Enfª. Thalita A. Nascimento
Bacharel em Enfermagem – Universidade de Mogi das Cruzes - UMC
Enfermeira Especialista em Saúde da Mulher
Docente em Enfermagem
Pós graduanda em Obstetrícia e Ginecologista – Instituição Albert Eistein
Os tipos de câncer
mais comuns são:
pulmão (2,09 milhões de casos)
mama (2,09 milhões de casos)
colorretal (1,8 milhão de casos)
próstata (1,28 milhão de casos)
câncer de pele não-melanoma (1,04 milhão
de casos)
estômago (1,03 milhão de casos)
Definição
A oncologia é a disciplina que estuda como o
câncer se desenvolve no organismo e indica qual o
tratamento mais adequado para cada caso.
A palavra Oncologia tem origem em duas
acepções, na palavra grega "onkos" (onco) que
significa massa, volume, tumor e no termo "logia”
que significa estudo, por tanto oncologia é o estudo
dos tumores.
Especificações
Devido à grande diversidade de neoplasias (tumores) existentes, há diversas áreas
de atuação dentro da cirurgia oncológica: cirurgia oncológica abdominal, cirurgia de
cabeça e pescoço, oncologia cutânea, onco-ginecologia, mastologia, onco-
ortopedia, oncologia torácica.
Especialista
O oncologista é o médico especializado no diagnóstico e
tratamento do câncer.
´Cabe a ele analisar o quadro clínico do paciente e
orientar sobre o melhor tratamento.
´Na maioria das vezes, este especialista atua com uma
equipe multidisciplinar para aumentar os cuidados ao
indivíduo durante o tratamento oncológico
O que é câncer?
O câncer pode ser definido como uma alteração celular – uma
célula do organismo passa a se replicar de maneira
desordenada e descontrolada dando origem a uma neoplasia
(popularmente conhecida como tumor).
“O câncer nada mais é do que um conjunto de células que
adquiriram a capacidade de um crescimento anormal.”
Como surge o
Câncer
As células do corpo se renovam constantemente. Por fatores
hereditários ou adquiridos, por exemplo, como alimentação
inadequada e cigarro, algumas células sofrem mutações. Em um
sistema saudável elas são eliminadas pelo sistema imunológico.
Quando não são eliminadas pelo sistema imunológico, as
células mutantes se reproduzem de forma descontrolada e
desordenada
Qual o tipo de câncer
mais difícil de se tratar
Câncer de pâncreas, de vesícula biliar, de
esôfago, de fígado, de pulmão e de cérebro são os
mais letais ou seja, poucas pessoas sobrevivem
cinco anos após o diagnóstico do tumor maligno.
Quanto mais precoce o câncer for descoberto,
mais eficiente será o tratamento e mais chances
o paciente tem de sobreviver.
Os tipos de câncer
mais comuns são:
pulmão (2,09 milhões de casos)
mama (2,09 milhões de casos)
colorretal (1,8 milhão de casos)
próstata (1,28 milhão de casos)
câncer de pele não-melanoma (1,04 milhão
de casos)
estômago (1,03 milhão de casos)
Câncer
Pulmão
Câncer
Pulmão
Cancer de Pulmão
O câncer de pulmão é uma doença
caracterizada pelo crescimento
desordenado e descontrolado de células
nos tecidos pulmonares. Esse crescimento
anormal pode levar à formação de tumores
malignos que comprometem a função
pulmonar e podem se espalhar para outras
partes do corpo.
Tipos de câncer de
pulmão
O carcinoma de células não pequenas é o tipo
mais comum de câncer de pulmão,
representando cerca de 85% dos casos. Ele é
subdividido em três categorias principais:
Adenocarcinoma: Origina-se nas células que
produzem muco nos alvéolos pulmonares. É o
tipo mais comum em não fumantes.
Carcinoma de células escamosas: Desenvolve-se nas células
epiteliais que revestem as vias aéreas dos pulmões. Está
fortemente associado ao tabagismo.
Carcinoma de células grandes: Caracteriza-se por células
grandes e indiferenciadas. Pode ocorrer em qualquer parte do
pulmão e tende a crescer e se espalhar rapidamente.
Fatores de risco do câncer de
pulmão
Tabagismo
O tabagismo é a principal causa de câncer de
pulmão, sendo responsável por cerca de 85%
dos casos. As substâncias químicas presentes
no cigarro podem danificar o DNA das células
pulmonares, levando ao crescimento
desordenado e à formação de tumores.
Exposição a agentes químicos
A exposição a agentes químicos tóxicos, como amianto, radônio, arsênico,
cromo e níquel, também pode aumentar o risco de desenvolvimento de câncer
de pulmão. Essas substâncias podem ser encontradas em ambientes
industriais e ocupacionais.
Poluição do ar
A poluição do ar, especialmente em áreas urbanas e industriais, é outro fator de
risco significativo. A inalação de poluentes atmosféricos pode causar danos aos
pulmões e aumentar o risco de câncer.
Sintomas do câncer de pulmão
Sintomas respiratórios
Tosse persistente: Uma tosse que não desaparece ou que piora com o tempo é
um dos sintomas mais comuns.
Tosse com sangue: A presença de sangue no escarro é um sinal preocupante.
Falta de ar: Dificuldade para respirar, conhecida como dispneia, é comum
quando o tumor obstrui as vias aéreas.
Rouquidão: Mudanças na voz podem ocorrer se o câncer afetar os nervos que
controlam a laringe.
Sintomas de dor
Dor no peito: Dor que não passa e que pode piorar com a
respiração profunda, tosse ou risada.
Dor no ombro ou braço: Pode ocorrer em casos de tumor de
Pancoast, que está localizado na parte superior dos pulmões.
Sintomas sistêmicos
Perda de peso inexplicável: A perda de peso sem causa aparente é
comum em muitos tipos de câncer.
Fadiga: Sensação de cansaço extremo e fraqueza que não
melhora com o descanso.
Sintomas adicionais
Diminuição do apetite: Falta de apetite pode ocorrer devido ao
impacto do câncer no metabolismo.
Inchaço do rosto ou pescoço: Pode ser um sinal de que o tumor
está pressionando vasos sanguíneos na região torácica.
Infecções respiratórias repetidas: Crises repetidas de bronquite ou
pneumonia podem indicar a presença de um tumor.
Diagnóstico do câncer de pulmão
O diagnóstico do câncer de pulmão envolve uma série de exames e procedimentos:
Exames de imagem: Tomografia computadorizada (TC) e radiografia de tórax são
usados para detectar anormalidades nos pulmões.
Biópsia: A confirmação do diagnóstico é feita através da coleta de uma amostra de
tecido pulmonar para análise patológica.
Exames de sangue: Podem ser realizados para avaliar a função geral do corpo e
procurar marcadores tumorais.
Tratamento do câncer de pulmão
O tratamento do câncer de pulmão depende do tipo e estágio da doença, bem
como da saúde geral do paciente. As opções de tratamento incluem:
Cirurgia: Remoção do tumor e dos tecidos afetados.
Radioterapia: Uso de radiação para destruir células cancerígenas.
Quimioterapia: Uso de medicamentos para matar células cancerígenas.
Imunoterapia: Estimulação do sistema imunológico para combater o câncer.
Terapia-Alvo: Uso de medicamentos que atacam especificamente as células
cancerígenas com determinadas mutações genéticas.
Câncer de
Mama
Câncer de
Mama
O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada
de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir
outros órgãos.
Há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido,
enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados
adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico e
possibilitam melhores resultados estéticos.
O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando
apenas 1% do total de casos da doença.
Sintomas
Na maioria dos casos, o câncer de mama pode ser percebido em fases
iniciais. O sintoma mais comum é o nódulo na região das mamas, que
não se move e, geralmente, é indolor. Outros sintomas são:
pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja
na região dos seios
alterações no bico do peito (mamilo)
pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço
saída de líquido anormal das mamas
Tipos mais comuns de
carcinoma ductal: este é o tipo mais comum e ocorre quando o tumor se
forma no revestimento de um ou mais ductos mamários, que levam leite
materno do lóbulo aos mamilos
carcinoma lobular: o segundo tipo mais comum está associado às
estruturas que formam a mama, conhecidas como lóbulos
tecidos conjuntivos: este tipo de câncer se inicia em algumas camadas
da mama, compostas por músculos, gordura e vasos sanguíneos
Diagnóstico
A realização de exames de imagem é fundamental para o diagnóstico do
câncer de mama. A mamografia (radiografia das mamas feita por
aparelho de raio-x) é o principal para a detecção da doença, capaz de
mostrar alterações suspeitas antes mesmo do tumor ser sentido ao
toque.
Com base no resultado, é realizada uma biópsia, que consiste na retirada
de uma pequena parte do nódulo para análise em laboratório, chamada
de exame histopatológico.
Diagnóstico
A realização de exames de imagem é fundamental para o diagnóstico do
câncer de mama. A mamografia (radiografia das mamas feita por
aparelho de raio-x) é o principal para a detecção da doença, capaz de
mostrar alterações suspeitas antes mesmo do tumor ser sentido ao
toque.
Com base no resultado, é realizada uma biópsia, que consiste na retirada
de uma pequena parte do nódulo para análise em laboratório, chamada
de exame histopatológico.
Prevenção
As modalidades de terapia do câncer de mama podem ser divididas em:
tratamento local: cirurgia e radioterapia (além de reconstrução mamária)
tratamento sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica
Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior chance de
cura. A depender agressividade do câncer de mama no corpo do ou da
paciente, o tratamento pode ter como objetivo prolongar a sobrevida e
melhorar a qualidade de vida.
câncer mais fácil de se tratar
Detectado precocemente, o câncer de mama é mais fácil de tratar
e ser curado do que em estágios avançados.
Câncer
Estômago
Câncer
Estômago
O câncer de estômago (ou gástrico) é o crescimento anormal de células
malignas no revestimento do estômago, sendo o adenocarcinoma o tipo mais
comum. Fatores de risco incluem infeção por H. pylori, tabagismo, histórico
familiar e certos hábitos alimentares.
Antes do aparecimento do câncer, alterações pré-cancerígenas podem ser
observadas na mucosa, que é o revestimento interno do estômago. Tais
alterações raramente causam sintomas e, portanto, muitas vezes passam
despercebidas, tornando seu diagnóstico ainda mais desafiador.
Sintomas:
Dor abdominal ; perda de apetite ; náuseas e vômitos
anemia: o câncer de estômago pode levar à anemia devido a um sangramento no
trato digestivo, o que resulta em cansaço em excesso, fraqueza e palidez.
vômito com sangue ou fezes escuras: isso pode indicar sangramento no trato
digestivo, que pode estar relacionado à doença.
inchaço abdominal: o acúmulo de líquido no abdômen, conhecido como ascite, pode
ocorrer em estágios avançados do câncer de estômago e levar a um aumento visível
do tamanho da barriga
Câncer
Intestino
Câncer
Intestino
O câncer colorretal é um tipo de tumor que afeta o cólon e o reto, partes do
intestino grosso que desempenham um papel importante na absorção da
água, dos sais minerais e na formação das fezes.
Esses tumores geralmente começam como lesões benignas no intestino grosso
(pólipos). Se detectados precocemente, essas lesões podem ser removidas
antes que se transformem em câncer. Portanto, o câncer colorretal é uma
doença que pode ser prevenida, tratada e muitas vezes curada, principalmente
se detectada em estágios iniciais.
Sintomas:
Muitas vezes, o câncer colorretal pode não mostrar sintomas
logo no início, mas, conforme a doença avança, os sinais
podem aparecer. Na presença de um dos sintomas abaixo, é
importante consultar um(a) profissional de saúde, pois eles
podem ser indicativos de câncer ou de outras condições que
precisam de atenção:
Sintomas:
mudanças no hábito intestinal: como diarreia ou intestino preso
(constipação)
desconforto abdominal: como gases ou cólicas frequentes
sangramentos nas fezes ou no ânus
sensação de que o intestino não se esvaziou completamente mesmo após
evacuar
perda de peso sem motivo aparente
cansaço excessivo
mudanças nas fezes: evacuação de cor escura ou alteração na consistência
e formato (por exemplo, pastosa ou dura e pontiaguda)
náuseas e vômitos
dor na região anal ao tentar evacuar
anemia de origem indeterminada
Causas:
envelhecimento: idade acima de 50 anos
histórico familiar de câncer colorretal
histórico médico: já ter tido câncer de ovário, câncer de colo de útero ou câncer
de mama, por exemplo
obesidade e inatividade física
doenças inflamatórias do intestino: como a retocolite ulcerativa crônica ou a
doença de Crohn
doenças hereditárias: como a polipose adenomatosa familiar (FAP), o câncer
colorretal hereditário sem polipose (HNPCC) e outras síndromes genéticas
relacionadas ao câncer hereditário
Diagnóstico
O diagnóstico do câncer colorretal começa com a avaliação dos sintomas e do
histórico médico da pessoa. Em seguida, alguns exames podem ser solicitados,
como:
pesquisa de sangue oculto nas fezes: esse exame pode ajudar a identificar
sinais de sangramento no intestino
colonoscopia: exame no qual um tubo flexível com uma câmera é inserido pelo
reto para examinar o cólon e o reto. Durante o procedimento, o(a) profissional
de saúde pode identificar e até remover pequenas lesões ou pólipos
biópsia: exame em que uma pequena amostra de tecido é retirada de uma
área suspeita, como uma lesão (pólipo) ou tumor, para ser analisada em
laboratório. Isso ajuda a confirmar se a lesão é cancerígena (e o tipo do tumor)
ou benigna, por meio da análise das características das células
Tratamento
O tratamento do câncer colorretal depende do estágio e da localização do
tumor. Em geral, os tratamentos mais comuns incluem:
cirurgia: para remover o tumor e, se necessário, partes afetadas do intestino e
pequenas estruturas próximas à região que fazem parte do sistema de defesa
do corpo (linfonodos)
radioterapia: uso de radiação para destruir as células cancerígenas ou reduzir o
tumor
quimioterapia: uso de medicamentos para destruir as células cancerígenas e
prevenir a propagação do câncer
Câncer
Próstata
Câncer
Próstata
O câncer de próstata se instala numa área qualquer da glândula; à
medida que cresce, vai ocupando gradativamente os lobos direito
e esquerdo da próstata. Nas fases mais avançadas, invade por
continuidade a cápsula que reveste o órgão, para depois chegar
aos tecidos ao seu redor, incluindo as vesículas seminais.
Causas
É causado por uma multiplicação desordenada das células
prostáticas, que formam tumores.
A maioria dos tumores cresce lentamente, mas alguns podem ser
agressivos e se espalhar para outras partes do corpo (metástase),
principalmente ossos e linfonodos.
Sinais e sintomas
Na maioria dos casos, o câncer de próstata em estágio inicial não
apresenta sinais.
Sintomas como dificuldade em urinar, necessidade de urinar com
frequência ou sangue na urina geralmente surgem em estágios
mais avançados da doença.
Fatores de risco
Idade: O risco aumenta significativamente após os 50 anos.
Histórico familiar: Ter parentes com câncer de próstata
aumenta a predisposição.
Ascendência: Homens afrodescendentes têm um risco
maior.
Diagnóstico
Exame de toque retal: Permite ao médico avaliar o tamanho
e a textura da próstata.
Exame de PSA: Um exame de sangue que mede o nível de
Antígeno Prostático Específico.
Biópsia: Se houver suspeita, um exame de biópsia do tecido
prostático é feito para confirmar o diagnóstico.
Tratamento
Vigilância ativa: Para tumores de crescimento lento, o
monitoramento pode ser uma opção.
Cirurgia: Remoção da glândula prostática.
Radioterapia: Tratamento com radiação.
Terapia hormonal: Medicamentos para retardar o
crescimento do câncer.
Prevenção e cuidados
A melhor forma de proteção é a prevenção e a detecção
precoce, que pode ser feita através da conversa aberta
sobre o assunto e da realização de exames regulares a
partir dos 50 anos.
Câncer
Ovário
Câncer
Ovário
É o tumor mais silencioso
O câncer de ovário é conhecido como um “assassino silencioso”
porque muitos dos sintomas mais óbvios só se desenvolvem quando
ela já atingiu um estágio mais avançado.
Sintomas:
Inchaço abdominal: Um aumento no volume abdominal devido ao acúmulo de líquido ou
crescimento do tumor.
Dor pélvica ou abdominal: Dor persistente na região da barriga que não desaparece e pode
variar de intensidade.
Alterações nos hábitos intestinais: Diarreia, constipação ou aumento da frequência urinária.
Sensação de saciedade precoce: Sentir-se satisfeito com pouca comida, mesmo após uma
refeição leve.
Fadiga constante: Sensação de cansaço extremo que não melhora com o descanso.
Sangramento vaginal anormal: Sangramento fora do ciclo menstrual ou após a menopausa.
Perda de apetite e de peso: Perda de peso inexplicada.
Câncer
Colo do útero
Câncer
Colo do útero
•Tumor maligno da parte inferior do útero que pode ser prevenido por
exame de Papanicolau e por uma vacina contra o HPV.
•Pode não haver sintomas. Em alguns casos, pode ocorrer
sangramento irregular ou dor.
•Os tratamentos incluem cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
Câncer
Fígado
Câncer
Fígado
Também conhecido como câncer hepático, carcinoma
hepatocelular ou hepatocarcinoma, o câncer de fígado é o tipo
de câncer que afeta as células e tecidos que formam o fígado,
órgão do sistema digestivo que ajuda na digestão e na filtragem
do sangue.
O câncer de fígado consiste em um crescimento acelerado e
anormal das células e tecidos do fígado.
Por ser bastante agressivo e afetar a qualidade de vida do
paciente.
Sintomas:
Aumento do tamanho do abdômen devido ao acúmulo
de líquido;
Presença de massa palpável no abdômen;
Dor abdominal, mais localizada para o lado direito do
abdômen;
Pele e olhos mais amarelados que o normal;
Cansaço excessivo;
Fraqueza;
Fezes que saem mais esbranquiçadas;
Sintomas:
Diagnóstico:
ultrassonografia, a tomografia computadorizada e a
ressonância magnética do abdome.
Outro exame útil é a dosagem da alfafetoproteína
(AFP), proteína liberada no sangue pela maioria dos
tumores hepáticos de natureza maligna.
Tratamento:
cirurgia,
ablação ( procedimento minimamente invasivo que visa destruir as
células cancerígenas através de calor, frio ou produtos químicos,
usando uma agulha guiada por imagem (ultrassom ou tomografia).
embolização (bloqueia a artéria que nutre o tumor)
radioterapia,
quimioterapia.
Câncer
de Pele
Câncer
de Pele
Um tumor que atinge a pele, sendo o câncer mais
frequente no Brasil e no mundo. É mais comum em
pessoas com mais de 40 anos e é considerado raro
em crianças e pessoas negras.
Tipos de Câncer:
Câncer de pele melanoma: tem origem nas células produtoras
da melanina, substância que determina a cor da pele, e é mais
frequente em adultos brancos;
Câncer de pele não melanoma: mais frequente no Brasil,
responsável por 30% de todos os casos de tumores malignos
registrados no País.
Tipos de Câncer:
Tipos de Câncer:
Câncer
Infantil
Câncer
Infantil
O câncer infantil é um grupo de doenças
caracterizadas pelo crescimento
descontrolado de células anormais.
Os tipos mais comuns incluem :
Leucemias: Câncer nos glóbulos brancos.
Tumores do sistema nervoso central:
Tumores no cérebro e na medula
espinhal.
Linfomas: Câncer que afeta o sistema
linfático.
Causas:
Ao contrário do câncer em adultos, os cânceres
infantis não estão associados a fatores de risco como
falta de exercícios ou dieta inadequada.
As causas são, em sua maioria, desconhecidas, mas
podem estar ligadas a alterações genéticas
herdadas que aumentam o risco da doença, uma
porcentagem de 5%.
LEUCEMIA
Leucemia é o câncer que tem origem na medula óssea, onde são
produzidas as células do sangue.
A medula óssea é o tecido que fica no interior dos ossos (o tutano) e
onde todas as células do sangue (glóbulos vermelhos, brancos e
plaquetas) são produzidas.
Leucemia Linfoíde
A leucemia linfoide aguda ou LLA, é um câncer causado por um linfócito
(tipo de célula responsável pela defesa do organismo) que sofre
mutação na medula óssea por algum erro no DNA.
Leucemia Mieloide
leucemia mieloide crônica
geralmente afeta idosos.
É causada por uma mutação de
cromossomos que ocorre
espontaneamente.
Os médicos não têm certeza do
que causa essa mutação.
Sinais e sintomas de alerta
Palidez, fadiga, e perda de energia e aftas na boca .
Manchas roxas (hematomas) ou sangramentos sem causa
aparente.
Perda de peso repentina e inexplicada.
Febre persistente sem sinais de infecção.
Caros ou inchaços, especialmente se forem indolores.
Dores de cabeça persistentes, vômitos (especialmente pela
manhã), e tontura.
Alterações nos olhos, como perda de visão, pupila branca ou
estrabismo.
Sinais e sintomas de alerta
Tratamento
• Quimioterapia, às vezes junto com uma terapia-alvo, que pode ser seguido por
um transplante de células-tronco.
• Consiste na substituição da medula óssea doente ou deficitária do paciente por
células saudáveis doadas, que vão repovoar a medula do receptor.
Diagnóstico
Exames que o
oncologista costuma
a pedir
´Exames de sangue, dependendo da
neoplasia;
´Biópsias;
´Mamografias;
´Radiografia;
´Ressonância magnética;
´Tomografia computadorizada;
Ultrassonografia, dentre outros
Marcadores tumorais
circulantes
Os marcadores tumorais (ou marcadores biológicos) são
macromoléculas presentes no tumor, no sangue ou em outros
líquidos biológicos, cujo aparecimento e ou alterações em suas
concentrações estão relacionados com a gênese e o
crescimento de células neoplásicas.
Marcador tumoral é uma substância encontrada no sangue,
urina ou tecidos biológicos que numa concentração superior a
um determinado nível pode indicar a existência de um câncer.
Embora um nível anormal de um marcador de tumor pode
sugerir a presença de câncer, isto, por si só, não é suficiente
para diagnosticar.
Tumor Benigno e Maligno
Diferenciam-se principalmente na capacidade de invasão
e disseminação no corpo.
Tumores benignos crescem lentamente, não invadem
tecidos adjacentes e não causam metástases
(espalhamento para outras partes do corpo).
Tumores malignos, também conhecidos como câncer,
crescem mais rapidamente, podem invadir tecidos
próximos e têm a capacidade de gerar metástases,
espalhando-se para outras partes do corpo através da
corrente sanguínea ou do sistema linfático.
Metástase
A metástase acontece quando as células do câncer se desprendem do tumor
principal, entram na circulação sanguínea ou linfática e, por meio dela, se
disseminam e se alojam em outras partes do corpo, como tecidos e órgãos
distantes do local onde a primeira lesão se iniciou, formando novos tumores
Câncer in situ / infiltrativo
Os carcinomas não infiltrativos ou in situ (localizados) são tumores primários que
não atingem outras regiões do corpo.
Já o tumor infiltrativo (invasivo) é capaz de produzir metástases, ou seja, invadir as
células sadias que estão a sua volta e se espalhar pelo corpo.
Quimioterapia
Quimioterapia é um tratamento que utiliza
medicamentos para destruir as células doentes
que formam um tumor ou se multiplicam
desordenadamente.
Estes medicamentos se misturam com o
sangue e são levados a todas as partes do
corpo, destruindo as células doentes e
impedindo, também, que elas se espalhem pelo
corpo
Ela pode ser usada para tratar diversos tipos de câncer e pode ter diferentes
objetivos, como a cura, o controle da doença ou o alívio dos sintomas. Os
medicamentos quimioterápicos atuam em diferentes etapas do ciclo de vida das
células, com foco naquelas que se multiplicam rapidamente, como as células
cancerosas, embora também possam afetar células saudáveis, causando efeitos
colaterais.
Como funciona a quimioterapia?
A quimioterapia utiliza medicamentos que podem ser administrados por via oral,
intravenosa ou diretamente no líquido espinhal. Os quimioterápicos são projetados
para danificar as células cancerosas, interferindo em seu crescimento e divisão
celular. No entanto, como esses medicamentos não são seletivos, eles também
podem afetar células saudáveis, especialmente aquelas que se dividem
rapidamente, como as células da medula óssea, do trato gastrointestinal e dos
folículos capilares.
Tipos de quimioterapia:
A quimioterapia pode ser utilizada em diferentes momentos do tratamento do
câncer, com objetivos distintos:
Quimioterapia curativa: Visa a erradicação completa do tumor.
Quimioterapia de controle: Procura impedir o crescimento e a disseminação do
tumor, melhorando a qualidade de vida e a sobrevida do paciente.
Quimioterapia paliativa: Utilizada em casos de câncer avançado para aliviar
sintomas e melhorar a qualidade de vida.
Tipos de quimioterapia:
Quimioterapia adjuvante: Administrada após a cirurgia para eliminar células
cancerígenas remanescentes.
Quimioterapia neoadjuvante: Administrada antes da cirurgia para reduzir o
tamanho do tumor, facilitando a remoção cirúrgica.
Efeitos colaterais da
quimioterapia
A quimioterapia pode causar diversos efeitos colaterais, que variam de
acordo com os medicamentos utilizados, a dose e a resposta individual
de cada paciente. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns incluem:
Fadiga
Náuseas e vômitos
Perda de cabelo
Alterações no apetite
Diarreia ou constipação
Feridas na bocaInfecções
Anemia
Queda de plaquetas
Problemas de pele
Infertilidade
É importante ressaltar que a maioria dos efeitos
colaterais da quimioterapia são temporários e
podem ser gerenciados com medicamentos e
outras medidas de suporte.
Preparo para a quimioterapia
Antes de iniciar a quimioterapia, é fundamental que o paciente converse com sua
equipe médica sobre os medicamentos que serão utilizados, os possíveis efeitos
colaterais e as medidas de suporte disponíveis. É importante também informar
sobre todos os medicamentos que o paciente está tomando, incluindo
fitoterápicos e suplementos naturais, pois alguns podem interagir com os
quimioterápicos.
Acompanhamento médico
Durante o tratamento com quimioterapia, é essencial manter um
acompanhamento médico regular para monitorar a resposta ao tratamento,
avaliar e controlar os efeitos colaterais e ajustar o plano de tratamento, se
necessário
Papel da
Enfermagem
A enfermagem desempenha um papel crucial no
tratamento quimioterápico, abrangendo desde a
preparação e administração dos medicamentos até o
suporte ao paciente e sua família. Os enfermeiros
atuam em diversas frentes, garantindo a segurança,
eficácia e bem-estar do paciente durante todo o
processo.
Principais funções da
enfermagem na quimioterapia:
Preparação e administração:
Os enfermeiros são responsáveis por preparar e administrar os medicamentos
quimioterápicos, seguindo protocolos rigorosos para garantir a segurança tanto do
paciente quanto da equipe de saúde.
Monitoramento e avaliação:
Durante a infusão, o enfermeiro monitora de perto o paciente, avaliando sinais vitais,
reações adversas e a resposta ao tratamento.
Principais funções da
enfermagem na quimioterapia:
Educação e suporte:
Os enfermeiros educam os pacientes sobre o tratamento, efeitos colaterais e cuidados
em casa, oferecendo suporte emocional e orientação para promover a adesão ao
tratamento e o autocuidado.
Prevenção e manejo de complicações:
Os enfermeiros estão preparados para identificar e manejar complicações como
extravasamento, reações alérgicas e infecções, garantindo a segurança do paciente.
Principais funções da
enfermagem na quimioterapia:
Integração com a equipe:
A equipe de enfermagem trabalha em colaboração com outros profissionais de saúde,
como médicos, farmacêuticos e psicólogos, para garantir uma abordagem
multidisciplinar e integral ao paciente.
Acolhimento e acompanhamento:
Os enfermeiros oferecem um ambiente acolhedor e seguro, acompanhando o paciente
em todas as etapas do tratamento, desde o diagnóstico até o pós-tratamento.
A atuação da enfermagem na quimioterapia é
fundamental para garantir a qualidade da
assistência oncológica, promovendo o bem-estar
físico e emocional do paciente e otimizando os
resultados do tratamento.
Manejo de
cateteres
• A finalidade do cateter para quimioterapia é evitar os efeitos dos
medicamentos(quimioterápicos) na veias do braços , que podem causar
inflamação das mesmas , dor no momento da aplicação e no futuro
dificuldade em puncionar as veias.
Portocath
• Um dos cateteres de longa permanência é o port-a-cath, o qual é indicado
para pacientes que necessitam de quimioterapia.
• É um cateter totalmente implantável, ou seja, nenhum de suas partes ficam
para fora da pele e o paciente pode mantê-lo meses ou até anos.
Cuidados com o Portocath•Após a punção é recomendado à utilização de curativo para que não haja
migração da agulha ou outra complicação, o curativo feito com esparadrapo deve
ser trocado a cada 48 horas, sendo realizado com gaze estéril, deverão ser trocadas
a cada sete dias.
Cuidados com o Portocath•Após a punção é recomendado à utilização de curativo para que não haja
migração da agulha ou outra complicação, o curativo feito com esparadrapo deve
ser trocado a cada 48 horas, sendo realizado com gaze estéril, deverão ser trocadas
a cada sete dias.
Medicamentos
Vesicantes
Causam necrose tecidual quando extravasados, ou
seja, quando saem do vaso sanguíneo e atingem os
tecidos circundantes.
O extravasamento pode levar à formação de bolhas,
úlceras e até mesmo necrose da pele e dos tecidos
moles.
Medicamentos
Irritantes:
Causam inflamação, dor e vermelhidão no local do
extravasamento.
Podem causar danos temporários, mas geralmente não
levam à necrose tecidual.
Exemplos de drogas irritantes incluem alguns agentes
de platina, inibidores da topoisomerase e alguns
antimetabólitos.
Drogas Irritantes e Vesicantes
Drogas irritantes e vesicantes são substâncias que podem causar reações adversas
quando extravasadas, ou seja, quando saem do vaso sanguíneo e entram no tecido
circundante. Medicamentos vesicantes causam necrose tecidual (morte celular) no
local, enquanto os irritantes provocam inflamação e dor, mas geralmente não causam
danos permanentes.
Importância da Diferenciação:
A diferenciação entre drogas irritantes e vesicantes é crucial para o manejo
adequado do extravasamento. Medicamentos vesicantes exigem intervenções
mais agressivas, como a administração de antídotos e, em alguns casos,
procedimentos cirúrgicos. Já o tratamento de extravasamento de drogas irritantes
geralmente envolve medidas como elevação do membro afetado, aplicação de
compressas frias e administração de analgésicos.
EXEMPLOS DE LESÕES:
Flebite:
•Devido à quimioterapia, as veias podem apresentar flebite (inflamação) e dor,
dificultando a punção. Alguns quimioterápicos podem causar modificações na
pele, podendo escurecer algumas áreas, principalmente próximo as veias onde
foram realizadas aplicações.
Flebite:
•Devido à quimioterapia, as veias podem apresentar flebite (inflamação) e dor,
dificultando a punção. Alguns quimioterápicos podem causar modificações na
pele, podendo escurecer algumas áreas, principalmente próximo as veias onde
foram realizadas aplicações.
Quimioterápicos modo de
Infusão
A quimioterapia pode ser administrada por
diferentes vias e dispositivos.
A escolha depende da duração do
tratamento, tipo de droga e condição
clínica do paciente.
O profissional de enfermagem tem papel
essencial no cuidado e manuseio desses
dispositivos.
Principais Dispositivos Utilizados
Acesso venoso periférico
Cateter venoso central de inserção periférica (PICC)
Cateter venoso central de curta duração (Shilley, Mahurkar)
Cateter totalmente implantado (Port-a-Cath)
Bomba de infusão portátil
Acesso Venoso Periferico (AVP)
Usado para infusões curtas e drogas menos irritantes.
Maior risco de flebite e extravasamento
Requer monitoramento constante
PICC (Cateter venoso central de inserção periférica)
Inserido em veia periférica, mas termina em veia central
Ideal para tratamentos prolongados
Menor risco de infecção do que outros CVCs
Cuidados com curativo e permeabilidade
Cateter Venoso Central de Curta Duração
Inserção em jugular, subclávia ou femoral
Usado em ambiente hospitalar
Requer cuidados rigorosos com assepsia
Uso limitado no tempo
Port-a-Cath (Cateter Totalmente Implantado)
Dispositivo implantado cirurgicamente sob a pele
Indicado para tratamentos prolongados
Menor interferência na rotina do paciente
Necessita agulha específica (agulha de Huber)
Bombas de Infusão
Podem ser fixas ou portáteis
Controlam a velocidade de infusão da quimioterapia
Uso domiciliar em alguns casos
Requerem treinamento para uso e monitoramento
É fundamental seguir rigorosamente as orientações
médicas e de enfermagem sobre o uso da bomba de
infusão e os cuidados com o acesso venoso.
A duração da infusão varia de acordo com o
esquema de quimioterapia e pode durar de poucos
minutos a mais de 72 horas.
Cuidados de
Enfermagem
Higienização rigorosa das mãos
Técnica asséptica durante manipulação
Monitoramento de sinais de infecção e
extravasamento
Troca de curativos conforme protocolo
Registro e comunicação de intercorrências
O conhecimento sobre os dispositivos é essencial
para a segurança do paciente.
Técnicos de enfermagem têm papel crucial na
prevenção de complicações.
Cuidado humanizado e vigilância constante fazem
parte da prática.
Radioterapia
A radioterapia é um tratamento médico que usa
radiações ionizantes, como raios-x, para
destruir ou impedir o crescimento de células
cancerosas e, em alguns casos, para tratar
condições não cancerosas. O tratamento pode
ser externo, com feixes de radiação
direcionados ao tumor, ou interno, com fontes
radioativas próximas ou dentro do tumor.
Tipos de Radioterapia
Teleterapia (Radioterapia Externa)
Braquiterapia (Radioterapia Interna)
Teleterapia
A radiação é emitida por um aparelho, que fica afastado do paciente,
direcionado ao local a ser tratado, com o paciente deitado. As aplicações
são, geralmente, diárias
Efeitos colaterais
•Os efeitos colaterais mais frequentes, no início e durante o tratamento,
independente da área a ser tratada, são: ansiedade, cansaço, perda de apetite e
reações na pele.
IMPORTANTE LEMBRAR
A radioterapia é um tratamento indolor.
A equipe médica e de enfermagem acompanha os pacientes de perto e
oferece suporte para lidar com os efeitos colaterais.
Muitos efeitos colaterais são temporários e desaparecem após o término do
tratamento.
Braquiterapia
A braquiterapia é um tipo de “radioterapia
interna”, um tratamento local para apenas uma
parte específica do corpo. Enquanto a
radioterapia consiste na emissão de radiação
de uma fonte externa para o corpo, a
braquiterapia consiste na emissão de radiação
por uma fonte colocada dentro do corpo.
Como funciona
A braquiterapia pode ser utilizada em diversos tipos de câncer, como o de
próstata, colo do útero, mama, pele e outros. Ela pode ser feita em conjunto
com outras terapias, como cirurgia e radioterapia externa. Existem
diferentes técnicas de braquiterapia, incluindo
A braquiterapia envolve a colocação de fontes radioativas, como agulhas, sementes,
fios ou cateteres, diretamente no local do tumor ou próximo a ele.
As fontes de radiação podem ser inseridas temporariamente ou permanentemente,
dependendo do caso.
A radiação emitida pelas fontes destrói as células cancerosas e ajuda a encolher o
tumor.
Cuidados com a Braquiterapia
•Os cuidados dependerão do material radioativo utilizado e do tipo de tratamento.
•Para a braquiterapia no caso de tumores do olho, por exemplo, o paciente fica
internado em isolamento, sob cuidados médicos e de enfermagem, para não expor
outras pessoas à radiação.
Indicações e benefícios da braquiterapia:
Tratamento de cânceres localizados, onde a radiação pode ser direcionada
com precisão.
Opção para pacientes que não podem ou não devem passar por cirurgia.
Minimiza os efeitos colaterais da radioterapia externa, como fadiga, irritação
da pele e queda de cabelo.
Taxas de sucesso altas, especialmente no tratamento de tumores localizados
de próstata e colo do útero.
Recuperação mais rápida e retorno às atividades diárias em comparação
com outros tratamentos.
CIRURGIA ONCOLOGICA
A cirurgia é uma das principais formas de
tratamento do câncer.
Pode ter finalidade diagnóstica, curativa,
preventiva ou paliativa.
Envolve planejamento, cuidados pré e pós-
operatórios específicos.
Finalidades da Cirurgia Oncológica
Diagnóstica: retirada de material para biópsia.
Curativa: remoção total do tumor.
Preventiva: retirada de tecido com risco de virar câncer.
Paliativa: aliviar sintomas quando a cura não é possível.
Reconstrutora: recuperação estética ou funcional.
Tipos de Cirurgia
Convencional (aberta)
Laparoscópica (minimamente invasiva)
Robótica
Cirurgias com finalidade reconstrutora (ex: mastectomia com
reconstrução mamária)
Papel da Enfermagem no Pré-operatório
Orientações ao paciente
Preparo intestinal (quando indicado)
Jejum e medicações
Apoio emocional
Verificação de exames e documentos
Importância do Papel da Enfermagem:
O enfermeiro atua como um elo entre o paciente e a equipe cirúrgica,
promovendo um cuidado integral e humanizado. Ao abordar tanto os
aspectos físicos quanto os emocionais, a enfermagem contribui para a
redução do estresse, ansiedade e riscos de complicações, resultando
em uma recuperação mais tranquila e eficaz.
Papel da Enfermagem no Pós-operatório
Controle da dor
Cuidados com curativos
Prevenção de infecções
Auxílio na mobilização precoce
Orientações sobre sinais de complicações
Importância da Prevenção e Monitoramento:
A prevenção de complicações pós-cirúrgicas é fundamental e inclui
cuidados pré-operatórios, como a otimização da saúde do paciente, e
cuidados pós-operatórios, como o monitoramento dos sinais vitais e a
higiene adequada da ferida cirúrgica. O acompanhamento próximo do
paciente e a identificação precoce de complicações são cruciais para
garantir uma recuperação bem-sucedida.
Complicações Pós-cirúrgicas Possíveis
Infecções
Hemorragias
Tromboembolismo
Retardo na cicatrização
Alterações funcionais (ex: perda de função de órgãos)
Cuidados paliativos em
oncologia
São os cuidados de saúde ativos e integrais
prestados à pessoa com doença grave,
progressiva e que ameaça a continuidade de
sua vida.
Quais são os 03 cuidados
paliativos
•Fornecer alívio para dor e outros sintomas estressantes como astenia, anorexia,
dispnéia e outras emergências oncológicas. Reafirmar vida e a morte como
processos naturais.
• Integrar os aspectos psicológicos, sociais e espirituais ao aspecto clínico de
cuidado do paciente.
• Não apressar ou adiar a morte.
Quando um câncer se torna
paliativo
• Quando o tratamento curativo não está mais atuando, ou seja, quando deixa de
fazer o efeito esperado de cura ou redução do tumor.
Princípios Básicos
Respeito à autonomia do paciente
Tratamento humanizado
Trabalho em equipe multiprofissional
Cuidados centrados na pessoa, não na doença
Papel da Enfermagem Técnica
Observar e relatar sintomas como dor, náuseas, dispneia
Garantir conforto (higiene, posição, ambiente)
Apoiar emocionalmente o paciente e a família
Administrar medicações conforme prescrição
Manter comunicação acolhedora
Quais são os 04 pilares do
cuidado paliativo
•Controle adequado dos sintomas;
•Comunicação eficaz, clara e adequada, entre o paciente, profissionais de
saúde, familiares e cuidadores, facilitando o processo de tomada de
decisões;
•Apoio aos familiares e cuidadores;
•Trabalho em equipe.
Quais são os estágios de
Kluber Ross
Os estágios de Kubler-Ross, também conhecidos como os
cinco estágios do luto, são: negação, raiva, barganha,
depressão e aceitação. Estes estágios descrevem o processo
emocional que as pessoas podem experimentar ao lidar com
perdas significativas, como a morte de um ente querido ou
outras situações traumáticas.
Os cinco estágios em detalhes:
Negação: É uma reação inicial à perda, onde a pessoa se recusa a acreditar na realidade da
situação. Pode haver um sentimento de choque e descrença.
Raiva: Uma vez que a negação diminui, a raiva pode surgir. A pessoa pode sentir frustração,
ressentimento e até mesmo direcionar essa raiva para si mesma, para outras pessoas ou para
algo maior.
Barganha: Nesta fase, a pessoa pode tentar negociar com uma força superior ou consigo mesma
para reverter a situação. Pode haver promessas e tentativas de controlar o resultado.
Depressão: A tristeza profunda e a sensação de perda podem se intensificar, levando a um
período de isolamento e desinteresse. A pessoa pode sentir-se abatida e sem esperança.
Os cinco estágios em detalhes:
Aceitação: É a fase final do processo, onde a pessoa aceita a realidade da
perda e começa a se adaptar à nova situação. Há um senso de paz e
compreensão, embora a dor possa ainda estar presente em menor grau. É importante ressaltar que esses estágios não são lineares e podem
ocorrer em diferentes ordens e intensidades para cada indivíduo. O
modelo de Kubler-Ross oferece uma estrutura para entender as
reações emocionais diante da perda, mas cada pessoa vivencia o luto
de maneira única.
FASE FINAL DA VIDACuidado com dignidade e conforto
Controle rigoroso de sintomas
Presença e apoio constante
Preparar a família para o luto
Cada paciente e família enfrentam a fase final do
câncer de forma diferente.
A comunicação aberta e honesta entre o paciente,
a família e a equipe de saúde é fundamental.
Os cuidados paliativos podem ser iniciados em
qualquer estágio da doença para melhorar a
qualidade de vida.