Aula sobre o processo Escravidao-no-Brasil-frvdr3.pptx
EdmilsonCruz22
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Oct 21, 2025
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About This Presentation
Aula sobre o processo de escravidão Brasil
Size: 28.21 MB
Language: pt
Added: Oct 21, 2025
Slides: 33 pages
Slide Content
Escravidão no Brasil
Condições da Escravidão
Captura e Tráfico de Escravos Escravizados capturados na África e enviados ao Brasil em navios negreiros.
Navio Negreiro
Revoltas Muitos achavam que virariam comida ou seriam mortos de qualquer forma. Então se recusavam a comer ou se jogavam ao mar nas poucas horas em que podiam subir ao convés para se “exercitar
Navio Negreiro
2. Quem vinha Os traficados eram, na maioria, meninos e jovens de 8 a 25 anos, mas isso mudou nos últimos anos do tráfico. “Tudo quanto se podia trazer foi trazido: o manco, o cego, o surdo, tudo; príncipes, chefes religiosos, mulheres com bebês e mulheres grávidas”.
Navio Negreiro
3. Tratamento Um cativo morto era prejuízo na certa. Para prevenir isso, os membros da tripulação obrigavam os negros a dançar no convés para se exercitar, além de levarem cirurgiões a bordo a partir de 1750 – a preocupação, claro, era com o lucro e não com os escravos .
Navio Negreiro
4. Bandeira Autorizada por acordos com outras nações, na luta contra o tráfico, a Inglaterra seguia e vistoriava navios suspeitos em alto-mar. Como os Estados Unidos não permitiam essa vistoria, barcos negreiros de várias nações hasteavam a bandeira americana para passar por baixo do nariz dos ingleses .
Navio Negreiro
5. Alimentação Era composta principalmente de arroz, milho, feijão, carne seca e farinha de mandioca. Era servida em baldes onde dez homens tinham de comer juntos, o que provocava inúmeras brigas e brigas e infecções alimentares.
Navio Negreiro
6. As condições O chão em que ficavam era grotesco: coberto de sangue, suor e outros fluidos corporais. As necessidades eram feitas em baldes ou em cabines no convés. Mas nem sempre essas estratégias funcionavam. O cheiro de urina e fezes era sentido de longe por quem esperava no porto.
Navio Negreiro
7. Higiene Para a higiene bucal, os escravos faziam bochechos com vinagre. Para limpar o corpo, só podiam se enxaguar duas vezes durante toda a viagem. Muitos padeciam de graves infecções oculares e intestinais, e os que não morriam chegavam moribundos ou cegos.
Navio Negreiro
8. Calor A água era parte das rações diárias, mas nunca supriam o mínimo para matar a sede no calor de 50 graus do porão.
Navio Negreiro
9. Tamanho Os maiores navios transportavam até 700 escravos, mas ficaram gradativamente menores para poder escapar da fiscalização após a abolição do tráfico pela Inglaterra. As embarcações dividiam homens de mulheres e os carregavam acorrentados e deitados lado a lado nos porões.
Condições de Trabalho dos Escravizados Escravizados trabalhavam nas plantações de açúcar, café e nas minas. Jornadas longas e exaustivas, sob intensa supervisão e punições físicas. Poucos direitos ou descanso, agravando as condições físicas e psicológicas.
Condições de Trabalho dos Escravizados
Violência e Controle Castigos corporais severos, incluindo chicotadas e mutilações. A legislação favorecia a repressão aos escravizados e mantinha a ordem escravista. O racismo justificava a inferiorização dos africanos e seus descendentes .
Resistência dos Escravizados Muitos escravizados fugiam para formar quilombos, como o Quilombo dos Palmares. Rebeliões, sabotagens e a preservação de culturas africanas também eram formas de resistência. A luta pela liberdade foi constante durante o período escravista.
Condições de Vida nas Senzalas Os escravizados viviam em senzalas, abrigos insalubres e superlotados. A alimentação era precária, composta por restos e alimentos de baixa qualidade. Doenças eram comuns devido à falta de cuidados médicos e saneamento.
O Fim da Escravidão A abolição foi resultado de uma série de leis progressivas.
Lei Bill Aberdeen (1845) Promulgada pelo parlamento britânico. Dava à Marinha Real Britânica poder para interceptar navios negreiros. Aumentou a pressão sobre o Brasil para abolir o tráfico de escravos.
Lei Eusébio de Queirós (1850) Proibição oficial do tráfico internacional de escravos para o Brasil. Resposta à pressão britânica e à Lei Bill Aberdeen. Reduziu a entrada de novos escravos, mas o tráfico interno continuou.
Lei do Ventre Livre (1871) Declarava livres os filhos de escravos nascidos a partir de 1871. No entanto, as crianças permaneciam sob a tutela dos senhores até os 21 anos. Representou um avanço limitado na luta pela abolição.
Lei dos Sexagenários (1885) Libertava escravos com mais de 60 anos de idade. Impacto limitado, pois poucos escravizados atingiam essa idade. Muitos libertos nessa idade enfrentavam extrema pobreza.
Lei Áurea (1888) Sancionada pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888. Aboliu oficialmente a escravidão no Brasil. Não houve políticas de reparação ou inclusão social dos libertos.