Autores Amazonenses HISTÓRIAS E POEMAS DO AMAZONAS
Poema é uma obra literária que pertence ao gênero da poesia , e cuja apresentação pode surgir em forma de versos, estrofes ou prosa, com a finalidade de manifestar sentimento e emoção. A poesia sensibiliza qualquer ser humano. É a fala da alma, do sentimento. ˝ E precisa ser cultivada .˝
Nasceu em Manaus a 28 de novembro de 1929, foi escritor premiado e membro titular da Academia Amazonense de Letras, do Clube da Madrugada, do qual foi presidente e da União Brasileira de Escritores do Amazonas. Seu primeiro livro é de 1957 - Sombra e Asfalto , poesia. Chegou há mais de quinze títulos publicados, entre poesia, romance. " Várzea dos Afogados " é romance lançado em 1982 e publicado em 2ª edição em 1986 . Anthístenes Pinto
Nasceu em Manaus a 29 de abril de 1945 . Advogado, bancário e escritor, é membro do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas, da Academia Amazonense de Letras e do clube da madrugada. Seu primeiro livro foi " Quarta Esfera ", em 1975, poesia . Premiado, tem outros títulos de poesia, conto, romance e discursos acadêmicos em cuja prosa faz poesia com primoroso sentimento espiritualista .
Thiago de Mello ( Barreirinha , 30 de março de 1926 ) é um poeta e tradutor brasileiro . Natural do Estado do Amazonas , é um dos poetas mais influentes e respeitados no país, reconhecido como um ícone da literatura regional . Seu poema mais conhecido é Os Estatutos do Homem , onde o poeta chama a atenção do leitor para os valores simples da natureza humana.
Tenório Nunes Telles de Menezes nasceu em Anori (AM) em 1963. Membro da Academia Amazonense de Letras, Professor de Literatura Brasileira, é formado em Letras e em Direito pela Universidade Federal do Amazonas. Em 1988, publicou sua primeira reunião de poemas, Primeiros fragmentos :, e em 2004, a peça A Derrota do Mito . Lançou o CD Vida e luz em parceria com o poeta Thiago de Mello.
Canção da esperança Neste tempo desolado de sonhos subtraídos e utopias amortalhadas – ergo este canto para celebrar a esperança entre sonhada. Neste tempo de partos sem flores de silêncio e de almas violadas – ergo este canto para celebrar a semente que arde em luz. Neste tempo de vidas fraturadas de olhos imantados e corações ressecados – ergo este canto para celebrar a inocência e o brilho da infância. Neste tempo de morte e de sombras de guerras e de campos devastados – ergo este canto para celebrar a vida e os que tombam pela liberdade. Contra toda desesperança. Contra toda cegueira e emudecimento . Contra toda indiferença. – Ergo este canto para celebrar a manhã, os rios, as florestas e seus enigmas. – Ergo este canto para celebrar os pássaros – suas cores e cantos, as flores, o ser humano e a utopia e também os olhos da amada. É para vós este canto de esperança – que mesmo sendo pranto – se eleva como música luminosa. É para vós este canto de exaltação – que floresça em vossos olhos – que se faça verdade em vossas bocas e nasça como verdade em nossas vidas.