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Por outro lado, alguns professos cristãos, liberais, afirmam que existem outros mundos
habitados e estes talvez fossem também visitados por Jesus, onde, morrendo por tais
extraterrestres, poderia alcança-los, salvando-os. Assim, seria apenas uma repetição do
que aconteceu a cerca de dois mil anos. Imagine diversos mundos que também foram
visitados por Jesus, onde viveu e morreu sacrificialmente. Para tais liberais, esta seria
uma resposta plausível e até provável. Encontramos alguns problemas no contexto
bíblico, que não podemos deixar de considerar. Primeiro, a morte de Cristo para o perdão
de pecados é única: assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para
tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam
para a salvação (Hb 9:28). A manifestação de Cristo é impar, primeiro para tirar o pecado
e uma segunda vez, para aqueles que O aguardam. Interferir Deus na criação diversas
vezes em mundos diferentes através de Cristo está fora do contexto bíblico, Apocalipse
relata a exaltação de Cristo diante de todo o universo, e não sistematicamente nos
quadrantes do universo (Ap 12.12; 18.20). E depois disto, uma preparação universal:
novos céus e nova terra (Ap 21.1). Se existissem outros mundos, estariam sujeitos ao
juízo que está ocorrendo no céu (devido à rebelião de satanás) e ao juízo que advém
sobre a terra (devido à condição caída da humanidade), sem ao menos ser citado no
contexto bíblico?
Em um vasto universo, não poderia Deus criar outros mundos? Sim, mas, temos que
concordar que houve um princípio, um início criativo. E segundo as Escrituras a
seqüência da criação é bem conhecida: No princípio criou Deus os céus e a terra. Nos
céus Deus criou os anjos, em diversos níveis e na terra Deus criou a natureza, os animais
e finalmente o homem. Notamos a citação clara da criação dos animais, répteis e aves.
Se houvesse outros mundos, isso seria relevante e seria registrado. Somente
encontraremos no Universo três naturezas, a Divina, que somente subsiste na Trindade; a
celestial que se aplica a todas as classes de anjos; e a humana. Uma quarta natureza
está sendo preparada, a natureza incorruptível dos santos, (mortos e vivos) que na
manifestação do Senhor Jesus adquirirão.
Encontramos duas ferramentas para identificar os ovnis, primeiramente pelo equivoco
daqueles que tiveram a experiência, e então pelos frutos. A identidade das engenhocas
espaciais que aparecem podem ser identificadas na seguinte ordem: 1. confusão com o
planeta Vênus, este planeta é o mais brilhante para o observador comum, transmite a
impressão que está rodando rapidamente no seu eixo. 2. balões meteorológicos; 3.
meteoros; 4. aviões ou helicópteros; 5. parélio, isto é, mancha brilhante que aparece em
um lado do sol; 6. equivoco nos relatos, a dificuldade relatar o que realmente viu contribui
para uma interpretação errônea e carregada de imaginação. 7. paranormal, além da
hipnose, atribuindo elementos ocultistas. A segunda ferramenta de identificação é os
frutos. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou
figos dos abrolhos? (Mt 7.16). Que fruto está produzindo tais aparições? Os seus
ensinos, conforme comentamos acima, demonstram que toda a árvore, isto é, todo o
assunto relacionado com ovnis está comprometido com o ocultismo, portanto condenado
pelas Escrituras.
Outra característica comum das aparições dos supostos seres extraterrestres é a
deformidade física: cabeças desproporcionais ao corpo, pele desbotada, olhos
exagerados ocupam 30% da cabeça; corpo minúsculo e falta de comunicação oral,
enfatizando os poderes telepáticos. Alias, a telepatia[xi] sempre é o meio de comunicação
com os terrestres, talvez esta seja a razão da necessidade de hipnose para comunicar
com supostos alienígenas. Em fim, as criaturas que aparecem nas retratações daqueles