variabilidade e aparentes anomalias. Em resultado do seu labor, fez triunfar definitivamente o método natural, trazendo para o estudo da botânica os princípios de uma verdadeira ciência experimental. Hooker De Candolle As descrições feitas por ele são completas, fundamentadas em materiais depositados, nos herbários Britânicos. O sistema não representa um esquema filogenético, pois botânicos da época firmavam-se no dogma da constância e da imutabilidade das espécies.

Stephan Ladislau Endlicher ( 1804-1849) dividiu o Reino Vegetal em Talófitos e Cormófitos , este sistema faz parte de Genera Plantarum . Adolphe Theodore Brongniart ( 1801-1876) dividiu o Reino Vegetal em Phanerogamae e Cryptogramae .

Sistema Filogenético (variação das espécies) Baseia-se na variabilidade das espécies (devido a aceitação das teorias de Darwin). Relações genéticas. Leva em consideração: vegetais atuais como os de outras eras. Se firma na teoria da evolução. Obs. Sistema Filogenético ≠ Taxonomia Taxonomia: caracteres das plantas Filogenética: às mudanças desses caracteres. Alguns autores: nenhum sistema é filogenético. Termo poderia ser reservado pra tempos futuros – fatos da evolução mais esclarecidos. Ex : Cronquist , APG – avalia suas relações genéticas, leva em consideração as plantas atuais e de outras eras geológicas.

August Wilhelm Eichler (1839-1887) dividiu o Reino Vegetal em Phanerogamae e Cryptogamae ; tratou as algas separadamente dos fungos, dividindo-as em 4 grupos distintos ( Cyanophyceae , Chlorophyceae , Phaeophyceae e Rhodophyceae ); separou as Bryophyta em Musgos e Hepáticas, os Pteridophytos em Equisetinae , Lycopodinae e Filicinae , e as Phanerogamae em Angiospermae e Gimnospermae .

Adolph Engler (1844-1930) considerou a classe das Dicotiledôneas mais primitivas que as Monocotiledôneas , posteriormente, mudou esta ideia na última edição do Syllabus , que dividiu as dicotiledôneas em Archychlamideae e Sympetalae . Histórico dos Sistemas de Classificação de Plantas. À primeira subordinou todas a Dicotiledôneas, essa subclasse compreendeu 37 ordens. Na segunda subclasse compreendeu 11 ordens . Publicou Die Natürlichen der Pflanzenfamilien , dividido em 10 volumes. Esse trabalho, com chaves de determinação de gêneros, amplas diagnoses das famílias, dando meios para o reconhecimento de algas às espermáfitas .

Sistema de Cronquist Arthur Cronquist (1968) apresentou uma classificação para as Magnoliophytas , com leves modificações , levou em consideração caracteres anatômicos , presença ou ausência de endosperma , composição química, morfologia do órgão reprodutores, etc. 5. Lilliidae 4. Zingiberidae 3. Commelinidae 2. Arecidae 1. Alismatidae Liliopsida (Monocotiledôneas) Magnoliidae

Comparação entre os diferentes tipos de sistemas de classificação Sistemas Objetivos Características Artificial Praticidade Classificação rápida e fácil de ser realizada Utilizava o mínimo possível de caracteres, objetivos e fáceis de serem detectados Natural Agrupar organismos segundo sua máxima semelhança global Utilizava maior número possível de caracteres sem ponderá-los Filogenético Procura inferir a origem e relacionamento evolutivo dos grupos Utiliza caracteres derivados para reconhecer ancestrais comuns

Referências Bibliográficas BARROSO, G.M. et al. 2002. 2ª ed. Sistemática de angiospermas do Brasil. V. 1. Viçosa: Imprensa Universitária da Universidade Federal de Viçosa. JUDD , W.S.; CAMPBELL, C.S.; KELLOG, E.A., STEVENS, P.F., DONOGHUE, M.J. 2009. Sistemática Vegetal – Um enfoque filogenético. 3ª ed. Editora Artmed, Porto Alegre.

Tags