Bullying: o que é e como combatê-lo?

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About This Presentation

"Bullying: o que é e como combatê-lo?" apresentação das alunas Tânia Carregari e Andelita Pereira para o Instituto Taquaritinguense do Ensino Superior (ITES)


Slide Content

Andelita Pereira
Tania Carregari
Prof. Mestre: Thiago de Almeida
(www.thiagodealmeida.com.br)

- A definição universal de BULLYING é compreendida
como um subconjunto de comportamentos agressivos,
intencionais e repetitivos que ocorrem sem motivação
evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro
(a), causando dor, angústia e sofrimento.
- Em 1970, na Suécia surgiu um maior interesse da
sociedade sobre este problema, logo em seguida
estendeu-se para vários países;
- Dan Olweus (1978- 1993) , na Noruega, foi o primeiro
autor a estudar o Bullying no inicio dos anos 70;
- Foi quando na Noruega, doze anos mais tarde, em 1982
ocorreu o suicídio de três crianças entre 10 e 14 anos,
motivadas pela situação de maus-tratos a que eram
submetidos pelos seus companheiros da escola.

- Olweus pesquisou inicialmente cerca de 84.000
estudantes, 300 a 400 professores e 1.000 pais
entre os vários períodos de ensino;
- Adotou questionários, consistindo de um total
de 25 questões com respostas de múltipla
escolha, onde se verificava a freqüência, tipos
de agressões, locais de maior risco, tipos de
agressores e percepções individuais quanto ao
número de agressores;
- Adaptado e utilizado em diversos estudos, em
vários países, inclusive no Brasil, pela
ABRAPIA- Associação Brasileira
Multiprofissional de Proteção a Infância e a
Adolescência;
- Verificou-se que 1 em cada 7 estudantes estava
envolvido em caso de BULLYING;

- É a forma de violência que mais cresce e está
ocorrendo nas escolas do mundo inteiro,
inclusive no Brasil, apesar de não termos muitas
pesquisas e estudos referentes a este assunto;
- A Associação Brasileira Multiprofissional de
Proteção à Infância e Adolescência (ABRAPIA)
nos mostram que nas escolas brasileiras o
BULLYING apresenta índices superiores aos
países europeus;
- A ABRAPIA apontam uma diferença em relação
aos dados internacionais, pelo fato "de que aqui
os estudantes identificaram a sala de aula como
o local de maior incidência desse tipo de
violência, enquanto, em outros países, ele ocorre
principalmente fora da sala de aula, no horário
do recreio”.

- O comportamento agressivo entre estudantes é um
problema universal,
tradicionalmente admitido como natural e freqüentemente
ignorado ou não
valorizados pelos adultos, porém, o BULLYING entre
estudantes, é definido como um ato agressivo intencional e
repetido, provocado por um ou mais estudantes contra
outro(s), causando dor e angústia, executado dentro de
uma relação desigual de poder, seja por idade,
desenvolvimento físico ou relações com o grupo.

- É importante salientar que nem todo tipo de
agressão que ocorre entre pares é considerada
como BULLYING;
- Agressões que não envolvem desequilíbrio de
forças, são conflitos normais entre pessoas por
motivos de discórdia não persistindo na
perseguição mas negociando entre os pares para
satisfazer ambas necessidades não é considerado
BULLYING.

- Relação de desequilíbrio de poder com
propriedade de causar “traumas” ao psiquismo
da vítima;
- Não há motivos evidentes para sua ocorrência;
- Ocorre de duas formas:
Direta Indireta
Agressões físicas Exclusão de seu
e verbais. grupo social.

Tipo Verbal

Tipo Relacional

Tipo Físico

Tipo Eletrônico (Cyberbullying)

-Agressão verbal é
uma forma de
violência
psicológica;
-Colocar apelidos;
-Xingar;
-Criticar;
-Zombar;
-Caçoar;
-Intimidar.

-Intimidar;
-Excluir;
-Ameaçar;
-Perseguir;
-Humilhar;
-Aterrorizar;
-Roubar;
-Destruir pertences
pessoais.

-Bater;
-Chutar;
-Beliscar;
-Ferir;
-Puxar o cabelo;
-Empurrar;
-Agredir.

- O Cyberbullying consiste no ato
de, intencionalmente, uma
criança ou adolescente, fazer
uso das novas tecnologias de
informação, denegrir, ameaçar,
humilhar ou executar outro
qualquer ato mal intencionado
dirigido a outra criança ou
adolescente.
- A internet, telefones celulares,
ou outros dispositivos são
utilizados para enviar textos ou
imagens com a intenção de ferir
ou constranger outra pessoa.

-Insultar;
-Discriminar;
-Difamar;
-Humilhar;
-Ofender;
-Expor.

- Intimidar o aluno em voz alta rebaixando-o
perante a classe e ofendendo sua autoestima.
Uma forma mais cruel e severa é manipular a
classe contra um único aluno o expondo a
humilhação
- Assumir um critério mais rigoroso na correção
de provas com o aluno e não com os demais.
Alguns professores podem perseguir alunos
com notas baixas; Ameaçar o aluno de
reprovação;

- Negar ao aluno o direito de ir ao
banheiro ou beber água, expondo-o
a tortura psicológica;
- Difamar o aluno no conselho de
professores, aos coordenadores e
acusá-lo de atos que não cometeu;
- Tortura física, mais comuns em
crianças pequenas. Puxões de
orelha, tapas e cascudos

Pesquisa realizada no interior de São Paulo em
estabelecimentos de ensino públicos e privados.
(Apud  Cleodelice Aparecida Zonato Fante : O FENÔMENO BULLYING E AS SUAS
CONSEQÜÊNCIAS PSICOLÓGICAS)
49% Envolvidos
22% Vítimas 15% Agressores
12% Vítimas-agressoras

Vítima Típica: aspecto físico frágil,
timidez, passividade.
Vítima provocadora: Atrai e provoca
reações agressivas, responsável por causar
tensões no ambiente que vive.
Vítima agressora: Reproduz maus-tratos
sofridos como forma de compensação –
ciclo vicioso.

Agressor:
- Caráter violento e perverso;
- liderança por meio de força e
agressividade;
- Oriundo de família desestruturada em que
há ausência de afetividade;
- Geralmente está envolvido em atos de
pequenos delitos, roubo e vandalismo;
- Predomínio do sexo masculino;
- Também incluem alunos que manifestam
apoio ao agressor não tomando iniciativa da violência
mas sendo cúmplices, são chamados de agressor
secundário (Efeito Matilha).

Espectadores:
- Alunos que testemunham a
tudo, mas adotam a “lei do
silêncio”;
- Não tomam partido, nem
saem em defesa do agredido
por medo de serem a próxima
vítima;
- Também nesse grupo estão
alguns alunos que não
participam dos ataques, mas
manifestam apoio ao agressor.

- São inúmeros e variados e estão
geralmente ligados à:
- à carência afetiva,
- ausência de limites,
- maus-tratos físicos e explosões
emocionais violentas dos pais sobre
esses indivíduos (principal queixa
apontada pelos agressores);
- garantia de sua popularidade,
respeito, e veneração entre os membros
do seu grupo.

- Problemas de aprendizagem,
- Transtornos de comportamentos,
- Atitudes de insegurança,
- Dificuldade relacional,
- Retraimento e indefesa aos ataques,
- Neuroses, fobia social, depressão,
- Homicídios seguido ou não de suicídios,
- Absenteísmo e a evasão escolar, entre outros.

Vítima:
- Procura se isolar do grupo ou ficar perto de
professores e funcionários.
- Mostra-se insegura,
- Aspecto triste, deprimido e aflito,
- Apresenta contusões, feridas, roupas rasgadas,
- Falta frequentemente as aulas,
- Perde seus pertences e apresenta gastos altos,
- Dores de cabeça frequentes, pouco apetite, dor
de estômago, tontura;

Agressor:
- Apresenta atitude hostil, desafiante e
agressiva,
- É habilidoso para se sair bem em situações
difíceis,
- Exterioriza sua autoridade sobre alguém.

Espectadores:
- Sentimentos de insegurança, ansiedade, medo e
estresse,
- Pode comprometer seu sucesso socioeducacional.

- Avaliar o desempenho dos alunos por suas
notas e cumprimentos de tarefas,
- Monitorar o convívio social e perceber como ele
se desenvolve;
- Envolver toda a comunidade: professores,
funcionários, diretores, pais e dos próprios
alunos;
- Priorizar a conscientização geral de todos;

- As escolas devem intervir diretamente e
buscar auxílio de outras instituições
como centros de saúde, conselhos
tutelares e redes de apoio;
- Oferecer apoio e proteção ás vítimas e
conscientizar os agressores sobre a
incorreção de seus atos;
- Os agressores devem ser trabalhos
afetivamente de forma a desenvolverem
comportamentos amigáveis e sadios;
- Deve-se evitar ações puramente
punitivas que podem acabar por
marginaliza-los;

Programa desenvolvido por Cleo Fante em São
José do Rio Preto.
- Estratégias psicopedagógicas fundamentadas sobre
princípios de solidariedade, tolerância e respeito ás
diferenças;
- Trabalho individualizado com os envolvidos no bullying
visando fortalecer a auto-estima das “vítimas” e a
canalização da agressividade do “agressor”;
- Programa de cuidado a saúde emocional e controle de
estresse, pois pessoas saudáveis educam crianças
saudáveis.

- Programa Educar para a Paz * Cleodelice Aparecida
Zonato Fante - Doutoranda em Ciências da Educação pela
Universidade de Ilhas Baleares, Espanha. Pesquisadora do
Bullying Escolar. Autora do Programa Educar para a Paz.
Conferencista. ([email protected])*
- Livro: Fenômeno bullying: Como prevenir a violência
nas escolas e educar para a paz. Cleo Fante
- Filme: Bullying, provocações sem limites.

- SILVA, Geane de Jesus. Bullying: quando a escola não é um paraíso.
Disponível em: http://www.pucrs.br/mj/bullying.php
- FANTE, Cleodelice Aparecida Zonato. O Fenômeno Bullying e as suas
consequências psicológicas. Disponível em:
http://www.psicologia.org.br/internacional/pscl84.htm
- BANDEIRA, Claudia de Moraes. Bullying: Auto Estima e Diferenças
de Gênero. Dissertação de Mestrado. Agosto 2009. Disponível em:
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/23014
- LOPES, Aramis A. Lopes Neto. Bullying – comportamento agressivo
entre estudantes. Jornal de Pediatria Copyright 2005 by Sociedade
Brasileira de Pediatria Artigo de Revisão. Disponível em: http://
www.scielo.br/pdf/jped/v81n5s0/v81n5Sa06.pdf

- FERREIRA, Luis Gustavo Fabris Ferreira. Bullying: uma questão de
Direitos Humanos . Disponível em: http://
www.pjpp.sp.gov.br/2004/artigos/51.pdf
-SIQUEIRA, Raquel de Arruda. A PROBLEMÁTICA DO
BULLYING NA PRÁTICA DOCENTE , 2008. Disponível em:
http://www.webartigos.com/articles/7301/1/Bullying/pagina1.html#ixzz1LS6o3SCJ
-http://pt.wikipedia.org/wiki/Cyberbullying, acesso em
04/05/2011.
Vídeos disponíveis em:
-http://www.youtube.com/watch?v=mGbmqdGeokM
-http://www.youtube.com/watch?v=8q3z5lp5U1A&feature=related
-http://www.youtube.com/watch?v=uH73lBo68OA