AUTÓPSIA PSICOLÓGICA- curso de direito ppt

erotidesfilho 1 views 36 slides Sep 11, 2025
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About This Presentation

A autópsia psicológica (ou autópsia mental) é uma avaliação retrospectiva detalhada da vida de uma pessoa falecida, com o objetivo de reconstruir seu perfil psicológico e estado mental antes da morte.


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Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND Universidade Estadual do Piauí – UESPI Campus Dep. Jesualdo Cavalcanti C urso: Bacharelado em Direito Disciplina: Psicologia Aplicada ao Direito Período: II – Bloco - 2022/2 Professora: Samara Kássya de Oliveira Almeida Acadêmicos: Carlos Daniel Erotides Filho William Jacobina

Autópsia Psicológica: Investigar a Morte e o Morrer Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY

AUTÓPSIA O que é autópsia? É conjunto de procedimentos médicos que tem por finalidade examinar um cadáver e determinar as causas de morte.   Autópsia médico-legal : é o estudo do corpo destinado a esclarecer as mortes violentas ou de causa ignorada. Necropsia : permite através das lesões observadas no cadáver e do conhecimento dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos, diagnosticar a causa direta da morte Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND

Autopsia psicológica: busca identificar possíveis conexões entre a morte e a vida de quem encontra ou procura a morte. Tanatologia : T em por objetivo o estudo da morte. A partir do século XX torna-se uma área de estudo mais ampla, com dimensão psicológica para investigação do contexto psicossocial em que ocorrem certas mortes. É nessa matriz tanatalógica , nutrida pelas ciências humanas, biomédicas e forenses, que se inscreve o estudo e investigação da morte e do morrer e a autopsia psicológica .

AUTÓPSIA PSICOLÓGICA : Da ideia à concretização A autópsia psicológica nasceu de uma ideia original de Theodore J. Curphery , então médico legista, posteriormente elaborada e desenvolvida por três investigadores do Centro de Prevenção do Suicídio (CPS) da Califórnia: Robert L. Litman , Edwin S. Sheneidman e Norman L. Farberow , especialistas que viriam a tornar-se figuras de referência internacional no domínio do suicidologia . Nos primórdios esse método de investigação visava apenas contribuir para o esclarecimento das denominadas “ Mortes Equívocas ”. Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC Theodore J. Curphery

MORTES EQUIVOCAS A morte equivoca podia ser atribuída a mais de uma das causas convencionalmente adotadas: Causa Natural (N) Acidente (A) Suicídio (S) e Homicídio (H). Assim surgia uma dificuldade na certificação dos óbitos especialmente por intoxicação medicamentosa em que a realização da autopsia e dos respectivos exames complementares, o acidente e o suicídio se configuravam como causas prováveis da morte. Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY E ai morreu de quê? De tristeza...

Nesse contexto surge a necessidade de uma intervenção orientada para avaliação do perfil psicológico e do comportamento da vítima de morte violenta, que tivesse em conta os fatores de risco e certos indícios associados ao suicídio. O projeto foi submetido ao Centro de Prevenção do Suicídio - CPS , constituída por especialista em ciência do comportamento ( psiquiatras, psicólogos e técnicos de serviço social ) cuja atividade se centrava no estudo e prevenção do suicídio.

Objetivos : Consiste em tentar esclarecer determinadas mortes, especificamente as mortes ditas equivocas, procurando revelar a contribuição do falecido para o evento fatal. Essa via de compreensão estrutura-se a partir de elementos materiais, acontecimentos de vida documentados e fatores emocionais sempre fáceis de valorar. Nascimento da autópsia psicológica: Nasce da necessidade de uma nova perspectiva na investigação da morte e do morrer.

Qual o tipo de morte mais provável? A autopsia psicológica pode contribuir para estabelecer a maior probabilidade, com base n as diferenças individuais, no diagnóstico da causa de morte, no contexto psicossocial em que ocorreu. Porque o individuo se suicidou? A autópsia psicológica visa determinar o fator ou fatores precipitantes do ato, reconstruir as motivações do indivíduo, o seu estilo de vida, as crises existenciais que precederam a morte. Como morreu o indivíduo, e porquê naquele momento? A investigação pode ajudar a compreender as razões de natureza psicossocial suscetíveis de terem contribuído para que a morte tivesse acontecido naquele momento e não em outro.

Necessitam os familiares do falecido de mediadas de apoio e, em caso afirmativo, quais? H abitualmente a família encontra-se em descompensação psicológica. Nessas circunstancias, a autópsia psicológica pode contribuir para uma primeira avaliação familiar e dos fatores de risco para saúde mental ou para a vida dos seus membros, aconselhamentos, apoio social, suporte psicológico ou intervenção psiquiatra tidos por necessários.

Métodos Estudo retrospectivo do suicídio busca compreender uma série consecutiva ou uma amostra randomizada de todos os suicídios estatisticamente registrados num determinado tempo . A autópsia psicológica utiliza o método qualitativo baseado numa estratégia de investigação fundamentada na descrição contextual dos fenômenos e na sua sequência temporal. Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-ND

Segundo shneidman (1969) e Santos (1991, 2022, 2006) a autópsia psicológica deverá ser conduzida de molde a obter as seguintes informações: Elementos de identificação (nome, idade, residência, praticas religiosas...) Pormenores relativos a morte (causa, métodos envolvendo a produção da morte...) Breve resumo da história de vida (infância, adolescência, casamento, trabalho, doenças...) Antecedentes e circunstâncias da morte dos familiares (doença grave ou incapacitante...) Descrição da Personalidade, modo de ser e estilo de vida. Padrões de reação ao stress, desequilíbrios emocionais e descompensação psicológica .

Entrevista e seus correlatos   Em muitas das situações que justificam o recurso à autópsia psicológica, as entrevistas constituem a principal fonte de informação, quando não menos a única. Essa técnica tem se revelado um meio privilegiado de obter informações e esclarecimentos relevantes através da inquirição de pessoas chaves (familiares próximos, amigos, colegas, vizinhos médico assistente, testemunhas presenciais de evento mortal ou outras pessoas potencialmente uteis).

Entrevistas estruturadas, com características das questões abertas e entrevistas clinicas. Primeiro Modelo: questionário previamente elaborado. No âmbito do qual o entrevistador conduz a entrevista de molde a obter as informações pretendidas. Segundo modelo: retira um maior grau de liberdade na comunicação verbal e a possibilidade de aceder a um nível de profundidade, complexidade e riqueza informativa que o anterior não permite.  

Contato inicial : geralmente por via telefônica ou por carta solicitando a colaboração, em local e data sugeridos pelo entrevistador. Abordagem preliminar : destina-se a esclarecer de maneira sucinta os seus objetivos e a importância da colaboração da pessoa contactada. Contato personalizado : esse tipo de contato contribui para reduzir as reservas e suspeitas com que geralmente as pessoas acolhem as convocações de caráter oficial, quase sempre caracterizada por um estilo formal de tendência coerciva.

Nesse tipo de estudo o local e o ambiente em que se realiza a entrevista constituem fatores a ter em conta, na medida em que poderão contribuir para facilitar a comunicação e otimizar os seus resultados.   Rudestan (1979) baseado na sua experiência de condução de autopsia em diferentes países (EUA, Suécia, Canadá), assinala a necessidade de atender as diversas realidades sociocultural. Ele tinha em mente efetuar as entrevistas em casa das pessoas contactada, na convicção de que o meio familiar propiciava um ambiente potencialmente mais tranquilizador para os entrevistados.

ANÁLISE DOS DADOS PROVENIENTES DE OUTRAS FONTES ● CONDUÇÃO DA AUTÓPSIA ● RESULTANTE DA AUTÓPSIA PSICOLÓGICA

● É nessa matriz que a descrição das experiências recentes da pessoa de eventuais alterações da sua conduta, desequilíbrios emocionais e dificuldades em enfrentarem determinados problemas, poderão adquirir sentido e consistência, viabilizando a identificação de fatores de potencial stress e das reações emocionais, comportamentais e psicossomáticas do indivíduo a estes fatores. ● A autópsia psicológica resulta, assim, da confrontação e interpretação de todos os elementos de informação recolhidos por diferentes fontes, os quais incluem, necessariamente, o relatório de autópsia e os resultados dos exames complementares realizados.

EXAME DO LOCAL >>> Em muitos casos, o processo de investigação médico-legal da morte deveria iniciar-se com o exame do local onde a morte tenha ocorrido ou onde o cadáver tenha sido encontrado.

LIMITES METODOLÓGICOS Não existe um método formalmente isento de críticas, a este não constitui, naturalmente, uma exceção. Às críticas habitualmente formuladas aos métodos de observação em clínica e em ciências sociais, vêm juntar-se outras suscitadas por algumas especificidades da autópsia psicológica, o que nos obriga, desde logo, a ter em conta aquela verdade evidente e tantas vezes esquecida que Morin (1970) nos recorda que “os caminhos da objectividade passam pelo reconhecimento e pela confissão da subjetividade do autor” (1970, p. 18).

FUNÇÕES A principal função da autópsia psicológica resulta naturalmente do seu primeiro objetivo estabelecer a etiologia médico-legal das mortes equívocas. Por razões de ordem prática, as funções da autópsia foram agrupadas do modo que se segue. https://amenteemaravilhosa.com.br/autopsia-psicologica/

INVESTIGAÇÃO DE MORTES EQUÍVOCAS Como atrás se disse, o problema pelas mortes de etiologia obscura ou equívoca nunca encontrou uma resposta satisfatória no quadro da intervenção médico-legal. Vejamos então, brevemente, as principais questões relacionadas com as mortes de causa equívoca e algumas das suas repercussões sociais, institucionais e até pessoais. >>> ACIDENTE VERSUS SUICÍDIO >>> SUICÍDIO VERSUS HOMICÍDIO https://pt.vecteezy.com/arte-vetorial/3589846-detetive-segurando-uma-lupa

RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL OU INSTITUCIONAL Negligência ou erro médico; Ingestão intempestiva de quantidades excessivas de psicofármacos prescritos pelo próprio médico; Erro de diagnóstico; Deficiente avaliação de risco de suicídio; O encarceramento e condições gerais do ambiente. Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY

Fonte: Luciana FranaCescon / suicdio -e- sade -mental

INVESTIGAÇÃO DO SUÍCIDIO Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC

Fonte: CC BY-NC

Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) Os casos de suicídio aumentaram 43% no Brasil em uma década, passando de 9.454, em 2010, para 13.523, em 2019. Entre os adolescentes, o aumento foi de 81%, indo de 3,5 suicídios por 100 mil adolescentes para 6,4. Nos casos em menores de 14 anos, houve um aumento de 113% na taxa de mortalidade por suicídios de 2010 a 2013, fazendo do suicídio a quarta causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.

Fonte: CC BY-NC

Fonte: CC BY-NC

Fonte: CC BY-NC

Fatores de risco • Diagnóstico psiquiátrico ( ex : depressão e alcoolismo); • Perdas recentes e perdas de figuras parentais na infância; • Dinâmica familiar conturbada; • Personalidade com fortes traços de impulsividade e agressividade, com mudança de personalidade, irritabilidade, pessimismo ou apatia; • Doença física crônica, limitante ou dolorosa e certas situações clínicas • Comportamento retraído, inabilidade para se relacionar com a família e amigos, pouca rede social; • Sentimento de culpa, menos-valia ou vergonha; • Desejo súbito de concluir afazeres pessoais; • Sentimentos de solidão, impotência, desesperança.

REFERÊNCIAS Disponível em: https://portal.cfm.org.br/eventos. Acesso em: 31 maio. 2023. Disponível em: https://www.estantebibliografica.com/2020/07/resenha-o-alienista-Machado-de-Assis. Acesso em: 31 maio 2023 SANTOS, J,C. Autópsia psicológica: Investigar a morte e o morrer. Estado: Lisboa. Editora PACTOR, 2012.

FIM!
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