Esta Bacia possui uma área de 1,1 milhão de
km², e um comprimento total de 2.550 km,
abrangendo não apenas os estados do Mato
Grosso e do Mato Grosso do Sul como
também outros países vizinhos do Brasil,
como a Argentina, o Paraguai e a Bolívia. O
principal rio da bacia é o Paraguai, que nasce
em território brasileiro na Chapada dos
Parecis próximo a Diamantino . A vazão
média conjunta da bacia é de 2.368 m³/s.
Seus principais afluentes são os rios Miranda,
Taquari, Apa e São Lourenço.No seu trecho
de jusante banha a cidade de Assunción,
capital do Paraguai, e forma a fronteira entre
este país e a Argentina, até desembocar no
rio Paraná, ao norte da cidade de Corrientes.
A bacia do Paraguai pode ser dividida em
duas regiões distintas: o Planalto, com terras
acima de 200 m de altitude, e o Pantanal, de
terras com menos de 200 m de altitude e
sujeitas a inundações periódicas,
funcionando como um grande reservatório
regularizados das vazões dos rios da bacia.
As questões climáticas desta região também
influenciam muito na hidrografia, sendo que
um clima é Tropical Seco e outro é Tropical
Úmido. Gerando assim duas estações do ano
bem definidas, uma das secas e outra das
cheias.
Uma forma de visualizarmos estas duas
estações, é acompanhar a pecuária da região.
Nas cheias o gado é criado em confinamentos
em ilhas na região pantaneira, e em grandes
espaços no período de seca.
Hoje, os maiores impactos
ambientais estão na área de
planalto nos afluentes do Paraguai,
onde estão localizadas as
monoculturas de soja, milho, arroz
e cana-de-açúcar e a pecuária
extensiva.
Com base no mau uso do solo, promovem
desmatamentos, erosões, uso
indiscriminado de fertilizantes e pesticidas
que alteram a qualidade das águas e afetam
a saúde ambiental desses rios.
Por outro lado, as instalações industriais
como as da chamadas agroindústrias, além
de usinas siderúrgicas, como a de
Aquidauana, contaminam os rios com matéria
orgânica e efluentes tóxicos, como metais
pesados e outros compostos.
No rio Paraguai, propriamente dito, as
atividades que causam problemas ambientais
são a mineração de diamante, mau uso do
solo na atividade agropecuária na região de
suas nascentes, as dragagens e as
navegações irregulares.