6
28 E Deus os abençoou e Deus lhes disse:
Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei
4390
a ter-
ra, e sujeitai-a; e dominai
7287
sobre os peixes do
mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o
animal
2416
que se move sobre a terra.
29 E disse Deus: Eis que vos tenho dado
toda erva que dá semente e que está sobre a face
de toda a terra e toda árvore em que há fru-
to de árvore que dá semente;
o
ser-vos-ão para
mantimento.
402
30 E a todo animal da terra, e a toda ave dos
céus, e a todo réptil da terra, em que há alma
vivente,
5315
toda a erva verde lhes será para man-
timento. E assim foi.
31 E viu Deus tudo quanto tinha feito,
6213
e
eis que era muito
3966
bom; e foi a tarde e a ma-
nhã: o dia sexto.
2
Assim, os céus,
8064
e a terra,
776
e todo o seu
exército
6635
foram acabados.
3615
2 E, havendo Deus
430
acabado
3615
no dia sé-
timo a sua obra,
4399
que tinha feito,
6213
a
descan-
sou
7673
no sétimo dia de toda a sua obra, que
tinha feito.
3 E abençoou
1288
Deus o dia sétimo e o san-
tificou;
6942
porque nele descansou de toda a sua
obra, que Deus criara
1254
e fizera.
A formação do jardim do Éden
4 Estas são as
5
origens
8435
dos céus e da
terra, quando foram criados; no dia
3117
em que
o
6
Senhor
3068
Deus fez a terra e os céus.
5 Toda planta
7880
do campo
7704
ainda não
estava na terra,
776
e toda erva do campo ainda
não brotava; porque ainda o Senhor Deus
não tinha feito chover sobre a terra, e não havia
homem para lavrar
5647
a terra.
127
6 Um vapor, porém, subia da terra e regava
toda a face da terra.
7 E formou o Senhor Deus
430
o ho-
mem
120
do
b
pó
6083
da terra e soprou
5301
em seus
c
narizes
639
o
d
fôlego
5397
da vida;
2416
e
e
o homem
foi feito alma
5315
vivente.
2416
o
1.29 Gn 9.3
a
2.2 Êx 20.1; Is 58.13; Mt 12.8; Cl 2.16-17; Hb 4.4,9
5
2.4 ou gerações
6
2.4 Hebr. Jeová
b
2.7 Gn 3.19; Sl 103.14; Is 64.8
c
2.7 1Co 15.47; Jó 33.4
d
2.7 Is 2.22
e
2.7 1Co 15.45
essencial (interna) da Divindade não era compreendida, em grande parte, ainda que fosse indicada em
outras perícopes (Is 48.16).
Deus é, essencialmente, Espírito (Jo 4.24). Portanto, o homem que é “imagem e semelhança” de Deus, possui
um espírito imortal. Os homens se assemelham a Deus em certos aspectos pessoais (Gn 1.26), sem que sejam
iguais a Ele (Is 40.25). A semelhança entre o homem e Deus é aquilo que distingue a criatura racional do resto da
criação. O homem é um ser pessoal, com a capacidade de pensar, sentir e decidir. Ele tem a capacidade de fazer
escolhas morais e a capacidade de crescimento ou declínio espiritual. No princípio, o homem amava a Deus e
era uma criatura santa. O pecado mudou isto. O seu espírito ficou tão alterado pelo pecado, que ele se escondeu
de Deus, e agora ama o mal mais do que a justiça (Jo 3.19,20). Depois da época de Adão, somente aqueles que
viviam com retidão diante de Deus eram considerados seus descendentes (Mt 3.7-10; 13.38; Jo 12.36; At 13.10;
Cl 3.6). O homem não mais se encontra no estado perfeito de inocência em que estava na época da sua criação.
Portanto, ele não tem os mesmos atributos e qualidades espirituais, semelhantes aos de Deus, que tinha em seu
estado original. Jesus, o segundo Adão (1 Co 15.45), veio para desfazer as obras de Satanás (1 Jo 3.8), e para
restaurar a semelhança espiritual do homem com Deus (2 Co 3.18; Ef 4.24; Cl 3.10).
2.4 É bem sabido que parece haver dois relatos diferentes da criação nos dois primeiros capítulos
do livro de Gênesis, mas isto não leva-nos necessariamente a concluir que eles sejam incompatíveis, como
sugeriram alguns. As duas seções complementam-se. Gênesis 1.1–2.4a apresenta uma visão ampla e geral de
todos os sete dias da criação, e trata da criação do homem e da mulher como um ato único. Então, em 2.4b-
24, o autor concentra-se no sexto dia, dando detalhes que não foram mencionados na visão geral do capítulo
1. As origens separadas, do homem e da mulher, são trazidas a um nítido foco. Logo, os capítulos 1 e 2 não
estão em sequência cronológica, mas Gênesis 2.4b-24 apresenta, com mais detalhes, aquilo que Gênesis
1.11,12,24-31 apenas resume.
2.7 A palavra “alma” foi usada com vários significados por diferentes autores na Bíblia. A palavra
hebraica é nepheš (5315), que significa “aquilo que respira”. Ela corresponde ao grego psychē (5590), que
normalmente é traduzido como “alma” ou “vida” (veja Dicionários Comentados de Strong, onde há defini-
ções mais completas). A expressão “alma vivente” não se refere ao espírito de Adão, como imortal, mas
simplesmente ao fato de que era um ser físico, vivente. A mesma expressão é usada em Gênesis 1.20,21 com
referência as criaturas que voam e nadam. O termo significa meramente que Adão se tornou vivo. Isto nega
a possibilidade da evolução teísta (a alma, com um sopro, passando a uma forma animal viva). Contudo, em
Gênesis 1.26,27, é ensinada a imortalidade do espírito humano.
Gênesis 2 6
28 E Deus os abençoou e Deus lhes disse:
Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei
4390
a ter-
ra, e sujeitai-a; e dominai
7287
sobre os peixes do
mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o
animal
2416
que se move sobre a terra.
29 E disse Deus: Eis que vos tenho dado
toda erva que dá semente e que está sobre a face
de toda a terra e toda árvore em que há fru-
to de árvore que dá semente;
o
ser-vos-ão para
mantimento.
402
30 E a todo animal da terra, e a toda ave dos
céus, e a todo réptil da terra, em que há alma
vivente,
5315
toda a erva verde lhes será para man-
timento. E assim foi.
31 E viu Deus tudo quanto tinha feito,
6213
e
eis que era muito
3966
bom; e foi a tarde e a ma-
nhã: o dia sexto.
2
Assim, os céus,
8064
e a terra,
776
e todo o seu
exército
6635
foram acabados.
3615
2 E, havendo Deus
430
acabado
3615
no dia sé-
timo a sua obra,
4399
que tinha feito,
6213
a
descan-
sou
7673
no sétimo dia de toda a sua obra, que
tinha feito.
3 E abençoou
1288
Deus o dia sétimo e o san-
tificou;
6942
porque nele descansou de toda a sua
obra, que Deus criara
1254
e fizera.
A formação do jardim do Éden
4 Estas são as
5
origens
8435
dos céus e da
terra, quando foram criados; no dia
3117
em que
o
6
Senhor
3068
Deus fez a terra e os céus.
5 Toda planta
7880
do campo
7704
ainda não
estava na terra,
776
e toda erva do campo ainda
não brotava; porque ainda o Senhor Deus
não tinha feito chover sobre a terra, e não havia
homem para lavrar
5647
a terra.
127
6 Um vapor, porém, subia da terra e regava
toda a face da terra.
7 E formou o Senhor Deus
430
o ho-
mem
120
do
b
pó
6083
da terra e soprou
5301
em seus
c
narizes
639
o
d
fôlego
5397
da vida;
2416
e
e
o homem
foi feito alma
5315
vivente.
2416
o
1.29 Gn 9.3
a
2.2 Êx 20.1; Is 58.13; Mt 12.8; Cl 2.16-17; Hb 4.4,9
5
2.4 ou gerações
6
2.4 Hebr. Jeová
b
2.7 Gn 3.19; Sl 103.14; Is 64.8
c
2.7 1Co 15.47; Jó 33.4
d
2.7 Is 2.22
e
2.7 1Co 15.45
essencial (interna) da Divindade não era compreendida, em grande parte, ainda que fosse indicada em
outras perícopes (Is 48.16).
Deus é, essencialmente, Espírito (Jo 4.24). Portanto, o homem que é “imagem e semelhança” de Deus, possui
um espírito imortal. Os homens se assemelham a Deus em certos aspectos pessoais (Gn 1.26), sem que sejam
iguais a Ele (Is 40.25). A semelhança entre o homem e Deus é aquilo que distingue a criatura racional do resto da
criação. O homem é um ser pessoal, com a capacidade de pensar, sentir e decidir. Ele tem a capacidade de fazer
escolhas morais e a capacidade de crescimento ou declínio espiritual. No princípio, o homem amava a Deus e
era uma criatura santa. O pecado mudou isto. O seu espírito ficou tão alterado pelo pecado, que ele se escondeu
de Deus, e agora ama o mal mais do que a justiça (Jo 3.19,20). Depois da época de Adão, somente aqueles que
viviam com retidão diante de Deus eram considerados seus descendentes (Mt 3.7-10; 13.38; Jo 12.36; At 13.10;
Cl 3.6). O homem não mais se encontra no estado perfeito de inocência em que estava na época da sua criação.
Portanto, ele não tem os mesmos atributos e qualidades espirituais, semelhantes aos de Deus, que tinha em seu
estado original. Jesus, o segundo Adão (1 Co 15.45), veio para desfazer as obras de Satanás (1 Jo 3.8), e para
restaurar a semelhança espiritual do homem com Deus (2 Co 3.18; Ef 4.24; Cl 3.10).
2.4 É bem sabido que parece haver dois relatos diferentes da criação nos dois primeiros capítulos
do livro de Gênesis, mas isto não leva-nos necessariamente a concluir que eles sejam incompatíveis, como
sugeriram alguns. As duas seções complementam-se. Gênesis 1.1–2.4a apresenta uma visão ampla e geral de
todos os sete dias da criação, e trata da criação do homem e da mulher como um ato único. Então, em 2.4b-
24, o autor concentra-se no sexto dia, dando detalhes que não foram mencionados na visão geral do capítulo
1. As origens separadas, do homem e da mulher, são trazidas a um nítido foco. Logo, os capítulos 1 e 2 não
estão em sequência cronológica, mas Gênesis 2.4b-24 apresenta, com mais detalhes, aquilo que Gênesis
1.11,12,24-31 apenas resume.
2.7 A palavra “alma” foi usada com vários significados por diferentes autores na Bíblia. A palavra
hebraica é nepheš (5315), que significa “aquilo que respira”. Ela corresponde ao grego psychē (5590), que
normalmente é traduzido como “alma” ou “vida” (veja Dicionários Comentados de Strong, onde há defini-
ções mais completas). A expressão “alma vivente” não se refere ao espírito de Adão, como imortal, mas
simplesmente ao fato de que era um ser físico, vivente. A mesma expressão é usada em Gênesis 1.20,21 com
referência as criaturas que voam e nadam. O termo significa meramente que Adão se tornou vivo. Isto nega
a possibilidade da evolução teísta (a alma, com um sopro, passando a uma forma animal viva). Contudo, em
Gênesis 1.26,27, é ensinada a imortalidade do espírito humano.
Gênesis 2