Biossegurança nas Unidades Hospitalares.

Biossegurança Unidades

1. Segurança do Trabalho

2. Objetivos.

3. Definir e orientar as práticas de biossegurança visando controlar, prevenir e minimizar os riscos de acidentes e de contaminação biológica no ambiente de trabalho. Objetivos

4. Conceito de Biossegurança A biossegurança é um conjunto de medidas voltadas para a prevenção, controle, minimização ou eliminação dos riscos biológicos presentes nas atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e/ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. Conceitos

5. Riscos Ambientais. Consideram-se riscos ambientais  os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador .

6. Como podemos entender? O Risco é a combinação da probabilidade de ocorrência de um evento inesperado ou exposição perigosa, com a gravidade da lesão ou doença que pode ser ocasionada por esse evento ou exposição. Riscos Ambientais

7. São considerados riscos ambientais os agentes físicos , químicos e biológicos, ergonômicos e de acidentes existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. Seguem alguns exemplos: Físicos Químicos Biológicos Radiação ionizante, ruído, frio, calor, vibrações. Névoas, vapores, gases, sólidos e líquidos de produtos químicos perigosos. Vírus, bactérias, fungos e protozoários. Ergonômicos Acidentes Esforço físico intenso, levantamento de peso, postura inadequada. Quedas, perfurocortante, respingos. Riscos Ambientais Agora vou compartilhar algumas informações sobre Riscos Ambientais.

8. Riscos Físicos Diversas formas de energia a que possam estar expostos os colaboradores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes. Riscos Ambientais

9. Riscos Químicos Substâncias, compostos ou produtos nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, que possam penetrar no organismo pelas vias respiratórias, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão. Riscos Ambientais

10. Os riscos biológicos ocorrem por meio de microorganismos que, em contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Exemplo: os vírus, as bactérias, fungos, protozoários, bacilos, parasitas, entre outros. Riscos Ambientais Riscos Biológicos

11. Os riscos ergonômicos estão ligados a fatores externos (do ambiente) e internos (do plano emocional) quando, em síntese, há disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho. Riscos Ambientais Riscos Ergonômicos

12. Postura inadequada: Rotação do tronco e curvatura de coluna; Apoio incorreto dos membros superiores (mãos e braços) e inferiores (pernas e pés); Atividades sem possibilidade de variação postural; Falta de organização do ambiente de trabalho; Mobiliário inadequado: Cadeira sem regulagem de altura e ajuste (altura e posição do encosto), ausência de kit ergonômico (suporte de notebook, suporte de monitor, apoio para os pés, mouse pad e key pad com apoio para os punhos); Falta de conforto térmico: Ambiente com a temperatura fora da faixa de conforto (18 a 25 °C); Riscos Ambientais Exemplos de Riscos Ergonômicos Mantenha sempre uma boa postura!

13. São todos os fatores que colocam em perigo o trabalhador e/ou possam afetar sua integridade física e psicológica. Riscos Ambientais Riscos de Acidentes

14. Piso molhado sem sinalização, irregular ou defeituoso; Obstrução das áreas de passagem de pessoas Caminhar utilizando o celular; Ausência do uso do corrimão em escadas e rampas; Perfurocortante: durante o uso de objetos pontiagudos e cortantes (agulhas, scalps , estiletes, vidrarias, entre outros); Projeção de partículas; Riscos Ambientais Exemplos de Riscos de Acidentes

15. Riscos Ambientais O Mapa de Riscos é uma representação gráfica que identifica dentro de uma planta baixa do ambiente de trabalho, os riscos ocupacionais ali presentes. Mapa de Riscos Para que todos saibam dos riscos existentes nos ambientes de trabalho, todas as áreas da Dasa são sinalizadas com Mapas de Riscos. Físicos Químicos Biológicos Ergonômicos Acidentes Cada cor no desenho ao lado se associa com o seu risco correspondente (cores diferentes, riscos diferentes) e, de acordo com o tamanho da circunferência, esse risco se apresenta numa escala maior ou menor. Médio Exemplo de Escala do Risco Pequeno Grande

16. Exemplo de Mapa de Riscos Riscos Ambientais

17. EPI - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

18. Equipamentos de Proteção. EPI – Equipamentos de Proteção Individual Vamos falar agora de um assunto muito importante: os EPIs - Equipamentos de Proteção Individual. Considera-se EPI todo dispositivo ou equipamento de uso individual, destinado a dar segurança ao colaborador que se expõe aos riscos da sua atividade de trabalho. Para ser comercializado ou utilizado, todo EPI deve ser homologado e certificado pelo órgão competente. Observação: A emp resa deve fornece EPI’s para seus colaboradores e é DEVER destes usarem e conservarem, conforme orientações recebidas.

19. Exemplos de Perfurocortantes com dispositivos de segurança: Perfurocortantes abertos. Perfurocortantes com seus dispositivos de segurança acionados. Prevenção de Acidentes com Materiais Biológicos São os objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontas ou protuberâncias rígidas e agudas, capazes de cortar ou perfurar, tais como: lâminas de barbear, bisturis, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, lâminas e outros assemelhados provenientes de serviços de saúde. Perfurocortante O dispositivo de segurança é um item integrado a um conjunto do qual faça parte o elemento perfurocortante ou uma tecnologia capaz de reduzir o risco de acidente, seja qual for o mecanismo de ativação do mesmo. Dispositivo de Segurança

20. É proibido o reencape do perfurocortante Muitos profissionais ainda têm o costume de tentar recolocar a capa protetora da agulha após o uso do perfurocortante. Fazendo isso, o profissional pode se espetar e, se o material biológico estiver contaminado, ele será infectado. As condutas de Biossegurança e a NR 32, PROÍBE o reencape de agulhas. Prevenção de Acidentes com Materiais Perfurocortantes Prevenção de Acidentes com Materiais Biológicos

21. É proibido a desconexão manual de agulha A desconexão do material perfurocortante deve ser realizada através do dispositivo existente na caixa coletora, caso não haja esse dispositivo, descartar na caixa coletora todo o conjunto de materiais utilizados. Ex.: agulha e seringa. As condutas de Biossegurança e a NR 32, PROÍBE a desconexão manual de agulhas. Prevenção de Acidentes com Materiais Perfurocortantes Prevenção de Acidentes com Materiais Biológicos

22. Não quebre, entorte ou remova a agulha da seringa Além do risco de perfurar o profissional, a quebra, remoção ou o ato de entortar a agulha com as mãos não evitam que a ponta do objeto fique exposta e possa machucas outras pessoas. É PROIBIDA a retirada e desconexão manual de agulhas. Prevenção de Acidentes com Materiais Perfurocortantes Prevenção de Acidentes com Materiais Biológicos

23. Descarte de materiais perfurocortantes Descarte o material perfurocortante imediatamente após o uso. Para fazer o descarte correto dos perfurocortantes é necessário depositar, ao final do uso, todo o material em um recipiente próprio para isso, sendo PROIBIDO a utilização da caixa coletora acima do limite da capacidade, conforme linha pontilhada sinalizada na caixa. Após o descarte do perfurocortante, é PROIBIDO o esvaziamento e transferência de materiais entre as caixas coletoras. Prevenção de Acidentes com Materiais Perfurocortantes Prevenção de Acidentes com Materiais Biológicos

24. Não transporte a caixa coletora de material perfurocortante junto ao corpo Para fazer o manuseio e transporte correto da caixa coletora de perfurocortantes é necessário segurar nas duas alças existentes e posicionar a caixa longe do corpo. É proibido o transporte de mais de uma caixa ao mesmo tempo, bem como o manuseio da caixa segurando em apenas uma das alças. Prevenção de Acidentes com Materiais Perfurocortantes Prevenção de Acidentes com Materiais Biológicos

25. Comunicação de Acidentes.

26. Acidentes de Trabalho O Acidente Típico é aquele que ocorre durante o horário de trabalho nas dependências da empresa ou a serviço desta. Dentre os acidentes típicos, em virtude das atividades que desempenhamos em nossa área de atuação, o acidente de trabalho com material biológico é o que ocorre com maior frequência. Nesse caso, o individuo sofre o contato com material biológico via mucosas ou via lesão produzida por contato acidental com materiais perfurocortantes, potencialmente contaminados. Comunicação de Acidentes Como sabemos, existem dois tipos de acidentes de trabalho (Típicos ou de Trajeto), nesse treinamento abordaremos apenas os Acidentes Típicos.

27. Comunicação de Acidentes Caso ocorra algum acidente, aqui você encontrará o passo a passo de cada etapa do processo. IMPORTANTE: A demora na comunicação do acidente e/ou envio dos documentos, pode resultar em não conformidades e multas para a Empresa.

28. Comunicação de Acidentes Segurança do Trabalho - RIAT - Relatório de Investigação de Incidentes/Acidentes de Trabalho

29. Resíduos dos Serviços de Saúde. 10

30. Os resíduos devem ser manuseados, acondicionados, coletados e armazenados conforme Resolução ANVISA 222/2018 e CONAMA 358/2005. Os resíduos são classificados em 5 grupos: Grupo A – Resíduos Infectantes Grupo B – Resíduos Químicos Grupo C – Resíduos Radioativos Grupo D – Resíduos Comuns Grupo E – Resíduos Perfurocortantes Resíduos dos Serviços de Saúde

31. Resíduos dos Serviços de Saúde Coleta Interna e Armazenamento dos Resíduos Perfurocortantes (Grupo E) Os materiais perfurocortantes devem, obrigatoriamente , serem descartados nas caixas coletoras (recipientes rígidos). A coleta interna dos resíduos perfurocortantes é de responsabilidade dos colaboradores da área de higienização, sendo que o fechamento e a substituição das caixas contendo os perfurocortantes são de responsabilidade dos colaboradores da área técnica (. As caixas para resíduos perfurocortantes devem ser encaminhadas para o abrigo de resíduos infectantes, preferencialmente nos horários de menor fluxo. As caixas para resíduos perfurocortantes devem ser transportadas distantes do corpo. IMPORTANTE: Não descarte materiais perfurocortantes em sacos plásticos, pois o descarte incorreto pode causar acidentes.

32. Calçado fechado é aquele que proporciona total proteção da região do calcâneo (calcanhar), dorso (peito), ponta e laterais do pé, que não possui abertura(s) ou furo(s) na parte da frente (bico), calcanhar, laterais e/ou na parte superior. Os calçados devem ser preferencialmente de material impermeável. Sapatos Fechados SAPATILHA É CALÇADO ABERTO Boas Práticas de Biossegurança

33. Entende-se por adornos: anéis, pulseiras, relógios de uso pessoal, colares, brincos, broches e piercings expostos. Esta proibição estende-se a crachás pendurados com cordão e gravatas. Adornos Boas Práticas de Biossegurança Lembre-se: O uso de adornos é proibido nos locais de exposição a agentes biológicos, excluindo-se as áreas Administrativas, Recepção e outras livres de riscos.

34. Lembre-se: O uso de luvas não substitui o processo de lavagem das mãos Ao iniciar o turno de trabalho; Sempre antes e depois de ir ao banheiro; Antes e após o uso de luvas; Após a manipulação de material biológico e químico; Ao final das atividades. Higienização das mãos Boas Práticas de Biossegurança

35. 2 Aplique na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir todas as superfícies das mãos. Procedimentos para lavagem das mãos: Boas Práticas de Biossegurança 1 Abra a torneira e molhe as mãos, evitando encostar na pia. 3 Ensaboe as palmas das mãos, friccionando -as entre si 4 Esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda (e vice-versa entrelaçando os dedos. 5 Entrelace os dedos e friccione os espaços interdigitais. 6 Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta (e vice-versa), segurando os dedos com movimento de vai e vem. 8 Friccione as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha (e vice-versa), fazendo movimento circular. 7 Esfregue o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda (e vice-versa), utilizando movimento circular 9 Esfregue o punho esquerdo , com o auxílio da palma da mão direita (e vice-versa), utilizando movimento circular. 10 Enxágue as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evite contato direto das mãos ensaboadas com a torneira. 11 Seque as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos.

36. Boas Práticas de Biossegurança Fique atento! Conheça os riscos inerentes as suas atividades de trabalho e evite desviar-se das condutas previstas nos Manuais e Instruções de Trabalho que estiver realizando. Na dúvida, pergunte! Todos os procedimentos devem ser realizados com atenção , sem pular etapas; Reconheça e descarte resíduos em recipientes próprios obedecendo às normas; Não se alimente nas áreas de trabalho; Mantenha o ambiente de trabalho limpo e organizado; Utilize os equipamentos de proteção (EPI / EPC) corretamente; Pratique as técnicas padronizadas de higiene e desinfecção;

37. Obrigado pela sua participação! Contamos com você para colocar esses conhecimentos em prática! Seja um agente multiplicador do conhecimento adquirido E lembre-se: segurança sempre em primeiro lugar . Obrigado!