Bem estar 16-09-12

fernandacaprio 787 views 32 slides Sep 17, 2012
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About This Presentation

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Slide Content

Editorial
Perdemos tanto tempo reclamando de nossa
condição que não conseguimos fazer o simples
exercício de desvendar os olhos - do coração e da alma -
para enxergar os presentes diários que recebemos: a
saúde, o privilégio de poder acordar mais um dia, de
estar ao lado de pessoas que amamos. Parece ser mais
fácil ignorar tudo isso e maldizer a nossa existência.
Mas, para encontrarmos beleza no caminho da vida, é
necessário abandonar certas facilidades e julgamentos
precipitados. É preciso ter a coragem de dar o valor
correto às escolhas feitas e à vida que se leva. É claro
que, no nosso caminhar, temos tropeços, falhas, erros.
Mas é também a coragem que precisa se fazer presente
nesses momentos. É ela que vai nos reerguer e permitir
que sejamos capazes de assumir esses erros,
transformá-los em aprendizado e seguir na trilha de uma
vida nova.
24
Em Las Vegas, além dos
hotéis- cassinos fabulosos, conheça
o Grand Canyon
16
A atriz Leona Cavalli fala sobre o
sucesso da personagem Zarolha,
da novela “Gabriela”
13
Diante da imprevisibilidade da vida,
busque a beleza das coisas que não
são efêmeras, como o amor
Poesia
Sugestões
Se me dizem a palavra trigo
quero possuir a lírica semente.
Se me falam a palavra pedra
Logo imagino o leito de uma estrada.
Se a palavra polícia é-me dita
Sonho com a segurança da cidade.
Poré, se os valores vão ficando invertidos,
Se me dizem a palavra trigo
Penso então nas mãos mais calejadas;
Se me falam a palavra pedra
Logo explode a ideia de confronto;
E se a palavra polícia é ouvida
Vem com berros e o gemer dos torturados.
Roberto Pontes
AGRADECIMENTO
Reconheça tudo de bom que a
vida lhe dá
Páginas 4 e 5
SEXUALIDADE
Conversa íntima melhora o
entrosamento entre os casais
Páginas 8 e 9
VERBO PODEROSO
As palavras exercem forte
influência em nossas relações
Páginas 10 e 11
ALTO-ASTRAL
Atividades prazerosas alimentam
a sensação de viver com alegria
Página 12
Agência O Globo/Divulgação
Jorge Rodrigues Jorge/Divulgação
Turismo
Edvaldo Santos
Televisão
Gratidãoe
coragem
Vera Paráboli
Milanesi
DIÁRIO DAREGIÃO
Editor-chefe
Fabrício Carareto
[email protected]
Editora-executiva
Rita Magalhães
[email protected]
Coordenação
Ligia Ottoboni
[email protected]
Editor de Bem-Estar e TV
Igor Galante
[email protected]
Editora de Turismo
Cecília Demian
[email protected]
Editor de Arte
César A. Belisário
[email protected]
Diretora Superintendente
Rosana Polachini
[email protected]
Pesquisa de fotos
Mara Lúcia de Sousa
Diagramação
Cristiane Magalhães
Tratamento de Imagens
Arthur Miglionni, Humberto
Pereira e Luciana Nardelli
Matérias
Agência Estado
Agência O Globo
TV Press
2/São José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012DIÁRIO DAREGIÃO

ODESPERTARDO
CONSCIENTEDIREITO
Plano evolutivo
Temos chamado de consciente
direito a região da consciência hu-
mana que expressa faculdades su-
pramentais. Enquanto o consciente
esquerdo diz respeito à cognição
por meio dos sentidos externos, às
maneiras óbvias de viver e à repeti-
ção de padrões conhecidos e de
idéias triviais, o consciente direito
favorece profunda penetração na
realidade da vida e a transformação
dela conforme leis universais e cós-
micas. O consciente direito permi-
te ao ser conectar-se com níveis abs-
tratos da existência, onde se reve-
lam os arquétipos das formas e as di-
retrizes do Plano Evolutivo.
O consciente direito começa a
desabrochar quando as forças do
ego se elevam e vão se integrando
nas energias da alma. Para isso é
preciso adesão incondicional aos
impulsos evolutivos, persistência,
flexibilidade mental, desapego e ou-
sadia. Pelo consciente direito ex-
pressam-se asenergias de núcleos
profundos no nosso ser. Ele veicu-
la o fogo solar e, em certa propor-
ção, o fogo cósmico, que fazem
parte da nossa constituição, embo-
ra a maioria de nós desconheça es-
se fato. Esses fogos sutis, imate-
riais, são elementos essenciais da
própria vida. O fogo material é de-
les pálido reflexo.
O consciente direito está sendo
especialmente despertado nesta
época de grandes transformações
planetárias. Em muitos adultos de
hoje, e especialmente em crianças,
já se nota esse despertar pela rapi-
dez com que encontram soluções
para seus problemas, pela facilida-
de com que se adaptam a diferentes
condições, pela atitude fraterna
com que aceitam as mais diversas
formas de viver, pela expressão da
vontade voltada para o bem. São, to-
dos esses, indícios de uma disposi-
ção ao alargamento de horizontes, a
uma visão que transcende os limi-
tes do individualismo.
O consciente direito manifesta-
se por um circuito energético que
substitui o antigo sistema de cha-
cras. Tal circuito está situado nos
corpos sutis da pessoa. São cinco os
seus principais vórtices: o centro ce-
rebral direito, o cardíaco direito e o
plexo cósmico (este, abaixo da últi-
ma costela do lado direito do cor-
po), e dois outros centros, superio-
res, chamados supraluminares, que
se encontram na aura da pessoa, aci-
ma da cabeça. A ativação dos cen-
tros supraluminares, porém, diz res-
peito a etapas mais avançadas do
processo evolutivo.
Enquanto pelo consciente es-
querdo, ainda proeminente na hu-
manidade, a pessoa age com base
apenas no que ela já conhece, ou se-
ja, no raciocínio, na lógica e na de-
dução, pelo consciente direito ela
se torna capaz de operar com base
no eterno presente, e lhe são desve-
ladas realidades inusitadas.
O despertar do consciente direi-
to apóia-se na atitude interna da
pessoa, na sua disposição para trans-
formar-se, no amor que dedica à
verdade e ao serviço evolutivo, ten-
do como fundamentos a fé e a entre-
ga à realidade suprema.
Serviço
Extraído do boletim “Sinais de Figueira”
(Irdin Editora), de Trigueirinho
(www.trigueirinho.org.br). Palestras do autor
poderão ser ouvidas, gratuitamente, no site:
www.irdin.org.br, ou no grupo de estudos,
que se reúne às quintas-feiras, às 20 horas,
na rua Porfírio Pimentel, 55, Bom Jesus (2ª
travessa acima da Av. Alberto Andaló). Mais
informações: [email protected]
José Trigueirinho Netto é
filósofo espiritualista, autor de
77 livros, com cerca de 2,5
milhões de exemplares
publicados até o momento, e
mais de 1,7 mil palestras
gravadas ao vivo
Há uma região da consciência humana que favorece a penetração
na realidade e a conexão com níveis abstratos da existência
Quem é
DIÁRIO DAREGIÃOSão José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012 /3

É necessário livrar-se da “miopia emocional”
que nos venda diante das coisas boas da vida
Elen Valereto
[email protected]
Agradecer mais, sentir mais, viver mais. Essa é
uma receita simples para ter a felicidade sempre ao
seu lado. De que adianta ter tantos desejos e sonhos se
as realizações, sejam as pequenas ou as grandes, ao se-
rem conquistadas, não recebem a devida atenção?
Ninguém comemora, ninguém agradece, só quer
mais e mais.
Não que seja errado ter ambições, afinal, elas
nos impulsionam, mas, quando não temos grati-
dão pela vida, tudo de maravilhoso à nossa volta
permanece escondido. É como se os tropeços ou di-
ficuldades diários provocassem umacegueira per-
manente ao que é belo.
Tudo é muito igual: o horário para acordar, para
tomar café da manhã, o jornal matinal, a emissora de
rádio no carro durante o mesmo caminho para o traba-
lho. O retorno mantém um ritual também já conheci-
do. Quando nada muda, não há sensações diferentes,
muito menos a percepção de quanto importante é a vi-
da. Esse é o principal erro das pessoas. Estão sempre
tão insatisfeitas que sentem-se no direito de reclamar
constantemente e, pior, acusando a vida de “ingrata”.
Os problemas encontrados no dia a dia impedem
as pessoas de agradecer pela saúde que possuem, pela
família em que cresceram e que formaram, pelo prato
de comida farto, pela oportunidade de estudar e con-
quistar uma posição no mercado de trabalho ou um
concurso almejado. As pessoas são incapazes de ver is-
so e agradecer pelo o que têm porque só conseguem
enxergar o que não têm.
Querem tanto a mais que perdem a visão de tudo o
que já conquistaram de gratificante na vida. É a “mio-
pia emocional defluente do predomínio da sombra no
comportamento do ser humano. Impede-o que veja a
harmonia existe na vida”, diz um trecho do texto
“Consciência da Gratidão”, do livro “Psicologia da
Gratidão”, psicografado por Divaldo Franco.
Ter gratidão é ter autoconsciência e ser humilde
para admitir que para viver bem é preciso ficar longe
do egoísmo, gerando em si mesmo a sensação de satis-
fação, felicidade e bem-estar. É uma atitude de dentro
para fora que não pode ser sentida caso não tenha sin-
ceridade naquilo que se acredita.
“As pessoas que são gratas mandam, sem saber, pa-
ra o inconsciente delas uma imagem boa sobre si mes-
ma. No momento em que há uma crença, há a criação
de uma imagem que será a minha realidade. Quanto
mais elas são boas, mais haverá acontecimentos
bons”, destaca a terapeuta emocional, Cidinha
D’Agostinho, de Rio Preto.
Essa satisfação depende somente dessa abordagem
com novos olhos – e, claro, de coração aberto –, pois
ela é independente de dinheiro ou beleza. Isso impe-
de a presença e intensidade de tristezas e inseguran-
ças ao fortalecer (e muito) a saúde emo-
cional. “Temos de ser gratos a Deus
pela vida que temos. Quando
mais eu sei que sou grato,
mudo meus pensa-
mentos e concei-
tos, sendo o
maior bene-
ficiado”,
diz Cidi-
nha.
Busca em equilíbrio
Para que a concepção sobre gratidão seja
possível, é importante que haja uma harmo-
nia entre corpo, mente e espírito. A sintonia
entre eles garante que a correria e a exigência
do cotidiano não tirem o foco da busca pela felici-
dade, sem a inversão dos valores.
“Se conseguecolocar esse tripé do chão, em
equilíbrio, há uma menor agitação e cobrança en-
tre as pessoas que impedem que seja visto o prin-
cipal, que é a própria vida, nossas conquistas. Em
um outro ritmo, as pessoas não sentem, não absor-
vem o que têm ou conquistam, pois já querem
mais e mais, em uma busca sem parar”, destaca a
terapeutaemocional.
Um dos problemas é o sentimento de insatisfação.
Essa sensação não é errada, mas entra em discordân-
cia quando não há tempo e consciência para usufruir
ou dividir com outras pessoas o que possui. As insegu-
ranças emocionais também atrapalham. “A ideia de
falta na alma faz com que a gente se sinta medroso ou
inseguro. Quando há essa ansiedade, pode haver bus-
ca no meio espiritual, material ou mesmo em uma pes-
soa ou parceiro”, destaca Cidinha.
Gratidão
NOVOOLHAR
4/São José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012DIÁRIO DAREGIÃO

COMO SER GRATO
É preciso abrir-se para mudar o pensamento
Humildade é importante para reconhecer os próprios
passos errados
Mudar a respiração ajuda a desacelerar e a readequar o
comportamento
É preciso ter respeito por si, pelos demais e pela vida
O QUE A GRATIDÃO ATRAI
Há menos espaço para tristezas, inseguranças e
depressões
A consciência sobre a importância da vida muda
Pequenas e grandes conquistas são aproveitadas
A pressa para correr contra o tempo fica mais branda
A vida torna-se melhor
Fonte:Reportagem
“O ingrato, diante do seu atraso emocional, reclama de tudo, desde os fatores climatéricos
aos humanos de relacionamentos, desde os orgânicos aos emocionais, sempre com a
verruma da acusação ou da autojustificação assim como do mal-estar a que se agarra em
seguro mecanismo de fuga da realidade. A gratidão é a assinatura de Deus colocada na Sua
obra. (...) Quando se enraíza no sentimento humano logra proporcionar harmonia interna,
liberação de conflitos e saúde emocional por luzir como estrela na imensidão sideral. (...)
Quando o egoísta insensatamente aponta as tragédias do cotidiano e as aberrações que
assolam a sociedade somente observa o lado mau e negativo do mundo e está exumado os
seus sentimentos inconscientes arquivados, vibrantes, sem a coragem de externá-los, de
dar-lhes campo livre no consciente. A paz de fora inicia-se no cerne de cada ser. Também
assim é a gratidão. Ao invés do anseio de recebê-la, tornar-se-lhe o doador espontâneo e
curar-se de todas as mazelas, ensejando harmonia generalizada. A vida sem gratidão é
estéril e vazia de significado existencial”.
Fonte:Trecho extraído do livro “Psicologia da Gratidão”, psicografado por Divaldo Franco
(www.oespiritismo.com.br)
Saiba mais
Consciência da Gratidão
DIÁRIO DAREGIÃOSão José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012 /5

Os erros podem ser
convertidos em
ensinamentos; mas,
para que isso aconteça, é
preciso abandonar a culpa e
ter a coragem de encarar e
assumir as falhas
Gisele Bortoleto
[email protected]
O erro é inerente ao ser humano.
Isso acontece desde quando tentamos
dar os primeiros passos. Também erra-
mos quando arriscamos andar de bici-
cleta pela primeira vez, quando aceita-
mos um determinado emprego ou es-
colhemos um namorado (a). Enfim,
simplesmente erramos. E não tem co-
mo fugir deles, os erros que nos perse-
guem ao longo da vida, não de propósi-
to, mas por acidente.
Desde cedo, somos programados
para achar que errar é ruim. Essa cren-
ça impede que possamos aprender
com os tombos levados, com os cora-
ções partidos. Mas você precisa ter em
mente que a sabedoria de aprender
com o erro é indiscutível e deve, sim,
ser aplicada em todos os momentos da
nossa vida.
Podemos aprender com o erros da
mesma forma que você, quando crian-
ça, caiu, na primeira vez que tentou
andar, mas viu que era possível fazer
diferente para que desse tudo certo.
Primeiramente, cometemos erros
devido à nossa condição humana: so-
mos falíveis e imperfeitos. Erramos e
ainda vamos errar diante de adversida-
des do dia a dia. Apesar disso, na maio-
ria das famílias, organizações e cultu-
ras, o erro e a culpa são virtualmente
inseparáveis. A certa altura, toda
criança descobre que admitir o erro
significa pagar por ele. É por isso que
tão pouca gente vive a cultura de segu-
rança psicológica na qual seja possível
colher plenamente o benefício de
aprender com o erro.
“Na vida, é impossível que todos
os nossos planos e projetos funcionem
sempre bem, do jeito que gostaríamos.
Todavia, convém lembrar as lições
aprendidas no sentido de nos tornar-
mos vencedores, pois um evento ad-
verso, ou até mesmo catastrófico em
nossa vida, pode ser o ponto de parti-
da para algo bem melhor ou maior”,
diz o médico e psicanalista Antonio
Pedreira, professor da Universidade
Federal da Bahia e autor de livros co-
mo “A Hora e a Vez da Competência
Emocional” (ed. Casa da Qualidade).
A verdade é que aprendemos a vi-
ver mediante conceitos: pensados, sen-
tidos e ensinados - aquilo que se apren-
de sofrendo, na pele, converte-se em
um conceito, sentido de vida, que fica
gravado na parte mais primitiva do
nosso eu (ego criança), e tende, por is-
so, ser mais forte e quase inesquecível.
Embora representem um tempero
necessário para dar graça à nossa vida,
tais dificuldades brindam-nos com
constantes chamas de aprendizado,
pois o processo de crescimento pes-
soal é sem limites, até mesmo nas
crises.
“Aprender com os erros é, de
longe, a maior recompensa, pois
aprendizagem implica mudança”,
diz Pedreira. A sabedoria oriental
nos ensina que “crise e oportunida-
de vêm juntas”, ao grafar estes dois
vocábulos com o mesmo ideogra-
ma. Quem cresceu, prosperou ou
fez sua independência, aproveitou
a oportunidade oferecida pela cri-
se, para, com criatividade e perseve-
rança, sair dela ileso, beneficiado e ain-
da enriquecido pelo aprendizado que
teve na situação crítica ou adversa.
“Temos experiência de que as ten-
tativas exigem sempre algo novo para
alcançar um resultado e o erro é ape-
nas o resultado diferente daquilo que
esperamos”, diz a terapeuta holística
Vânia Medeiros. Precisamos aprender
a não ser tão críticos com o erro e não
encará-lo como forma de incapacida-
de. Isso gera sofrimento e tentamos
empurrá-lo para “debaixo do tapete”,
buscamos esquecer que erramos. Mui-
tas vezes, distorcemos a situação para
não olhar para nossas atitudes e não se
cobrar por isso, porque examinar a
fundo nossas falhas é emocionalmen-
te desagradável e pode derrubar a au-
toestima. A maioria de nós, se pudesse
decidir, dedicaria pouco tempo à análi-
se de erros ou simplesmente evitaria a
tarefa. Conclusão: não aprendemos. A
chave, ressalta Vânia, é ter humildade
para admitir que demos o nosso me-
lhor, que caímos, mas podemos levan-
tar, fazer diferente.
Olhe de frente para seu erro,
aprenda com ele. Veja qual foi a ati-
tude, o pensamento e o resultado
obtido com a tentativa. Se não gos-
tou do resultado, anote na agenda
como “aprendizado”. Tenha em
mente que, se quiser outro resulta-
do, será preciso fazer diferente da
próxima vez. “Sem humildade, eu
não assumo meu erro, não me per-
mito olhar para minha ação e acei-
tar que estou em fase de experiên-
cia, porque a vida é uma fase de ex-
periência”, diz Vânia Medeiros.
“Há uma frase de Platão, um
Evolução
Caminhode
aprendizado
6/São José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012DIÁRIO DAREGIÃO

grande filósofo, que diz que ‘apren-
der é mudar posturas´. O ser huma-
no é feito de escolhas e nem sempre
são as mais sensatas, todavia, diante
de uma situação e momento da vida
aquela é a escolha certa”, diz a psicó-
loga clínica Luciana Nazar Ramone-
da, autora do livro “A Arte e o Amor
no Contexto” (ed. Inteligência 3).
Fazer uma reflexão quanto a nossa
postura de vida, pensamento, ações,
mudança de atitudes e hábitos é um
bom começo para quem deseja uma
vida mais plena e com bom senso. O
que é preciso para reparar esses er-
ros? Diante de fatos e acontecimen-
tos é sempre bom se perguntar: será
que essa escolha será boa na minha
vida? E também colocar em evidên-
cia os ganhos e perdas que essa esco-
lha irá proporcionar.
Na verdade, alegam os especialis-
tas, uma compreensão sofisticada
das causas e do contexto de erros nos
ajudará a evitar o jogo da culpa e a
instituir uma estratégia eficaz para
que possamos aprender com eles. De-
vemos reconhecer que eles são inevitá-
veis. A chave é: quem de nós detectar,
corrigir e aprender com o erro antes dos
demais irá triunfar. Quem ficar mergu-
lhado no jogo da culpa, não.
“Se você quer os acertos, esteja preparado
para os erros.” (Carl Yastrzemski)
“Passei a vida tentando corrigir os erros
que cometi na minha ânsia de acertar. Ao tentar
corrigir um erro, eu cometia outro. Sou uma
culpada inocente.” (Clarice Lispector)
“Jamais haverá ano novo, se continuar a
copiar os erros dos anos velhos.” (Luís de
Camões)
“A experiência é o nome que damos aos
nossos erros.” (Oscar Wilde)
“Não corrigir nossas falhas é o mesmo
que cometer novos erros.” (Confúcio)
“Sábio é o ser humano que tem coragem
de ir diante do espelho da sua alma para
reconhecer seus erros e fracassos e utilizá-los
para plantar as mais belas sementes no terreno
de sua inteligência.” (Augusto Cury)
“Assumir nossos erros exige muita
coragem em um mundo que parece feito de
pessoas que sempre ganham todas. Assumir
nossa ignorância exige muita humildade nesse
mundo de quem sabe tudo.” (Roberto
Shinyashiki)
O que eles dizem sobre o tema
Desesperar jamais. Se estiver
para entrar em desespero diante da
adversidade, devido a um erro
cometido, pare e reflita: quantas
vezes hoje você ri da insignificância
de alguns problemas que tanto lhe
perturbaram no passado e que
pareciam aniquilar qualquer chance
de voltar a sorrir ou de ser feliz de
novo?
Quando tudo parece desmoronar,
experimente parar e fantasiar um
pouco com a vida que você gostaria
de ter. Logo, você vislumbrará opções
para superar as adversidades e/ou
para encontrar os caminhos de
reconstrução
Pare de se torturar, no auge da
adversidade, remoendo aqueles erros
que cometeu e que não dá para você
corrigir agora. Porém, lembre-se de
corrigi-los no momento certo
É certo que nem sempre
podemos voltar atrás e reparar o mal
feito, o erro, a falha, o deslize.
Todavia, cabe a cada um usar esta
experiência de vida para uma possível
existência mais plena e feliz

Fonte:Antonio Pedreira, psicoterapeuta
Aprenda com os deslizes
DIÁRIO DAREGIÃOSão José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012 /7

Boas e claras
conversas sobre as
preferências sexuais
geram relações mais
prazerosas
Gisele Bortoleto
[email protected]
Pode parecer bobagem, mas
um beijo na orelha, que tem si-
do repetido ao longo de déca-
das, pode colocar uma relação a
perder, assim como uma mão
errada na hora errada. Na ver-
dade, no misterioso mundo do
sexo, pequenas coisas não dis-
cutidas podem se acumular e
provocar uma crise. A maioria
dos problemas sexuais que ator-
menta os casais começa quan-
do pequenos detalhes, que po-
deriam ser resolvidos sem dra-
ma, acumulam-se, garantem os
especialistas.
Nada substitui a boa e velha
conversinha. Os norte-america-
nos têm até um termo para is-
so, é o “pillow talk” ou conver-
sa de travesseiro. Isso mesmo,
aquela conversinha em que um
casal acaba conseguindo falar
sobre suas preferências. Apesar
de parecer simples, os
sexólogos estão acostumados a
ver diariamente um grande nú-
mero de casais em seus consul-
tórios porque as pessoas não
costumam falar sobre o que gos-
tam ou não na hora do sexo. E
os especialistas são unânimes:
é preciso falar.
O projeto Afrodite, centro
de atendimento às mulheres
com disfunções sexuais da Uni-
versidade Federal de São Paulo
(Unifesp), após a realização de
uma pesquisa, concluiu que as
pessoas com baixa autoestima
são as com maior dificuldade
em falar de sexo e também as
mais insatisfeitas sexualmente.
E, quanto maior a autoestima,
melhor o desempenho sexual.
E quanto maior a autoestima,
segundo Maria Cláudia Lor-
dello, coordenadora do projeto,
mais elas dão valor às prelimi-
nares. Um estudo feito pela
Universidade de Michigan,
nos Estados Unidos, mostrou
que o tempo que o casal conver-
sa depois do sexo é tão impor-
tante quando as preliminares.
“Muitos problemas sexuais
dos casais são relacionados à fal-
ta de comunicação sobre o que
gostam ou que não gostam”,
diz a psicóloga clínica, Ana Ca-
nosa, terapeuta sexual, coorde-
nadora do curso de pós-gradua-
ção em educação sexual do Cen-
tro Universitário Salesiano
(Unisal) e profissional que mi-
nistra aulas nos cursos de sexua-
lidade da Faculdade de Medici-
na de São José do Rio Preto (Fa-
merp). A relação sexual é uma
negociação de autonomia. Nas-
ce no nosso corpo. Isso signifi-
ca que, quando estamos com o
(a) parceiro(a), é preciso nego-
ciar nossos gostos e fantasias.
“São duas pessoas com autono-
mias distintas, com ritmos e
fantasias diferentes. Por isso, é
muito importante que possam
se comunicar ao longo das rela-
ções sobre o que gostam e espe-
ram para queessa relação se-
xual possa ser prazerosa para
ambos envolvidos”, explica.
Quando não falamos e nos
submetemos só à autonomia
do outro, a possibilidade de
prazer é menor do que daque-
le mantém sua autonomia e di-
ta ritmo da relação. Pode pare-
cer simples? Não é. O reflexo
disso pode ser uma disputa
por poder e submissão em si-
tuações cotidianas.
Para a mulher, garantem os
especialistas, é ainda mais difí-
cil adotar o lema de liberada e
se expressar quando o assunto
é sexo. Isso porque, até a déca-
da de 1960, com a entrada da pí-
lula anticoncepcional, o sexo
era um assunto sobre o qual ela
não falava porque ficava malvis-
ta quando se interessava de-
mais pelo assunto. “As mulhe-
res têm menos autonomia se-
xual que o homem por ques-
tões como a repressão sexual fe-
minina, que foi muito forte du-
rante séculos, a falta de uma
educação sexual clara e até mes-
mo por questões sociais”, diz
Ana Canosa. Hoje, por mais
que o jovem façasexo sem
compromisso, para alguns
grupos ainda é difícil aceitar
que a mulher faça sexo ape-
nas por prazer. Isso mostra
ainda preconceito em admi-
tir que a mulher possa ter pra-
zer na relação sexual e que
ela é dona do seu próprio cor-
po, seja em uma relação even-
tual ou de parceria conjugal.
“Essa dificuldade em se fa-
lar de questões íntimas, como
desejos e insatisfações, ainda
não é hábito entre os casais. E,
quando isso acontece, ainda pa-
rece queixa ou reclamação e o
casal acaba evitando o assunto
para evitar brigas”, diz a psicó-
loga e terapeuta sexual Márcia
Atik. E a verdadeira intimida-
de de um casal consiste em fa-
lar com o outro como se você es-
tivesse falando com você mes-
mo. “Os casais precisam apren-
der a falar disto”, diz. Geral-
mente, um dos parceiros con-
corda em fazer o que o outro
quer e não o que o excita. E is-
so, ao longo do tempo vai irri-
tando, até que chega o dia em
que ele não suporta mais essa si-
tuação.
Muitas vezes, o problema
ocorre porque o (a) parceiro (a)
resolve falar sobre o assunto
no momento de crise, raiva ou
insatisfação aguda. “O ideal é
que converse em um momen-
to de relaxamento, o que é di-
ferente da antiga fórmula de
‘discutir relação’”, comple-
menta Márcia.
Os especialistas alertam
que abordar o assunto com o
parceiro não é tão embaraçoso
quanto se imagina. O incômo-
do passa rapidamente e quem
consegue expressar o que quer
obtém muito mais prazer na re-
lação. Aposte nisso.
Vida a dois
PAPODE
TRAVESSEIRO
8/São José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012DIÁRIO DAREGIÃO

Conheça seu corpo e tenha percepção sobre suas
fantasias e desejos. Muitas mulheres, muitas vezes, não
sabem o que desejam ou o que as excitam. Encontre
mecanismos que permitam o conhecimento do ritmo corporal
Fale de si para o parceiro(a) com mais frequência. Isso
inclui anseios não realizados até agora, o que podem fazer
juntos e frustrações. O resultado pode ser mais surpreendente
do que você imagina
Procure conversar sempre sobre questões que
acrescentem alguma coisa ao casal e melhorem a vida.
É preciso boa vontade para conversar e construir uma vida a
dois e criar o diálogo. Isso vai melhorar muito sua vida sexual
Converse com seu parceiro(a) sem cobranças sobre o que
deseja. Mas faça isso quando estiverem num momento de
relaxamento e não de insatisfação. Isso pode incluir jogos de
sedução para facilitar
Exercite. Tudo na vida é disciplina e exercício, e no sexo
não é diferente. Observe em qual momento o parceiro reage de
maneira diferente e aprimore-se nesse ponto
Fonte:Ana Canosa, Beth Valentim e Márcia Atik, psicólogas
Sintoniasexual
Lição de casa
“São muitos os fatores que
interferem nas relações entre
os casais, mas o fator sexual é,
realmente, importante para
uma vida saudável e para satis-
fação de uma relação”, diz a psi-
cóloga Beth Valentim, autora
do livro “Essa Tal Felicidade”.
Geralmente, duas pessoas
se unem e pertencem a famílias
diferentes e com educação, va-
lores e filosofia de vida diferen-
tes. Começam aí, segundo ela,
as divergências, porque nem
sempre o que um dos parceiros
acha ser bom para ele é bom pa-
ra o outro. E como esse fator, o
sexual, pode ser um tabu ainda,
entre muitos casais vê-se a frus-
tração que, com o tempo, solidi-
fica-se. E eles não conversam
mais sobre o assunto.
“Vem de muitos séculos
atrás a dificuldade da mulher
demonstrar o prazer. Mesmo
com a evolução feminina, ain-
da algumas mulheres conti-
nuam com essa dificuldade”,
diz Beth. Com o temor da ava-
liação do parceiro, ela se cala e
não diz o que gostaria de fazer
ou receber. É preciso ler sobre
o assunto, estudar, participar
de grupos de reflexão sobre es-
ses valores e também procurar
ajuda, se for o caso. “É evidente
que cada pessoa tem seus limi-
tes e não adianta insistir. Mas
um casal pode ser muito feliz
sexualmente mesmo sem estar
completamente em sintonia
nos desejos sexuais”, ressalta
Beth Valentim.
DIÁRIO DAREGIÃOSão José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012 /9

O modo como falamos e expressamos
nossas ideias exerce influência sobre nossas
ações, relacionamentos e realidade
Jéssica Reis
[email protected]
Uma simples palavra pronunciada ou
empregada da forma errada pode fazer um
estrago em qualquer tipo de relação interpes-
soal. O poder das palavras é comprovado até
por pesquisas. Um estudo realizado na Uni-
versidade de Hiroshima, no Japão, analisou
mulheres por meio de ressonância magnéti-
ca. Os pesquisadores concluíram que as mu-
lheres com maus hábitos alimentares foram
mais afetadas emocionalmente por comentá-
rios desagradáveis relacionados à sua ima-
gem corporal.
Para a psicóloga Mara Lúcia Madureira,
as palavras realmente têm poder, mesmo
quando não são pronunciadas, pois o silên-
cio invoca pensamento e só pensamos com
palavras. “Quem já tentou pensar sem pala-
vras sabe. Porém, o poder não é natural das
palavras e não está na palavra em si, mas no
modo como são empregadas, articuladas e
interpretadas. O sentido da palavra falada,
escrita, insinuada ou calada se altera confor-
me as intenções dos que as utilizam e dos
que as decifram”, explica.
Segundo Mara, as palavras dão sentido à
existência, às relações e aos acontecimentos.
Definem, esclarecem, confundem, enga-
nam, manifestam e inibem ideias, traduzem
sentimentos, motivam forças criadoras e des-
trutivas, pacificam, unem, separam, cons-
troem e destroem. “A entonação,
impostação e o volume da fala, a expressão
do olhar, o critério de escolha das palavras, o
arranjo gráfico, a disposição das palavras no
texto ou discurso, a forma como é grafada e
tantos outros componentes contribuem pa-
ra a interpretação e definição dos sentidos
atribuídos às palavras.”
A psicóloga lembra que o primeiro ato
da criação é o pensamento. Tudo o que exis-
te foi antes uma ideia, um pensamento ou
um verbo na mente. “Palavras contêm men-
sagens. Palavras, quando ditas, são sons, en-
volvem estímulo e resposta, constituem-se
de vibrações e ondas. Ondas transmitem
energia e informação”, afirma.
O psicólogo cognitivo-comportamental
Alexandre Caprio diz que as palavras redu-
zem o ruído da comunicação, mas não saber
organizá-las pode ser desastroso. Segundo o
especialista, a maior causa de confusão e pro-
blemas da humanidade é a falha na comuni-
cação. “Não saber falar e não conseguir en-
tender pode criar grandes confusões.”
Caprio explica que, para se comunicar
com o próximo com eficiência, é preciso de-
senvolver a empatia, ou seja, a capacidade de
se colocar no lugar do outro. “Precisamos
ter uma ideia do efeito de nossas palavras na
mente da outra pessoa, levando em conta
sua experiência de vida, cultura, profissão
ou religião”, diz.
Um exemplo, segundo o psicó-
logo, são escritores que segmen-
tam seu público e utilizam lin-
guagem técnica, muitas vezes
indecifrável para outras pes-
soas. “Saber se colocar no lugar
do outro nos dá uma habilidade
didática na hora de se expressar.
A impressão que as pessoas têm
em relação a quem sabe usar essa
técnica é de que a conversa é prazero-
sa”, complementa.
Para Mara, palavras pensadas ditas ou es-
critas ganham a força que o desejo humano
lhes imprime. Dessa forma, as palavras têm
o poder de influenciar ações, alterar a expe-
riência de ser e de estar no mundo, modifi-
car os sonhos e a realidade. “Não existe senti-
do em nada sem a percepção do observador.
Nós determinamos nossos sentimentos e o
tamanho de nossas realizações a partir do
modo como organizamos nossos pensamen-
tos e do significado que atribuímos às pala-
vras”, conclui a psicóloga.
Relações humanas
OPODERDAS
PALAVRAS
10/São José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012DIÁRIO DAREGIÃO

Verboquefere
É preciso ter cuidado com
as palavras. Elas podem confor-
tar, mas também ferir. “A
agressão verbal é atualmente
considerada tão grave quanto
a agressão física. Uma criança
pode desenvolver traumas e fo-
bias por meio da forma como
os pais lidam com elas. Pala-
vrões são aprendidos e repro-
duzidos gerando sofrimento
por gerações”, explica Alexan-
dre Caprio.
Segundo especialistas, falar
de forma calma e pausada, pro-
nunciar palavras acolhedoras
geram uma sensação de confor-
to no outro e ajudam a aplacar
a ansiedade e o nervosismo.
Para o psicólogo, antes de fa-
lar, é necessário saber respeitar
o outro, e procurar compreen-
der o seu universo. Caprio tam-
bém lembra que muitas pes-
soas tentam consolar os amigos
em uma situação difícil. Mas,
muitas vezes, dependendo da
palavra que é empregada, aca-
bam gerando mais sofrimento.
“Se não sabemos o que dizer, a
presença e o silêncio podem ser
harmoniosos. Estar ao lado da
pessoa em silêncio muitas ve-
zes basta”, diz.
Lembranças
Quem é que nunca se depa-
rou com uma música e lem-
brou de alguém ou de algum
momento importante que já vi-
veu. É isso que as letras de mú-
sicas fazem. Existe uma explica-
ção científica para o fato. Se-
gundo ela, quando as palavras
são associadas a ritmo e melo-
dia, elas atravessam o córtex ce-
rebral. Dessa forma, ativam o
sistema límbico, onde estão ar-
mazenadas as emoções.
Caprio diz que isso aconte-
ce porque as pessoas têm facili-
dade de associar canções e poe-
mas a momentos da sua história
de vida. “Nossa capacidade de as-
sociar é muito mais desenvolvida
do que nossa capacidade de disso-
ciar”, conclui. (JR)
DIÁRIO DAREGIÃOSão José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012 /11

Conflitos internos podem ser motivados por falta de aceitação pessoal, mas
fazer atividades relaxantes e prazerosas alimentam a sensação de viver com alegria
Elen Valereto
[email protected]
Quando surgem conflitos
internos que questionam e de-
sestimulam o andamento da vida
é preciso acender um sinal amare-
lo de alerta. Dar atenção a essas
dúvidas podem facilmente colo-
car em xeque o bem-estar físico,
emocional e a vontade de viver
com alegria.
A sensação de diminuição de
capacidade ou abandono de ex-
pectativas somente acontece
quando alguma coisa não está
bem. O estremecimento da aceita-
ção pessoal e o distanciamento de
si mesmo podem ser os grandes
vilões dessa dúvida que abala o al-
to-astral.
Tudo isso a começar pela apa-
rência. O corpo e a imagem são os
primeiros a serem confrontados,
afirma a terapeuta psicocorporal
Vamilsa Barreto de Sordi. Segun-
do ela, quando existe essa dificul-
dade de aceitação, ela é a princi-
pal responsável pelo distancia-
mento de pensamentos positivos
e da tranquilidade.
Esse baixo-astral pode estar
aliado ainda a situações do coti-
diano, as quais são vistas como
impossíveis de serem resolvidas.
O sentimento é produzido por
uma sensação de impotência,
uma incapacidade de solucionar
dificuldades de forma tranquila e
também pela falta de objetivos
claros de vida.
O abandono dos desejos pes-
soais, gostos, desrespeito aos limi-
tes são outras características.
“Simplesmente acreditam que
não são importantes. Pensam que
têm de satisfazer só os outros e se
esquecem de fazer o mesmo para
si”, diz a psicoterapeuta compor-
tamental neurolinguista, Marcel-
le Vecchi.
Tanta energia em baixa, des-
truindo e minando cada vez mais
a autoconfiança, não poderia ter
boas consequências. Falta de dis-
posição física, fibromialgias, gas-
trites, queda da resistência
imunológica, tristeza aguda, enxa-
quecas, ansiedade, problemas no
fígado, sono comprometido e de-
pressão são algumas delas.
Esses problemas desencadea-
dos são mais intensos se a insatis-
fação não for repentina por al-
gum motivo (ou motivos) especí-
fico(s). Quando identificados e
cuidados, os conflitos internos
que comprometem o alto astral
podem ser resolvidos, mas somen-
te quando o insatisfeito não é crô-
nico, pois, nesse caso, o indivíduo
nem consegue identificar o que
lhe incomoda.
Para encontrar a solução que
possa resgatar a sensação de alto-
astral, um exemplo dado pela tera-
peuta psicocorporal Vamilsa é de
uma pessoa ansiosa. Ao identifi-
car que ela está ansiosa e agitada,
as ferramentas para ajudá-la po-
dem estar em exercícios físicos e
atividades agradáveis e atrativos
que geram o relaxamento.
A atividade escolhida, no en-
tanto, não pode ser oposta à perso-
nalidade e gosto da pessoa. Se is-
so acontecer por simples indica-
ção de quem está à volta, a ansie-
dade em excesso citada não será
solucionada.
“ É preciso escolher pelo pra-
zer. Pode serdançar, caminhar,
correr, fazer yoga ou pilates,
participar de um grupo de filo-
sofia ou religião. Só assimsenti-
rá que está fazendo algo por você,
e isso alimenta o alto-astral!”, des-
taca Vamilsa.
Resgate
Quando está tudo bem, o alto-
astralimpede que apareçam
deslizes e preocupações des-
necessárias. Ninguém se preo-
cupa, por exemplo, se a roupa
que está vestindo é bonita, se
o cabelo está com o corte
ideal, se quem ver vai gostar
ou o que vai pensar. Nada dis-
so é cogitado.
Mas basta uma pontinha de
desestabilidade emocional pa-
ra que tudo isso vá por água
abaixo. Em relação à aparência,
a terapeuta psicocorporal Va-
milsa explica que há muitos jul-
gamentos nesse quesito devido
ao seu efeito bumerangue.
“Cria-se um estado coletivo de
que julgamos, então seremos
julgados”, diz.
Buscar o autoconhecimen-
to, conhecer-se melhor, é um
dos caminhos para resgatar e
manter o alto-astral como de-
ve ser. Para a psicoterapeuta
Marcelle, falta querer se supe-
rar e focar nas qualidades,
mentalizar as conquistar e va-
lorizar tudo de bom já realiza-
do. “Hoje em dia, há uma
supervalorização dos proble-
mas e uma minimização das
conquistas”, diz.
Aceitar-se mais – os defei-
tos, as limitações, a aparência,
os erros, os acertos, os desejos –
e cobrar menos de si (e dos ou-
tros) colabora para encontrar a
maturidade, e ela ampliará a vi-
são de como se sentir e se man-
ter bem e feliz.
Existência plena
REENCONTROCOM
OALTO-ASTRAL
COMO REFLETIR
SOBRE OS CONFLITOS
Esteja atentos aos
pensamentos. Não deixe
que os negativos tomem
mais espaço que os
positivos
Valorize suas
qualidades em
pensamento e para os
outros também
Relembre suas
conquistas e sinta o
prazer que sentiu
Lembre-se que tudo que
acontece é para o seu bem.
As dificuldades existem para
mostrar a você mesmo que é
capaz de superá-las
Visualize antes de dormir
o seu dia seguinte: seu astral
positivo, as coisas dando
certo e você se sentindo
disposta e segura em suas
capacidades
Fonte:Marcelle Vecchi,
psicoterapeuta comportamental
neurolinguista
CONSEQUÊNCIAS DA
SUPERVALORIZAÇÃO
DE PROBLEMAS
Desejos e limites
pessoais desrespeitados
Falta de disposição
física
Insônia, ansiedade,
depressão e tristeza
Enxaquecas, gastrites
e fibromialgias
Diminuição da
resistência contra infecções
Perda de foco e
objetivos

Saibamais
www.sxc.hu/Divulgação
12/São José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012DIÁRIO DAREGIÃO

Lance-se em busca do amor, do autoconhecimento,
e encontre beleza na imprevisibilidade da vida
Vera Paráboli Milanesi
Psicóloga
Bastante conhecidos são os
versos: “Navegar é preciso. Vi-
ver não é preciso”. Utilizados
até em um fado bastante popu-
lar por terras portuguesas, nos
remetem a uma questão funda-
mental na vida: sua impreci-
são. Tais versos nos mostram
que, numa atividade em que os
homens se lançam ao mar den-
tro de embarcações falíveis, a
navegação necessita de muito
cálculo para não resultar em
acidentes. O equivalente a isso
hoje, além das viagens maríti-
mas, é a navegação aérea, extre-
ma e delicadamente dependen-
te de mapas, cálculos, previsões
milimétricas, para que tudo re-
sulte em sucesso. Em compen-
sação, “viver não é preciso”. A
imprecisão da vida se opõe,
aqui, à precisão do ato de nave-
gar, pois por mais que nos esfor-
cemos para traçar planos e me-
tas, por mais que queiramos ser
racionais e objetivos, sempre
surgem oponentes, sejam inter-
nos, sejam externos.
A jovem namora há três
anos aquele que considera seu
príncipe encantado, planejam
casar-se no final do ano e, num
belo dia de primavera, o prínci-
pe vira sapo e, destruindo to-
dos os sonhos dela, termina o
noivado. O galã de TV faz su-
cesso no palco e na telinha,
mas uma febre insistente faz
sua vida mudar de rumo e o
prende a um rigoroso tratamen-
to contra o câncer, que o obriga
a cancelar compromissos, aban-
donar por um tempo suas ativi-
dades e dedicar-se totalmente à
sua saúde. O jovem casal inves-
te toda a sua energia e carinho
em uma linda filhinha de 4 me-
ses que, de repente, é diagnosti-
cada como portadora de um
câncer raro, que a leva depois
de um ano e meio de sofrimen-
to. Para não parecer pessimis-
ta, também posso lembrar aqui
as surpresas agradáveis da vi-
da: alguém, em algum lugar, ga-
nha na loteria; um amigo queri-
do, que mora longe e que não
vemos há anos, telefona-nos
em plena manhã de domingo;
nossa música preferida tocan-
do na rádio que sintonizamos
logo na segunda-feira de ma-
nhã, quando estamos com aque-
la preguicinha de começar o
dia...Esses poucos e talvez po-
bres exemplos estão aqui ape-
nas para estimulá-lo(a) a pen-
sar sobre tantas e tantas surpre-
sas que temos ao longo da vida.
E justamente por elas, as
surpresas, chegamos a um ou-
tro sentido que podemos ver
nos versos citados no início do
texto: se a vida é assim tão as-
sustadoramente imprecisa e im-
previsível, “navegar é preciso”,
lendo aqui “navegar” como lan-
çar-se. Lançar-se ao mar, às ve-
zes calmo, outras agitado (tal-
vez na maior parte delas); lan-
çar-se em busca de um sentido
maior para essa “navegação”;
lançar-se em busca de si mes-
mo e do outro; lançar-se em
busca do amor. Por isso, quan-
do nos lançamos assim, o ato
de viver, além de ser impreciso,
passa a ser quase “desnecessá-
rio”, no sentido de não estar-
mos querendo salvar a nossa vi-
da ou a nossa pele, no sentido
de não colocarmos sempre a
nossa vontade acima de todas
as coisas, no sentido de “perder
a vida para salvá-la”, como pre-
gou Jesus Cristo.
“Navegar é preciso, viver
não é preciso”, canta o poeta.
Canta e nos convida a buscar,
na imprecisão e imprevisibili-
dade da vida a beleza de sem-
pre; navegar em direção àquilo
que não passa. E o que, nessa vi-
da efêmera, não passa? Com cer-
teza o amor, que sempre nos le-
va a mares nunca antes navega-
dos. Amor fraterno, amor sen-
sual, amor místico...Seja qual
for sua forma, o amor, esse sim,
por mais impreciso que seja, po-
de nos proteger da imprevisibi-
lidade, pois nos lança na essên-
cia do Eterno. Então, que seja
para hoje, que venha esse
amor, na forma que puder-
mos acolhê-lho, pois amanhã
pode ser tarde demais. Os
abraços a serem dados podem
não mais encontrar os outros
braços; nosso pedido de des-
culpas pode não mais fazer
sentido; nosso gesto de ami-
zade pode se mostrar inútil.
Hoje, e não amanhã, pois
“Navegar é preciso; viver
não é preciso”...
Navegarépreciso
Edvaldo Santos
www.sxc.hu/Divulgação
DIÁRIO DAREGIÃOSão José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012 /13

No ar em “Lado a Lado”, Lázaro Ramos concilia a visibilidade da tevê com trabalhos mais conceituais
TV Press
Lázaro Ramos transita com fa-
cilidade pelos lados alternativos e
comerciais da profissão de ator. Is-
to fica evidente ao analisar seus
trabalhos mais recentes, como a
atual novela das seis, “Lado a La-
do”, e o longa independente
“Amanhã Nunca Mais”, de Ta-
deu Jungle. Satisfeito com a liber-
dade artística que conquistou ao
longo de sua trajetória, ele acredi-
ta que foram os personagens que
recusou que definiram o ator que
é hoje. E entrega que, antes de
acertar sua participação em al-
gum projeto, recorre ao mesmo
critério do início da carreira,
quando era integrante do Bando
de Teatro Olodum. “Preciso me
emocionar ao ler o texto. Além
disso, ter uma equipe integrada.
Meu trabalho só funciona porque
tenho a ajuda de uma série de pes-
soas nos bastidores”, justifica o
ator, que encontrou os dois quesi-
tos em “Lado a Lado”. Porém,
mesmo encantado com o projeto
da novela, ele demorou a aceitar o
convite para viver o simpático
barbeiro Zé Maria. “Tevê é uma
força-tarefa, que dura, no míni-
mo, um ano. Tive de parar com
os outros projetos que estava de-
senvolvendo. Afinal, ainda prezo
muito pela minha vida pessoal”,
conta, aos risos.
Em seu primeiro folhetim de
época, o ator fala com entusiasmo
sobre as aulas de História e o
workshop promovido pela Globo
para integrar todo o elenco à tra-
ma escrita por João Ximenes Bra-
ga e Claudia Lage, ambientada
no Rio de Janeiro do início do sé-
culo 20. “A novela se passa logo
depois da Abolição da Escravatu-
ra, no momento onde o Brasil
queria ser a França. É uma época
que ainda não tinha sido aborda-
da pela teledramaturgia”, desta-
ca o ator, que empolgado com o
contexto de “Lado a Lado”,
contratou um professor particu-
lar de História.
Outro ponto importante da
composição de Zé Maria é que,
além de barbeiro, o personagem é
um exímio capoeirista. Não é a
primeira vez que Lázaro precisa
utilizar os passos da capoeira para
um papel. Ele teve algumas aulas
para dar vida ao personagem-títu-
lo de “Madame Satã” – premiado
longa-metragem de 2002, dirigi-
do por Karim Aïnouz –, mas pre-
cisou voltar aos treinos para enca-
rar as inúmeras cenas de ação do
folhetim. “Não é só lutar, tem to-
da uma coreografia. São
sequências bem trabalhosas. Tra-
balho com um dublê, mas faço a
maioria das cenas”, gaba-se Láza-
ro, que desde julho, tem o auxílio
dos mestres Cocoroca e Fumaça
nos treinos e na concepção dos
movimentos.
A reflexão social sobre o
“apartheid” entre raças e classes
sociais aproximam Lázaro da tra-
ma. Baiano, negro e ator, ele traça
um paralelo entre a história de
“Lado a Lado” com a origem de
seu interesse pelas artes cênicas.
“Fiquei nove anos no Bando de
Teatro Olodum. Nossas peças
sempre buscavam a origem desse
Brasil que estamos vivendo ago-
ra. Por isso, a identificação com
meu personagem e com o contex-
to foi forte”, valoriza.
Depois de sair do grupo tea-
tral, Lázaro foi para Recife traba-
lhar com o diretor João Falcão na
peça “A Máquina”, de 2000. Ao
mesmo tempo, entrava com força
no disputado circuito de cinema
nacional, com papéis importan-
tes em filmes como “Carandiru”,
“O Homem Que Copiava” e “Ci-
dade Baixa”, além de tímidas par-
ticipações na tevê, nas séries “Pas-
tores da Noite” e “A Grande Fa-
mília”. A estreia em novelas foi
em “Cobras & Lagartos”, de
2006, na pele do ambíguo Fogui-
nho. “Gosto de personagens que
fogem do maniqueísmo. Isso enri-
quece a trama e me dá mais vonta-
de de fazer tevê”, avalia. Outro
personagem controverso foi o
conquistador André, de “Insensa-
to Coração”. Na mesma linha, o
ator também enxerga contradi-
ções em Zé Maria, que mesmo à
favor das igualdades raciais, exibe
uma faceta machista em relação à
sua amada Isabel, de Camila Pi-
tanga. “Zé Maria não admite que
a mulher seja mais bem-sucedida
que ele. Não chega a ter um des-
vio de caráter, mas também não é
um mocinho politicamente corre-
to”, analisa.
De todas as maneiras
Atuar é a prioridade de Láza-
ro Ramos. Mas ele também gosta
de se expressar artisticamente em
outras frentes. Em 2005, estreou
como diretor no especial “Retra-
tos Brasileiros”, do Canal Brasil.
No filme e na série “Ó Paí Ó”,
mostrou seu lado cantor. E mais
recentemente, em 2010, a faceta
escritor veio à tona com o lança-
mento do infantil “A Velha Senta-
da”. Grande parte desta personali-
dade múltipla do baiano é reflexo
do trabalho de Lázaro no Bando
de Teatro Olodum, onde além de
atuar, também chegou a escrever
algumas peças. Uma em especial,
“As Paparutas”, volta ao circui-
to teatral 12 anos depois da pri-
meira montagem, agora no Rio
de Janeiro. “É uma peça sobre
autoestima. Estou feliz com es-
sa remontagem. Atualizei a his-
tória e foi como voltar no tem-
po”, emociona-se.
Entre tantos trabalhos parale-
los, “Espelho”, programa que
apresenta no Canal Brasil, tem
atenção redobrada. Em sua séti-
ma temporada, o apresentador já
recebeu nomes como Wagner
Moura, Nelson Motta, Elke Mara-
vilha, entre outros. Na pauta está
sempre a subjetiva relação entre a
arte e seu criador. “Tenho muita
curiosidade sobre meus entrevis-
tados. E aproveito o programa pa-
ra mostrar as minhas opiniões.
Sem a roupa de nenhum persona-
gem, é onde sei que estou dando a
minha cara a tapa”, filosofa.
”Lado a Lado”– Globo – de
segunda a sábado, às 18:10 h.
Perfil
ARTEDOEQUILÍBRIO
Por sua atuação como
o anti-herói Foguinho, de
“Cobras e Lagartos”,
Lázaro Ramos foi indicado
ao Emmy – prêmio
promovido pela Academia
Internacional de Artes &
Ciências Televisivas –,
em 2007
No longa “Ó Paí, Ó”,
de Monique Gardenberg, o
ator empresta sua voz para
músicas conhecidas do
cancioneiro baiano como
“É D’Oxum”, “Protesto do
Olodum” e “Vem Meu
Amor”
Assim como em
“Insensato Coração”, em
“Lado a Lado”, Lázaro volta
a fazer par romântico com
Camila Pitanga. “Por ser
uma novela de época, não
me preocupo em me
repetir. São personagens e
histórias distintas”, avalia
Lázaro Ramos
encara seu
primeiro
folhetim de
época na pele
do barbeiro
Zé Maria
Instantâneas
Luiza Dantas/Divulgação
TV-14 /São José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012DIÁRIO DAREGIÃO

Ritmode
participações
Victor Fasano não disfarça o entusiasmo. No momento, o
ator e apresentador está envolvido com as gravações da no-
vela “Balacobaco”, da Record, que estreia em outubro. “Vi-
vo o Nestor, um cinquentão ‘bon-vivant’ que é casado com
uma mulher muito mais nova”, avisa ele, referindo-se à mo-
cinha Isabel, de Juliana Silveira. Na trama, Nestor é um ho-
mem realizado pessoal e profissionalmente. Mas a morte
do personagem é necessária para o desenvolvimento da his-
tória. “Ele deve morrer por volta do capítulo 15. Aí come-
çam tramas paralelas e a disputa pela herança. Essas coisas
de novela”, explica. Além dessa participação, Victor tem
outros projetos em vista. Um deles é a nova temporada do
reality show “Amazônia”, que não deve ser retomado ain-
da este ano.
Parabrasileirover
Entre os dias 17 e 27 de setembro, o canal BBC World
News estreia uma programação especial sobre o Brasil. A
“Brazil Direct” é uma franquia da série “Direct”, que foca
em um país por mês – já abordaram Índia, Indonésia, Polô-
nia, Canadá e Tailândia. Os destaques da grade ficam com
“Working Lives – Rio de Janeiro”, que fala sobre a vida de
seis pessoas moradoras da cidade. O “One Square Mile –
Três Fronteiras” mostra a cidade de Três Fronteiras, na
Amazônia, onde é possível tomar café da manhã, almoçar e
jantar em três países diferentes: Brasil, Colômbia e Peru. O
“Click” investiga como a internet está sendo introduzida
em diversas áreas amazônicas. Já o programa “Talking Mo-
vies” traça um panorama para conhecer os mais recentes fil-
mes brasileiros e seus artistas e diretores. O “Fasttrack”
analisa o equilíbrio entre o ecoturismo brasileiro e como o
país faz para atrair novos visitantes neste campo. Por últi-
mo, o “BBC World News America”, principal programa
de notícias da BBC, desembarca em São Paulo para uma
edição especial na cidade.
Naexpectativa
Distante dos estúdios desde “O Astro”, da Globo, Carolina
Chalita volta ao ar em breve. Em janeiro de 2012, ela gra-
vou a nova temporada de “Mandrake”, da HBO, que ainda
não tem previsão de ir ao ar. Marcos Palmeira interpreta o
astuto advogado criminalista e personagem-título do telefil-
me. “Mandrake”’ é dirigida por José Henrique Fonseca,
da Goritzia Filmes.
Velhostempos
Em outubro, o Canal Viva irá gravar quatro episódios iné-
ditos do humorístico “Sai de Baixo”. A produção foi exibi-
da nas noites de domingo, entre 1996 e 2002, na Globo. A
ideia seria contar com o elenco original da “sitcom”, entre
eles Miguel Falabella, Marisa Orth, Aracy Balabanian,
Luís Gustavo, Márcia Cabrita, Claudia Rodrigues, Tom
Cavalcante e Cláudia Jimenez. Mas, Claudia Rodrigues e
Cláudia Jimenez estão com a saúde debilitada. Já Tom Ca-
valcante, que recentemente deixou a Record, ainda não de-
cidiu se aceita participar do projeto. As gravações devem
acontecer em outubro, com roteiro de Miguel Falabella e
direção de Dennis Carvalho.
Juntosnovamente
José Loreto e Débora Nascimento, o Darkson e a Tessália
de “Avenida Brasil”, voltam a contracenar depois que a no-
vela das nove da Globo chegar ao fim. A dupla está reserva-
da para “O Caribe É Aqui”, título provisório da substituta
de “Lado a Lado”. Além deles, estarão na produção Grazi
Massafera, Henri Castelli e Bruno Gissoni. A trama é escri-
ta por Walther Negrão. As gravações começam em novem-
bro e a estreia está prevista para maio de 2013.
Casanova
Carlos Lombardi é o novo contratado da Record. Depois
de 31 anos na Globo, o autor de produções como “Perigo-
sas Peruas”, “Quatro Por Quatro”, “Vira Lata”, “Uga
Uga”, “Kubanacan” e “Pé na Jaca”, entre outras, é o mais
recente reforço da Record na teledramaturgia. Por enquan-
to, a emissora ainda estuda quais serão os próximos planos
para o autor. A única certeza é que ele não ficará muito tem-
po fora do ar. O diretor Alexandre Avancini foi designado
para cuidar da primeira novela de Lombardi na emissora.
Universoredondo
A Band adquiriu os direitos de transmissão da Copa do
Mundo de Clubes da FIFA Japão 2012. O evento acontece-
rá entre os dias 6 e 16 de dezembro. Além disso, a emissora
também possui os direitos da transmissão da Copa do
Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016.
Maispalhaçada
Aproximadamente 21 anos depois, o SBT deve começar
em breve a pré-produção do novo programa “Bozo”, que
originalmente foi ao ar de 1981 a 1991. Por enquanto, a in-
certeza fica em relação ao dia e horário de apresentação e a
estreia da produção. Havia uma expectativa para que o lan-
çamento acontecesse no Dia das Crianças, 12 de outubro.
Mas essa ideia foi descartada.
Verdenovo
A Globo escolheu a minissérie “Som & Fúria”, exibida ori-
ginalmente em 2009, para ser apresentada como telefilme
no fim desse ano. Fernando Meirelles, diretor do projeto,
está envolvido com as adaptações da obra. Guel Arraes e
Jorge Furtado são os responsáveis pela escolha dos próxi-
mos trabalhos.
Grandefamília
Luma Costa será Odete Roitman em “Pé na Cova”, novo
“sitcom” da Globo. Na trama, ela será filha de Genivan e
Darlene, interpretados por Miguel Falabella e Marília Pê-
ra, e seu par romântico será Cristiane, mais conhecida co-
mo Tamanco, de Mart’nália. A produção contará a história
de um coveiro que vive com sua família em uma funerária
localizada no bairro de Irajá, na zona norte do Rio. O pro-
grama está em fase de pré-produção e tem estreia prevista
para janeiro de 2013.
Suspense
Entre os dias 28 de outubro e 4 de novembro, o A&E exibe
a minissérie “Coma”. Com produção dos irmãos Ridley e
Tony Scott, recentemente falecido, a trama conta a história
da doutora Wheeler, vivida por Lauren Ambrose, que es-
tranha a enorme frequência de pacientes em coma no hos-
pital em que trabalha. Para investigar os casos, a jovem mé-
dica conta com a ajuda do doutor Bellows, de Steven Pas-
quale. A obra é uma adaptação do livro homônimo do escri-
tor americano Robin Cook.
Homemsério
Marcos Caruso está se dividindo entre as gravações de
“Avenida Brasil” e seu próximo trabalho na tevê. Recente-
mente, começaram as leituras de “O Canto da Sereia”, no-
va minissérie da Globo. Na produção, Caruso interpretará
JB, um governador cheio de cerimônias, bem diferente do
despachado Leleco da novela das nove. A produção irá ao
ar em janeiro de 2013.
Cheiadegraça
MariaClara Gueiros novamente interpreta uma
personagem com veia cômica em novelas. No ar
em “Lado a Lado”, a atriz vive a camareira Neu-
sinha, uma vilã engraçada que sonha em se tor-
nar a estrela da companhia de teatro onde traba-
lha. “E ela vai conseguir”, adianta. Para compor
a personagem, a atriz assistiu novamente ao fil-
me “A Malvada”, com as atrizes Bette Davis e
Anne Baxter. “É mais ou menos a mesma histó-
ria”, conta, referindo-se ao longa dirigido por
Joseph L. Mankiewicz, que trata da relação de
uma atriz de sucesso, que está envelhecendo, e
de sua fã, que se infiltra na vida da diva
hollywoodiana, ameaçando as suas relações pes-
soais e profissionais.
Zapping
TV Press
Jorge Rodrigues Jorge/Divulgação
DIÁRIO DAREGIÃOSão José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012 /15-TV

TV Press
Leona Cavalli é só sorrisos na
hora de conversar a respeito de
seu atual momento profissional.
Sucesso de público e crítica na pe-
le da prostituta Zarolha, de “Ga-
briela”, a atriz conseguiu garantir
sua volta à trama na adaptação do
clássico de Jorge Amado, escrita
por Walcyr Carrasco. E também
vem angariando torcedores por
um final que, na teoria, parecia
impossível para sua personagem.
“Muita gente me diz que quer ela
e o Nacib juntos. Eu sei que o des-
fecho do livro é outro, mas como
minha personagem teve sua traje-
tória alterada, tudo pode aconte-
cer”, fantasia ela, referindo-se ao
turco vivido por Humberto Mar-
tins no folhetim. A atriz ainda co-
lhe outros frutos por conta da per-
sonagem, que foi defendida por
Dina Sfat na primeira versão da
novela. Ela assinou com a “Play-
boy” e, às vésperas de completar
43 anos, já fez as fotos para a revis-
ta. Seu ensaio será publicado pro-
vavelmente na edição de outu-
bro, mês em que “Gabriela” sai
do ar. “Achei que tinha a ver com
a personagem, por isso aceitei. E,
é claro, foi uma proposta excelen-
te”, admite.
Pergunta – Você partici-
pou dos primeiros capítulos
de “Gabriela” e, conforme o li-
vro de Jorge Amado, deixou a
história. Agora, já no meio do
projeto, sua personagem vol-
tou. Já sabia desde o início
que seria assim?
Leona Cavalli– O Maurinho
(Mauro Mendonça Filho, diretor-
geral) e o Walcyr chegaram a fa-
lar alguma coisa sobre a possibili-
dade de a Zarolha voltar. Mas eu
não sabia se aconteceria. E nem
quando poderia ser. Para mim,
foi uma grande surpresa. A Zaro-
lha tem cenas que são fortes, emo-
cionantes. É um papel que me dá
muito prazer de fazer. Desde o
início, senti que seria especial.
Pergunta – Por quê?
Leona– Eu sempre fui muito
fã da Dina Sfat, que interpretou a
Zarolha na primeira adaptação
para a tevê. E ela trabalhou no
Teatro Oficina, onde também
atuei. O convite para a novela já ti-
nha me deixado animada, mas ser
para essa personagem foi uma moti-
vação a mais. Esse papel é realmen-
te completo, cheio de detalhes. É
uma prostituta, mas tem sua devo-
ção, mistura drama e comédia,
uma série de fatores fazem ela ser
uma personagem bem bacana.
Pergunta – A decisão de
trazê-la de volta à trama sur-
preendeu você?
Leona– Sim. Sempre faço
com a maior entrega, mas nunca
sei o que vão achar do meu traba-
lho. E as pessoas estão gostando
de diversas maneiras. São públi-
cos diferentes. Falo de jovens, pes-
soas mais velhas, homens, mulhe-
res, ou seja, não é um grupo espe-
cífico. E assim que começou a tra-
ma, me falavam muito que ela de-
veria terminar com o Nacib. Ape-
sar de saberem que, no livro, o fi-
nal não é esse. O engraçado é que
não só as pessoas que nãoconhe-
ciam a história original, mas
também as que já tinham lido
ou visto a primeira novela e sa-
biam que, na teoria, não éisso
que acontece.
Pergunta – Você acredita
em um final feliz entre Nacib e
Zarolha?
Leona–Não sei. Isso só o
Walcyr pode responder. Torço
para que a personagem tenha
uma trajetória feliz, mas que po-
de ser de outra maneira. Não con-
versei sobre o final e não tenho
ideia porque não tem no livro. Is-
so tem me instigado demais.
Acho que esse é um barato da no-
vela. No cinema e no teatro você
sabe tudo, já conhece as emoções
pelas quais seu personagem vai
passar.
Pergunta – Nessa volta,
Zarolha assume definitiva-
mente o posto de antagonista
de “Gabriela”. Depois desses
capítulos distante, foi compli-
cado encontrar esse tom?
Leona Cavalli aproveita os frutos de sua atuação como a antagonista Zarolha, de “Gabriela”
Entrevista
NACRISTADAONDA
O papel de LeonaO papel de Leona
Cavalli em “Gabriela”Cavalli em “Gabriela”
agradou ao público,agradou ao público,
que torce para elaque torce para ela
ficar com Nacib,ficar com Nacib,
personagem depersonagem de
Humberto MartinsHumberto Martins
Jorge Rodrigues Jorge/Divulgação
TV-16 /São José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012DIÁRIO DAREGIÃO

Leona –Ela volta um pouco
antagonista mesmo. Mas é uma
antagonista diferente. Não faz
grandes maldades. A Zarolha só
quer o Nacib de volta. É diferente
de uma vilã que comete atrocida-
des para conseguir o que quer.
Acho até que o fato de não ter si-
do assim desde o começo humani-
zou a personagem.
Pergunta – Como foi sua
composição para esse tra-
balho? Chegou a passar um
tempo em Ilhéus para se
preparar?
Leona– Não, até porque não
deu tempo. Foi tudo bem corri-
do. Uma outra atriz faria esse pa-
pel, fui chamada depois. O proces-
so foi feito quase todo em cima
das aulas de dança que tivemos
com a Regina Miranda. Foi mui-
to bom porque as atrizes do nú-
cleo do Bataclan se juntaram e co-
meçamos a entrar no ritmo e no
próprio corpo das personagens,
com aquela sensualidade que a
história pedia. E eu li novamente
o livro do Jorge Amado.
Pergunta – Você já tinha
trabalhado em alguma obra
dele?
Leona– Não. Mas sou fã dele
por ter conseguido colocar tanto
do Brasil em sua literatura. Até ti-
ve um encontro com o Jorge Ama-
do quando eu era criança. Fui
com meus pais a Ilhéus e o encon-
trei lá. Tenho uma foto, no colo
dele, quando tinha uns 6 anos.
Guardo essa lembrança até hoje.
Pergunta – Você teve algu-
ma preparação específica em
função da prosódia?
Leona– Eu já tinha feito o fil-
me “Amarelo Manga”, onde in-
terpretei uma prostituta nordesti-
na. Na tevê, fiz também a Justine,
de “Amazônia - De Galvez a Chi-
co Mendes”, que era outra prosti-
tuta nordestina, só que fingia ser
francesa. Então, apesar de ser do
Rio Grande do Sul, tive até certa
facilidade para isso.
Pergunta – Você começou
a atuar no Rio Grande do Sul
com apenas 6 anos, mas só
aos 35 fez sua primeira nove-
la. Por que demorou tanto a
estrear na tevê?
Leona– Engraçado você me
perguntar isso porque hoje mes-
mo encontrei o Silvio de Abreu,
uma pessoa muito importante na
minha trajetória. Vivi muito tem-
po do teatro e do cinema e tive a
sorte de fazer grandes papéis. Ele
me viu interpretando a Geni de
“Toda Nudez Será Castigada” e a
Blanche DuBois de “Um Bonde
Chamado Desejo”. E, um dia, me
disse que gostava do meu traba-
lho e queria me dar uma chance
de mostrá-lo na tevê. Completou
avisando que escreveria um papel
para mim. Fiquei grata e feliz,
mas não esperei. E ele escreveu
mesmo, em “Belíssima”, que foi a
Valdete. Era pequeno, mas bem
importante na trama. A partir da-
li, tudo aconteceu.
Pergunta – Antes disso, vo-
cê chegou a buscar alguma
oportunidade na televisão?
Leona– Eu tinha vontade de
fazer, mas só surgiam participa-
ções. Venho de Rosário do Sul e
conheci a interpretação através
da televisão, como a maioria dos
brasileiros. Só depois fui conhe-
cer o teatro e o cinema. Mas acho
que foram questões de circunstân-
cias da vida mesmo. O que eu pen-
sava era que o importante é fazer
bons trabalhos e bons persona-
gens. Não importa onde você es-
tá. E mesmo atuando na tevê, é
importante continuar fazendo
teatro e cinema. Isso sempre foi
muito claro para mim.
Pergunta – Agora você ex-
perimenta atuar em uma adap-
tação literária na tevê. De
que forma isso influencia seu
trabalho?
Leona– Estou achando muito
bom exatamente por se tratar de
uma adaptação de um clássico que,
ao mesmo tempo, é de autoria de
um novelista contemporâneo. Essa
junção é rica demais. Minha perso-
nagem, por exemplo, voltou para a
trama. E isso não está no livro. Para
mim, é incrível.
Pergunta – Você partici-
pou de cenas de nu em “Ga-
briela”. Como lidou com isso?
Leona– É, o primeiro nu da
novela foi meu. E também foi a
primeira vez que fiz um nu na te-
vê. Já tinha feito no palco e no ci-
nema. Com a Justine, em “Ama-
zônia”, cheguei a fazer algumas
sequências mais sensuais, mas
não nua. É sempre impactante.
Mas o conforto e confiança na
equipe fizeram com que fosse
mais tranquilo.
Pergunta – Fazer essas
sequências e perceber a re-
percussão positiva mexeu
com sua autoestima? Afinal,
você aceitou o convite para
posar nua depois delas.
Leona– O convite da “Play-
boy” veio antes de “Gabriela”. Eu
estava em “A Vida da Gente”,
mas fazia uma médica pediatra e
ainda estava ponderando sobre is-
so. Agora,aceitei porque tinha a
ver com o momento. Então, é
claro que essa repercussão me
motivou a aceitar. Nunca fui
uma atriz que usasse a sensuali-
dade na minha exposição pes-
soal. Mas já fiz papéis no cine-
ma e no teatro com esse apelo.
Acho que me chamaram em
função desse histórico.
Pergunta – Agora, depois
de posar nua, acha que a tevê
pode explorar mais a sua sen-
sualidade futuramente?
Leona– Não. Sinceramente,
isso não passou pela minha cabe-
ça. Mas também não acho que, se
acontecer, seja negativo.
Pergunta – Você sempre
fez muito teatro e cinema.
Qual a sua relação hoje com a
televisão?
Leona– Adoro fazer televi-
são. Os primeiros grandes auto-
res contemporâneos de teatro vie-
ram da Europa, principalmente
da Inglaterra. O cinema tem uma
força maior nos Estados Unidos e
na Europa. O que tem força no
Brasil? A novela e a música. É
uma contribuição nossa para a
cultura mundial. Não tem como
não se emocionar com a nossa te-
vê. Ainda mais eu, que nasci no
Rio Grande do Sul. Há um tem-
po fui a uma tribo na floresta
Amazônica e eles estavam vendo
novela. É um veículo que alcança
o País todo.
”Gabriela”- Globo - Terça a
sexta, às 23h.
“Começar de Novo”
(Globo, 2004) - Lucrécia
(1ª fase)
“Da Cor do Pecado”
(Globo, 2004) - Edilásia
Sardinha (1ª fase)
“Belíssima”(Globo,
2005) - Valdete
“Amazônia, De Galvez a
Chico Mendes”(Globo, 2007)
- Justine
“Duas Caras”(Globo,
2007) - Dália
“Negócio da China”
(Globo, 2008) - Maralanis
“Dalva e Herivelto - Uma
Canção de Amor”(Globo,
2010) - Margot
“A Vida da Gente”
(Globo, 2011) - Dra. Celina
“Gabriela”(Globo, 2012)
- Zarolha
Leona nunca teve dúvidas de
que se tornaria atriz. Primeiro,
por sua dedicação e empenho pa-
ra a interpretação, mesmo tendo
nascido em Rosário do Sul, no in-
terior do Rio Grande do Sul, uma
cidade em que ela não encontrava
referências de mulheres com su-
cesso nessa profissão. E a grande
certeza de que deveria mesmo se-
guir esse caminho veio ainda mui-
to nova, aos 5 anos, durante os en-
saios de uma peça que estrearia
no dia do seu sexto aniversário.
“Tinham duas gêmeas que falta-
ram e precisavam de alguém para
fazer a parte delas. Eu tinha todas
as falas decoradas, então me ofere-
ci. Ali, me bateu a sensação não
só de que eu queria fazer aquilo,
mas principalmente de que eu po-
dia fazer”, recorda, visivelmente
emocionada.
Quando precisou prestar ves-
tibular, não teve dúvidas e con-
quistou uma vaga na turma de Ar-
tes Cênicas da Universidade Fe-
deral do Rio Grande do Sul. Mas,
simultaneamente, iniciou tam-
bém a graduação em Direito. Na
primeira, permaneceu ao longo
de três anos. A segunda largou de-
pois de dois. A grande virada em
sua carreira aconteceu mesmo
quando se mudou para São Pau-
lo. “Eu sabia que precisava inves-
tir mesmo e, se eu ficasse, acaba-
ria levando a interpretação junto
com outras atividades. Não exer-
ceria de forma plena”, avalia a
atriz, que na capital paulista co-
meçou a trabalhar na companhia
Teatro Oficina, de José Celso
Martinez Corrêa.
Dedicação total
Leona defende a importância
dos atores não deixarem o teatro e
o cinema de lado ao estreitarem os
laços com a televisão. Mas assume
que, agora, vive um momento de
paixão com os folhetins. Tanto
que, embora continue participan-
do de longas e marcando presença
nos palcos, quer se dedicar mais à
tevê. “É essa a minha prioridade.
Não devo demorar a voltar ao ar de-
pois de ‘Gabriela’. Já há papos de
reserva na emissora, mas seria dese-
legante comentar agora”, descon-
versa a atriz, que rodou recente-
mente o filme “Anna K”, de José
Roberto Aguilar, e deve filmar em
breve “Jeitinho Brasileiro”, de
Raul Guterres.
Trajetória Televisiva
Atriz já
interpretou
vários
personagens
sensuais
Leona com
Alexandre
Slavieiro e
Thiago
Mendonça
em “Duas
Caras”
(2007)
Fotos: Divulgação
Basesólida
DIÁRIO DAREGIÃOSão José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012 /17-TV

Crônica
PÉROLASPÉROLAS
AOSPORCOSAOSPORCOS
Camila Pitanga se sobressai
no papel de Isabel, mas
audiência, na estreia da
novela, não foi boa
Apesar do esmero da produção, “Lado a Lado”
estreia com baixa audiência na Globo
TV Press
”Liberdade, Liberdade! Abre as
Asas Sobre Nós”. O samba de Nilti-
nho Tristeza, Preto Joia, Jurandir e
Vicentinho, tema da abertura de “La-
do a Lado” - e marcante samba-enre-
do vencedor da Escola de Samba Im-
peratriz Leopoldinense em 1989 - re-
presenta todo o grito pós-abolicionis-
ta e a rica eclosão artística do início
do século passado. É nesse clima de
interseção de dois universos distintos
que se passa a nova trama das seis,
dos estreantes como autores solo João
Ximenes Braga e Claudia Lage. Com
uma meticulosa fotografia do mestre
Walter Carvalho, a produção conta
com enquadramentos e iluminação
que parecem inspiradas em telas im-
pressionistas. Com elas, todo o re-
quinte Art Nouveau da Belle Époque
se destaca nos detalhes inspiradores
da produção de arte e na caprichada
cenografia da trama, rica em detalhes
que se estendem até as rendas e borda-
dos suntuosos dos figurinos.
Neste clima parisiense e cosmopo-
lita, herdado da Cidade Luz no início
do século, o núcleo da protagonista
Laura, de Marjorie Estiano, destaca-
se com as referências históricas. No
contraste cênico, a atuação da trans-
gressora Laura com a burocrática e
conservadora criação de sua mãe
Constância, vivida por Patrícia
Pillar, já mostra que o embate entre
as duas atrizes será um dos pontos for-
tes da história.
No contraponto de toda a riqueza,
das belas locações encontradas em
Petrópolis e dos bailes da era de ouro,
a produção mostra que os negros se
acostumam com a liberdade, mas ain-
da convivem com as barbaridades ra-
cistas. Nesse universo de capoeiris-
tas, com o rico pano de fundo do nas-
cimento do samba e das favelas no
Rio, Camila Pitanga se sobressai com
sua ousada Isabel. Desde o primeiro
capítulo já fica transparente o entrosa-
mento cênico da atriz com Lázaro Ra-
mos, que vive o simplório e boa-praça
Zé Maria, um mestre da capoeira. Ca-
mila e Lázaro também contracena-
ram com intimidade em “Insensato
Coração”.
As cenas entre ambos, o embate
de Laura e Constância e a doçura da
interpretação de Milton Gonçalves co-
mo o ex-escravo Afonso, pai de Isa-
bel, já valem este início festivo da his-
tória, que começa a ambientar o teles-
pectador sobre as grandes mudanças
regidas por um dos períodos históri-
cos mais determinantes do último sé-
culo tanto nas artes - ele preparou o
terreno para a Semana de Arte Moder-
na de 1922 -, como em todas as inova-
ções tecnológicas, como a evolução
das telecomunicações, do cinema.
É neste farto cenário que a direção
geral de Dennis Carvalho se sobres-
sai. Seja com criativas passagens de ce-
nas com fotos históricas ou mesmo
com o tom adulto de uma trama que
facilmente poderia se transformar em
uma minissérie. Afinal, a história que
pelo horário das seis foca mais no ro-
mance pueril, também teria estofo su-
ficiente para percorrer temas mais
densos. Ou mesmo ressaltar passa-
gens históricas deste próspero passa-
do próximo. No entanto, nem mesmo
o som contagiante da bateria na aber-
tura da trama entoando o samba “Li-
berdade, Liberdade! Abre as Asas So-
bre Nós” conseguiu segurar a audiên-
cia do folhetim, prejudicada também
por ir ao ar mais cedo por causa do ho-
rário eleitoral. Enquanto “Malhação”
entregou a audiência com 12 pontos
de média, “Lado a Lado” se ergueu
seis pontos e atingiu, em sua estreia,
apenas 18 pontos de média, a pior au-
diência dos últimos cinco anos no ho-
rário da emissora.
Divulgação
TV-18 /São José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012DIÁRIO DAREGIÃO

No ar em “Cheias de Charme”, Tainá Müller
acredita que se destacou na tevê por sua trajetória no cinema
TV Press
A televisão é o meio de
maior projeção para a maioria
dos atores. Mas Tainá Müller,
a Liara, de “Cheias de Char-
me”, considera seu papel no fil-
me “Tropa de Elite 2” o grande
responsável por seu reconheci-
mento entre o público. Cria do
cinema independente, Tainá
trabalhou em seis longas antes
de ganhar seu primeiro papel
na televisão como a mimada
Paula, de “Insensato Coração”,
na Globo. “Antes, as referên-
cias sobre mim eram muito dis-
persas. Foi no filme onde eu
fui mais assistida porque, ob-
viamente, foi um dos longas
de maior sucesso do cinema
brasileiro”, acredita a atriz,
que estreou na produção “O
Cão Sem Dono”, de Beto
Brant, em 2007. “Era um traba-
lho mais ligado à arte. Poucas
pessoas assistiram, mas foi su-
cesso de crítica. Foi algo que
me deu mais notoriedade na
ala artística”, afirma.
Na trama de Filipe Miguez
e Izabel de Oliveira, Tainá in-
terpreta uma mulher moderna
e descolada que é fã das artes
plásticas. Ao longo da história,
sua personagem se envolve
com o grafiteiro Rodinei, papel
de Jayme Matarazzo. ‘’A Liara
tem o espírito muito aberto, é
sofisticada. Totalmente livre
de preconceitos. Como passou
muitos anos em Berlim, ela sa-
be lidar com esse espírito in-
quieto cultural que transborda
na cidade’’, pontua. Tainá não
considera a personagem muito
distante de seu universo e círcu-
lo de amigos. Muito envolvida
em questões culturais, a atriz
buscou diversas referências no
que há de mais atual nas artes
plásticas, além de conversar
com amigos que trabalham na
área. “Costumo me relacionar
com pessoas de mente aberta.
Fiz alguns passeios pelas gale-
rias de São Paulo”, salienta.
Em seu terceiro trabalho na
Globo, a atriz entrou na histó-
ria das sete bem depois de sua
estreia e precisou se adaptar ao
ritmo e se entrosar com o elen-
co de forma mais ágil. “A nove-
la já era um sucesso quando en-
trei. O que tornou tudo mais di-
fícil. É bom porque é uma fo-
gueira e você não tem muita op-
ção, tem de funcionar. É uma
adrenalina boa”, ressalta a
atriz, que teve situação seme-
lhante em seus outros dois tra-
balhos, “Eterna Magia” e “In-
sensato Coração”.
Apesar de ser formada em
jornalismo, Tainá sempre se
manteve próxima do cinema.
Natural de Porto Alegre, a atriz
já editava curtas na faculdade e
sempre buscou trabalhar na
área cinematográfica. Mas o
mercado incerto do cinema bra-
sileiro fez com que Tainá bus-
casse segurança na televisão.
“No Brasil, a indústria domi-
nante é a televisão. O que me
despertou aprimorar outras ca-
pacidades. O tempo ágil da te-
vê obriga você a trabalhar bem
em um curto espaço de tem-
po”, explica a atriz, que chegou
a coordenar o núcleo de jorna-
lismo da MTV do Rio Grande
do Sul por três anos. “Eu fazia
desde a produção até a monta-
gem das matérias que iam para
São Paulo’’, completa.
Mesmo com sua paixão pela
sétima arte, a atriz teve sua pri-
meira experiência diante das câ-
maras como apresentadora de
um programa local da MTV.
“Curti bastante, mas gosto mes-
mo é de ser atriz. A apresenta-
ção nunca me despertou uma
paixão forte. Poderia acontecer
algo nesse sentido, porque gos-
to muito de entrevistar. Mas
não é o que está nos meus pla-
nos hoje”, pondera. Tainá che-
gou a integrar o elenco do “A
Liga”, na Band, mas preferiu
deixar a produção por conta
dos assuntos mais pesados.
“Sou muito sensível e saía das
matérias arrasada. Não tenho
estrutura para lidar com a reali-
dade. Prefiro falar dela a partir
da ficção”, reflete.
”Cheias de Charme” - Segunda a
sábado, às 19 h, na Globo.
Close
EMOUTROFORMATO
Depois de se dedicar ao jornalismo, a atriz decidiu firmar-se no cinema e na TV; atualmente interpreta Liara, na trama global das 19 horas
Luiza Dantas/Divulgação
DIÁRIO DAREGIÃOSão José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012 /19-TV

Depois de reformulação,
“Amor & Sexo” continua morno e
apostando em bobagens
TV Press
”Amor & Sexo” carece de identidade. Ao longo de
seis temporadas, teve uma fase careta, outra moderni-
nha, fetichista, simpatizante da causa LGBT e até cô-
mica. E ainda alternou momentos machistas e “mu-
lherzinha” demais. Mas entre tantos disparos, ainda
não conseguiu falar sobre amor e sexo de maneira con-
vincente, sem didatismo e com a real liberdade que o
tema merece. A explicação desse conteúdo engessado
pode estar no fato de que tanto amor quanto sexo são
melhores na prática do que no discurso ou na teoria.
Na atual temporada, o programa dirigido por Ricardo
Waddington chega com seu formato e conteúdo bem
tradicional, onde o tema vira discussão de relação, sem
qualquer sinal de tesão ou malícia. Isso fica evidente
até no modo de Fernanda Lima apresentar. Casada, re-
catada e mãe de dois filhos, quando a interação com os
jurados começa a tomar forma e um tom mais quente,
ela é a primeira a se esquivar de possíveis indagações
mais comprometedoras, como quando as relações ex-
traconjugais estavam em pauta.
Por sorte, na contramão do tom morno e apazigua-
dor de Fernanda, o time de convidados do primeiro
programa desta temporada tentou sair do usual tatibi-
tate sexual, principalmente através dos comentários
bem-humorados e instigantes do ator Alexandre Nero,
do jornalista Xico Sá e da psicanalista Regina Navarro
Lins. A disposição dos jurados, o teor da gincana entre
casais e a distribuição de prêmios aproximam e limi-
tam “Amor & Sexo” a uma infinidade de programas de
auditório da tevê brasileira, com direito a corpo de ba-
lé formado apenas por homens. Além disso, evocando
- sem sucesso - o estilo esbanjador de Silvio Santos, o
público participa de forma constrangedora do quadro
“Sexo Oral”. No qual, em uma das perguntas, ganharia
R$ 100 quem soubesse qual o tamanho exato do maior
pênis do mundo: 34 cm.
Sexo não precisa – e nem deve – ser tratado de forma sisu-
da, mas o excesso de bobagens fazem com que ideias re-
levantes fiquem apagadas. Na primeira semana, a ma-
neira com que os roteiristas abordam o teste rápido de
HIV quase escorregou no clichê dos inúmeros exames
de DNA feitos no programa do Ratinho. Mas foi a úni-
ca coisa realmente impactante de um programa que ter-
minou com festa e chuva de arroz.
”Amor & Sexo”– Quintas, às 23h40, na Globo.
Ponto de Vista
FALTAESTÍMULO
Fernanda Lima comanda a apresentação da nova temporada de “Amor&Sexo”, dirigida por Ricardo Waddington
Divulgação
TV-20 /São José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012DIÁRIO DAREGIÃO

Mariana Lima empolga-se com a
carga emocional de “Sessão de
Terapia”, nova série do GNT
TV Press
Mariana Lima sempre man-
teve um olhar criterioso sobre
as escolhas de sua carreira. To-
talmente voltada para os palcos
durante muitos anos, ela demo-
rou a encontrar papéis que a
instigassem no esquema indus-
trial da tevê. No entanto, desde
o ano passado, a atriz vem se
rendendo a convites em séries
e novelas – como “Cordel En-
cantado” e “O Brado Retum-
bante”. E volta ao ar ainda este
ano como a determinada Ana,
de “Sessão de Terapia”, série
do GNT que estreia no dia 1º
de outubro. “Quando se está
mergulhada no teatro, fica difí-
cil enxergar o mundo lá fora.
Resolvi olhar de novo para a te-
levisão e estou gostando do re-
sultado”, assume. Sentindo-se
mais madura epreparada para
as câmeras, Mariana pouco
lembra a jovem retraída e as-
sustada da época de “O Rei
do Gado”, sua primeira – e
traumática – experiência em
novelas. “Apesar de lembrar
com carinho dessa persona-
gem, não tive jogo de cintura
para encarar a exposição de
uma novela das oito”, assume
a atriz paulistana, de 40 anos
recém-completados.
Versão brasileira da série is-
raelense “Be Tipul” – adaptada
como “In Treatment” pela
HBO nos Estados Unidos –,
“Sessão de Terapia” é ambien-
tada em um consultório de psi-
canálise. Cada episódio mostra
o dia a dia profissional e pes-
soal do terapeuta Theo, de Zé-
carlos Machado. Entre as cri-
ses de relacionamento de Júlia,
de Maria Fernanda Cândido, e
os traumas de Nina, de Bianca
Muller, está o casal Ana e João,
vividos por Mariana e André
Frateschi. Afundados em uma
grave crise conjugal, eles preci-
sam de ajuda profissional para
salvar o casamento. Ana está es-
perando o segundo filho do ca-
sal. Mas, concentrada em sua
carreira como publicitária,
quer interromper a gravidez. O
que gera a ira e o desespero de
João. “São duas personalidades
em conflito. Estão em um mo-
mento violento da relação, qua-
se sem saída. A questão do
aborto não chega a ser o assun-
to principal, é apenas o gatilho
inicial da derrocada deles”,
adianta.
Quase inteiramente grava-
da em um cenário – o consultó-
rio –, Mariana assegura que,
por ser bem focada no trabalho
dos atores, “Sessão de Terapia”
é uma de suas atuações mais vis-
cerais. Com gravações de até 12
horas de duração, ela confessa
que as brigas e choros contidos
na crueza do texto de Hagai Le-
vi foram difíceis e complicadas
de serem construídas. “A carga
emocional é grande. Saía das
gravações cansada, mas satisfei-
ta com o que estava sendo cria-
do”, valoriza. Para Mariana,
parte importante para o desen-
volvimento de sua personagem
no “set” está no fato de ser diri-
gida por Selton Mello, com
quem ela já havia contracenado
no longa “Árido Movie”, em
2006. “Pelo fato dele também
ser ator, sabe os caminhos que
um intérprete deve percorrer
para chegar em uma determina-
da emoção. Em um trabalho on-
de as câmeras estão voltadas pa-
ra a atuação, é bom ter esse cui-
dado”, acredita.
”Sessão de Terapia” foi to-
talmente gravada entre os me-
ses de maio e julho deste ano.
Agora, a atriz prepara-se para
as ações de lançamento do pro-
jeto. Paralelamente, continua a
turnê nacional de “A Primeira
Vista”, espetáculo onde divide
o palco com Drica Moraes, e
aguarda a exibição de “A Bus-
ca”, longa do diretor Luciano
Moura, no Festival de Cinema
do Rio. “O filme fala sobre a
procura de um casal pelo filho
desaparecido. É uma história
intensa, onde atuo com o Wag-
ner Moura e o Lima Duarte”,
adianta. Além desses projetos,
Mariana já está reservada para
uma nova série na Globo, mas
mantém discrição com os deta-
lhes de sua próxima incursão
pela tevê aberta. “Sinto que mi-
nha relação com a tevê está ca-
da vez mais estreita. É um pro-
jeto muito bacana, mas ainda
está em estágio embrionário”,
despista.
”Sessão de Terapia”– GNT –
estreia prevista para o dia 1º de
outubro, 22h30
Inside
NODIVÃ
Em série dirigida por Selton Mello, a atriz dá vida à personagem Ana, que enfrenta crise no casamento e deseja interromper uma gravidez
Jorge Rodrigues Jorge/Divulgação
DIÁRIO DAREGIÃOSão José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012 /21-TV

MALHAÇÃO - 17H30
Segunda-feira- Cida não gosta de
ver Elano e Stela se beijando e
Conrado fica com ciúmes da na-
morada. Conrado diz a Máslova
que vai tirar Elano do seu cami-
nho. Sandro encontra a cadelinha
de Jéssica e o empresário alemão
diz que lhe dará uma recompen-
sa. Penha pede a Gilson que não
fale nada para Lygia sobre eles.
Cida fica arrasada ao descobrir
que o pai está tentando lhe dar
um golpe.
Terça-feira- Sarmento tenta con-
vencer Cida a ajudá-lo a fugir. Sar-
mento prende Cida no banheiro e
a rouba. Penha é fotografada bei-
jando Gilson. Sarmento é preso.
Rosário provoca Chayene ao ter-
minar seu show. Inácio chama Ro-
sário no lugar de Chayene para
cantar com ele. Rosário reconhe-
ce Inácio e ele a beija. Chayene le-
vanta a parede falsa e Fabian apa-
rece cantando.
Quarta-feira- Rosário fica furiosa
com Inácio. Fabian entra em pâni-
co ao ver que está no palco.Lygia
reclama por Penha ter mentido pa-
ra ela sobre Gilson. Humberto de-
clara seu amor a Ariela. Rosário
demite Tom. Cida se incomoda
com os insultos que Conrado faz
a Elano. Chayene chega em casa
e fica chocada ao ver Socorro pro-
duzida ao lado de Laércio. Rodi-
nei é o novo dono da Galehip.
Quinta-feira- Laércio diz a Chaye-
ne que Socorro é a sua nova estre-
la. Penha decide se separar de Gil-
son. Cida decide processar a famí-
lia Sarmento. Isadora anuncia
seu namoro com Niltinho. Máslo-
va aconselha Conrado a pedir Ci-
da em casamento. Liara vê Bru-
nessa beijando Rodinei. Cida ter-
mina com Conrado. Samuel some
no mar e Gilson entra em pânico.
Sexta-feira -Gilson encontra Sa-
muel desacordado. Cida conversa
com Elano sobre o processo. Laér-
cio avisa a Chayene que Socorro
vai substituí-la no show do prêmio
“DóRéMi”.
Sábado- Rosário, Penha e Cida
sentem falta umas das outras. To-
dos se surpreendem ao saber
que Socorro vai se apresentar no
prêmio. Socorro destrata Chaye-
ne. As Empreguetes ganham o
prêmio de “Revelação do Ano”.
AVENIDA BRASIL - 21H00
LADO A LADO - 18H00
Segunda-feira- Jorginho fica inco-
modado ao saber que Nina vai se
encontrar com Tufão. Valdo desco-
bre que Débora está com as có-
pias das fotos de Carminha. Adau-
to chega em seu quarto e Muricy
esconde Leleco embaixo da ca-
ma. Olenka passa a noite com Ca-
dinho. Noêmia e Tomás vão mo-
rar na casa de Verônica. Begônia
sai da cadeia. Nina deixa claro pa-
ra Tufão que ama outro homem.
Nina descobre que as fotos que
estavam com Begônia sumiram.
Terça-feira- Lucinda avisa a Jorgi-
nho dos planos de Max. Nilo con-
segue pegar as fotos que estão
com Débora. Darkson repreende
Tessália por chorar pelo ex-mari-
do. Jorginho tenta acalmar Débo-
ra e fica arrasado ao saber que Ni-
lo pegou as fotos que estavam
com ela. Begônia, Betânia e Val-
do acompanham Nina até o banco
para ela retirar as fotos de Carmi-
nha. Valdo pega as fotos, foge e
depois entrega para Carminha.
Carminha conta para Tufão que Ni-
na é a Rita.
Quarta-feira- Carminha faz a ca-
beça de Tufão contra Nina. Jorgi-
nho acredita que pode convencer
o pai de que Carminha está men-
tindo. Tufão conta para toda a fa-
mília que Nina é Rita e Carminha
fica satisfeita. Jorginho chega à
mansão e é acusado por todos
de ser cúmplice de Nina. Tufão
vai à casa do filho e se enfurece
ao ver Nina.
Quinta-feira -Nina conta a sua his-
tória para Tufão e implora para
que ele acredite nela. Muricy de-
fende Carminha e expulsa Jorgi-
nho da mansão. Lúcio sai de casa
e Janaína fica desolada. Jorginho
fala para Nina que vai denunciar
Carminha para o pai. Tufão deci-
de ir até o lixão. Leandro é contra-
tado pelo Flamengo. Iran estra-
nha ao ver Olenka e Cadinho jun-
tos. Tufão pede para Lucinda aju-
dá-lo a descobrir quem está men-
tindo para ele.
Sexta-feira- Carminha cuida de
Tufão. Jorginho e Nina decidem
se afastar de toda a família dele.
Tufão pede para Carminha voltar
para casa e Max fica contrariado.
Verônica, Noêmia e Alexia desco-
brem que Cadinho tem uma conta
na Suíça e decidem morar com
ele no Divino. Tessália aceita na-
morar Darkson. Leleco se preocu-
pa com a depressão de Tufão.
Max fica furioso ao descobrir que
Carminha pegou o seu dinheiro.
Suelen vai atrás de Leandro. Jorgi-
nho conta para Leleco que Max é
amante de Carminha. Max amea-
ça denunciar Carminha para toda
a família.
Sábado- Max e Carminha brigam
e Ivana flagra os dois. Nilo desco-
bre que Nina e Jorginho vão viajar.
Zezé implica com Janaína por pen-
sar em conquistar Tufão. Nina fi-
ca arrasada ao saber que Carmi-
nha voltou para a mansão. Cadi-
nho fala para suas mulheres que
elas terão de trabalhar. Jorginho
conta para Tufão que Carminha o
trai. Nilo fala para Carminha que
Jorginho e Nina vão viajar. Leleco
encontra Max no barco. Carminha
fala para Tufão que Nina armou o
seu sequestro.
Segunda-feira- Edgar e Laura conver-
sam como amigos. Praxedes diz a Zé
Maria que ele só sairá da cadeia se
mostrar que é trabalhador. Frederico
chega ao Alheira e não reconhece Diva.
Edgar descobre que Laura dava aulas
na biblioteca. Mário, Diva e Frederico de-
cidem a peça que irão estrear no teatro.
Albertinho beija Isabel. Guerra diz a Ed-
gar que precisa descobrir o destino dos
moradores do último cortiço demolido.
Afonso volta para a barbearia. Edgar
chega em casa com os livros de Laura.
Albertinho pede Isabel em casamento.
Terça-feira- Isabel fica lisonjeada, mas
não acredita no pedido de Albertinho.
Edgar conta para Guerra que os morado-
res do cortiço estão morando no morro
da Providência. Isabel enfrenta dois ca-
poeiristas para defender Albertinho.
Constância pede para Bonifácio encon-
trar um cargo no governo para o marido.
Edgar resolve não falar sobre a vida que
tinha em Portugal e Laura estranha. Pra-
xedes ameaça a deixar Zé Maria preso
por mais tempo.
Quarta-feira- Zé Maria tenta convencer
Praxedes de que a ficha da delegacia
não pertence a ele. Constância fica per-
plexa ao ver que Edgar sabe que Laura
dá aulas na Biblioteca Nacional. Fabia-
no assina alguns documentos de uma
companhia elétrica a pedido de Bonifá-
cio. Isabel fala para Albertinho que eles
não podem mais ficar juntos. Laura en-
contra uma foto de uma atriz nos perten-
ces de Edgar. Ela descobre mais deta-
lhes e sente raiva do marido. Isabel vai
à casa de Albertinho e descobre que ele
é filho de Constância.
Quinta-feira- Constância destrata Isa-
bel. Padre Olegário convence Praxedes
a libertar Zé Maria. Alice desconfia de
que Laura esteja apaixonada por Edgar.
Mário elogia a reportagem de Guerra.
Edgar desconfia da procedência de al-
guns negócios de Bonifácio. Albertinho
discute com Constância por causa de
Isabel. Edgar diz a Laura que foi apaixo-
nado por outra mulher. Zé Maria encon-
tra Isabel e os dois descobrem que fo-
ram enganados por Berenice. Guerra
constata que Edgar está se apaixonan-
do por Laura. Isabel enfrenta Berenice.
Sexta-feira- Constância e Bonifácio se
beijam. Laura destrata Edgar. Isabel de-
cide contar a verdade para Zé Maria. Ed-
gar exige conversar com Laura. Zé Ma-
ria começa a construir sua casa no mor-
ro. Berenice diz a Zé Maria que não vai
deixar de lutar por ele. Laura e Edgar dis-
cutem por causa da atriz pela qual ele
se apaixonou. Isabel procura Laura e a
esposa de Edgar quer saber quem foi o
rapaz com quem ela se envolveu.
Sábado -Isabel não conta para Laura
que se envolveu com Albertinho. Edgar
observa Laura encantado. Assunção e
Constância comemoram o novo cargo
que ele recebeu. Praxedes conta para a
família que não será transferido. Bereni-
ce reage com despeito ao ver Zé Maria
e Isabel juntos. Eulália implica por Tere-
sa trabalhar fora e Praxedes fica irrita-
do. Edgar beija Laura.
Segunda-feira- Raquel não aceita
que Lorenzo se envolva com Marce-
lo. Orelha, Pilha e Fera criticam Di-
nho por fazer tudo o que Ju pede. Gil
reclama com a mãe por ela ter convi-
dado Lorenzo para o jantar. Dinho
reclama da pressão de Ju. Isabela e
Leandro discutem. Marcela e Loren-
zo ficam cada vez mais próximos.
Gil e Lia dividem suas histórias e se
solidarizam. Ela descobre que Gil é
o grafiteiro misterioso. Nando pede
para levar todos os seus convida-
dos para o jantar de Marcela.
Terça-feira- Nando consegue partici-
par da festa de Marcela. Gil pede se-
gredo a Lia. Dinho defende Lia da impli-
cância de Orelha e Ju ouve. Rafael e
Morgana tentam ajudar Rita a manter
Mathias longe de Luiza. Leandro se in-
sinua para Isabela. Lia beija Gil. Marce-
la diz a Leandro que não vai ficar com
ele enquanto eleainda tiver envolvi-
do com Raquel. Rita fica nervosa
ao ver Luiza e Mathias conversan-
do. Leandro e Isabela se beijam.
Dinho briga com Ju e ameaça ter-
minar o namoro.
Quarta-feira -Ju convence Dinho a
manter o namoro. Tatá reclama da pre-
sença de Lorenzo no jantar de Marce-
la. Bárbara leva Tico para conhecer
Nando. Gil encontra Lia na praça. Tizi-
nha arruma suas roupas para o
Brechó no Misturama. Alice fica brava
quando Bárbara deixa o filho em sua
casa. Tico vê Mário e Alice se beijan-
do. Ju conta para Dinho sobre o proble-
ma de Lia. Lorenzo se desespera ao
ver que Lia não está em casa.
Quinta-feira- Lorenzo liga para Ju atrás
de Lia. Lia mostra o grafite que fez
com Gil para Lorenzo e os dois conver-
sam sobre Raquel. Lia dá um fora em
Ju. Leandro tenta se aproximar de Isa-
bela. Dinho se anima com o acampa-
mento que farão na escola e Ju disfar-
ça a falta de interesse pelo passeio.
Lia incentiva Gil a vencer seu trauma e
ir com ela ao passeio. Ju exige uma
conversa com Lia.
Sexta-feira- Ju e Lia fazem as pazes.
Tico conta para Dinho que viu Alice e
Mário se beijando e ele diz que não
aceita o fato de os dois ficarem juntos.
Lorenzo tenta fazer Lia desistir de via-
jar no passeio. Lia explica para a ir-
mã que não buscará Raquel no ae-
roporto. Pilha e Fera implicam
com Orelha por causa de Rafael.
Dois homens observam Marcela e
Gil saírem de casa e acham que
mãe e filho vão viajar. Ju se enfure-
ce com as críticas de Dinho e deci-
de não ir ao passeio.
Resumo das novelas
CHEIAS DE CHARME - 19H00
GLOBO
TV-22 /São José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012DIÁRIO DAREGIÃO

Segunda-feira- Paulo diz que não vai
falar para seu pai vir à escola. José vai
conversar com Helena na escola e
Paulo e Mário ficam tensos. Valéria
imagina que é a Bela Adormecida,
que ganha um beijo de Davi e acorda.
José conta a Helena que Cirilo andava
muito estranho. Ele se preocupa com
a ingenuidade do filho. Suzana comen-
ta com Matilde que Valéria é uma alu-
na muito difícil. Inês conta a Carmen
que Frederico vai ser transferido para
outra cidade. Olívia pede para Valéria
acompanhá-la até a diretoria. A direto-
ra pergunta se foi ela quem atirou a bo-
la em Suzana e a menina tenta se de-
fender.
Terça-feira- Helena pergunta a Olívia
se ela tem provas contra Valéria. Bibi,
Laura e Marcelina testemunham a fa-
vor da amiga. Paula pergunta quem
fez a brincadeira com Cirilo. José afir-
ma que Paulo e Mário, mas diz que os
dois já foram punidos. Cirilo pede pa-
ra Helena perdoar Paulo e Mário. Su-
zana afirma a Olívia que foi Valéria
quem planejou o incidente no pátio.
Carmen conta à professora que seu
pai vai ser mandado para outra cida-
de. Laura e Alícia decidem montar
uma barraca de limonada na praça pa-
ra ajudar Carmen.
Quarta-feira- Helena pensa na possi-
bilidade de Sr. Morales ajudar o pai de
Carmen. Carmen chega em casa com
parte do dinheiro da limonada que ven-
deu. Cris diz à filha que ela não pode
resolver o problema de todos. Alícia
começa a vender limonada pelo bairro
de skate. A secretária de Sr. Morales
afirma a Helena que o executivo não
está recebendo ninguém. Alícia faz as
embaixadinhas com salto alto e os
meninos ficam boquiabertos.
Quinta-feira- Carmen comenta com
Inês que algo diz a ela que seu pai não
vai embora. Marcelina, Laura e Alícia
propõem a Maria Joaquina que elas
organizem um bazar para ajudar o pai
de Carmem. Sr. Morales chega à ca-
sa de Helena e pede desculpas a ela
pela incompetência da secretária. He-
lena explica a Morales a situação de
Carmen, o benfeitor se compadece e
decide ajudar a família da menina. He-
lena chega com Frederico à empresa
de Morales e o empresário oferece
emprego a ele. Morales convida Hele-
na para ser sua secretária.
Sexta-feira- Helena agradece a pro-
posta, mas diz que não pode deixar
os alunos. Frederico faz compras para
casa com o adiantamento que rece-
beu de Morales. Maria Joaquina con-
ta ao pai que está organizando um ba-
zar com suas roupas para ajudar Car-
men. Morales afirma a Helena que
gostaria de ser padrinho do filho dela.
Frederico conta a Inês que Sr. Mora-
les arrumou um trabalho de meio pe-
ríodo para ela. Helena comemora o
rendimento dos alunos. As meninas
organizam o bazar na sala de aula. He-
lena fala para as alunas que elas não
podem fazer um bazar sem a autoriza-
ção dela.
Segunda-feira- Pulga conta a Mar-
tim (Otávio) que encontrou Manue-
la na casa de Décio. Eneida chega
bêbada em casa e Caio fica descon-
fiado. Maria cobra sua parte na ven-
da da fazenda Benaro. Martim (Otá-
vio) afirma que ela pode ter tudo se
casar com ele. Maria comenta com
Olivia que Salles não pagou a clíni-
ca de sua mãe e a governanta fica
cismada. Gabriel conta para Valéria
que Jairo desviou o dinheiro dela.
Décio teme pela sua vida. Tônia se
emociona com a situação e se en-
trega ao médico. Maria conta para
Otávio (Martim) que o menino de
Dallas está vindo para o Brasil.
Terça-feira- Maria espera a chega-
da do menino de Dallas. Laís exige
sua parte no desvio da conta de Va-
léria e prende Jairo em casa. Eval-
do pede a Valéria para ver Tavinho.
Letícia tenta seduzir Régis, mas Mi-
rella interrompe. Valéria marca um
encontro com Otávio (Martim) e Eli-
za na casa de Evaldo. Luma diz a
Tônia que ela deveria contar sobre
seu romance com Décio. Flávia mar-
ca encontro com Fausto. Toga falha
e Manuela o ameaça, implorando
por sua liberdade.
Quarta-feira- Otávio (Martim) avisa a
Maria que vai precisar do seu material
genético. Décio acha que Zezé preci-
sa ser internada, mas Tônia discorda.
Luma diz a Eliza que preferia ter um fi-
lho de Sotero. Big Blond e Fausto inva-
dem a casa de Sotero e ameaçam
usando Luma. Otávio (Martim) e Eliza
se preparam para atirar, mas o juiz pe-
ga Big Blond de surpresa e o expulsa.
Johnny traz o menino de Dallas e Ma-
ria se emociona. Flávia e Geraldine
vão ao hotel e encontram Maria.
Otávio (Martim) e Eliza encontram
com Décio na casa de Tônia e Jo-
hnny aparece.
Quinta-feira- Até o fechamento desta
edição, a emissora não divulgou o re-
sumo do capítulo.
Sexta-feira- Até o fechamento desta
edição, a emissora não divulgou o re-
sumo do capítulo.
Segunda-feira- Miguel pensa em Ali-
ce. Arturzinho e Nina acham que o pai
de Miguel é o novo pretendente de Ci-
lene. Pilar escuta Maria e as amigas
fofocando sobre Miguel. Roberta diz a
Diego que acha melhor eles ficarem
separados. Carla e Tomás namoram.
Miguel fica feliz ao saber que Pilar o de-
fendeu. Tatiana acompanha o trata-
mento de Lucy na clínica. Leila fica in-
dignada ao saber que o pai de Miguel
não sabe sobre a gravidez de Pilar. Ali-
ce e Carla consolam Roberta. Pedro
flagra Miguel tentando consolar Alice.
Terça-feira- Pedro dirige a moto trans-
tornado. Maria e as amigas ajudam Vi-
tória a gravar um videoclipe com uma
música dos rebeldes. Leonardo diz a
Silvia que ajudará Diego. Pilar diz a Lei-
la e Jonas que Binho é o verdadeiro
pai de seu filho. Tomás e Carla conver-
sam sobre a banda. João e Téo se
preocupam com o vestibular. As crian-
ças fazem guerra de comida na canti-
na e Leila as obriga a limpar. Lucy fin-
ge tomar a medicação. Pedro fica fu-
rioso ao ver Alice novamente conver-
sando com Miguel.
Quarta-feira- Roberta diz a Alice que
ela não deveria usar Miguel para fazer
ciúmes em Pedro. Pilar diz a Miguel
que contou toda a verdade para Jo-
nas. Pedro se irrita com Binho e segu-
ra o colega pelo pescoço. Diego e Ro-
berta trocam olhares durante a aula.
Jonas e Leila conversam com Binho.
Os alunos do terceiro ano se empol-
gam com aula de Tadeu. Lucy engana
a enfermeira e foge da clínica. Binho
se explica para Pilar e deixa a ex-namo-
rada emocionada. Leila diz a Miguel
que Lucy fugiu da clínica.
Quinta-feira- Lucy rouba roupas em
uma loja. Leila diz aos rebeldes que
Lucy fugiu da clínica. Alice oferece aju-
da a Miguel. Pingo se fantasia de Ro-
berta para agradar as crianças. Pedro
e Alice discutem. Lucy consegue fugir
dos seguranças da loja. Artur conta a
Ofélia que leu a carta e se emociona.
Cilene fica chateada ao ver os dois
conversando. João e Ofélia conver-
sam sobre Dadá. Leila desabafa com
Ofélia e diz que Jonas não quer mais
saber de ser diretor. O médico da clíni-
ca diz a Miguel que Lucy furtou uma lo-
ja e roubou o celular de um homem.
Sexta-feira- Alice diz a Pilar que Lucy
fugiu da clínica. Raul e Lucas fazem
pacto e se unem. Miguel pega o carro
e dirige atrás de Lucy. Ofélia enche To-
más de beijos e conversa com o neto.
Lucy não consegue falar com o irmão
e se irrita. Vitória pega um papelão im-
provisado e monta a rádio corredor. A
aluna entrevista os amigos sobre a fu-
ga de Lucy. Miguel recebe uma visita
surpresa de seu pai. Lucy rouba nova-
mente e foge da polícia. Binho e Mi-
guel procuram por Lucy na Vila Lene.
Fátima pergunta a Miguel se ele estu-
da no Elite Way.
Terça-feira- Nacib não acredita
em Chico quando diz que Gabriela
estava no circo. Mundinho afirma
a Ramiro que ganhará as eleições
e se casará com Gerusa. O coro-
nel exige que Machadão se desfa-
ça do Bataclan para morar com
ele. Gerusa não cede à pressão
de Ramiro para desistir de Mundi-
nho. Olga conta para Marialva que
Dorotéia descobriu que Melk é o
coronel de Pirangi. Melk chega à
casa de Amâncio para acertar as
contas com Dorotéia.
Quarta-feira- Juvenal sugere que
Melk questione Pirangi para sa-
ber a verdade sobre o coronel que
lhe sustenta. Pirangi confirma na
frente de todos que Melk não é
seu coronel. Melk e Dorotéia fin-
gem fazer as pazes. Malvina e Ge-
rusa combinam de passar a noite
com seus namorados, sem que
os pais de ambas saibam. Nacib
percebe que Gabriela voltou a fa-
zer quitutes deliciosos. Tonico dá
um cachorro de presente para Ga-
briela, que fica emocionada com
o gesto.
Quinta-feira- Nacib percebe que
Tonico não aparece mais no
Vesúvio. Malvina e Gerusa conse-
guem despistar suas famílias e
passam a noite com os namora-
dos. Tonico não deixa o cachorro
dormir em sua cama. Juvenal per-
gunta a Amâncio o motivo de sua
avó convidar Osório para jantar.
Berto destrata Zuleika. Dorotéia
descobre que Rômulo é casado.
Mundinho pede ajuda a Altino pa-
ra fugir com Gerusa. Dorotéia avi-
sa a Melk que Malvina namora um
homem casado.
Sexta-feira- Altino aceita ajudar
Mundinho a fugir com Gerusa.
Malvina não diz a Melk que sabia
do estado civil do namorado e con-
vence o pai a falar diretamente
com Rômulo. Melk diz a filha que
vai escolher um noivo para ela.
Nacib reclama do atraso de Ga-
briela na inauguração do presé-
pio. Malvina pede a Mundinho
que entregue um bilhete a Rômu-
lo. Jesuíno manda Iracema usar
vestidos de Sinhazinha. Fagun-
des presenteia Lindinalva com
um broche. Ramiro leva Gerusa
para ver o presépio e passa mal.
Resumo das novelas
CARROSSEL - 20H00
MÁSCARAS - A PARTIR DE 22H00
REBELDE - 20H00
GABRIELA - A PARTIR DE 22H00
GLOBO
RECORD
SBT
DIÁRIO DAREGIÃOSão José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012 /23-TV

Turismo
Fremont Street: as luzes e cores
dos impressionantes cassinos de
Las Vegas iluminam a noite
TURISMO-24 /São José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012DIÁRIO DAREGIÃO

Com atrações que vão
muito além do jogo, Las
Vegas se propõe a realizar
os desejos dos visitantes
Agência O Globo
Agência O Globo
Quando o avião se aproxima da pista
de pouso no McCarran International Air-
port, a vista da paisagem desértica dá lugar
a uma série de casas arrumadas em ruas
planejadas e arranha-céus dourados de ar-
quitetura arrojada.
Em pouco mais de 100 anos, a cidade
de 2 milhões de habitantes tenta mudar a
imagem de capital do jogo e se tornar sinô-
nimo de centro de entretenimento adulto.
Shows, brinquedos radicais e shoppin-
gs surgem a cada metro dos 6,7 quilôme-
tros da Strip, ou Las Vegas Boulevard, que
reúne a maioria dos hotéis-cassino.
TUDOAO
MESMO
TEMPO
EMVEGAS
DIÁRIO DAREGIÃOSão José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012 /25-TURISMO

Las Vegas Boulevard é o lugar onde parece que o mundo vai
acabar amanhã e você tem direito de realizar os seus últimos desejos
Agência O Globo
Grande parte do tempo
que você vai passar em Las
Vegas possivelmente será
gasto na Strip, como é conhe-
cido o Las Vegas Boulevard.
É o lugar onde parece que o
mundo vai acabar amanhã e
hoje você tem direito de rea-
lizar seus últimos pedidos. E
pecados.
Homens e mulheres entre-
gam anúncios de prostitutas
em quantidade suficiente pa-
ra montar um álbum de figu-
rinhas com fotos picantes.
O Ursinho Pooh, deitado
no chão e agarrado a uma gar-
rafa de vodca em vez do pote
de mel, é apenas um em
meio a dezenas de persona-
gens que se espremem pela
rua à espera de fazer uma fo-
to em troca de US$ 1.
Jovens sobem e descem a
Strip com guitarras de plásti-
co cheias de bebidas alcoóli-
cas frozen, vendidas em lo-
jas que parecem as nossas de
iogurte.
Um casal loiro e bem ves-
tido pede dinheiro no acesso
ao cassino do Hotel Mirage
com o cartaz “No food, no
gas, but with hope” (“Sem
comida, sem gasolina, mas
com esperança”).
A grana seria para comer,
encher o tanque do carro e
voltar para casa, ou conti-
nuar jogando? É o nonsense
na linguagem da rua.
Afinal, isso tudo convive
com atrações lindíssimas como
o gigantesco chafariz de águas
dançantes do Mirage, a invasão
pirata que acontece a cada hora
no lago em frente ao Treasure
Island e o deslumbrante show
de luzes da Strip.
É tanta informação que é
melhor escrever para onde vo-
cê está indo para não se esque-
cer no meio do caminho.
Não muito distante dali,
na parte mais antiga da cida-
de, onde os cassinos vivem
da lembrança dos shows de
Frank Sinatra, a Fremont
Street é uma opção mais len-
ta para um bate-perna notur-
no. Mas nada desanimada.
O lugar é mais frequentado
por moradores que preferem
deixar a Strip para os turistas.
A Fremont Street Experience é
uma área coberta com o maior
telão de LED do mundo que
ocupa aproximadamente cinco
quarteirões da Fremont Street,
onde só é permitido o tráfego
de pedestres.
Dois palcos grandes ofere-
cem shows gratuitos todas as
noites com bandas de rock.
Ano passado se apresentaram
lá Men at Work, Spandau Bal-
let e Lou Gramm, vocalista do
Foreigner. Neste mês de setem-
bro tem a Bikefest (de 27 a 30),
com tributos a Def Leppard e
AC/DC.
Las Vegas
SEUSPEDIDOSNA
CIDADEDOPECADO
Quase Veneza:
as gôndolas
são atração no
Hotel Venetian
Jogo e
shows:
dançarinas
distraem e
divertem os
jogadores no
hotel e
cassino Paris
Fotos: Agência O Globo
TURISMO-26 /São José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012DIÁRIO DAREGIÃO

Apenas em Las Vegas e em No-
va Orleans se pode beber livremen-
te na rua nos Estados Unidos. Ou
seja: na Freemont Street você pode
comprar sua cerveja, assistir a um
show e ainda “voar” por cima da ga-
lera em uma tirolesa que se estende
ao longo da rua.
Mais bacana ainda é que, de
repente, os shows param, as luzes
dos cassinos se apagam, e começa
uma apresentação do Kiss no te-
lão na cobertura da rua, feito espe-
cialmente para esse espaço. É ro-
ck’n’roll all night.
Ao longo da rua, além dos cassi-
nos, você também encontra aque-
les típicos bares americanos onde
mulheres de topless fazem pole
dance, a dança em postes. Nada se
paga para entrar, mas é preciso con-
sumir dois drinques no lugar.
Se você chegou até aqui, pas-
sa a entender o porquê do lema
da cidade: “O que acontece em
Vegas fica em Vegas”.
“Las Vegas não é uma cidade
de verdade. Parece, mas não é. Tu-
do aqui é passageiro,” diz a brasilei-
ra Silvia Aderne, artista do Cirque
du Soleil.
Aos 77 anos, Silvia é a artista
mais velha a integrar a companhia
de teatro canadense. Ela está em ce-
na em “Love” que interpreta o re-
pertório dos Beatles, no Mirage.
E se o que vimos até agora
nos remete ao lado B da Cidade
do Pecado, a Strip revela al-
guns dos melhores momentos
do lado A de Vegas.
Passe no bar da Harley-Davi-
son, tome um chope e volte à reali-
dade. Respire fundo e repita: “Sou
um turista de família”. Em segui-
da, procure programas mais leves.
Shows pipocam com ingressos
de todos os preços. Elton John,
Rod Stewart e Celine Dion se reve-
zam no palco do Caesar Palace.
Além de seis espetáculos em cartaz
na cidade (o sétimo, Zarkana, tem
estreia prevista para novembro), o
Cirque du Soleil se prepara para
lançar um show sobre Michael Ja-
ckson, o The immortal, em turnê
por diversos países na Europa, a
partir de outubro.
Outra opção é o espetáculo Le
rêve (O sonho) no teatro do hotel
Wynn onde, explorando os elemen-
tos ar e água, 81 artistas e atletas (vá-
rios de nível olímpico) são respon-
sáveis por saltos de tirar o fôlego e
números de força e equilíbrio im-
pressionantes.
O importante é se programar
para saber que shows estão na cida-
de na época de sua visita e comprar
os ingressos com antecedência. Tu-
do muito fácil com as informações
do site vegas.com.
E depois de dias frenéticos
entre cassinos, shows, compras
e restaurantes de chefs renoma-
dos, os visitantes costumam
partir para o deserto.
Las Vegas é ponto de parti-
da para passeios ao Grand
Canyon, à represa de Hoover e
a outras atrações. (AG)
Entrada lotada do espetáculo ‘Love’, do Cirque du Soleil, em cartaz no Mirage; tem brasileira no elenco O movimento é tão intenso que a Strip ganhou uma passarela
No City Center, hotéis e grifes de luxo renovam imagem de Vegas: atrações até para quem não gosta de jogo
FreemontStreet
DIÁRIO DAREGIÃOSão José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012 /27-TURISMO

O hóspede pode deslizar por um
toboágua transparente, atravessando
um tanque de tubarões até cair na água
Agência O Globo
No verão, a temperatura
passa fácil dos 40 graus em
Las Vegas. Como se precisas-
sem descongelar, os america-
nos costumam se estatelar
em espreguiçadeiras à beira
das piscinas dos hotéis.
Com isso, os resorts apos-
tam cada dia mais na sofistica-
ção de parques aquáticos. O
Bellagio, por exemplo, tem
praia artificial com piscina de
ondas. O Caesars Palace chama
as suas de Jardim dos Deuses.
Realmente, o complexo de oito
piscinas é deslumbrante, com
cachoeiras, jacuzzis, estátuas,
colunas, chafarizes e mesas de
jogo onde o apostador pode fi-
car dentro d’água sentado.
O Cosmopolitan transfor-
mou a área das piscinas em pon-
to de azaração. Grupos de ho-
mens e mulheres em despedi-
das de solteiro flertam e mar-
cam dali encontros à noite nas
badaladas boates.
Algumas boates que fazem
sucesso no momento são Mar-
quee, no Cosmopolitan; Tao,
no Venetian; Surrender, no En-
core; Tao, e XS, no Wynn.
Em Las Vegas, o sol brilha
360 dias por ano, portanto, há
muitas chances de se curtir as
piscinas. Até um hotel mais an-
tigo como o Golden Nugget, na
Fremont Street, modernizou a
sua. O hóspede pode deslizar
por um toboágua transparente
atravessando um tanque de tu-
barões até cair na água.
Em Las Vegas, nada mais
normal do que um museu so-
bre o crime organizado. Afinal,
a maioria dos primeiros gran-
des cassinos foi gerenciada ou
financiada por figuras da
máfia, como Bugsy Siegel e
Meyer Lansky.
O MOB Museum fica perto
da Fremont Street, instalado
no primeiro prédio público da
cidade, onde funcionava uma
agência de correios.
Distribuído em três anda-
res, o acervo mostra os dois la-
dos da história da máfia ameri-
cana: o do crime e o da lei.
Vários fatos marcantes e
bem explorados no museu são
pouco conhecidos para os brasi-
leiros. Um deles é o massacre
do Dia dos Namorados, em 14
de fevereiro de 1929, em plena
Lei Seca, quando homens de
Al Capone mataram sete capan-
gas do rival Bugs Moran.
É interessante ver a teoria
da conspiração do assassinato
do presidente Kennedy pelos
mafiosos e poder “atirar” com
uma metralhadora Thompson,
além de acompanhar numa sala
de audiências o julgamento dos
chefões da época.
Nas salas são mostrados fil-
mes de assassinatos e prisões,
além de recriações de ambien-
tes de época. A última atração
acontece numa confortável sala
de projeção onde é exibida uma
montagem de incontáveis fil-
mes de Hollywood sobre o te-
ma como Scarface, O poderoso
chefão e Os intocáveis.
Las Vegas
DASPISCINASAO
MUSEUOUÀBOATE
Nas piscinas do
Cosmopolitan, o
ambiente de
azaração é uma
prévia para a noitada
TURISMO-28 /São José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012DIÁRIO DAREGIÃO

Chefsdecozinhaesuascriações
No restaurante de
Gordon Ramsay,
270 lugares e bife
Wellington como
carro-chefe
O que não é falso em Vegas
são seus restaurantes. Chefs re-
nomados de várias partes do
mundo abriram lá casas de cozi-
nhas e preços variados.
O forasteiromais novo é o in-
glês Gordon Ramsay. Conhecido
do público brasileiro por seus pro-
gramas de televisão, ele inaugu-
rou o Gordon Ramsay Steak no
hotel-cassino Paris.
Tendo como carro-chefe o
bife Wellington, um filé mig-
non embrulhado em massa fo-
lhada e assado no forno, o res-
taurante de 270 lugares apre-
senta pratos como o tradicional
fish and chips e a torta She-
pherd’s, um bolo de batata com
carne moída muito bom.
Las Vegas oferece também
bons restaurantes em lugares
onde se pode ter uma grande
vista. No Comme Ça, do Cos-
mopolitan, a comida é mais
simples mas você fica por cima
da Strip. Vá a noite e aproveite
as luzes.
O Scarpetta, também no
Cosmopolitan, além de ótima
cozinha, proporciona um lindo
visual do chafariz gigante do vi-
zinho Bellagio com as luzes da
Strip. Já o Olive’s, no Bellagio,
tem uma deslumbrante varan-
da virada para seu chafariz e a
Torre Eiffel.
Os hotéis da cidade têm res-
taurantes tipo bufê daqueles
que você paga um preço fixo e
pode comer o quanto quiser.
Não é nada muito gostoso, mas
é barato e variado.
Alguns hotéis se juntaram
para lançar um passe de 24h on-
de se come por US$ 49,99 quan-
tas vezes e o quanto quiser em
seis desses restaurantes nos ho-
téis Flamingo, Harrah’s, Impe-
rial Palace, Paris, Planet
Hollywood e Rio. (AG)
Galeria do crime: no MOB Museum, a história
dos mafiosos que ajudaram a fundar Las Vegas
O MOB Museum mostra as
duas versões do crime organizado
Por cima da Strip: pratos
de ostras e camarões no
restaurante Comme Ça,
no Cosmopolitan
Fotos: Agência O Globo
DIÁRIO DAREGIÃOSão José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012 /29-TURISMO

O turista pode ir de ônibus, de carro alugado ou voar de helicóptero; a paisagem compensa
Agência O Globo
Todos os caminhos de Las
Vegas levam ao Grand Canyon.
Mas tente escolher o menos tor-
tuoso, pois a distância é longa e
as estradas, nem sempre, boas.
O cardápio de opções inclui ida
de ônibus ou helicóptero para o
lado sul, e de ônibus para o la-
do oeste, onde está a Skywalk, a
plataforma transparente em for-
ma de ferradura que permite
uma visão privilegiada do
cânion. Além do carro alugado,
claro, que pode levá-lo a qual-
quer lugar.
Quem ruma para o oeste po-
de aproveitar e fazer um voo de
helicóptero pelos penhascos.
Se for de helicóptero para o sul,
o caminho das pedras é rápido:
quatro horas.
Mas pouco se aproveita in
loco. Se o meio de transporte es-
colhido for o ônibus, seja para
o sul ou oeste, prepare-se para
uma maratona de ida e volta de
um dia inteiro.
Uma vez escolhido o desti-
no a oeste, prepare-se para acor-
dar às 5h, pois antes das 6h um
ônibus passa para pegar turis-
tas. Começa o embarque depois
do café da manhã.
A primeira parada é em
Hoover Dam, a imensa represa
que forma o Lago Mead. É rapi-
dinho. Caminha-se por uma
ponte até ficar em frente a ela
para fotos. Volta-se para o ôni-
bus e roda-se mais uns 45 minu-
tos já em direção ao Arizona.
Perto da divisa, há um um
pit stop num armazém de beira
de estrada para um lanche. De
volta ao ônibus, come-se mais
poeira até a entrada da reserva
dos índios Hualapai, onde fica
estaparte do Grand Canyon.
Eles controlam tudo no peda-
ço (inclusive cobram pelos tours).
A paisagem é bem diferente do la-
do sul, onde o parque tem exce-
lente infraestrutura.
Basta medir pela “cidade”
mais próxima, Dolan Springs,
um lugar onde não há água en-
canada e quase todo mundo vi-
ve em trailers. O posto médico
só abre alguns dias da semana,
e com hora marcada.
O mais bonito é a vegeta-
ção. Por todo lado se vê a
Joshua Tree, árvore de espi-
nhos voltados para cima que ga-
nhou este nome por causa de
uma passagem bíblica.
No meio do caminho, há
um posto de gasolina onde os
turistas em ônibus de dois an-
dares são obrigados a trocá-los
por modelos velhos, sem ar-
condicionado, numa tempera-
tura de 40 graus.
Las Vegas
Passeiomaratona
atéoGrandCanyon
O passeio deO passeio de
helicóptero, que partehelicóptero, que parte
de Las Vegas, sobrevoade Las Vegas, sobrevoa
o Hoover Damo Hoover Dam
Fotos: Agência O Globo
TURISMO-30 /São José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012DIÁRIO DAREGIÃO

Chega-se, enfim, a
Skywalk. Na realidade, o
complexo ali tem quatro
paradas, além do pequeno
aeroporto para quem sobre-
voa a região de helicópte-
ro: Guano, Eagle Point e
Rancho, sem contar a atra-
ção principal.
O recomendável é ir lo-
go para lá, pois tem-se qua-
tro horas para administrar
o tempo destinado a cada
uma das “atrações”.
Já com tíquete na mão
(que também dá direito ao
transporte entre as para-
das, além do almoço), en-
tra-se na fila da Skywalk.
É preciso guardar bol-
sas num armário (não se
pode entrar com câmeras e
celulares) e calçar pantufas
para não arranhar o chão.
Finalmente, pisa-se na pas-
sarela, que avança bem me-
nos sobre o abismo do que
faz supor o material publi-
citário. Propaganda enga-
nosa?
O fato é que é uma obra
bacana, e a sensação de an-
dar por aquele grosso vi-
dro é legal. Dá para ficar
uma meia hora. E há supos-
tos “fotógrafos” para fazer
fotos. Mas, ao sair de lá lou-
co para conferir o resulta-
do das imagens (US$ 30 ca-
da), você corre o risco de
descobrir que ficaram
ruins. (AG)
A segunda etapa do tour é
Guano, ponto de observação
em 360 graus do cânion. Prepa-
re-se para andar sob sol forte.
Outro belo ponto de observa-
ção é o Eagle Point.
Em seguida, há a parada no
Rancho, onde o almoço é o
mais recomendado. O lugar si-
mula uma vila do Velho Oeste.
Após quatro horas, é preciso
correr para o ônibus que levará
até os limites da reserva. A via-
gem de volta a Las Vegas é um
sofrimento. Para-se de hotel
em hotel. A chegada, prevista
para as 18h, pode se estender
ate 19h30m.
Considerado o lado mais bo-
nito do Grand Canyon, o lado
sul (South Rim) concentrava o
turismo antes da chegada da
Skywalk. Mas é também o mais
distante para quem parte de
Las Vegas em excursão.
É outra maratona em que
também é preciso acordar às
5h, para embarcar no ônibus
que passa no hotel às 6h. São
umas cinco horas até lá (com
parada em Hoover Dam e outra
para almoço) e outras cinco pa-
ra voltar.
Na realidade, o tour reserva
pouco mais de duas horas para
se admirar a paisagem espetacu-
lar do cânion. É de tirar o fôle-
go, mas é preciso correr para ir
aos pontos de observação e ten-
tar caminhar um pouco em vol-
ta do grande buraco.
Após o corre-corre, é hora
de voltar ao ônibus, para a lon-
ga viagem de volta. A chegada
a Las Vegas se dá lá pelas 22h,
no mínimo.
Para conhecer com calma o
South Rim, a dica é se hospe-
dar num dos hotéis do parque e
apreciar os váriostonsavermelha-
dos das rochas à luz da manhã. É
uma experiência inesquecível, que
merece ser lembrada com fotos de
qualidade. (AG)
O melhor ângulo para se
ver o Grand Canyon é de ci-
ma. Várias empresas ofere-
cem passeios de helicópteros
em diversos horários.
São 45 minutos de voo. O
roteiro inclui o Lago Mead
(o maior lago artificial do
país) e a Hoover Dam, vista
em filmes como “Transfor-
mers” (2007).
No passeio mais simples,
de U$ 504, a Maverick (mave-
rickhelicopter.com), uma des-
sas empresas, pega o turista
no hotel de manhã e faz um
roteiro em que é possível des-
cer no cânion para um rápido
piquenique. O retorno se dá
lá pelo meio-dia.
Por um pouco mais (U$
574), no voo da tarde, dá para
assistir ao lindo anoitecer so-
bre a Strip toda iluminada. A
única coisa estranha é o fato
de ser obrigatório o uso do co-
lete salva-vidas num voo em
que 95% do tempo se está so-
bre o deserto. (AG)
A paisagem de tirar o fôlego
pode ser apreciada em
passeios de helicóptero ou de
ônibus aos lados sul ou
oeste do cânion
Skywalk: o mirante com plataforma em forma de ferradura é
uma das atrações do passeio ao Grand Canyon
Sobreoabismo
Prepare-separaosolforte
Voodehelicóptero
DIÁRIO DAREGIÃOSão José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012 /31-TURISMO

Paulo Coelho
AOCASIÃO
EOLADRÃO
Escritor
Históriassimples
mostramos
efeitose opoder
denossos atose
promovem
reflexões sobre
responsabilidade
Osdoismeninos
Uma velha historia árabe conta que dois meninos
- um rico e um pobre - voltavam do mercado. O rico
trazia biscoitos untados com mel, e o pobre trazia um
pedaço de pão velho.
- Deixo você comer meu biscoito, se bancar o cão
para mim - disse o rico.
O menino pobre aceitou, e - de quatro na calçada -
começou a comer as guloseimas do menino rico.
O sábio Fath, que assistia à cena, comentou:
- Se este menino pobre tivesse um pouco de
dignidade, ia terminar descobrindo uma maneira
de ganhar dinheiro. Mas ele prefere tornar-se o
cão do menino rico, para comer seu biscoito. Ama-
nhã, quando for grande, fará o mesmo por um car-
go público, e será capaz de trair seu país por uma
bolsa de ouro.
Evitandoajudar
odemônio
- Muitas vezes, somos instrumentos do mal, quan-
do tentamos praticar o bem - disse Al-Fahid a seu
amigo. - Procuro estar sempre alerta, mas hoje fui usa-
do pelo demônio.
- Como? Você tem fama de sábio!
- Esta manhã fui fazer as preces na mesquita. Res-
peitando a tradição, tirei os sapatos antes de entrar;
na saída reparei que haviam sido roubados: terminei
por criar um ladrão.
- Mas não é sua culpa - disse o amigo.
- É minha culpa. É fácil despertar o lado mau de
nosso próximo. É fácil irritar alguém, semear a discór-
dia, levantar dúvidas, separar irmãos. O demônio pre-
cisa do homem para realizar seus atos – e por isso sou
responsável.
Ocondenadoàmorte
O grupo passou pela rua: os soldados levaram
um condenado para a forca.
- Este homem não prestava - comentou um dis-
cípulo com Awas-el Salam. - Uma vez dei-lhe uma
moeda de prata para ajudá-lo a levantar-se da misé-
ria, e ele não fez nada de importante.
- Talvez ele não preste, mas pode estar ago-
ra caminhando para forca por sua causa. É
possível que tenha utilizado o dinheiro que
você deu para comprar um punhal, que termi-
nou usando no crime cometido; então, suas
mãos também estão ensanguentadas. Ao invés
de procurar apoiá-lo com amor e carinho, pre-
feriu dar-lhe umaesmola e livrar-se de sua obri-
gação.
DiantedeDeus
Um velho vendia brinquedos no mercado de
Bagdad. Seuscompradores, sabendo que ele es-
tava com a visão fraca, de vez em quando paga-
vam com moedas falsas.
O velho percebia o truque - mas não dizia
nada. Em suas orações, pedia a Deus que per-
doasse os que lhe enganavam. “Talvez estejam
com pouco dinheiro, e querem comprar presen-
tes para os filhos”, dizia consigo mesmo.
O tempo passou, e o homem morreu. Diante
do portal do Paraíso, rezou mais uma vez:
- Senhor! - disse. - Sou um pecador. Fiz muita
coisa errada, não sou melhor que as moedas falsas
que recebi. Perdoai-me!
Neste momento o portão se abriu, e uma Voz
disse:
- Perdoar o que? Como posso julgar alguém
que, em toda a sua vida, jamais julgou os outros?
32/São José do Rio Preto, 16 de setembro de 2012DIÁRIO DAREGIÃO
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