BORNHEIM Introdução ao filosofar APRESENTAÇÃO.ppt

Jair802275 7 views 30 slides Sep 13, 2025
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About This Presentation

Livro de Gerd A. Bornheim, apresentação primeiro capítuo


Slide Content

TEXTO 1
BORNHEIM, Gerd A.
Introdução ao filosofar. O
pensamento filosófico em bases
existenciais. 1. ed. 2ª. Impressão.
Porto Alegre: Editora Globo,
1973.

ESTRUTURA DO TEXTO
I – POSIÇÃO DO PROBLEMA
[Autor define seu objeto: “comportamento originante do
filosofar”]
II – ANÁLISE DA ADMIRAÇÃO INGÊNUA
[Autor mostra abertura da consciência ao real...]
III – O COMPORTAMENTO DOGMÁTICO
[Como se cristaliza em atitude dogmática]
IV– A RUPTURA DO DOGMATICIDADE E A
EXPERIÊNCIA NEGATIVA
[Momento de quebra da dogmaticidade e emergência do que ele
chama exp. Negativa..[

I – POSIÇÃO DO PROBLEMA
1.P [parágrafos]
OBJETO: comportamento orig. do filosofar
ponto de partida
2.P
DISTINÇÃO: atitude inicial que determina o ‘caráter último da
Fil’ [o que é? Seria: o que distingue um filósofo, pensamentos,
propostas, seus conceitos... À frente aparece como ‘princípios
metafísicos.... ]
FRASE: “[...] o autor parte, assim, do pressuposto de que a
coloração fundamental de uma filosofia já se determina, em certo
sentido, a partir mesmo da atitude inicial assumida por cada filósofo”
(p. 1/13PDF).
x
1º princípio, 1ªafirmação que alicerça sua Fil... A partir
do qual desdobra seu pensamento... Pode ser: de natureza
lógica, ontológica, gnosiológica (2P)

I – POSIÇÃO DO PROBLEMA
[ATÉ AQUI, mesmo não sendo muito claro, temos:
PONTO DE PARTIDA (comport. Originante) (1P)
x
PRIMEIRO PRINCÍPIO (a partir da qual o filósofo
desdobra seu pensamento... 2P)
3P – EXEMPLO: DESCARTES
PRIMEIRO PRINCÍPIO: COGITO
COMPORTAMENTO ORIGINANTE: “descontentamento em
face da situação da ciência [conhecimento] de seu tempo”
FRASE do meio do parágrafo mostra: etapas do filosofar
de Descartes... Descontentamento... Resolução de estudar a si
mesmo...
VER NOTAS 1 E 2: da obra de Descartes...

I – POSIÇÃO DO PROBLEMA
4P – ÚLTIMA FRASE SINTETIZA o parág:
“Assim, se o cogito é o ponto de partida metafísico [a
base] da filosofia cartesiana, o filósofo Descartes faz
arrancar as suas preocupações de uma serie de
circunstâncias que vão condicionar todo o seu
pensamento” (p. 2/15PDF)
==== AQUI TEMOS: COMPORTAMENTO
ORIGINANTE (insatisfação com
conhecimento/educação) DISTINTO DO PRINCÍPIO
METAFÍSICO (no caso o Cogito)...
Ou seja: já fica mais clara a distinção do início...

I – POSIÇÃO DO PROBLEMA
4P
PROBLEMA DO AUTOR: não é o cogito... Mas “[...] atitude
inicial do filosofar [...]”. === NESTE PARÁGRAFO: TESE DO
AUTOR?
5P Dessa VIVÊNCIA DE INSATISFAÇÃO até
RESOLUÇÃO DE ESTUDAR....
LONGO CAMINHO...
Itinerário: biografia do filósofo....
6P
Quem decide: autor diz que é “Condenado a fazer
filosofia”--- dotado de RESPONSABILIDADE
COMPROMISSO que impõe condições e que transcendem o
arbitrário [acasos...] de uma existência individual.
- Duas últimas frases caracteriza essa ‘vida filosófica’ p/Autor.

I – POSIÇÃO DO PROBLEMA
7 P – RESUME, FECHA até aqui.. IMPORTANTE.
“O estudo da consciência filosófica, desde a sua etapa ingênua
ou pré-filosófica até o despertar para o problema do sentido da
realidade [...] é o que se propõe [...] o autor [...]”.
8P
HISTÓRIA DA FIL: material para saber atitude filosóf.
Bastaria “perguntar aos próprios filósofos”...
OTIMISMO que gera DECEPÇÃO, pois:
9P
- Poucos filósofos se ocuparam do tema...
-Obra aparece pronta... Nas conclusões...
-Outras vezes: “[...] o problema é abordado em poucas linhas
[...]” (p. 5/16PDF)
-Ou ainda: existem apenas breves indicações...
[LEITURA DO CAPÍTULO INTERROMPIDA AQUI...]

I – POSIÇÃO DO PROBLEMA
ESQUEMA POSSÍVEL
OBJETO --- ATITUDE ORIGINANTE DO FILOSOFAR
(Em Descartes: insatisfaça com conhecimento/educação de
seu tempo...)
#
PRIMEIRO PRINCÍPIO OU PRINCÍPIO
METAFÍSICO DA FIL
(Em Descartes: Cogito)

II – ANÁLISE DA ADMIRAÇÃO
INGÊNUA
[Autor mostra abertura da consciência ao real...]
1P 2P- CARACTERÍSTICAS:
[a] 1ª característica: SENTIDO DE ABERTURA
X
ATITUDE PESSIMISTA - COMPORTAMENTO
ANTI-ADMIRATIVO
-- não sente admiração diante de nada
ADMIRAÇÃO PESSIMISTA: sente comiseração,
piedade, revolta = logo: ‘admiração pessimista’: o que é
contraditório... [ou seja: se é pessimista, não tem
admiração no sentido que o autor quer destacar...]

II – ANÁLISE DA ADMIRAÇÃO
INGÊNUA
3P-4P
“Interessa-nos aqui o PESIMISMO
INGÊNUO”: doutrina ingênua: ‘tudo se
repete’.... recusa a realidade.... sofre-a...
Desconfiança básica diante da realidade...
[Judaísmo do Eclesiastes? Sócrates/Platão com
seus dois mundos, sendo o das Ideias a perfeição
e o sensível o imperfeito?... Nietzsche diria que
sim... ]

II – ANÁLISE DA ADMIRAÇÃO INGÊNUA
5P AUTOR RETORNA À ADMIRAÇÃO INGÊNUA:
CARACTERIZAÇÃO:
- “A admiração é a semente que começa a reconhecer um
sentido neste mesmo real”.
-- “Na admiração brota o primeiro gesto de abertura do homem
para uma realidade que o transcende” [IMPORTANTE]
--- “gosto, afeição pela realidade, eu se revela em uma atitude
receptiva, de disponibilidade pura”
---- “Na admiração, verifica-se um simpatizar, [...] um sentir
unido ao real”. Cita Heidegger [filósofo alemão, 1889-1976]:
“[...nos expomos ao ente como tal[...]” [ENTE: os seres do
mundo, a realidade em sua complexidade: homem, rocha, plant,
animais, Deus... ]
----- Sintonia com a realidade: se processo sobre fundo
amoroso...

II – ANÁLISE DA ADMIRAÇÃO INGÊNUA
6P - RELAÇÃO: HOMEM = REAL “reciprocidade na
confiança” = “O dar-se do homem se combina, assim, com o
dar-se do real, e a admiração supõe esta total reciprocidade na
confiança”.
REAL, REALIDADE: natureza, cultura.. “realidade na acepção
mais ampla da palavra. TUDO QUE TEM FORÇA DE SER É
PASSÍVEL DE ADMIRAÇÃO (grifo nosso)” (última frase do
parág.).
[Ou seja: na admiração se tem uma abertura da consciência
para o todo da realidade... Desde o Absoluto/Deus, a natureza, o
universo como mistério, os sentimentos humanos... ]

II – ANÁLISE DA ADMIRAÇÃO INGÊNUA
7P [SINTETIZA... Repete.. Traz autor para confirmar,
acrescentar sua argumentação]
-“Na admiração, pois...” [o pois mostra conclusão-conjunção
conclusiva...] – cita Heidegger: ato admirativo como abrir-se,
intimidade e participação, sem fusão, pois: “Quem admira não
se dissolve na realidade que admira, nem esta se desfaz
naquele”.
-Cita tb Merleau-Ponty [1908-1961]: “O mundo está todo dentro
de mim e eu estou todo fora de mim”
8P Cita Nietzsche (1844-1900).

II – ANÁLISE DA ADMIRAÇÃO
INGÊNUA
9P RETOMA
[b] 2ª CARACTERÍSTICA DA ADMIRAÇÃO
INGÊNUA: CONSCIÊNCIA
-ARGUMENTAÇÃO: DIFERENÇA COM ANIMAL
10 P
-“Os animais não se admiram” (Pascal)
-O animal: imbricado [ligado, colado...] ao ambiente,
adaptado plenamente à natureza, não se destaca dela...
-COMO ENTENDEM ESSA FRASE?

II – ANÁLISE DA ADMIRAÇÃO
INGÊNUA
9P RETOMA
[b] 2ª CARACTERÍSTICA DA ADMIRAÇÃO
INGÊNUA: CONSCIÊNCIA
[diz-se: regido pelo instinto... Não faz cultura...
Não muda... Cada espécie tem seu habitat, seu
agir já conformado pela herança genética... O
gato será gato nunca cobra... O peixe não será
cão... O homem, não: cria cultura, muda, se
adapta... Ex. Instinto sexual nos animais e no
homem – no homem: mutação com o tempo,
cultura, épocas... Há a sedução, o erotismo...
Signos de enamoramento...

II – ANÁLISE DA ADMIRAÇÃO
INGÊNUA
9P RETOMA
[b] 2ª CARACTERÍSTICA DA ADMIRAÇÃO
INGÊNUA: CONSCIÊNCIA
... MAS, ATENÇÃO: HOJE SE QUESTIONA ESSE
ANTROPOCENTRISMO QUE DESTRUIU A NATUREZA E
OS ANIMAIS, A FLORA, FAUNA... TB SE DESCOBRIU QUE
OS ANIMAIS FAZEM A CORTE, PÁSSAROS CANTAM DE
FORMA DIFERENTE PARA SE ACASALAR, OUTROS
MUDAM A COR...]

II – ANÁLISE DA ADMIRAÇÃO INGÊNUA
[b] 2ª CARACTERÍSTICA DA ADMIRAÇÃO INGÊNUA
CONSCIÊNCIA
11P
DISTINÇÃO HOMEM: CONSCIÊNCIA.... “...nervo do
fenômeno humano... Segredo do h, isto é, em sua interioridade,
pois o h se sabe h...
Consc. Reflexiva, de si: GENETICAMENTE FALANDO, é
segunda... Ou seja: antecedida da consciência ingênua... Uma se
relaciona com a outra...
Conforme última frase do par. “E, assim, se a consciência de si,
reflexiva, só é, geneticamente falando, segunda, todavia a
consciência ingênua ou natural, espontaneamente voltada para
fora de si, só pode ser justificada admitindo o pressuposto da
subjetividade, da interioridade, ou seja: deste saber-se em sua
intimidade” (p. 26/PDF...]
[Frase difícil, talvez seja: consc reflexiva pressupõe a ingênua...
Uma está ligada à outra...]

II – ANÁLISE DA ADMIRAÇÃO INGÊNUA
12, 13, 14 P 2 CARACTERÍSTICAS DA CONSCIÊNCIA
INGÊNUA
A)DISTANCIA – para fora de si... Ambiguidade... Está implicada com
exterior, mas não se confunde com ele, daí: ambiguidade radical:
interioridade exterior e exterioridade interior... Logo: inadaptação...

15P
B) HETEROGENEIDADE – experiência do diferente de si mesmo...
17P RELACIONA ADMIRAÇÃO E CONSCIÊNCIA...
Só há admiração onde há vida consciente...
18 P Consc.: Pressuposto da admiração.... Na distância tb está o
sentido da heterogeneidade, do reconhecimento do outro como
outro...

II – ANÁLISE DA ADMIRAÇÃO INGÊNUA
19 P
ADM. INGÊNUA: reduz a distância... [chamamos tb senso
comum ingênuo, não toma distância no sentido de pensar,
relacionar, ir além das aparências... Ex. mídia hoje....]
Donde: caráter dogmático...
NA ADMIRAÇÃO: excepcionalidade... Imprevisto, que se
destaca...
20, 21 P
Consc. Segunda caract. Da adm. Ingênua...

II – ANÁLISE DA ADMIRAÇÃO INGÊNUA
[ ESQUEM ATÉ AQUI:
ADMIRAÇÃO INGÊNUA --- sentido de abertura
---- consciência
CONSCIÊNCIA INGÊNUA --- distância
---- heterogeneidade ]

II – ANÁLISE DA ADMIRAÇÃO INGÊNUA
22 P RESUMO?
Consc. Distingue H do Animal.. Pressuposto da Adm. Ingênua...
---- AGORA: DISTINGUIR Adm. Ingênua de outras atitudes do
H
23P a)PASMO: “[...] mais primitivo.. Sentimento de confusão do
real...[...]
24P b)SURPRESA: Sentimento mais elevado que o pasmo “[...]
implica um certo imprevisto, que, com intensidade maior ou
menor, também nos descontrola, embora não de um modo tão
indeterminado quanto o pasmo” (30Livro).
25P AMBOS: atitude indiferençada.
ADMIRAÇÃO: tem sentido afirmativo – exemplo: a perícia de
um assassino pode provocar pasmo ou surpresa, NUNCA
ADMIRAÇÃO...

II – ANÁLISE DA ADMIRAÇÃO INGÊNUA
“Um comportamento desprezível [...] é inacessível à
admiração; mas no fundo do mais desprezível dos
homens, ainda há suficiente humanidade para
despertar em outrem uma atitude admirativa” (p.
25).
“[...] a admiração pode abranger a amplidão de
todo o real [...]”.
26P na admiração: humanidade maior...

II – ANÁLISE DA ADMIRAÇÃO INGÊNUA
[DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA... Subtítulo inventado...]
27P
03 EXPERIÊNCIAS:
ADMIRAÇÃO
PASMO
SURPRESA
“Primeiro despertar da vida
consciente do homem [...] nos
quais se verifica o surto original
de uma atitude humana
espiritual” (p. 31L)
-NA SEQUÊNCIA, AUTOR COMPLETA
ARGUMENTO
-Integrado ao ‘seio que o gerou’ [NATUREZA... Pelo
texto anterior...
-Pela admiração: desabrocham as ‘potencialidades
espirituais’ [culturais... Reflexivas... De
pensamento...]

27P
--- Daí, autor conclui numa frase importante:
-“Por isso, a consciência natural ou
espontânea, em sua primeira manifestação,
longe de implicar em um juízo afirmativo ou
em uma autoafirmação clara e definida,
processa-se em um território intermediário,
nascendo em um claro-escuro, mergulhado,
por um lado, nas trevas do inconsciente, e,
por outro, na luz que começa a debater-se em
busca de seu triunfo”

NOTA DE RODAPÉ:
Dificuldade da transição da potencialidade do eu
[quer dizer: dado pela natureza ou genética, diríamos] à sua
autopossessão ativa [do pensamento ativo, da reflexão ou
atitude filosófica, que vimos em Chaui]:
-Início: quando acorda para si próprio para
transcender-se [isto é: superar o dado da natureza, a
vida física, animal, natural, diríamos... ]
- Impulso inicial para passagem do inconsciente para a
consciência: “ruptura real entre a neutralidade do
princípio natural e o eu que começa a despertar
espiritualmente” [MATRIX?....]

P 28 – ADMIRAÇÃO:
“densidade metafísica”
“príncipio que empresta ao homem a sua
humanidade”
Animalidade: prolongar-se na natureza [se
mantém na natureza... Se adapta... Está colada a
ela, conforme dito]
Humanidade: “a partir da experiência da
admiração ingênua [...] o espírito começa a
revelar-se como uma realidade sobreposta à
natureza [...]”.

P 29 –
“Pode-se dizer que o homem é o momento de
ruptura da natureza, pois no homem ela como
para e se contempla [...] como respeito. Pois
respeito, re-spectus, implicar justamente esse
olhar para trás. [...]”.
-Para além do pragmático: piedade,
agradecimento, amor... Atitude contemplativa
[Contemplativo: desde Platão e Aristóteles, é o caráter
reflexivo do homem; na Idade Médio: contemplação de
Deus; na modernidade: contemplação pode ter os dois
sentidos....]

P30 -
Sobrepor-se à pragmaticidade [pragmático:
domínio do fazer prático, utilitário...]: duplo
aspecto
-destaca-se da animalidade
-Transcende o utilitário.... [atitude filosófica?]
P31 [Síntese, parece]
Adm. Ingênua: importância para o início do
filosofar, mas, “por si só, ela não parece poder
suscitar a atividade filosófica”.
PORQUE: sua ingenuidade presa ao
DOGMATISMO [próx. capítulo]

P31
PORQUE: filosofia:
“é impensável sem sentido de problematização,
de espírito crítico [...]”
Deve percorrer caminhos diferentes da adm.
Ingênua: “[...] caminhos pré-filosóficos,
existenciais, que transformem em um problema,
não apenas a filosofia, mas a minha própria
existência e o mundo que me cerca, no qual vivo,
que me obriguem a adotar uma atitude
interrogativa, a viver o problema do real como
meu problema” (p. 33-livro)

P32
BARREIRA que impede a problematização:
O dogmatismo da ingenuidade
Autor vai definir “em que consiste este
comportamento” – próximo capítulo.
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