Slide sobre doença de Chagas e malária. Ótimo para revisão para prova de parasitologia.
Size: 1.56 MB
Language: pt
Added: Sep 24, 2025
Slides: 14 pages
Slide Content
DOENÇA DE CHAGAS E
MALÁRIA
Monitora: Layla Alves
PARASITOLOGIA
DOENÇA DE CHAGAS
O Trypanosoma cruzi é um protozoário flagelado, o qual é o agente etiológico da doença de
Chagas.
VETOR:
O vetor da Doença de Chagas é o inseto triatomíneo,
conhecido como “barbeiro”.
– esse inseto, de hábitos noturnos, pode viver nas
paredes de casa de barro, ninhos de pássaros, tocas
de animais, casca de troncos de árvores e embaixo
de pedras;
DOENÇA DE CHAGAS
MORFOLOGIA DO PARASITA:
– Tripomastigotas:
Forma alongada e flagelada.
Metacíclico: É a forma infectante para o ser humano e está presente
no intestino do vetor.
Sanguíneos: É a forma infectante para o vetor, estando presente na
corrente sanguínea do hospedeiro vertebrado.
O T. cruzi possui em seu ciclo biológico, nos hospedeiros vertebrado e invertebrado, várias
formas evolutivas.
– Epimastigotas:
Localiza-se no intestino médio do barbeiro.
Multiplica-se por divisão binária no vetor.
Transforma-se em tripomastigota metacíclico.
DOENÇA DE CHAGAS
MORFOLOGIA DO PARASITA:
– Amastigotas
Forma arredondada, sem flagelo.
Encontra-se no interior das células do hospedeiro vertebrado,
especialmente em tecidos como o cardíaco e muscular.
Multiplica-se por divisão binária dentro das células.
DOENÇA DE CHAGAS
CICLO BIOLÓGICO:
1. Fase Aguda ( 4 a 8 semanas após a infecção).
– Geralmente assintomática ou com sintomas leves.
– Sintomas possíveis: febre, mal-estar, linfadenopatia, hepatosplenomegalia.
– Sinais específicos:
Sinal de Romaña: edema palpebral unilateral.
Chagoma de inoculação: lesão cutânea no local da picada.
DOENÇA DE CHAGAS
PATOGENIA:
Sinal de Romaña Chagoma de inoculação
DOENÇA DE CHAGAS
2. Fase Crônica ( Inicia-se após a fase aguda, podendo durar anos ou décadas).
– Dividida em:
Forma Indeterminada:
Assintomática;
Exames sorológicos positivos; ECG e exames de imagem normais.
Forma Cardíaca:
Comprometimento do miocárdio (arritmias, insuficiência cardíaca,
tromboembolismo.
Forma Digestiva:
Destruição do sistema nervoso entérico.
Manifestações: megaesôfago (disfagia, regurgitação) e megacólon (constipação
grave).
Forma Mista ⟶ combinação das formas cardíaca e digestiva_
– Transmissão vetorial: contato com as fezes do vetor após a picada;
– Transmissão oral: ingestão de alimentos contaminados com o parasita;
– Transmissão congênita: passagem do parasita da mãe infectada para o feto;
– Transfusão sanguínea: transmissão por transfusão de sangue contaminado;
– Transplante de órgãos: transmissão através de órgãos infectados;
– Acidentes laboratoriais: exposição de profissionais de laboratório ao parasita.
DOENÇA DE CHAGAS
TRANSMISSÃO:
Inseto triatomíneo (“barbeiro”)
DOENÇA DE CHAGAS
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Fase Aguda:
– Alta parasitemia: facilita o diagnóstico direto.;
– Parasitológico direto: Gota espessa, esfregaço corado (Giemsa);
– Sorologia: ELISA (IgM) ⟶ alta sensibilidade e especificidade.
Fase Crônica:
– Baixa parasitemia;
– Parasitológico indireto: xenodiagnóstico;
– PCR (reação em cadeia da polimerase) ⟶ alta sensibilidade, detecta DNA do T. cruzi;
– Sorológico: ELISA (IgG) ⟶ alta sensibilidade
MALÁRIA
A malária possui como agente etiológico protozoários do gênero Plasmodium, com destaque
para P. vivax. E possui como vetor a fêmea dos insetos do gênero Anopheles.
MALÁRIA
PATOGENIA
A destruição das hemácias:
– anemia (devido à destruição de hemácias);
– FEBRE (liberação de substâncias inflamatórias que ativam o sistema imunológico)
Sintomas:
– Esplenomegalia;
– Hepatomegalia;
– Mal-estar, cefaleia, fadiga, mialgia.
Febre clássica da malária (acesso malárico)
– Febre alta, calafrio, sudorese, cefaleia intensa.
– Segue um padrão cíclico devido ao tempo para que ocorra um novo ciclo de rompimento
das hemácias.
MALÁRIA
TRANSMISSÃO
– Via vetorial: é a principal via;
– Transfusão de sangue: quando o sangue doado não é triado;
– Transmissão congênita: é rara;
– Microscopia (padrão-ouro)
Gota espessa;
Esfregaço sanguíneo;
– PCR (detecta o DNA do parasita) ⟶ alta sensibilidade e especificidade;
– Testes rápidos (usado em áreas remotas ou em caso de epidemias).
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL