BOAS PRÁTICAS - Apresentação do PP_Castanha_do_Brasil.pptx
marlesonst
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About This Presentation
CASTANHA DO BRASIL
Size: 20.45 MB
Language: pt
Added: Sep 18, 2025
Slides: 38 pages
Slide Content
CURSO SOBRE BOAS PRÁTICAS DE MANEJO DA CASTANHA- DO- BRASIL
Conteúdo Introdução: Conceitos e diretrizes Pré Coleta: Objetivos e etapas; Coleta: Objetivos e etapas; Pós Coleta: Objetivos e etapas; Manutenção e Monitoramento: Objetivos e etapas. 2 Figura 1. Árvore – Castanheira. Fonte: Projeto Map Cast /Embrapa
3 BOAS PRÁTICAS Conceitos (OMS, 2006) O termo “boas práticas” caracteriza: Promoção de uma perspectiva gerencial de risco para submissão legal e regulatória; Define um conjunto de ações que visam o bom processamento ou beneficiamento de produtos.
4 Figura 1. Árvore – Castanheira. Fonte: Projeto Map Cast /Embrapa BOAS PRÁTICAS Conceitos Dysktra ; Heinrich (1996) apud BRASIL (2012) Os códigos de boas práticas florestais são um conjunto de normas ou diretrizes, elaboradas pelos governos ou outras organizações, para ajudar técnicos e empresas florestais a decidir quais práticas devem adotar para realizar as operações de manejo e utilização das florestas; Visam: (i) conservação da espécie; ( ii ) sustentabilidade; ( iii ) atividades produtivas; ( iv ) qualidade na produção ao longo dos processos; São facultativas (recomendações).
5 Figura 1. Árvore – Castanheira. Fonte: Projeto Map Cast /Embrapa BOAS PRÁTICAS Diretrizes BRASIL (2012) IDENTIFICAÇÃO DAS ETAPAS PARA O MANEJO FLORESTAL NÃO MADEIREIRO DE CASTANHA MANUTENÇÃO E MONITORAMENTO PRÉ COLETA COLETA PÓS COLETA
6 PRÉ-COLETA 1. Objetivos da Pré Coleta Finalidade de caracterizar e levantar informações das áreas que serão manejadas; Contextualizar a área de manejo na localidade e nas características locais; Obter informações de localização, acesso, infraestruturas e produção; Se bem executadas, representam eficiência na etapa de coleta;
7 1. Etapa Pré-Coleta Identificação, localização e levantamento das áreas produtivas; Apresentar uma caracterização geral da área de coleta; Realizar o mapeamento e levantamento do potencial produtivo; Estimativa de produtividade.
8 PRÉ-COLETA 2. Atividades 2.1 Identificação, localização e levantamento das áreas produtivas Identificar na localidade as áreas produtivas (trilhas e/ou castanhais). Mapa mental; Imagens georeferenciadas ;
9 PRÉ-COLETA 2. Atividades Mapeamento Florestal de castanha-do-brasil Localizar estradas ou varadouros de acesso, áreas produtivas, rios, igarapés; Elaboração de mapas das áreas a manejar; Coletar dados da população manejada (CAP, estimativa de produção, observações da copa e da árvore; Ao menos um ponto georeferenciado.
10 Figura 1. Árvore – Castanheira. Fonte: Projeto Map Cast /Embrapa PRÉ-COLETA 2. Atividades Mapeamento Florestal de castanha-do-brasil Mapeamento com foco produtivo → CAP ≥ 90 cm ; Para regeneração natural → identificar todos indivíduos; Identificar os pontos de amontoa e quebra dos frutos; Ideal → Mapeamento 100% !!; Caso não seja possível → Utilizar amostragens. MÉTODOS DE MAPEAMENTO: GPS; Bússola e passos calibrados.
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12 PRÉ-COLETA 2. Atividades Inventário Florestal Determinar o potencial local produtivo; Estimativa de produção da área; Número de indivíduos em classes de diâmetro estabelecido; Densidade; Número de indivíduos produtivos; Informações sobre a árvore, sobre a situação da copa; Entre outras.
13 Figura 1. Árvore – Castanheira. Fonte: Projeto Map Cast /Embrapa PRÉ-COLETA 2. Atividades Produção Classe de diâmetro (cm) Número de castanheiras Produção (Lata) Produção média (caixa) Produção (Caixa) 0-50 1 0,0 0,0 1 50 - 100 16 30,5 1,9 15,22 100 - 150 43 159,0 3,7 79,50 150 - 200 37 185,0 5,0 92,50 > 200 7 42,0 6,0 21 TOTAL 104 416,5 4,00 208 Castanhal Menoronyre
14 PRÉ-COLETA 2. Atividades 2.3 Tratamentos Silviculturais Limpeza das trilhas de acesso ao castanhal e às castanheiras; Manutenção das infraestruturas; Corte de cipós.
15 PRÉ-COLETA 2. Atividades 2.4 Materiais e Equipamentos
16 COLETA Etapa em que acontece o manejo na prática; Deve evitar ou mitigar acidentes (EPIs, época de coleta); Planejamento dos caminhos 3. Objetivos da Coleta
17 COLETA 4. Etapas da Coleta Estabelecer um plano de Coleta; Ciclo e periodicidade da Coleta; Ferramentas para a Coleta e Quebra;
18 COLETA 4. Etapas da Coleta 4.1 Planejamento da Coleta As atividades realizadas antes da etapa coleta servem para garantir: Facilidade no acesso e transporte dos ouriços ou castanhas; Reduzir riscos em acidentes – época de coleta e pico de queda; Evitar perda da qualidade da produção.
19 COLETA 4. Etapas da Coleta 4.1 Planejamento da Coleta O plano de coleta poderá ser atualizado conforme a necessidade local (anual, bienal, trienal) ou sempre que houver necessidade.
20 COLETA 4. Etapas da Coleta 4.2 Ciclo e periodicidade da coleta Diretrizes técnicas para o Ciclo e Periodicidade da Coleta; Coleta deve ocorrer logo após o pico de queda dos frutos; A permanência máxima dos ouriços é de 45 dias, no máximo; Amontoar os ouriços apenas na hora da quebra; Caso não seja possível, amontoar em jirais suspensos com umbigo virado para baixo.
21 COLETA 4. Etapas da Coleta 4.2 Ciclo e periodicidade da coleta Diretrizes técnicas para o Ciclo e Periodicidade da Coleta; Se não der para construir jiraus, a amontoa máxima é de 3 dias; Transportar para fora da floresta o mais rápido possível; Os frutos não devem ficar mais do que 2 ou 3 meses na floresta.
22 COLETA 4. Etapas da Coleta 4.3 Ferramentas para coleta e quebra Mão-de-onça – Luminária – Pé-de-bode; Ou o terçado usado com a mesma finalidade; Cobertura para quebra dos ouriços (lona plástica); Cepo; Paneiros ou sacos de ráfia; EPI’s;
23 COLETA 4. Etapas da Coleta 4.3 Ferramentas para coleta e quebra
24 PÓS COLETA 5. Objetivos da Pós coleta Obter a amêndoa (castanha), principal produto comercializado; Garantir a qualidade do produto: Para consumo; Para comercialização. Iniciar o transporte da produção rumo aos centros de beneficiamento.
26 PÓS COLETA 6. Etapa Pós-coleta 6.1 Quebra e seleção primária Considerado pré-beneficiamento da castanha; Realizado dentro da floresta; Diretrizes técnicas para quebra e seleção primária Quebrar apenas os frutos que serão transportados no mesmo dia; Equipamentos limpos e exclusivos (só para castanha); Realizar a primeira seleção mantendo apenas as castanhas sadias – remover chochas, quebradas, podres, impurezas e umbigo.
28 PÓS COLETA 6. Etapa Pós-coleta 6.1 Quebra e seleção primária Lavagem da castanha Remover impurezas e terra que possam existir; Se lavar, secar imediatamente (Caso contrário, não lavar); Usar caixas (de cor clara), preencher com castanha e movimentar rapidamente em imersão; Escorrer bem e distribuir as castanhas no local de secagem.
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30 PÓS COLETA 6. Etapa Pós-coleta 6.2 Pré-secagem Fundamental para quem realiza a lavagem da castanha (Amazonas, Pará e Amapá); Fundamental também para quem não lava a castanha (Acre); Sempre à sombra.
31 PÓS COLETA 6. Etapa Pós-coleta 6.3 Armazenamento primário Armazenar em local arejado; Sem contato com o solo; Realizar o revolvimento periódico; Armazenar a granel, dispostas em camadas; Ensacar próximo ao embarque; Sacos novos ou limpos; Identificar os sacos – pilhas de no máximo 5.
32 PÓS COLETA 6. Etapa Pós-coleta 6.3 Armazenamento primário Armazém ou paiol com altura mínima de 80 cm do solo; Estrutura que permita a aeração; Meia parede de tela; Escada removível; Saias de alumínio.
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34 PÓS COLETA 6. Etapa Pós-coleta 6.4 Transporte primário Deslocamento das áreas de manejo (floresta) para a casa do extrativista ou paiol (familiar ou comunitário); Uso de paneiros e sacos de ráfia limpos; Transportar somente castanha; Cuidado com derramamento de combustível ou outros produtos.
35 PÓS COLETA 6. Etapa Pós-coleta
36 MANUTENÇÃO E MONITORAMENTO 7. Objetivos e Atividades 7.1 Manutenção Limpeza de ramais e trilhas de acesso; Tratos silviculturais; Reformas da infraestrutura; Facilita o acesso, escoamento;
37 MANUTENÇÃO E MONITORAMENTO 7. Objetivos e Atividades 7.2 Monitoramento Acompanhar o crescimento; Recrutamento de novos indivíduos produtivos; Acompanhar e replanejar a coleta; Registrar informações importantes para o extrativista (alterações no castanhal, quedas de árvore, novos danos às copas, etc.); Registro da produção ano a ano – por árvore .