Equipe: EMERSON PITER LEANDRO VIEIRA ALVES LUCIANO BRITO JONATAS FERREIRA SIQUEIRA JORGE EDUARDO RONALDO CAMPOS DE LIRA
TRANSVERSAL BIOGRAFIA DE THIAGO DE MELLO
POETA E TRADUTOR BRASILEIRO THIAGO DE MELLO
THIAGO DE MELLO é o nome literário de Amadeu Thiago de Mello
Nasceu a 31 Março 1926 na cidade de Barreirinha, fincada à margem direita do Paraná do Ramos, braço mais comprido do Rio Amazonas
A inda criança, mudou-se para capital, Manaus, onde iniciou seus primeiros estudos no Grupo Escolar Barão do Rio Branco e o segundo grau no então Gyminásio Pedro II. Concluído os estudos preliminares mudou-se para o Rio de Janeiro.
Foi aluno interno do Colégio Batista, por volta de 1942, no Rio de Janeiro RJ; trabalhou como ajudante de cozinheiro em troca de estudos, moradia e comida. Entre 1946 e 1950, aproximadamente, estudou na Faculdade Nacional de Medicina, mas não chegou a concluir o curso.
SUA HISTORIA Acabou optando por deixar os estudos médicos e dedicou-se à poesia. Conhecido internacionalmente por sua luta em prol dos direitos humanos, pela ecologia e pela paz mundial, o autor foi perseguido pela ditadura militar implantada no Brasil em 1964. Foi obrigado a deixar sua terra, tendo se exilado no Chile, até a queda de Salvador Allende. Seus trabalhos foram publicados no Chile, Portugal, Uruguai, Estados Unidos da América, Argentina, Alemanha, Cuba, França e outros mais. Traduziu para o português obras de Pablo Neruda, T. S. Elliot, Ernesto Cardenal , César Vallejo, Nicolas Guillén e Eliseo Diego.
3 PRIMEIRAS OBRAS 1951 1952 1956
Os Estatutos do Homem ( 1977) Artigo I Fica decretado que agora vale a verdade. agora vale a vida, e de mãos dadas, marcharemos todos pela vida verdadeira. Artigo II Fica decretado que todos os dias da semana, inclusive as terças-feiras mais cinzentas, têm direito a converter-se em manhãs de domingo. Artigo III Fica decretado que, a partir deste instante, haverá girassóis em todas as janelas, que os girassóis terão direito a abrir-se dentro da sombra; e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro, abertas para o verde onde cresce a esperança. Artigo IV Fica decretado que o homem não precisará nunca mais duvidar do homem. Que o homem confiará no homem como a palmeira confia no vento, como o vento confia no ar, como o ar confia no campo azul do céu. Parágrafo único: O homem, confiará no homem como um menino confia em outro menino. Artigo V Fica decretado que os homens estão livres do jugo da mentira. Nunca mais será preciso usar a couraça do silêncio nem a armadura de palavras. O homem se sentará à mesa com seu olhar limpo porque a verdade passará a ser servida antes da sobremesa. Autor Thiago de mello