AUTORES DA ED. INFANTIL - PAULO FOCCHI E EMMI PIKLER
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Feb 03, 2024
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Autores da Ed. Infantil - Paulo Focchi e Emmi Pikler
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Added: Feb 03, 2024
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AUTORES EDITAL PEI
EMMI PIKLER - Educar nos três primeiros anos: a experiência Pikler-Lókzy
EMMI PIKLER - Educar nos três primeiros anos: a experiência Pikler-Lókzy Pikler foi uma pediatra preocupada em bebês de “orfanato”; Trata-se de uma abordagem que se construiu para ( re )orientar adultos para com a sua forma de se relacionar com o bebê; Para se construir um espaço de ed. infantil é necessário que o adulto construa uma relação de confiança com os bebês, acreditando em suas potencialidades; O excesso de adultos restringem a criança a produzir a cultura infantil; A qualidade do cotidiano das escolas de ed. infantil influenciam na qualidade do desenvolvimento infantil; O adulto coloca-se a disposição do bebê sem impor a sua presença; Essa relação se da pela confiança no bebê e suas potencialidades;
ABORDAGEM EMMI PIKLER Observação e escuta para conhecer os bebês, identificar suas potencialidades e construir seu planejamento a partir disso. Aspectos necessários para a criação de espaços para a educação infantil
PRINCÍPIOS PARA EMMI PIKLER A falta de espaços físico não é um problema para essa abordagem. O adulto ensina ao bebê que ele é capaz; Autonomia: Poder de escolha; Construção de uma autoimagem positiva e compreensão do próprio corpo. Criar condições para o desenvolvimento da autonomia; Tranquilidade nas relações
ASPECTOS QUE PRECISAM SER CONSIDERADOS Respeitar o seu desenvolvimento e tempo. A prática social do diálogo amadurece a relação de confiança O que o bebê não consegue realizar é porque ele não está pronto do ponto de vista biológico
CONJUNTO DE AÇÕES Materiais simples e diversos, com diferentes tamanhos, formas, texturas, cores, peso, temperaturas etc ; Separados conforme seus atributos Espaço sóbrio, organizado e sem poluição visual; Os espaços não podem ser super protetores; Seguro e de qualidade. Atender as necessidades individuais de cada criança Dispostos de maneira que os bebês tenham acesso livre para se relacionar com esses objetos e o professor atua como pesquisador coletando pistas do desenvolvimento da criança.
OLHARES EM DIÁLOGO NA ED. INFANTIL – APROXIMAÇÕES COM A ABORDAGEM DE EMMI PIKLER FREITAS; PELIZON; CHAVES
ABORDAGEM EMMI PIKLER A criança organiza um sistema de atitudes com sentido para cada gesto e ação; Não se pensava na ed. de bebês em espaços coletivos; cuidar e educar, um cuidado que humaniza; Articulação entre práticas; teoria; pesquisa; investigação – envolvendo a confiança nas potencialidades dos bebês; Utilizar contexto da vida cotidiana; ambiente seguro, acolhedor que crie condições e deixe o movimento livre; adulto sensível, sem impor a sua presença;
PRINCÍPIOS Relação afetiva privilegiada em um contexto institucional: Momentos de cuidado: troca, banho, alimentação, sono; Estabelecer uma comunicação corporal/emocional; Atenção aos pequenos detalhes; Momento único de conexão; paixão pelo saber; tom de voz; movimentos sutis; O valor da atividade autônoma: Movimento livre; ambiente suficientemente bom e seguro, de qualidade; Consciência de si mesmo e do entorno ; Manutenção de um bom estado de saúde físico e de bem-estar corporal: Alimentação saudável; atividades ao ar livre; relação com a natureza
CAPÍTULOS DOS LIVROS Observar para conhecer; As conquistas da motricidade devem ser autônomas, sem intervenção do adulto; Importância nos momentos de cuidado com a criança, trabalho coletivo, momentos prazerosos, movimentos sutis para criar conexões; Motricidade livre para a autonomia do bebê; Organização da rotina fora de uma visão adultocentrica, ambiente organizado com materiais que sejam interessantes ao bebê; Observação e registro escrito, fotos e audiovisual; As práticas dos adultos em restringir e conter as crianças e bebês, evitar essa abordagem disciplinadora; Fotos: cada fotografia nos traz inquietações, foto como registro importante p/ doc ped e observação do que foi vivido – fotos de qualidade e não quantidade; Potencializar os registros das crianças pequenas; Formação de profs , acolher bebês, crianças e famílias – pedagogia relacional; quebrar as lógicas adultocentricas
CAPÍTULOS DOS LIVROS O que oferecemos às crianças? Trazer objetos e brinquedos que proporcione isso e outras investigações, quais possibilidades? Pensar na qualidade dos brinquedos; Como adequar os ritmos adulto-criança; Como olhar para o coletivo sem perder o individual? Observações das ações do bebê; respeitar os ritmos individuais; desaceleração do olhar e rotina do adulto; confiar nos bebês;
maternagem insólita Appel & david
ABORDAGEM EMMI PIKLER Olhar para a criança com o respeito e de forma que ela se sinta merecedora deste mundo e que suas necessidades sejam atendidas; Saber ouvir as diferentes linguagens (sons, expressões faciais, etc ); Confiança e interação com o bebê; Foco no desenvolvimento psicomotor a partir do movimento livre e a orientação para autonomia; Adaptação à realidade de cada um; Desconstrói a ideia que todos precisam fazer tudo juntos ao mesmo tempo; Respeitar o espaço e tempo de cada um; Liberdade orientada e observada; Intencionalidade pedagógica; Estimular a sua curiosidade, aprendizagem e movimentos;
ABORDAGEM EMMI PIKLER O bebê é um sujeito competente e precisa vivenciar a liberdade do movimento; O educador precisa de apoio para realizar a observação atenta; Preparar o ambiente para ser estimulante e seguro; Precisa ser estável e livre para que ele pratique diversas vezes os movimentos; Perspectiva de liberdade: Oferecer brinquedos diversos; Que a criança se desafie, e conheça as potencialidades e limites do corpo; Por que “MATERNAGEM”? Cuidados em centros de acolhimentos realizados por abordagem institucional;
CUIDADOS COM O BEBÊ Mostrar para a criança que ela é merecedora de estar neste mundo; Que é um sujeito de direitos; São nos momentos de cuidado que o adulto referência cria vínculos com a criança; Banho e alimentação são fundamentais nesse processo; Cuidar e educar são indissociáveis; Leveza nos gestos; Coparticipação da criança nos momentos de cuidado, sobre o que acontece no corpo dela;
ATIVIDADES AUTÔNOMAS E BRINCADEIRAS LIVRES Alternância entre o cuidar e a atividade autônoma, que irá estimular o desenvolvimento psicomotor; Distribuição do tempo de acordo com o ritmo de cada criança, bem como de espaços e materiais, com o adulto próximo sem impor a sua presença; Confiar nas potencialidades dos bebês; TRIPÉ: Envolvimento no trabalho com as crianças; Suporte aos educadores – estrutura, equipe, recursos; Formação – prática pensada, formação permanente, repertório; A ação pedagógica não pode ser pautada no improviso.
AFINAL, O QUE OS BEBÊS FAZEM NO BERÇÁRIO? Comunicação, autonomia e saber-fazer de bebês em um contexto de vida coletiva Paulo fochi
COMUNICAÇÃO, AUTONOMIA E SABER-FAZER Ações de bebês são carregadas de sentido; Os bebês demonstram a ação do saber-fazer ; ação de pensamento; têm seus projetos pessoais; Criar condições materiais, espaciais, temporais para o brincar heurístico – materiais da vida prática; Silêncio pedagógico – respeitar a capacidade de perceber com a sua própria racionalidade para perceber o mundo; Provocar o encontro dos bebês com os objetos da vida prática; Não interferir na ação dos bebês; Planejamento por contextos – exercer o planejamento de forma indireta; Escolha dos bebês – a partir disso começa o saber-fazer com intenção do mesmo (ação autônoma) – escolher, tomar decisões, demonstrar preferências ; Incluir outros elementos na brincadeira; Registro de observação, busca de interpretação – utilizar uma linguagem “provisória”
COMUNICAÇÃO, AUTONOMIA E SABER-FAZER Repetição das ações: é um típico comportamento, repete coisas que descobrem, aprendem e vão repetindo e pensando mais sobre; para poder aprender e entender; mais de uma oportunidade ; Quando necessita, ele busca o auxílio do adulto; Confiança no bebê e em sua potência; Retroalimentação – encorajar bebês e crianças para que eles continuem os seus processos; Percepção: Cria um novo desafio e dado para pensar; age percebendo e pensando sobre o mundo; novas experimentações; A vida é complexa o suficiente para que todos possamos viver diferentes experiências integradas, a vida cotidiana é um grande cenário; Sequência de ações para entender um problema; Planejar indiretamente – criar condições para as aprendizagens
INFÂNCIAS E LINGUAGENS Márcia gobbi e mônica panizza
INFÂNCIAS E LINGUAGENS Criança: Sujeito situado histórica e socialmente, produtoras de culturas e conhecimentos diversos, que vivem e produzem suas vidas em diferentes contextos sociais, econômicas e históricas; Necessário questionar as práticas de perspectiva UNIVERSALISTA, pois cada criança se desenvolve de maneira diferente; Importância de nos aproximarmos da imaginação dos mundos vividos pela criança; Direito ao sonho e imaginação; Linguagem como forma de brincadeira: rimas, ritmos, canções, narrações poéticas; brincar com as falas de modo a estimular a criança; A imaginação é alimentada/nutrida diariamente, que produz diferentes mundos; Pensar: Como estão essas linguagens em nossa vida? A dança, literatura, desenho, teatro, música... (professor)
INFÂNCIAS E LINGUAGENS Froebel : um dos primeiros educadores a considerar a infância como uma fase decisiva na formação das pessoas; Brincadeiras: é o primeiro recurso da aprendizagem, um momento de representações do mundo concreto para entende-lo; Auto educação: aprender a aprender; Ed. espontânea: conhecimento conecta sentimentos, percepção e pensamento; Educação ocorre no processo, não é preparação para a vida adulta; Experiências devem ser significativas e com sentido para que haja aprendizagem (Dewey); Considerar aspectos visíveis nos desenhos e auxiliar as crianças à produzir o invisível como fruto de criação, das experiências vividas no cotidiano.
INFÂNCIAS E LINGUAGENS Educação: meio de aquisição de “herança social” para acesso à “memória social”; As crianças vivem e criam diferentes experiências, nas mais diversas linguagens, podendo passar das investigações às criações artísticas sem constrangimento, mostrando-nos formas singulares e específicas de relações estabelecidas entre as crianças e o mundo; A manifestação das diferentes linguagens pelas crianças é a possibilidade de descobrir, conhecer e aproximar-se, são exercícios de vida nos quais estão contidas a arte e a ciência; Envolve movimento, desenho, brincadeira, música, dança, gestos, dentre outros (direito de aprendizagem) Arte-ciência-infância: Produção de novos mundos em que a imaginação, intuição, cognição, fantasia e emoção caminhem conjuntamente; Desenhar, pintar, dançar é para as crianças, como para os artistas, a possibilidade de descobrir, conhecer e aproximar-se, são exercícios de vida nos quais estão contidas a arte e a ciência, podendo ser compreendidas na “ arteciência ”; O desafio hoje é a fragmentação e a diluição de sentimentos e percepções