Autismo pela Análise do Comportamento

FernandaMars1 2,359 views 51 slides Jun 22, 2019
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Autismo pela Análise do Comportamento


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Grupo: Álvaro Blyma Edivaldo Fernanda Mara Geysa Panzera Larissa Diniz Maria de Lourdes Rafaela Pereira Rafaella Francisquinni Viviana

HISTÓRIA DO AUTISMO 1906 1911 1943 Introduziu o termo autista na literatura psiquiátrica. O primeiro a difundir o termo autismo para referir-se ao quadro de esquizofrenia. Definiu como sendo uma “fuga da realidade”. Grupo de onze crianças: Inabilidade para se relacionarem com outras pessoas; Falha no uso da linguagem para comunicação . Segundo Kanner , o autismo era causado por pais altamente intelectualizados, pessoas emocionalmente frias e com pouco interesse nas relações humanas da criança.

HISTÓRIA DO AUTISMO 1943 1993 2008 2010 A primeira vez que foi descrito. OMS: inclui da Classificação M undial de Doenças ONU: 02 de abril Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon: Destacou a importância da inclusão social.

ESTATÍSTICA Um estudo divulgado pelo CDC (Center of Deseases Control and Prevention ), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, revela que uma criança a cada 100 nasce com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Os dados revelam um aumento no número de casos de autismo em todo mundo. Até há alguns anos, a estimativa era de um caso para cada 500 crianças. Com isso, estima-se que no Brasil existem dois milhões de autistas, e o que torna a questão mais grave é o preconceito e a falta de tratamento adequado. As pesquisas ainda revelam que os meninos são mais afetados pelo transtorno do que as meninas.

ESTATÍSTICA

CLASSIFICAÇÃO DO AUTISMO INSTRUMENTOS DE DIAGNÓSTICO

SINDROME DE ASPERGER A Síndrome de Asperger é a forma mais leve do espectro autista. As crianças que a possuem normalmente se tornam extremamente obsessivos por um único objeto e também se interessam demais pelo seu assunto preferido, podendo discuti-lo por horas a fio, sem parar . A síndrome afeta três vezes mais os meninos e, quem a desenvolve, normalmente possui inteligência acima da média. Por conta disso, alguns médicos a chamam de “Autismo de Alto Funcionamento ”. Em contrapartida, quando esses pacientes atingem a fase adulta, o risco de  depressão  e/ou  ansiedade   se desenvolverem é muito alta.

TRANSTORNO INVASIVO DO DESENVOLVIMENTO Crianças que possuam um tipo de autismo um pouco mais grave do que a Síndrome de Asperger e um pouco mais leve do que o Transtorno Autista são diagnosticadas com Transtorno Invasivo do Desenvolvimento . Pelo fato dos sintomas desse tipo de transtorno variarem bastante, pode-se dizer que os mais comuns são : Interação social prejudicada; Competência linguística razoável superior ao Transtorno Autista, mas inferior a Síndrome de Asperger ; Menos comportamentos repetitivos.

TRANSTORNO AUSTISTA Todas as crianças que possuam sintomas mais rígidos do que os citados anteriormente possuem o transtorno autista. O funcionamento da capacidade social, cognitiva e linguística é bastante afetado, além de possuírem comportamentos repetitivos.

SINDROME DE RETT Por mais que as crianças com esse problema possuam comportamentos muito parecidos com os autistas. Especialistas dizem que a mutação presente na síndrome acontece de forma aleatória ao invés de ser herdada e ela afeta, em sua maioria, crianças do sexo feminino.

SINDROME DE RETT A síndrome é caracterizada por alguns itens e aparecem entre o 6º e o 18º mês da criança : Para de responder socialmente; Torce demais as mãos, o que se torna um hábito; Perde competências linguísticas; O crescimento da cabeça diminui significativamente e, por 2 anos, é muito abaixo do normal.

TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA Esse tipo de autismo é o mais grave de todos os presentes no Espectro Autista, porém também é o menos comum cerca de 2 crianças de 100 mil são diagnosticadas com Transtorno Desintegrativo da Infância . Quanto aos sintomas, pode-se dizer que depois de um período de desenvolvimento normal, geralmente entre 2 e 4 anos de idade, a criança com esse tipo de transtorno perde de maneira muito brusca as habilidades sociais, linguísticas e intelectuais. Além disso, essas funções perdidas não são mais recuperadas.

A classificação recente do Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais DSM 5 (2014), passa a agregar o autismo , a Síndrome de Asperger , o Transtorno D esintegrativo e o Transtorno G lobal do Desenvolvimento em uma única categoria : Transtorno do Espectro do Autismo . O diagnóstico é feito com base na observação de dois fatores centrais: 1) Déficits na comunicação social e interação social 2) Padrões repetitivos e restritos de comportamento, interesses e atividades. AUTISMO – DSM V F84 – TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

Níveis de gravidade, segundo esse manual, com dois grupos de sintomas característico AUTISMO – DSM V F84 – TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA Tabela 1 - Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. (DSM -5 p.52).

TEA . Na tabela 1 são apresentados os níveis de gravidade, segundo esse manual, com dois grupos de sintomas característico AUTISMO – DSM V F84 – TRANSTONRO DO ESPECTRO AUTISTA Tabela 1 - Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. (DSM -5 p.52).

Segundo Mello (2004), “autismo é uma síndrome definida por alterações presentes desde idades muito precoces, tipicamente antes dos três anos de idade, e que se caracteriza sempre por desvios qualitativos na comunicação, na interação social e no repertório de comportamentos”. Deve-se observar se os sintomas nessas áreas, quando em conjunto, limitam ou dificultam o funcionamento diário do indivíduo. AUTISMO – DSM V F84 – TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

SINTOMAS DO AUTISMO MUDANÇAS SOCIAIS

SINTOMAS DO AUTISMO DIFICULDADE DE COMUNICAÇÃO

SINTOMAS DO AUTISMO COMPORTAMENTOS REPETITIVOS

Não há nenhum exame específico para que o diagnóstico seja realizado. Como o Autismo é um transtorno que afeta a linguagem e a interação social, a criança que o possui precisa ser analisada por um grupo de pessoas e profissionais que convivem com ela – incluindo pediatras, psicólogos, professores e os pais.

Não há uma regra específica de tratamento, pois cada criança possui as suas particularidades. Portanto, a equipe multidisciplinar decidirá qual o tipo de tratamento que deve ser abordado de acordo com os níveis de gravidade .

UMA ANÁLISE COMPORTAMENTAL DO AUTISTA Autismo é uma síndrome de deficts e excesso que [pode ter] uma base neurológica, mas que está, todavia, sujeita a mudança, a partir de interações construtivas, cuidadosamente organizadas com o ambiente físico e social (Green, 2001 Apud Goulart e Assis 2002 ). ( Ferster 1961 Apud Goulart e Assis 2002) discutiu o comportamento autista com base nos princípios operantes, sugerindo que o repertório autista poderia ter uma determinação ambiental, ter sido aprendido, ao invés de exclusivamente biológico. Para ele, o ambiente social apresenta contingencias relativamente inconsistentes, reflexo da predominância de esquemas de reforçamento intermitente de extinção, que resultariam numa carência de comportamentos aprendidos socialmente. https://psicoativo.com/2018/03/tipos-de-autismo-sintomas-como-identificar-criterios-diagnosticos-dsm.html

UMA ANÁLISE COMPORTAMENTAL DO AUTISTA Os autores, Spradlin e Brady (1999) apud Goulart e Assis (2002) afirmam que o autismo é resultado da inconsistência do ambiente social, por um lado, e da consistência do ambiente físico, por outro. Eles acreditam que crianças com autismo necessitam de uma maior consistência de relações estímulo, resposta e reforçamento, do que necessitam crianças com desenvolvimento normal, para o controle de estímulo apropriado se desenvolva. Os autores acreditam que muitas das características apresentadas pelos autistas poderiam ser em função de limitações no desenvolvimento de controle de estímulos. Assim o repertório comportamental característico do autismo estaria atrelado a um controle restrito de estímulos. Revista brasileira de terapia comportamental e cognitiva (2002)

UMA ANÁLISE COMPORTAMENTAL DO AUTISTA Na visão analítico-comportamental, mesmo comportamentos considerados desajustados, como os apresentados por indivíduos autistas, são provocados por eventos específicos e são mantidos por suas consequências . O transtorno do espectro do autismo (TEA) é caracterizado por alterações qualitativas nas habilidades de interação social, dificuldades de comunicação e o engajamento em comportamentos repetitivos e estereotipados (American P sychiatric A ssociation , 2000, Apud C amargo e Rispoli , 2013). Revista brasileira de terapia comportamental e cognitiva (2002)

UMA ANÁLISE COMPORTAMENTAL DO AUTISTA INTERVENÇÃO A análise aplicada do comportamento tem como objetivo, na intervenção, desenvolver repertórios de habilidades sociais relevantes e reduzir repertórios inadequados . Foca no ensino sistemático de unidades reduzidas e mensuráveis de comportamento . Green (1996) apud Goulart e Assis (2002) aponta que o objetivo de alta prioridade é tornar o aprendizado divertido e ensinar as crianças como discriminar entre vários estímulos diferentes, como o seu nome de outras palavras faladas, cores, formas, letras, números e comportamento apropriado de inapropriado . Revista brasileira de terapia comportamental e cognitiva (2002)

INTERVENÇÃO Dentre essas formas de intervenção, existem alguns tipos de métodos de intervenção, comprovados cientificamente, aos quais os profissionais acabam por se basear. TEACCH - ( treatment and education of autistic and relate communication handcapped children ) - tratamento e educação para autistas e crianças com déficits relacionados com a comunicação. O método TEACCH foi desenvolvido na década de sessenta no Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina na Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. É um programa educacional e clínico com uma prática predominantemente psicopedagógica , criado a partir de um projeto de pesquisa que buscou observar profundamente os comportamentos das crianças autistas, em diversas situações frente a diferentes estímulos.

O Método TEACCH facilita o aprendizado da pessoa com autismo nas seguintes áreas : INTERVENÇÃO

INTERVENÇÃO

INTERVENÇÃO B. PECS ( picture exchange communication system) - Os PECS são placas de comunicação alternativa que são muito uteis no trabalho com autistas. O PECS foi desenvolvido nos EUA pelo psicólogo Andrew Bondy e pela fonoaudióloga Lori Frost em 1996. O método é baseado nos princípios da Análise Experimental do Comportamento e tem sido eficaz no treinamento de comunicação funcional de pessoas com traços autistas ( Bondy & Frost , 2001).

INTERVENÇÃO

C- ABA ( Applied Behavior Analysis ) ABA vem do behaviorismo e observa, analisa e explica a associação entre o ambiente, o comportamento humano e a aprendizagem (Lear, K., 2004 ) Sabemos que todos os comportamentos de um modo geral são aprendidos. O método ABA pode intencionalmente ensinar a criança a exibir comportamentos mais adequados no lugar dos comportamentos inapropriados. INTERVENÇÃO

INTERVENÇÃO ABA deve ser entendida enquanto campo do conhecimento como uma abordagem científica, tecnológica e profissional. Como uma abordagem científica, ABA busca avaliar, explicar e modificar comportamentos baseado nos princípios do condicionamento operante introduzidos por B.F. Skinner (Skinner, 1953 citado por Camargo e Rispoli,2013).

VISÃO GERAL DO PROGRAMA DE ABA

VISÃO GERAL DO PROGRAMA DE ABA Uma vez selecionados, os programas serão estabelecidos de maneira que todos saibam quais instruções dar, como apresentar os materiais que podem ser usados e qual resposta é aceitável . Os métodos e técnicas envolvidos em modificar ou mudar comportamento são o foco deste Programa de Treinamento .

VISÃO GERAL DO PROGRAMA DE ABA

VISÃO GERAL DO PROGRAMA DE ABA Reforçamento é um processo no qual um comportamento é fortalecido pela conseqüência imediata que seguramente segue a sua ocorrência ( Miltenberger , 2001 ). Quando um comportamento é fortalecido é mais provável que aconteça no futuro . Ao usar ABA para ensinar crianças com autismo, usamos apenas conseqüências positivas, ou reforçadoras.

VISÃO GERAL DO PROGRAMA DE ABA Quando falamos de reforçadores, estamos nos referindo a reforçadores secundários , ou seja, coisas de que aprendemos a gostar, de preferência a reforçadores primários , que são coisas que precisamos para sobreviver , como ar, água e comida. Tangíveis Comestíveis Atividades Sociais Físico

VISÃO GERAL DO PROGRAMA DE ABA Avaliação Funcional é “o processo de coletar informações sobre os antecedentes e consequências que estão relacionadas funcionalmente à ocorrência de problemas de comportamento ” . ( Miltenberge r , 2001 ) . Existem relações funcionais tanto entre comportamentos adaptativos como mal adaptativos . Uma Avaliação Funcional é planejada para determinar: onde e quando o comportamento ocorre ; com quem ocorre; com que freqüência ; e o que acontece antes e depois que o comportamento ocorre. Então, com base nos dados da avaliação, os próximos passos são decididos e uma intervenção ou plano de tratamento é posto em ação. Avaliação Indireta Observação Indireta Manipulações experimentais

VISÃO GERAL DO PROGRAMA DE ABA Lidando com o Comportamento Uma vez que tenha analisado os dados, estará na posição de descobrir algumas funções dos comportamentos , podendo começar a lidar com elas através de intervenções apropriadas. Comportamento de fuga de demanda ( Reforçamento Social Negativo ) Comportamento Auto-Estimulatório ( Reforçamento Automático ) Comportamento de Busca de Atenção ( Reforçamento Social Positivo ) Extinção de Comportamento

VISÃO GERAL DO PROGRAMA DE ABA Comportamento Verbal OPERANTES VERBAIS

VISÃO GERAL DO PROGRAMA DE ABA Comportamento Verbal

TÉCNICAS COMPORTAMENTAIS USADAS EM ABA Técnica da Transferência de Estímulo Modelando o Comportamento Momentum Comportamental Encadeamento Diminuir uma demanda Esvanecimento Generalização

CURIOSIDADES 27 de dezembro de 2012, sancionou a Lei 12.764, instituindo a Política Nacional de proteção dos direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista . Esta Lei estabelece, dentre outros, no At. 2º, inciso VII: “o incentivo à formação e à capacitação de profissionais especializados no atendimento à pessoa com transtorno do espectro autista, bem como a pais e responsáveis ”.

CURIOSIDADES Ministério da Saúde lançou no dia 02 de abril de 2013, a Diretriz de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo, trazendo pela primeira vez uma tabela com indicadores do desenvolvimento autista e sinais de alerta para que as equipes do SUS – Sistema Único de Saúde possam fazer a identificação precoce daqueles quadros ,

CURIOSIDADES

CURIOSIDADES Nos EUA, há mais de 250 salas de cinema ideais para autistas. Nelas, o volume é mais baixo, assim como a iluminação é menos intensa. Além disso, as pessoas podem levar as próprias comidas e bebidas, se quiserem; No Brasil, existem pelo menos 2 milhões de pessoas autistas; Autistas são pessoas absolutamente normais, mas que têm uma forma de interação social diferente da mais comum. O respeito é fundamental.

VÍDEO Publicado em 14 de jul de 201.6

REFERÊNCIAS MATOS,. Acesso em: 10 de junho de 2019Rosana do S. Pinheiro. As Dificuldades de Aprendizagem em Pessoa com Autismo e as Contribuições da Análise do Comportamento Aplicada- ABA. v.4, n.4, p.1-20, Out- Dez , 2018. Disponível em : http:// www.journalofspecialist.com/jos/index.php/jos/article/view/119/74 GOULART , Paulo; ASSIS, Grauben José Alves de. Estudos sobre autismo em análise do comportamento: Aspectos metodológicos. 2002, Vol. IV, n° 4, 151-165. Revista brasileira de terapia comportamental e cognitiva. Universidade Federal do Pará . Blog pessoal. QUAIS OS SINTOMAS DO AUTISMO. Disponível em: http :// faculdadeinspirar.com.br/blog/quais-os-sintomas-do-autismo/ Acesso em: 10 de junho de 2019
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