Conheça a história do L ambrusco
Embora difiram em muitos aspectos,
notadamente quanto aos vinhos que produzem,
a Emília e a Romana formam uma mesma
região administrativa. Bolonha, a capital da
Itália, encontra-se bem no centro, com a Emília
a Oeste e Romana a Leste. A região é limitada
ao Norte pelo Pó e a Oeste pelos Apeninos. As
montanhas colocam essa zona sob a influência
climática do Adriático: os verões são quentes
e a seca não é rara, enquanto os invernos
são úmidos com nevoeiros que invadem com
frequência as planícies.
Os tesouros culinários - o queijo parmesão
e presunto de Parma – da Emília-Romana
ofuscaram seus vinhos. O único que se
beneficia de uma reputação internacional é o
Lambrusco efervescente da Emília.
Emília
Muitas subvariedades da cepa são cultivadas
nas grandes planícies da Emília, ao redor
de Modena, também na Itália, e utilizadas
em quatro denominações DOC distintas. O
Lambrusco di Sorbara é conhecido por seu
aspecto seco, sua viva acidez e seu sedutor
aroma de uva. A zona adjacente de Lambrusco
Salamino di Santa Croce produz um vinho
similar.
O lambrusco é, com mais frequência,
ligeiramente borbulhante (frizzante), doce e
agradável. Ele é geralmente tinto, apesar de
poder ser vinificado em branco ou rosado. Às
vezes, ele é um vinho seco e, ocasionalmente,
um verdadeiro espumante. Qualquer que seja
seu estilo, ele é feito para ser bebido logo, pois
não suporta o envelhecimento.
Os produtores mais importantes são Tenuta
Bonzara, muito famosa por seu Bonzarone
Cabernet Sauvignon e seu Merlot Rocca di
Bonacciara, e as excelentes propriedades
Vallona e Terre Rosse. A pignoletto é uma uva
branca local que dá agradáveis brancos secos
ou meio-secos, tranquilos ou frisantes.
Tomar ou guardar?
Você não precisa comprar grandes marcas
para ter um bom vinho espumante: como
todos os vinhos espumantes são misturas,
as marcas das lojas podem ser muito boas.
Porém, independentemente do valor, os vinhos
espumantes não são feitos para envelhecer; a
maioria dos champanhes é melhor se tomada
até dez anos após a colheita.
Apreciando
Resfrie o vinho espumante por cerca de 30
minutos no congelador ou duas horas na
geladeira. Para preservar as bolhas, não deixe
a rolha “pular”: segure-a e gire a garrafa, que
deve liberar a rolha com um suspiro silencioso.
Sirva o vinho em copos no formato de tulipa ou
flûtes, que realçam o fluxo das bolhas; evite
copos baixos. Frutos do mar (especialmente
ostras) e outros pratos muito leves vão bem
com vinhos espumantes secos. Harmonize os
exemplares mais doces, como Asti ou Sekt, com
bolos e sobremesas.
Fonte: Larousse do Vinho
Conheça o perfil de
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Tadeu Melazzo | www.tadeumelazzo.com.br |
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C. Ramos
Bares & Restaurantes
Vinhos
102 2010 | Bares & Restaurantes