A partir da segunda metade do século XVI, grandes levas de escravos ingressaram nas terra da América portuguesa. De acordo com o historiador Luiz Felipe Alencastro: 40% dos negros morriam nos primeiros 6 meses após o seu apresamento; 12% morriam nos portos, aguardando o embarque; 9% morriam na travessia do Atlântico; 50% dos que chegavam morriam nos quatro primeiros anos no Brasil. O Brasil dos Escravos Navio tumbeiro ou Navio negreiro
A população indígena da época da chegada dos portugueses no Brasil beirava a casa dos 4 milhões de pessoas. Divididos em inúmeras nações com diversas línguas, hábitos e costumes. Havia uma diversidade de práticas, mas a escravidão era desconhecida; Guerreiros capturados eram sacrificados em rituais que resultavam em orgulho ao prisioneiro. Escravidão indígena
ANTROPÓFAGOS NÃO SÃO CANIBAIS: Antropófagos comem seus inimigos como parte de um ritu al, pratica aceita entre aliados e inimigos. O canibal apenas se alimenta de carne humana
Caça aos indígenas Soldados-índios civilizados aprisionam índios selvagens na província de Curitiba. Cenas como esta só foram possíveis porque os indígenas eram aculturados e destribalizados por meio da catequese. Litografia de Jean-Baptiste Debret, 1835. Domínio público, Biblioteca Digital Luso-Brasileira
O uso da escravidão foi “moralmente” aceito. Na época, a Igreja Católica defendia que quem não fosse cristão podia ser morto, ter seus bens confiscados e ser escravizado. A partir de 1549, com a comitiva do Governador Geral Tomé de Souza veio para o Brasil a primeira leva de padres jesuítas com o intuito de catequisar os indígenas. Escravidão indÍgena Tomé de Souza Pe. Manoel da Nóbrega
Os primeiros africanos chegaram no Brasil por volta de 1550 em Salvador; A escravidão sistemática de africanos, no entanto, começou a partir de 1570. O motivo da substituição da mão-de-obra africana pela indígena foi: o escravo africano era uma mercadoria mais rentável na rota comercial atlântica daquela época. Os jesuítas condenaram a escravidão indígena mas apoiaram a escravidão africana. Entre os séculos XVI e XIX mais de 9 milhões de africanos desembarcaram na América na condição de escravos. Escravidão Africana
Na África, lavradores e aldeões eram capturados aos milhares por outros africanos caçadores de homens que, em geral, utilizavam os mesmos métodos empregados pelos traficantes berberes. Os cativos eram então conduzidos às feitorias à beira mar e, a seguir, embarcados para o Novo Mundo. Como ocorria a captura?
Como ocorria a captura? VÍDEO
Diferentes tipos de trabalho eram exercidos pelos escravizados: Escravos da lavoura (especialmente para a cana-de-açúcar) Haviam os escravos domésticos trabalhando na Casa Grande Muitos trabalhavam como estivadores, vendedores, aprendizes, mestres em artesanato e serviços domésticos. A partir dos séculos XVIII e XIX, com a ascensão da mineração em Minas Gerais e Goiás, milhares de escravos foram trabalhar nas minas e demais atividades (como a agropecuária ) O Trabalho
O Trabalho
As punições
Resistência Fugas Assassinatos / Agressões Sabotagem Banzo Suicídio / Abortos Manifestações culturais (Alimentação, culto aos orixás, capoeira) Formação de Quilombos