prostituição, era sustentados por elas ou pelo vício do jogo. Os mais famosos era o
Meia – Noite, andava sempre com um chapéu de aba arga
Botavam pra trabalhar na prostituição
MAIA NOITE – ALTO, chapéu de aba larga, bonito, vivia de kaften, era respeitado ,
nos cabarés, quando chegava a orquesta parava, tina uma psitola se não
parasse.....não brigava na mão. O dono politicamente não gostava que a policia
intervinha pegava mal para o cabaret.
Edgard, forte, mal encarado, chapéu, secretario do meia noite, ficava como guarda
noite. Tabariz, Novo México, o porteiro era chamado de Boi, parecia um paredão,
sabia conversar, e tinha força.
MIGUELZINHO – Calmo, educado, tranqüilo, se era provocado, procurava evitar a
briga, amigo de crianças. Antes de morrer se transformou em guarda portuário,
conheci em 1938, quando fazia os encontros quando a Truma animada do morro de
Santo Antonio, tocava numa roda de choro e samba no boteco Passatempo esquina
da rua Rezende com Lavradio. Botava todo mundo em silencio. Dona Hosana que
tinha casa de reuniões, na rua do lavradio, freqüentada por todos os malandros que
vivia de cafetinagem, volta e meia saia um briga de dois malandros, iam para o meio
da rua, sempre na mão. Camarão, Toninho, Mario Maluco. Tinha filhos e filhas todos
respeitados, as filhas se casaram com gente de bem. Campo de Santana ou na
praça onze,,,sem armas.
Blindado e mergulhão, dois estivadores, duas montanhas, paraibano e cearensa, os
cavalarias faziam um fuxico , e botavam os dois para brigar, brigavam, começa na
lapa e terminava na gloria, o mergulhão derrubou um cavalariça...
Miguelzinho – o maior capoeira da lapa, os malandros escolhiam...uma dançava no
clube fenianos, quando um policial da policia especial foi recusado por uma dama.
Começou a desacatar um pacato diretor do clube de um bofetão, chamou
miguelzinho, procurou conversar, foi levando ela para escadaria, deu uma cabeçada,
e ele desceu de cara na escadaria...
Foi para o quartel e veio o reforço, e perguntou cadê o cara, ai prendeu todo mundo,
outro dia toda dia com a boca da calça amarrada, tinham dado purgante , e botaram
eles para limpar o morro na enxada....perto de um tiro ao alvo onde eu trabalhava,
um deles foi La tomar água, me um telefone de um parente general, ai o general e
mandou soltou. Foi só um que me bateu.....