Bibliografia comentada: Para uma primeira abordagem ao tema da arte paleolítica, principalmente na região franco-cantábrica , recomenda-se a consulta de uma das muitas obras disponíveis no mercado. Há várias sínteses, citadas na bibliografia geral da disciplina e disponíveis na biblioteca da ESEC: Francesc Navarro (dir.) ( História da Arte ; Barcelona; Salvat ; 2006; pp. 40 e ss .) Ana Lídia Pinto, Fernanda Meireles e M. Cernadas Cambotas ( História da Arte Ocidental e Portuguesa, das Origens ao final do século XX ; Porto; Porto Editora; 2001; pp. 13-27). Esta uma reedição de um manual escolar, com as limitações próprias de uma edição escolar destinada ao ensino secundário. A obra de André Leroi-Gourhan ( As Religiões da Pré-História ; Lisboa; Edições 70; s/d) continua a ser incontornável, não havendo outra edição portuguesa senão esta pequena síntese. Uma pesquisa na internet fornece rapidamente excelentes sítios que poderão revelar-se mais acessíveis, actualizados e proveitosos: http://www.culture.fr/culture/arcnat/lascaux/fr/ [ Lascaux , França]; http://www.culture.fr/culture/arcnat/chauvet/fr/index.html [gruta de Chauvet , França]; http://www.europreart.net/index.htm [ European PreArt . Excelente base de dados com vasta documentação sobre arte pré-histórica na Europa]; http://museodealtamira.mcu.es/ [sítio oficial do Museo Nacional y Centro de Investigación de Altamira]. Relativamente à arte paleolítica em Portugal , onde centrámos, por razões óbvias, a nossa atenção, deve dizer-se que, como se percebe, muitas das melhores sínteses de história da arte em Portugal se encontram desactualizadas. O achado de Mazouco é noticiado por um artigo de Susana Oliveira Jorge, entre outros, na revista Arqueologia (nº 3; GEAP; Porto; 1981; pp. 3-12). O recurso à internet é igualmente precioso: http://www.ipa.mincultura.pt/coa/ [sítio electrónico do Ministério da Cultura sobre o Parque Arqueológico do Vale do Côa]; http://www.uc.pt/fozcoa/index.html [sítio electrónico da Universidade de Coimbra. Contém um arquivo sobre as notícias e polémicas do achado]. Muito útil e de excelente qualidade é o documentário realizado por Jean-Luc Bouvret , intitulado Côa, o Rio das Mil Gravuras (edição DVD em 2007). Segundo creio, a primeira história da arte a incluir os achados do Côa foi a dirigida por Paulo Pereira, num artigo de Mila Simões de Abreu: O Universo da Arte Rupestre , in História da Arte Portuguesa ; Lisboa; Círculo de Leitores; 1995; volume I; pp. 25 e seguintes. A mais recente é o volume de Conceição Lopes, na colecção dirigida por Dalila Rodrigues: Expressões Artísticas Anteriores à Formação de Portugal ; Lisboa; Fubu Editores; 2008. Muita bibliografia dispersa e especializada tem sido editada sobre o tema, nomeadamente pelo Parque Arqueológico do Vale do Côa, destacando-se a excelente síntese intitulada Vale do Côa Arte Rupestre e Pré-História ; Lisboa; Parque Arqueológico do Côa; 1996. Porém, a melhor obra, que constitui já o grande trabalho de referência é o excelente livro do especialista António Martinho Baptista ( O Vale do Côa e a Arte Paleolítica de Ar Livre em Portugal ); Lisboa; Edições Afrontamento; 2009. O blog pessoal deste autor é de consulta obrigatória: http://dafinitudedotempo.blogspot.com . Uma referência final para um pequeno mas esclarecedor artigo de Vítor Oliveira Jorge: Algumas reflexões em torno da Arte Rupestre do Centro-interior do País, com Principal Referência ao Côa ; in «A Irrequietude das Pedras»; Porto; Afrontamento; 2003; pp. 117 – 136.