Aula sobre abdome agudo completo slide fácil compreensão
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Oct 16, 2025
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About This Presentation
Slide abdome agudo
Explicativo
Completo e fácil de entendimento
Size: 3.29 MB
Language: pt
Added: Oct 16, 2025
Slides: 25 pages
Slide Content
Abdome Agudo
Katia Gulminetti
Petrúcio Garrão, 52 anos, refere dor abdominal há 4 horas.
FC: 124bpm
FR: 20 irpm
PA: 110x80 mmHg
Só uma indigestão ou
será algo como uma
pancreatite?
1.Sem gravidade;
2.Com gravidade;
3.Cirúrgicos.
Na DOR ABDOMINAL deve conseguir classificar em alguma dessas 3 possibilidades,
sem, ainda, ter um diagnóstico!
1.Tipo de dor: Visceral, Parietal e Referida (Deve investigar
quando começou, se foi súbita ou se veio aumentando,
fatores de melhora ou piora,...)
Visceral: Mal localizada
Parietal: Bem localizada e de forte intensidade.
Referida: “A dor que parece mas não é”. O paciente está com a dor em um
lugar, mas não é la que está o problema.
2. Repercussão sistêmica: Deve-se ver pelo exame físico +
dados dos sinais vitais, pois se não teve nenhuma repercussão
para outro órgão, não indica gravidade
COMO CLASSIFICAR?
•Sem sinais de gravidade: Dor visceral + Sem sinais de
repercussão sistêmica.
•Com sinais de gravidade: Dor visceral ou parietal + Com sinais
de repercussão sistêmica.
Atentar que, por exemplo, paciente pode chegar com a FC alterada devido a
dor, porém deve-se observar, no caso a FC, após a medicação, se ela ainda
continua alterada, se estiver, indicador de repercussão sistêmica.
•Cirúrgico: “Caso com dor parietal tem potencial para ser
cirúrgico até que se prove o contrário”.
Definição – ABDOME AGUDO
•Distúrbio agudo, súbito e espontâneo, cuja
principal manifestação é a dor abdominal, que ,
geralmente, exige tratamento cirúrgico.
Considerações gerais
•A avaliação da dor abdominal é especialmente difícil nos
pacientes idosos e imunodeprimidos , devido a possibilidade de
apresentações clínicas atípicas e da associação com outras
afecções pré-existentes.
Anamnese
•Dor abdominal: tipo (súbita, localizada, cólica, variável),
intensidade, tempo de história.
•Vômitos: relação do vômito com o início da dor, frequência e
volume.
•Função intestinal: parada de eliminação de gases e fezes.
Anamnese
•Sintomas urinários: disúria, polaciúria, hematúria.
•História ginecológica: avaliação do ciclo menstrual, uso de
DIU e cirurgias prévias.
•Febre
•Sintomas associados: icterícia, colúria, acolia fecal,
hematoquesia, hematêmese e melena.
Exame Físico
•Geral
•Abdominal:
1.Inspeção: distensão, peristaltismo visível, cicatrizes,
equimose periumbilical ou no flanco
2.Ausculta: RHA
3.Percussão: dolorosa e diferenciação de distensão
de gás ou líquido.
4.Palpação: Pesquisa dos sinais de Blumberg,
Murphy, Lapinsky, Rowsing e alça de Wohll.
Exames Complementares
•Laboratoriais:
leucograma, dosagem de uréia, creatinina, eletrólitos
e gasometria arterial, bilirrubina, transaminases,
fosfatase alcalina, gama GT, amilase, coagulograma e
contagem de plaquetas e exame de urina.
•Imagem:
Rx abdome, USG, TC, arteriografia, cintilografia,
endoscopia, colonoscopia, paracentese abdominal e
laparoscopia.
Subtipos de abdome agudo
InflamatorioperfurativoobstrutivohemorragicoVascular
Dor
abdominal
localizadaSubita e fortecólica Subita e fracaVariavel
Tempo de
historia
12-36h < 12h 24-72h <6h 6h a 7 dias
Parada de
gases e fezes
+ +++ ++++ + +++
vômitos ++ + ++++ + ++
febre +++ + + + +
Abdome Agudo Inflamatório
•Alteração do estado geral, febre, vômitos, taquisfigmia,
desidratação, palidez cutâneo-mucosa. Abdome: Dor à
palpação superficial e profunda, resistência abdominal a
palpação voluntária e involuntária, descompressão brusca
dolorosa, diminuição dos ruídos hidroaéreos, palpação de
plastrão, a percussão abdominal determina a mesma reação
que a descompressão brusca.
•Quadro clínico geralmente é suficiente para definir o dx.
•Hemograma: leucocitose com desvio à esquerda
•Rx: alças do intestino delgado distendidas(alças sentinelas ao
processo peritonítico).
•USG: confirma dx etiológico.
Abdome Agudo Obstrutivo
•Alteração de estado geral, desidratação, taquisfigmia,
geralmente sem febre, hipotensão arterial,
complicações respiratórias agudas e parada de
eliminação de fezes e gases.
• Abdominal: dor em cólica, distensão, pode aparecer
peristaltismo visível, desconforto à palpação, RHA
aumentados em número e com alteração do
timbre(metálico).
•Rx: distensão de alças de delgado com níveis
hidroaéreos
Oclusão alta
Oclusão baixa
Abdome Agudo Perfurativo
•Comprometimento do estado geral, fácies toxêmica,
taquisfigmia, desidratação, febre com sudorese fria,
hipotensão arterial e dor abdominal “em facada”.
• Abdome: dor à palpação superficial e profunda de
todo o abdome, resistência abdominal involuntária
(abdome “em tábua”), RHA diminuídos ou ausentes,
percussão dolorosa em todo o abdome com
desaparecimento da macicez hepática(Sinal de
Jobert)
•Rx: pneumoperitônio
Abdome Agudo Hemorrágico
•MEG, palidez cutâneo-mucosa intensa, pulso fino e
rápido, hipotensão arterial grave, sudorese fria, e
rebaixamento do nível de consciência. Dor abdminal
súbita.
• Abdome: dor difusa à palpação superficial e
profunda de fraca intensidade, descompressão
brusca dolorosa e difusa e RHA diminuídos.
•Paracentese abdominal e lavado peritoneal:
positivos quando recuperarem sangue incoagulável
na cavidade peritoneal.
•USG: líquido livre na cavidade.
Abdome Agudo Vascular
•MEG, hipotensão arterial grave, pulso fino, rápido e arrítmico,
alteração do ritmo respiratório, cianose de extremidades,
febre pode estar presente e extremidades frias, dor
abdominal mal definida, vômitos de líquido escuro, odor
necrótico e presença de claudicação abdominal.
•Abdome: dor à palpação superficial e profunda,
descompressão brusca dolorosa nem sempre presente,
distensão abdominal, RHA ausentes ou diminuídos, toque
retal com saída de líquido necrótico, temperatura retal mais
baixa que axilar
•Rx: pobreza de gases em alças intestinais. Paracentese: líquido
necrótico na cavidade(praticamente patognomônico)
Apendicite
•Abdome Agudo Inflamatório;
•Acomete cerca de 20% da população;
•Mais frequente em jovens.
Apendicite
*** Em casos de dúvida diagnóstica, especialmente no sexo feminino,
considerar a utilização da laparoscopia.
Tratamento cirúrgico
Conclusivo de apendicite aguda
Laparoscopia
Super-obeso
(IMC 45- 50)
Tratamento cirúrgico
Conclusivo
Observação
Inconclusivo
Tomografia computadorizada
Sim
Inconclusivo ***
Tratamento cirúrgico
Conclusivo
Ultra-som
Não
IMC > 30
Inconclusivo ou Duvidoso
História e Exame físico sugestivos de apendicite
Recursos diagnósticos preliminares sugestivos
(Rx abdome, hemograma, urina I)
Apendicite
*** Em casos de dúvida diagnóstica, especialmente no sexo feminino,
considerar a utilização da laparoscopia.
Tratamento cirúrgico
Conclusivo de apendicite aguda
Laparoscopia
Super-obeso
(IMC 45- 50)
Tratamento cirúrgico
Conclusivo
Observação
Inconclusivo
Tomografia computadorizada
Sim
Inconclusivo ***
Tratamento cirúrgico
Conclusivo
Ultra-som
Não
IMC > 30
Inconclusivo ou Duvidoso
História e Exame físico sugestivos de apendicite
Recursos diagnósticos preliminares sugestivos
(Rx abdome, hemograma, urina I)
Apendicite
*** Em casos de dúvida diagnóstica, especialmente no sexo feminino,
considerar a utilização da laparoscopia.
Tratamento cirúrgico
Conclusivo de apendicite aguda
Laparoscopia
Super-obeso
(IMC 45- 50)
Tratamento cirúrgico
Conclusivo
Observação
Inconclusivo
Tomografia computadorizada
Sim
Inconclusivo ***
Tratamento cirúrgico
Conclusivo
Ultra-som
Não
IMC > 30
Inconclusivo ou Duvidoso
História e Exame físico sugestivos de apendicite
Recursos diagnósticos preliminares sugestivos
(Rx abdome, hemograma, urina I)