Cópia de AULA 04 - LAUDO E RELATÓRIO.pptx

aula

1. Laudo e Relatório CFP 007/2003 Prof. Alisson Fernandes

2. Introdução Laudo: do latim laud-is - mérito, valor, glória. Também é conhecido como relato ou relatório re = atrás, anterior lat = estar oculto Tecnicamente é um relato descritivo e interpretativo de dados.

3. Conselho Federal de Psicologia CFP – Objetivo de orientar, fiscalizar e disciplinar a profissão de psicólogo, zelar pela fiel observância dos princípios éticos e contribuir para o desenvolvimento da Psicologia como ciência e profissão (Lei nº 5.766, 1971). Manual de Elaboração de Documentos Escritos – CFP 007/2003 – Rege toda e qualquer comunicação por escrito (Art. 3º). Relatório ou Laudo Psicológico: “... é uma apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas (...) pesquisadas no processo de avaliação psicológica” (p.7)

4. Pontos Principais Processo. Identificar aspectos psicológicos Através de técnicas psicológicas validadas e aprovadas. Foco no perfil do cargo/ solicitação em questão Resultado é a análise conjunta de todos os aspectos.

5. Princípios Norteadores Técnicos da Linguagem escrita Redação bem estruturada e definida. Qualidade necessárias: Clareza, Concisão e Harmonia. Ético Cuidados em relação aos deveres do psicólogo com a pessoa atendida e ao sigilo profissional. Código de Ética Profissional do Psicólogo.

6. Técnico. Base exclusivamente nos instrumentos técnicos (entrevistas, testes,...). Recusar qualquer consideração que não tenha relação com a finalidade do documento específico, Deve-se rubricar as laudas (da primeira à penúltima) e assinar a última. “Fórum”.

7. Modalidade de Documentos. Declaração. Atestado Psicológico. Parecer Psicológico. Relatório / Laudo Psicológico.

8. Declaração INFORMA a ocorrência de fatos ou situações objetivas relacionados ao atendimento psicológico (comparecimento ao atendimento, tempo, dias, horários, ...) Não deve ser feito registro de sintomas, situações ou estados psicológicos.

9. Estrutura de uma Declaração

10. Atestado Psicológico CERTIFICA determinada situação ou estado psicológico. * Justificar faltas e/ou impedimentos. * Justificar estar apto ou não para atividades específicas. * Solicitar afastamento e/ou dispensa do solicitante (Resolução CFP nº 015/96).

11. Estrutura de um Atestado Psicológico

12. Estrutura do Atestado Psicológico Os registros devem estar transcritos de forma corrida. Separados apenas com pontuação. Sem parágrafos (evitando risco de adulteração). No caso do uso do parágrafo, deverá preencher esses espaços com traços. Atestado para justificativa de estar apto ou não para atividades específicas, deverá guardar relatório correspondente ao processo de avaliação psicológica realizado pelo prazo estipulado pela resolução .

13. Parecer Psicológico RESPOSTA RESUMIDA, fundamentada e esclarecedora a uma consulta do campo psicológico. Posicionamento baseado no referencial teórico-científico da Psicologia.

14. Estrutura do Parecer Psicológico.

15. Relatório / Laudo Psicológico APRESENTAÇÃO DESCRITIVA acerca de situações e/ou condições psicológicas pesquisadas no processo de avaliação psicológica.

16. Estrutura do Laudo

17. Avaliação quantitativa e qualitativa. Sempre avaliar as características qualitativas e quantitativas, considerando os diversos fatores implícitos na execução dos testes: Ex. Dois candidatos foram classificados com classificação médio no teste. Mas um teve vários erros e foi até o final do teste, enquanto o outro não cometeu nenhum erro e fez um pouco mais da metade. Existe diferença entre os dois?

18. Linguagem Adequação da linguagem conforme solicitante e solicitação. Transformar termos técnicos em uma linguagem acessível para quem não é psicólogo. Não valorizar a escrita com termos rebuscados, tão pouco não vulgarizá-la com palavras simplistas ou jargões.

19. Terminologia Quanto aos envolvidos no processo: Demandante, solicitante, requerente, contratante... Sujeito, participante, paciente, avaliado, candidato, colaborador... Psicólogo, avaliador, profissional, relator, laudante ,... Cuidados com: Entrevistador, testado, avalia ndo (gerúndio)

20. Terminologia

21. Estudo de Caso Cargo: Supervisor de Operador de Empilhadeiras. Perfil solicitado : Características desejadas: boa comunicação, equilíbrio emocional, disposição e satisfatório relacionamento interpessoal. Características indesejadas : Falta de atenção, emotividade e dificuldade de relacionamento e/ou comunicação.

22. Sexo masculino 35 ano, casado, sem filhos. Demonstrou-se apreensivo em alguns momentos. Apresentou um pouco de dificuldade para compreender as instruções dos testes; Atua a dez anos na empresa como Operador de Empilhadeira e está sendo avaliado para uma possível promoção.

23. Dados dos Testes Inteligência Geral – 20 Médio Inferior. Compreensão verbal – 25 Médio Inferior. Atenção Concentrada – 95 Superior. Neuroticismo – Instabilidade Emocional – 90 Superior A escala de vulnerabilidade avalia o quão frágeis as pessoas são, emocionalmente. Indica o quanto os indivíduos vivenciam sofrimento emocional em decorrência da sua percepção de como os outros os aceitam

24. escore muito alto neste fator tendem a apresentar baixa auto-estima e relatam ter grande medo de que pessoas importantes para eles os deixem em decorrência de seus erros. Usualmente , são capazes de ter atitudes que vão contra a sua vontade, com o objetivo de agradar os outros . Relatam ser inseguros, muito dependentes das pessoas próximas e ter dificuldades em tomar decisões, mesmo em situações triviais do dia a dia.