África antes do Tráfico Atlântico Diversos impérios, reinos e aldeias. Organização social baseada em parentesco. Existia escravidão interna, porém com número reduzido de cativos. Escravidão como punição, dívidas ou guerras. Preferia-se as mulheres. Incorporação dos escravos na família, gradativamente.
África antes do Tráfico Atlântico Escravidão como punição de crimes (adultério, roubo, assassinato, feitiçaria) Escravidão por penhora/divida – caso a divida fosse paga, extinguia o cativeiro Rapto individual Troca e compra Escravidão por rapto e ataques eram mais frequente no período do tráfico
Tráfico Atlântico (1500-1800) Milhões de africanos foram escravizados e enviados ao Brasil. O tráfico se intensificou no período colonial.
Navio Negreiro Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus! Se é loucura... se é verdade Tanto horror perante os céus?!... Ó mar! por que não apagas Co’a esponja de tuas vagas De teu manto este borrão?... Astros! noites! tempestades! Rolai das imensidades! Varrei os mares, tufão! Castro Alves
Leis 1808 Inglaterra abole a escravidão 1815 Congresso de Viena 1831 “ Lei pra Inglês ver” 1845 “ Lei Bill Aberdeen”. 1850 “ Lei Eusébio de Queiróz”
1870 - Imigração Crise na Europa e busca por trabalho. Chegada de italianos aos cafezais paulistas. Sistemas de parceria, meia e cambão. Revolta dos Parceiros - 1856 Financiamento das passagens e hospedaria do Brás - 1871
Lei do Ventre Livre - 1871 Lei do Sexagenário - 1885
(FUVEST -2024) A charge de  ngelo Agostini foi publicada em 1880, em meio aos debates sobre a Lei dos Sexagenários no parlamento brasileiro . A charge a) endossa a defesa, pelos setores políticos liberais, do emprego de trabalhadores brancos, representados nas laterais do monumento. b) critica a concepção de independência manifesta na estátua equestre de Pedro I e a defesa da extinção do tráfico de escravizados. c) expõe a contradição entre a liberdade expressa na estátua equestre de Pedro I e as mazelas enfrentadas pelos escravizados. d) defende a manutenção da escravidão, em oposição à exploração do trabalho compulsório de indígenas e de imigrantes europeus. e) expressa a indignação dos proprietários rurais, grupo social hegemônico, diante da redução gradual do trabalho escravo.
Racismo científico e política de branqueamento Robert Knox (As raças humanas)- anatomista e etnólogo escocês Arthur de Gabineau (Ensaio sobre as desigualdades das raças) - filósofo francês Darwinismo social - Galton e Burnet Nina Rodrigues - médico e psiquiatra no Brasil Quadro de Modesto Brocos y Gómez intitulado “A Redenção de Cam”, 1895
Ota Benga foi sequestrado em sua terra natal — onde hoje fica a República Democrática do Congo — e levado aos EUA para ser exibido em uma jaula, em 1904. Mais de um século depois de virar notícia internacional por exibir um jovem congolês na mesma seção onde ficavam os macacos, o Zoológico do Bronx, em Nova York, finalmente emitiu um pedido de desculpas. (...) Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-53939919
Lei Áurea 1889 *5% da população negra era escrava
Uma história de resistências Fugas para quilombos, rebeliões; Manutenção de tradições culturais; Participação no movimento abolicionista; Mocambos urbanos; Luta pós-abolicionista; Lei nº 7.716/89 (Lei Caó); Lei nº 12.288/2010 (Estatuto da Igualdade Racial)
A luta continua...
Reflexões para o trabalho GRUPO 1: Abolição: liberdade ou ponto de partida? O que significa “liberdade” além de não ser escravo? A Abolição trouxe direitos sociais reais ou apenas liberdade formal? No documentário AmarElo, quais exemplos mostram que a luta não terminou em 1888? Se você pudesse conversar com alguém em 1888, o que perguntaria sobre expectativas para o futuro? GRUPO 2: Racismo científico e a ideia de inferioridade Como a ciência foi usada para “provar” desigualdades raciais? Existe alguma “ciência” hoje usada para justificar desigualdades? Quais falas ou cenas em AmarElo que denunciam como estereótipos continuam moldando a forma como negros são vistos no Brasil? Como racismo científico está presente no discurso social?
Reflexões para o trabalho GRUPO 3: Cultura negra: resistência ou aceitação? Quando a cultura negra vira mercadoria, ela perde sua força política? De que modo a arte pode ser arma para lutar contra desigualdades? Em AmarElo, por que Emicida mistura música, história, poesia e dados sociais? Pesquise em sua cidade e/ou região exemplos de cultura negra resistindo. Descreva-as. GRUPO 4: Memória e identidade: quem conta a história? Por que há histórias negras que ficaram escondidas nos livros escolares? O documentário AmarElo fala muito em “memória”. Para você, quem tem o direito de contar a história? Justifique. O Brasil valoriza a memória negra? Por quê? O que pode acontecer quando um povo não conhece ou não valoriza a sua própria história?
Reflexões para o trabalho GRUPO 5: Desigualdade hoje: o legado da escravidão Quais problemas atuais têm raiz no período escravista? O que é racismo estrutural? Você identifica exemplos no AmarElo? Existe algo no dia a dia que parece normal, mas é consequência do racismo histórico? O que podemos fazer para transformar essa realidade?
PAINEL INTERATIVO NO PÁTIO DE 18 A 22 DE AGOSTO (22 ou 23 de Agosto → Dias da Memória do Tráfico de Escravos e sua Abolição) GRUPO 1: Quilombos e Resistência Negra Painel com imagens, mapas e informações dos quilombos históricos (Palmares, Jabaquara). Trechos do AmarElo falando de resistência. (Escrito ou dramatizado) GRUPO 2: Racismo Científico e Pseudociência Cartazes mostrando como craniometria e teorias científicas foram usadas para oprimir. Trechos do AmarElo que denunciam ideias racistas. (Escrito ou dramatizado) Jogo interativo: “Verdade ou Mito?” → visitantes respondem se certas frases são ciência real ou pseudociência.
PAINEL INTERATIVO NO PÁTIO DE 18 A 22 DE AGOSTO (22 ou 23 de Agosto → Dias da Memória do Tráfico de Escravos e sua Abolição) GRUPO 3: Cultura Negra como Resistência Exposição de instrumentos musicais, roupas, símbolos afro-brasileiros. Trechos musicais do AmarElo. (Gravados ou cantados) Oficinas rápidas: dança canto GRUPO 4: Heróis Negros que a História Não Conta Cartazes ou totens com fotos e biografias breves de personalidades negras. Ex.: Luís Gama, Djamila Ribeiro, Carolina Maria de Jesus, Zumbi dos Palmares Caracterização real dos alunos como personagens ou em vídeos. Podem usar fotos parodiadas também produzidas pelos próprios alunos.
PAINEL INTERATIVO NO PÁTIO DE 18 A 22 DE AGOSTO (22 ou 23 de Agosto → Dias da Memória do Tráfico de Escravos e sua Abolição) GRUPO 5: Racismo Estrutural Hoje Mural com dados sociais (violência, renda, acesso à educação). Espaço “Fale Você!” → mural para visitantes escreverem ideias contra o racismo. Trechos do AmarElo sobre desigualdade contemporânea. (Escrito ou dramatizado)