Caderneta Operacional do Combatente de Caatinga ‐ CIOpC.pdf

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About This Presentation

Caderneta Operacional do Combatente de Caatinga ‐ CIOpC

https://www.instagram.com/72bicaat_exercito/


Slide Content

CADERNETA OPERACIONAL
1ª Edição
2010
EXÉRCITO      BRASILEIRO
MINISTÉRIO  DA   DEFESA
CMNE ‐ 7ª RM/7ª DE ‐ 10ª Bda Inf Mtz
72º BATALHÃO DE INFANTARIA
MOTORIZADO

ORAÇÃO DO COMBATENTE DE CAATINGA
Senhor!
Vós que fostes sábio ao criar os rios e os mares
Pareceis ter esquecido do nosso sertão
Vós que destes ao homem a terra para dela tudo tirar
Não nos destes a mesma sorte
Porém hoje, ó Deus!
Vejo o quão generoso fostes
A nós guerreiros de caatinga
Deste-nos a resistência ao sol
A sapiência para da natureza tudo aproveitar
A força de vontade para continuar a lutar
E ante o inimigo
Jamais recuar
Obrigado Senhor Deus!
Porque criastes um ambiente
Onde o ser humano comum não possa sobreviver
Pois só os perseverantes
E os fortes de espírito
Aqui conseguem lutar
Brasil!
Caatinga!
Caderneta Operacional do Combatente de Caatinga ‐ CIOpC

CANÇÃO DO 72º BIMtz
Caderneta Operacional do Combatente de Caatinga ‐ CIOpC
No Polígono da seca nordestino
Vigilante sobrepuja o Batalhão
Victorino Carneiro Monteiro
Com seu legado de vigor e tradição
 
Ao Comando de Operações Terrestres
Vinculado com a tarefa principal
De planejar o aprestamento da tropa
No semi-árido tesouro nacional
 
A casa do combatente de caatinga
O nobre do fuzil Setenta e dois por suas glórias
Unidade de elite do Brasil
 
Uma escola formadora de guerreiros
Que domina nas agruras do sertão
Peculiar por sua forma de emprego
Essencial por seu poder de reação
A casa do combatente de caatinga
O nobre do fuzil Setenta e dois por suas glórias
Unidade de elite do Brasil

CANÇÃO DO CIOpC
Caderneta Operacional do Combatente de Caatinga ‐ CIOpC
O Centro de Instrução de Operações na Caatinga
Forma os combatentes mais valentes da nação
O clima causticante e o calor que determina
O guerreiro adaptado a cumprir qualquer missão
 
O CIOpC é o difusor
a doutrina do nosso sertão
Da caatinga é o protetor
Persevera e impulsiona o coração
 
O Centro de Instrução de Operações na Caatinga
Desenvolve a doutrina na caatinga com esmero
Vem do sertanejo, a força não desanima
Forjando atributos em nossos bravos guerreiros
 
O CIOpC é o difusor
Da doutrina do nosso sertão
Da caatinga é o protetor
Persevera e impulsiona o coração
 
O Centro de Instrução de Operações na Caatinga
Transpõe galhos e  espinhos e transborda vibração
Garante a lei e a ordem, e a nossa soberania
Pátria! Brasil! Caatinga! O CIOpC é do sertão!
 
O CIOpC é o difusor
Da doutrina do nosso sertão
Da caatinga é o protetor
Persevera e impulsiona o coração
Letra: 1º Ten Fermiano e  3º Sgt Sérgio Santiago
Música: 3º Sgt Josemar

MISSÃO DO CIOpC
Caderneta Operacional do Combatente de Caatinga ‐ CIOpC
-Contribuirparaapesquisa,odesenvolvimentoea
validaçãodadoutrinadeempregodaForçaTerrestre,no
tocanteàstécnicas,táticaseprocedimentospeculiaresao
ambiente de Caatinga.
-Planejareconduzirestágios,visandoà
especializaçãodemilitares(oficiaisesargentos)nas
técnicas,táticaseprocedimentosespecíficosdeempregoem
ambiente operacional de Caatinga.
-CooperarcomosEstabelecimentodeEnsinodo
Exército.
-Cooperarcomoadestramentodemilitarese
fraçõesdasOMdoCMNEedaFARnastécnicas,táticas
eprocedimentosdecombateespecíficosdeempregoem
ambiente operacional de Caatinga.
-CooperarcomasdemaisForçasArmadas,com
órgãospúblicoseentidadesafins,notocanteàadaptação
ao ambiente de Caatinga.
Port Nr 135-EME, de 08 Nov 05

HISTÓRICO DO CIOpC
Caderneta Operacional do Combatente de Caatinga ‐ CIOpC
-Idealizado em1984 porumacomissãochefiada
peloentãoCmt7ªRM/DE,GenDivHarryAlberto
Schnarndorf.
 -Em 24defevereirode1985 érealizadoo1°
estágiodeoperaçõesnacaatinga,comduraçãode uma
semana.
 -Emjaneirode1993 foicriadooNúcleode
SubunidadeEscolar(NuSuEs),comamissãodeconduzir
os estágios de caatinga.
-Nestemesmo ano,ocorreuoPrimeiro
IntercâmbiodeCooperaçãodeEspecialistas(ICE),
envolvendoOficiaisdoExércitoNorteAmericanoque
participaramda GuerradoGolfo(deagostode1990a
fevereirode1991)eoficiaisdoNuSuEs,ocasiãooportuna
naqualforamdiscutidasassemelhançasediferençasentre
a região de Caatinga e as regiões desérticas.
 -Em1996,depoisdeinúmerosintercâmbiose
trocasdeexperiências,foirealizadooprimeiroEstágiode
AdaptaçãoeOperaçõesnaCaatinga,comduraçãodeduas
semanas,sendoaprimeira,umafasedeadaptação;ea
segunda, uma fase de operações.
-EmPortarianº208-EME, de21de
dezembrode2005,oChEMEaprovouadiretrizpara
aimplantaçãodoCentrodeInstruçãodeOperaçõesna
Caatinga (CIOpC).

ÍNDICE
Caderneta Operacional do Combatente de Caatinga ‐ CIOpC

AMBIENTE OPERACIONAL DE
CAATINGA
Caderneta Operacional do Combatente de Caatinga ‐ CIOpC

ASPECTOS MILITARES DO TERRENO
Caderneta Operacional do Combatente de Caatinga ‐ CIOpC
Observação e Campos de Tiro
Oemaranhadodavegetaçãorestringe
sensivelmenteaobservação,limitando‐aàdistância
máximade50metrosemcaatingaralaeemcaatinga
densa em  cerca de 20 metros.
Oscamposdeobservaçãomelhoramamedidaque
ohomembaixasuasilhueta,razãoporqueaposição
agachada ou deitada propicia melhor observação.
Avegetaçãoentremeadaporcaulesdificultaa
realizaçãodetirotensoàmédiadistância,amortecendo
oudesviandooprojétil,tornandootiroeficazsomente
a pequenas distâncias.
Oempregodearmasdeapoiosópoderáser
realizadacomaaberturade“túneisdetiro”,oque
limitamuitooseuemprego.Otirocurvosópoderáser
realizadocomaaberturadeclareirasesendopossível
posicionaroOAemlocalqueproporcione
comandamento para condução do tiro.
Cobertas e Abrigos
a) Cobertas
Acaatingaseconstituinumaótimacobertapara
observaçãoterrestreinimiga,oquenãoocorrecom
relaçãoàobservaçãoaérea,sendonecessáriaa
utilização de redes de camuflagem.

Caderneta Operacional do Combatente de Caatinga ‐ CIOpC
b) Abrigos
Acaatingafornecepoucosabrigos.Pedras,
pequenasdobrasdoterreno,leitossecosderiachos,
alémdealgumaspoucasárvoresdetroncosmais
espessos, podem ser utilizadas como abrigos naturais.
Aconstruçãodeabrigos(OT)édificultadapela
constituição pedregosa do solo.
Obstáculos
Acaatingaéperfeitamentepermeávelportropaa
pé,apresentandoaohomemmaioresdificuldades
quando muito densa.
Aocorrênciadepedrasdegrandeporte(serrotes)
constituemobstáculoparaviaturadequalquertipoe
dificultam a progressão de tropa a pé.
Algunsreservatóriosd`água,comoaçudese
barragens às vezes se constituem em obstáculo.
Acidentes Capitais
Devidoàscondiçõesclimáticasdifíceiseàescassez
deágua,pontosd`água,comoaçudesebarragens,
passamaseracidentescapitaisdegrandeimportância
logística.
Porseraregiãodesprovidaderecursosnaturais
quepossibilitemasubsistênciahumana,algumas
localidadespodemassumirgrandeimportânciacomo
fonte de suprimento classe I.
Aspoucaselevaçõesexistentessãoacidentes
capitaisquandoproporcionaremcomandamentosobre
o terreno.

Caderneta Operacional do Combatente de Caatinga ‐ CIOpC
Vias  de acesso
Todaaregiãodecaatingaécortadaporboarede
deestradasfederais,estaduaisemunicipais,que
possibilitamodeslocamentodetropasmotorizadas.A
transitabilidadeéboa,inclusivenasviasnão
pavimentadas.
Indícios
‐ Reflexos de metais;
‐ Galhos quebrados;
‐ Canto insistente e revoada súbita de
pássaros.
 Cuidados
‐EvitarDsl,semprequepossível,nohorárioentre10:00
e 15:00hs;
‐Utilizar‐se de guia, quando for possível;
‐Trilha de animais leva a ponto de água;
‐Trilha de ser humano leva a localidade
 e/ou região de casario.
Orientação
‐ Cartas muito antigas e com escalas muito pequenas;
‐ Meio mais confiável: a bússola;
‐ Há plena possibilidade de se utilizar o GPS;
‐ Ausência de pontos nítidos no terreno;
‐ Homogeneidade da vegetação.

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             DAMEPLAN
TIPOS DE CAATINGA DIURNO NOTURNO
RALA
2,5 A 3,0
Km/h
1,5 A 2,0
Km/h
MÉDIA
1,0 A 1,5
Km/h
0,5 A 0,8
Km/h
DENSA
0,8 A 1,0
Km/h
0,2 A 0,4
Km/h
Distânciamáximapercorridaapéemumajornada
através caatinga:
    ‐ aproximadamente 15 Km.
Consumomínimodiáriodeáguaporhomememuma
jornada:
    ‐ 03 (três) cantis por homem.
   Período mínimo de aclimatação do homem:
    ‐ 5 a 7 dias.

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PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS OPERAÇÕES NA
CAATINGA
1. Descentralização;
a.Grandes áreas;
b.Espaços vazios;
c.Dispersão dos objetivos militares;
d.Impossibilidade de manobrar com grandes
efetivos.
2. Mobilidade;
a.Movimento terrestre através caatinga lento e
penoso.
b.Transporte aéreo.
c.Movimento fluvial nos rios perenes e
temporários:
          ­ calado das Emb
          ­ trechos navegáveis
3. Dificuldade de apoio logístico;
a.Grandes áreas;
b.Rico em vias de transporte terrestre;
c.Transporte aéreo e aeromóvel;
d.Dificuldade de executar o apoio logístico através
caatinga;
e.Transporte fluvial : ‐ Nec Sp Aérea.
4. Objetivo das operações;
5. Deficiência de Info:  ‐ Sobre o Ini
6. Surpresa;
7. Influência sobre o homem.

ANIMAIS DA CAATINGA
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ANIMAIS PEÇONHENTOS
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GÊNERO NOME VULGAR
FOSSETA
LOREAL
CARACTERÍSTICA
CROTALUS
Cascavel ou
Marcambóia
SIM
Chocalho na cauda
LACHESIS*
Surucucu ou
Pico‐de‐jaca
Cor amarelada com
losangos negros
BOTHROPS Jararaca ou Urutu
Manchas pretas em
forma de ferradura
MICRURUS
Coral Verdadeira
ou Ibiboboca
NÃO
Anéis coloridos,
sucessivos e completos
OXYRHOPS Falsa coral
Anéis coloridos,
sucessivos e incompletos
(ventre marfim)
1. SERPENTES PEÇONHENTAS
*Asurucucunãoéencontradanoambientedecaatinga,elaé
encontrada na Mata Atlântica e na Floresta Amazônica.
CROTALUS LACHESIS BOTHROPS MICRURUS OXYRHOPS

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DENTIÇÃO CARACTERÍSTICA EXEMPLO
Áglifas
Sem aparelho inoculador de
peçonha
Jibóia e
Salamanta
Proteróglifas
Aparelho inoculador de peçonha
na parte anterior do maxilar
superior.
Coral
verdadeira
Opistóglifas
Aparelho inoculador de peçonha
na parte posterior do maxilar
superior.
Falsa Coral e
Corredeira
Solenóglifas
Aparelho inoculador retrátil, fixado
na parte anterior do maxilar
superior
Cascavel,
Jararaca e
Surucucu
ÁGLIFA PROTERÓGLIFAOPISTÓGLIFASOLENÓGLIFA
I. DISPOSIÇÃO DENTÁRIA

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II. EFEITOS DA PEÇONHA
ACIDENTE AÇÃO E SINTOMAS
Crotálico
(cascavel)
a. Ação: Neurotóxica, Miotóxica e Hemolítica
b. Sintomas:
1)Facemiastênica(caradebêbabdo,visãodupla,
dificuldade em abrir os olhos e articular palavras);
2) Dor no corpo; e
3) Escurecimento da urina (hemoglobinúria).
Botrópico
(jararaca)
a. Ação: Proteolítica e Coagulante
b. Sintomas:
1)Inchaçonolocaldapicada,dor,bolhas,necrosese
abscessos; e
2)Hemorragiasesangramentosgengivaisenasais;e
queda na pressão arterial.
Elapídico
(coral)
a. Ação: Neurotóxica
b. Sintomas:
1)Dorintensanolocaldapicada,salivação
abundante,quedadaspálpebras,andarcambaleante,
dificuldadeemarticularaspalavras,ligeiras
perturbações visuais; e
2)Podeevoluirparaasfixia,causadeÓBITOneste
tipo de envenenamento.
Laquético
(surucucu)
a. Ação: Neurotóxica, Proteolítica e Coagulante
b. Sintomas:
1)Dorintensanolocaldapicada,salivação
abundante,quedadaspálpebras,andarcambaleante,
dificuldadeemarticularaspalavras,ligeiras
perturbações visuais
2)Inchaçonolocaldapicada,dor,bolhas,necrosese
abscessos; e
3)Hemorragiasesangramentosgengivaisenasais;e
queda na pressão arterial.

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2. ARACNÍDEOS
NOME CARACTERÍSTICAS HABITAT SINTOMAS
Carang
uejeira
•  Corpo revestido
de pêlos;
•  Possuem cerca de
3 a 5 cm de corpo
e 5 a 10 cm de
perna;
•  Colorido marrom
ou preto.
Lugares
escuros e
secos
• Dor local leve, no
momento do acidente,
com  edema
insignificante; e
• Possui pêlos urticantes
que podem causar
reações de
hipersensibilidade,
coceira, mal‐estar e tosse.
Tarânt
ula
• Possuem 3cm de
corpo e 5cm de
perna; e
• Possuem no dorso
do abdômen um
desenho negro em
forma de uma
ponta de lança.
Sob
arbustos e
cercas
vivas
• Dor é aguda e  passageira;
• Edema, ardência e
coceira no local da picada;
• Necrose superficial
(AÇÃO PROTEOLÍTICA).
Aranha
Armad
eira
• Pernas longas e
finas;
• Possuem cerca de
2 a 4 cm de corpo
e 4 a 6 cm de
perna;
• Colorido marrom
claro.
Lugares
escuros e
úmidos
• Dor local e generalizada
pelo membro atingido;
• Pulso rápido, febre e
sudorese, principalmente
na nuca;
• Problemas respiratórios,
vômitos, vertigens e
dificuldades de
acomodação visual; e
• MORTE por asfixia,
principalmente em
crianças.
(AÇÃO NEUROTÓXICA)

ARMADEIRA
CARANGUE‐
JEIRA
MARROM TARÂNTULA
VIÚVA
NEGRA
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NOMECARACTERÍSTICAS HABITAT SINTOMAS
Aranh
a
Marro
m
• Possuem1cmde
corpoepernas
longasefinas(4
cm); e
• Coloridomarrom
escuro.
• Lugares
escuros,
quentes e secos
• Dorpoucointensano
momentodapicada,
masentre12a24
horasapósocorremno
localdapicadabolhas
eescurecimentoda
pele (necrose); e
• Tambémpodeocorrer
escurecimentodaurina
e morte.
Viúva‐
negra
• Pequena,
raramente
ultrapassandoos
3 cm; e
• Possui um
desenho
avermelhado,na
regiãoinferiordo
abdômen,em
forma de
ampulheta;
• Vegetação
rasteira,
sauveiros,
cupinzeiros,
materiais
empilhados e
descartados,
montes de
lenha e no
interior das
moradias.
• AÇÃO NEUROTÓXICA:
‐Sudorese;
‐Dor intensa no corpo;
‐Taquicardia; e
‐Desconforto.

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3. ESCORPIÕES
NOME CARACTERÍSTICA SINTOMAS
Escorpião
Amarelo
‐Apresenta o tronco escuro,
patas, pedipalpos e cauda
amarelos;
‐Inocula uma maior quantidade
de peçonha que os demais; e
‐É considerado o mais
peçonhento da América do Sul,
é o escorpião causador dos
acidentes mais graves.
‐ Ação da
peçonha das
três espécies:
 NEUROTÓXICA
SINTOMAS:
‐Náuseas,
vômitos,
sudorese
intensa,
salivação,
tremores,
aumento da
pressão
arterial e febre,
dor local e no
corpo; e
‐Paralisia dos
músculos
respiratórios
(bulbo) e
MORTE por
asfixia.
(AMARELO).
Escorpião
Marrom
‐Apresenta colorido geral
marrom‐escuro, patas
alaranjadas e pedipalpos e
cauda com mancha escura;
‐Prefere ambientes úmidos,
como a Mata Atlântica e as
matas ciliares da região do
cerrado; e
‐É o escorpião que causa os
acidentes mais freqüentes.
Escorpião do
Nordeste
‐Tem coloração de
camuflagem amarelada, para
se confundir com o solo
arenoso das regiões áridas em
que habita; e
‐Diferencia‐se do amarelo por
possuir um desenho negro no
dorso do abdômen

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4. PRIMEIROS‐SOCORROS
‐ Capturar e/ou Idt o animal, se possível;
‐ Manter a vítima em repouso;
‐ Administrar água à vítima;
‐ Limpar o ferimento;
‐ Retirar o ferrão, se houver;
‐ Levantar o membro  e não garroteá‐lo;
‐ Não romper bolhas, não fazer sangria;
‐ Não sugar o ferimento;
‐ Administrar analgésicos e antialérgicos;
‐ Não administrar AAS (hemorragias);
‐ Tratamento médico (preferencialmente até 6 horas); e
‐ SOROTERAPIA
• Único tratamento eficiente; e
• Pessoal habilitado.
‐ Princípios:
• Especificidade;
• Presteza no tratamento;
• Suficiência da dose; e
• Dose inicial única.
5. MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
‐ Usar roupa de couro, luvas e botas;
‐ Checar os calçados antes de usá‐los;
‐ Evitaracúmulodedetritospróximoàáreade
estacionamento;
‐ Usar gravetos e paus para checar possíveis habitats;
‐ Não segurar cobras mortas e filhotes; e
‐ Capturar somente com a técnica correta.

ANIMAL VENENOSO
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1. POTÓ (Paederus irritans)
‐ Temcercade1cmealimenta‐sedematerial
putrefato, formigas e cupins;
‐NoNorteeNordesteétemidopoisdentrodosseus
fluidosexisteaPEDERINA,queprovocanecrose
cutânea (queimaduras); e
‐ É no pescoço o local de maior incidência de lesões.
TRATAMENTO:
‐ Laveolocalimediatamenteapósocontatocom
água e sabão;
‐ Evite a exposição ao sol do local atingido;
‐ Aplique pomadas anti‐inflamatórias;
‐ Tome antibiótico; e
‐Procure um dermatologista.

VEGETAIS DA CAATINGA
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VEGETAL CARACTERÍSTICAS
‐ Mandacaru (Cereus Jamacaru)
‐Cresce até 10 M, possui um fruto
comestível , tem formato estrelar e
normalmente é consumida o seu miolo
‐ Xique‐xique ( Crotalaria Retusa)
‐ É arbustivo,tem o formato de
engrenagem com várias ramificações  e é
consumida a sua popa para obter água.
‐ Facheiro ( Cereus Squamosus)
‐Cresce até 10 M
‐Tem o formato de engrenagem e é
consumida a sua popa e o seu miolo.
‐ Cardeiro ( Celeocephalocereus aureus)
‐Cresce até 5 M, normalmente é
encontrado em região de Serrotes e
serve como sinalizador.
‐ Palma  (Opuntia monacantha)
‐É de orígem mexicana, muito utilizada
pelo sertanejo para servir como
forragem para o gado.
‐ Palminha (Tanacetum Vulgare)
‐É uma variação da Palma, possui vários
espinhos é arbustiva e serve para
impedir a progressão inimiga

VEGETAL CARACTERÍSTICAS
‐ Quipá ( Opuntia inamoema)
‐É uma variação da Palma possui
espinhos imperceptíveis a olho nu e
possui um fruto que é comestível .
‐ Coroa de Frade ( Melocactus Zehntneri)
‐É conhecida como melancia do sertão,
tem um formato globoso e fornece
grande quantidade de água
‐ Bugiu
‐Possui um fruto que é comestível, que é
conhecido como Fruto do Dragão e pode
ser utilizada na confecção de  armadilhas.
‐ Rabo de Raposa ( Wodyetia Bifurcata)
‐Pouco utilizado para a obtenção de água,
possui vários gomos em sua formação e
pode ser utilizado em armadilhas
‐ Macambira de Flecha ( Enchorium
Spectabil)‐Possui um flecha característica,
fornece um palmito que é comestível e
dificulta a progressão de tropas
‐Macambira de Cachorro ( Bromélia
laciniosa)
‐Nasce em colônia, cresce até 60 Cm,
serve de forragem para os animais e é
muito utilizadas em ornamentação de
ruas , praças e avenidas
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VEGETAL CARACTERÍSTICAS
‐ Caroá ( Neoglaziovia Variegata)
‐ É da família das herbáceas, fornece
grande quantidade de água e  é usado na
confecção de corda
‐ Favela  ( Cnidoscolus phyllacanthus)
‐Cresce até 5 M, serve de forrageira para
o gado e possui toxicinas que coça, incha
e arde em contato com a pele
n ‐ Juazeiro ( Zizyphus Joaseiro)
‐Cresce até 10 M, do seu fruto Juá é feito
creme dental, vários benefícios
medicinais e serve também como lenha
‐ Umbuzeiro ( Spondias Tuberosa)
‐Cresce até 7 M, usado como lenha,
possui um delicioso fruto e é considerada
a árvore mais rica do bioma Caatinga.‐
‐ Algaroba ( Prosopolis Julifora)
‐É de origem peruana, fornece lenha,
proporciona sombra e é conhecida e
muito cultivada pelo sertanejo
‐ Cansanção  ( Jatrpha Urens)
‐É um arbusto,  muito encontrada na
caatinga e possui uma substância que
coça, incha e arde em contato com a
pele.
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VEGETAL CARACTERÍSTICAS
‐ Mucunã ( Cratylia Nuda)
‐É uma trepadeira, fornece boa
quantidade de água e geralmente é
encontrada junto a grandes árvores
‐ Mamãozinho de Veado ( Jacaratia
corumbesis) ‐É da família das tuberosas,
fornece grande quantidade de água, é
um arbusto e encontra‐se em extinção
‐Cuca do Umbuzeiro ( Spondia Tuberosas)
‐Também conhecida como batata do
umbuzeiro, fornece grande quantidade
de água e dela é feito um delicioso doce.

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1. TRATAMENTO FITOTERÁPICO
VEGETAL BENEFÍCIOS
Papaconha ‐ Bronquite Vermes
Pimenta de
Macaco
‐ Gripe, Tosse e Dores em Geral
Quebra‐Faca ‐  Diarréia e Infecções Intestinais
Jurema Preta ‐ Anti‐ Inflamatório e cicatrizante

VEGETAL BENEFÍCIOS
Angico ‐Gripe, Rouquidão, Anemia, Hemostática
 ( parar sangramentos) e Doenças
Pulmonares
Macela ‐Circulação, Má Digestão,
 Colesterol e Dor na Barriga
* Efeitos Abortivos
Umburana de
Cheiro
‐Gripe , Tosse e
‐Infecções Intestinais
Juazeiro Cólicas Intestinais,Limpeza do Couro
Cabeludo e Higiene Bucal
Aroeira Cicatrizante, Anti‐Alérgico e Anti‐
Inflamatório
Jarrinha Gripe e Tuberculose
Carqueijo Diabete e Diurético
Pau Pra Tudo Afrodisíaco e Males Diversos( Dor na
Barriga, Dor de Coluna, Dentre Outros).
Quina‐Quina Gripe e Sinusite
* Efeitos Abortivos
Mulungu Calmante, Insônia, Doenças Pulmonares e
Hemorróidas( Varizes).
Quixabeira Depurativo do Sangue ( Elimina as
Toxinas).
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ABRIGOS IMPROVISADOS
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OPERAÇÕES DE PATRULHA
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‐ Uma missão de Pa é composta de quatro etapas distintas.
1. Recebimento da Missão.
2. Planejamento e preparação.
3. Execução.
4. Confecção do relatório.
1. RECEBIMENTO DA MISSÃO
Fazer anotações e retirar dúvidas sobre
Forças Inimigas
(DiCoVAP)
­Dispositivo e localização (Itn e Obj).
­Composição.
­Valor.
­Atividades importantes, recentes e atuais.
­Peculiaridades e deficiências (identificação, Armt ,
equipamento , Unif, moral , grau de instrução
possibilidades e limitações, movimentos,
capacidade de reforço, etc).
Forças Amigas
­Localização dos postos amigos.
­Limites da zona de ação.
­Outras tropas na área.
­Reforços.
­Apoio de fogo.
­Elm infiltrados, simpatizantes e guias.
­Prescrições quanto a presos e mortos.
Terreno
(OCOAO)
­Observação dos campos de tiro.
­Cobertas e abrigos.
­Obstáculos.
­Acidentes capitais.
­Outros aspectos (Itn, Fx Infiltração, VA, etc).

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Condições
Metereo ‐
lógicas
‐ ICMN e FCVN.
‐ Lua, ventos, chuva e temperatura.
‐ Gradiente
Meios
disponíveis
‐ Cartas, croquis, fotografias, relatórios e outros.
‐ Meios para o deslocamento.
‐ Guias, mateiros, práticos e especialistas.
‐ Material, armamento e equipamento especial.
População
‐ Atitude perante a tropa.
‐ Localização.
‐ Atividades predominantes.
‐ Existência na região do objetivo.
‐ Procedimentos e condutas a serem adotadas
Elm a
contactar
resgatar e/
ou capturar
‐ Identificação, características e fotos.
‐ Senha, contra‐senha e sinal de reconhecimento.
‐ Sinais de ponto limpo e ativado.
‐ Estória‐cobertura.
Regras de
engajamento
‐ Condutas de engajamento com o  Ini ou F Adv.
Comando e
Comunicaçõe
s
‐ Instr p/ exploração das  Com e eletrônica  (IECom)
‐ Horários de ligação.
‐ Localização dos PC.
‐ Senha, contra‐senha e sinal de reconhecimento.
‐ Acerto de relógio.
Coordenação
e Controle
‐ Horários impostos
‐ Ultrapassagem das linhas amigas.
‐Unidades de apoio.
‐ Briefings.
‐ Outras patrulhas e ligações com tropas amigas.
‐ Linhas e pontos de controle.

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2. PLANEJAMENTO E PREPARAÇÃO
NORMAS DE COMANDO
I. ESTUDO SUMÁRIO DA MISSÃO
‐ O quê?
PoderáserretiradadaOOpdoEscSupe,noseu
parágrafos2º‐Missão‐oudeordemverbalondeserão
identificadasasaçõesimpostasevisualizadasasações
complementares.
‐ Quando?
Horáriosdoiníciododeslocamento,daaçãono
objetivo, do retraimento, etc.
‐ Onde?
LocaldoObj,Itn,distâncias,meiosdeTrnp,tempo
de deslocamento, etc.
‐ Como?
Visualização inicial do esquema de manobra.
Asconclusõesobtidasatravésdoestudopreliminar
damissãopoderãosofrermodificaçõesapósas
informaçõesadquiridasdoreconhecimentoeestudode
situação (planejamento detalhado).

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II. PLANEJAMENTO DA UTILIZAÇÃO DO TEMPO
Tempo
(min)
Horário
Atividades
De Às
20 07400800 Confecção e entrega do relatório
180 04400740 Regresso
20 04200440Retraimento até o PRPO e reorganização
20 04000420 Ação no objetivo
120 02000400 Tomada do dispositivo
120 00000200 Reconhecimento aproximado
270 19300000 Deslocamento até o PRPO
‐ 1930 Partida
15 19151930 Ajustes
20 18551915 Inspeção final
85 17301855 Ensaio noturno
30 17001730 Jantar
120 15001700 Ensaio diurno
30 14301500 Inspeção inicial
120 12301430 Ordem à Patrulha
30 12001230 Almoço
120 10001200 Estudo de situação  (Plnj Detalhado)
60 09001000 Ordem Preparatória
90 07300900 Planejamento preliminar
‐ 0730 Recebimento da missão
Observações:
‐SFC,preverhoráriosp/asrefeições,briefings,contatos,
pernoites, etc;
‐Asatividadesserãorelacionadasnaordeminversae
transmitidoaPanaordemcronológica,istoé,do
último horário imposto ao recebimento da missão;

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‐ ApósaemissãodaOPa,deveráserrealizadaa
inspeçãoinicialeosprimeirosensaios,nãopodendo
haver atividades dispersivas entre estas;
‐Apósumaatividadedispersiva(refeições,pernoites,
inspeçõeselongosdeslocamentosembarcadosouapé),
deveráserdestinadoumtempoparanovamente
ensaiar a missão; e
‐Semprequepossível,nadistribuiçãodotempodeverá
sedestinaramaiorcargahoráriaaoestudodesituação
eaosensaios,bemcomoaoRecAproxetomadado
dispositivo (sigilo).
III. PLANEJAMENTO PRELIMINAR
1)ESTUDO DE SITUAÇÃO PRELIMINAR (MITeMeTPop)
‐Estudosucintodirecionadoàorganizaçãodo
pessoal e material da Pa.
a. Missão (quem fará o quê?)
‐ O quê? (ações que devo realizar)
‐ Quando? (horários Desloc ida, Aç no Obj e Desloc volta)
‐ Onde e por onde? ( Obj, Itn, Dist, Trnp, Desloc, etc)
‐ Como? (visualização inicial do esquema de manobra)
‐ Quem faz o quê? (Esc, Gp, homen, etc)
‐ Para quê? (finalidade da missão)

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b. Inimigo (DICoVAP)
‐ Dispositivo (onde e como está desdobrado);
‐ Composição (quem é, Armt e organização);
‐ Valor (eficiência e efetivo);
‐ Atividades importantes, recentes e atuais; e
‐ Peculiaridades e deficiências.
c. Terreno e Condições metereológicas (OCOAO)
‐ Observação e campos de tiro;
‐ Cobertas e abrigos;
‐ Obstáculos;
‐ Acidentes capitais; e
‐ Outros aspectos (VA, crepúsculos, luar, vento, etc).
d. Meios
‐ Disponibilidade de pessoal e material.
e. Tempo
‐Disponívelparaoplanejamento,reconhecimento,
cumprimento da missão e horário imposto p/ a partida.
 f. População
‐Atitudeereaçãodapopulaçãocivildaárea(seé
hostil ou não) e seu valor como fonte de informes.
2)ORGANIZAÇÃO DA PATRULHA
‐OGpdeCmdoserácompostopeloCmtdaPaeo
Radiope/oumensageiro.Podesercompostoaindapor
guias,motoristas,pilotoseatendentes.OSCmtpoderá
comporestegrupooucomandarumdosescalões(mais
comum).

a. Patrulha de Combate
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Comandante
Gp Cmdo
Gp Seg Gp Ap FGp T EspGp Ass
Esc AssaltoEsc Segurança
Gp
Acolh
Gp
Ap F
Gp
T
Esp
Gp
Ass
Gp
Acolh
b. Patrulha de Emboscada
Comandante
Gp Cmdo
Esc AssaltoEsc Segurança
Gp
Prot
Gp
Vig
Gp
Bloq
c. Patrulha Fluvial
Comandante
Gp Cmdo
Gp
Ass
Esc AssaltoEsc Segurança
Gp Rec
Sin
Gp
Ap F
Gp
Seg
Gp Bloq
Fluv
Gp T
 Esp

d. Patrulha de Reconhecimento de Ponto
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Comandante
Gp Cmdo
Esc AssaltoEsc Segurança
Gp Acolh Gp de Rec
e. Patrulha de Rec de Área e Itinerário
Comandante
Gp Cmdo
Esc de Rec e Seg
Gp de Rec e Seg
‐OnºdeGpSegserá,emprincípio,onºdeVAmais
um(+1),queseráoGpdeacolhimentoepermanecerá
no PRPO.
‐OGpdeTarefasEspeciaistambémpoderáser
chamadodeGpdeTarefasComplementares,conforme
a missão recebida.
Gp Seg

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3)PLANEJAMENTO DA UTILIZAÇÃO E
DISTRIBUIÇÃO DO MATERIAL
‐Paraoplanejamentodautilizaçãodomateriale
suadistribuiçãopelaPa,deve‐selevaremcontaa
dotação do Pel Fuz, ou fração de outra natureza.
‐OCmtdeverápreocupar‐secomadistribuiçãodo
materialcoletivoematerialpesado(CxBat,MunAC,
Mun FAP, Mun MAG, explosivos, etc).
‐OCmtPadefiniráosmateriaisqueosgrupoirão
conduzir,deixandosobresponsabilidadedosCmtGpa
preparação,verificação,distribuiçãoerodíziodo
material  dentro de suas frações.
‐OSCmtéoresponsávelpelorodíziodomaterial
pesado entre os Gp diferentes.
‐Omaterialdeveserdistribuídodetalformaque
suaperda(emumaeventualemboscadaIni)não
comprometa a ação no Obj.
‐Deveráhaveraprevisãodematerial,armamentoe
muniçãoparaosreconhecimentos(quandoforocaso)e
ensaios.
Material para Ensaio Material para Rec

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Quadro de Organização de Pessoal e Material ‐ QOPM
Legenda do QOPM:

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4)PLANEJAMENTO DO RECONHECIMENTO
‐Éumamissãosecundáriadentrodamissão
principal.
‐PrecisadaautorizaçãodoEscsuperiorpoispode
comprometer a missão principal .
‐Emboraoreconhecimentosejarealizadoapósa
emissãodaOPrep,oseuplanejamentodeveserfeito
antesdaPareceberaordem,devendo‐seabordartodas
as fases de uma missão de Pa.
‐ O que reconhecer? (Itn, P Reu, P Ctc, Obj, Atv Ini, etc).
‐Quem?Oquê?Quando?Como?(EC,duração,Seg,
coordenação, Prep Indv, etc).
‐ Pedido de material  e ligações rádio.
SITUAÇÕES DE CONTINGÊNCIA (Q3OM)
Quem vai com o Cmt da Pa?
Quanto  tempo o Cmt pretende ficar fora?
Quebra do sigilo.  Conduta da Pa (briefing SCmt)
Onde os Elm do Rec vão? E por onde?
Material a ser conduzido?
QUEM? O QUÊ? COMO? MATERIAL Obs.
Cmt Esc Ass
Loc Gp Aç
no Obj
Sequência,
por onde
Binóculo, OVN e
Maq Fotográfica
Roupa de Ctt
Cmt Esc Seg
Itn, VA, Loc Gp,
PRPO
Sequência,
por onde
Carta e binóculo
Leva a
mochila com
Mat Nec
H Carta
Itn até PRPO,
Pt Reu Itn, Pt
Ctc e Itn
Regresso
Pos na
coluna Dsloc
Carta, bússola,
GPS, OVN,
passímetro
Roupa de Ctt

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IV. EMISSÃO DA ORDEM PREPARATÓRIA
1.SITUAÇÃO (situar a Pa no terreno, Cx de areia, croquis, etc)
a. Forças inimigas (até dois escalões acima)
b. Forças amigas (até dois escalões acima)
2.MISSÃO (transmitir à Pa a missão recebida do Esc  Sup)
3.QUADRO‐HORÁRIO(horáriosdeinteresseparaaPaeos
locais de reunião)
4.ORGANIZAÇÃO (Ver QO da Pa)
5.UNIFORME E EQUIPAMENTO INDIVIDUAL
6.ARMAMENTO E MUNIÇÃO
7.MATERIAL DE COMUNICAÇÕES
8.MATERIAL DE DESTRUIÇÕES
9.MATERIAL ESPECIAL
10.RAÇÃO E ÁGUA
11.RECONHECIMENTO
12.ENSAIO
13.COMUNICAÇÕES
a. Senha, contra‐senha e horários p/ mudança.
b. Sinal de Rec, senha e contra‐senha p/ contatos.
c. Sinal de Rec, Freq Pcp,  Altn e horários p/ mudança.
d. Indicativos rádio, autenticações.
e. Horários de ligação.
f. Prescrições rádio.
g. Sinais convencionados.
h. Outros dados das IE Com Elt.
i.  Processos de codificação.
Info
quem
leva o
quê

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14.DIVERSOS
a. Instruções particulares (atribuir responsabilidades)
‐ Auxílio ao Cmt no planejamento detalhado.
‐Auxílioaogerentenaapanhaedistribuiçãodo
material.
‐Definirolocaleoprocessoparadistribuiçãodo
material (todos, por
escalão, por grupo etc)
‐Auxílioàequipedenavegaçãonapreparaçãodo
caixão de areia.
‐Auxílioaosubcomandantenapreparaçãodosmeios
visuais (quadros).
‐ Testes e preparação dos diversos materiais.
‐ Determinar,apóstodooaprestamento,quesejam
ensaiadososprocedimentosquejáfazempartedas
NGA do pelotão/patrulha.
b. Outras prescrições
‐Estabeleceracadeiadecomando,principalmente
quandoapatrulhareceberoutroselementosde
manobraemreforço,determinaqueoscomandantes
deescalãoegrupo(eoutrosgraduados)permaneçam
de pé e inicia a transmissão da cadeia de comando.
‐Infoolocalemqueestaráfazendooplanejamento
detalhado.
‐ Informar o local e a hora da próxima reunião.
‐ Retirada de dúvidas.
‐ Acerto dos relógios.

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V. RECONHECIMENTO
Deveráserrealizadosemprequepossível,quando
autorizado pelo escalão superior, conforme o planejado.
VI. PLANEJAMENTO DETALHADO
‐ApósoRec(SFC),oCmtPaplanejacomocumprira
missão,confirmando,refutandoouatualizando(CRA)
seu planejamento inicial (MITeMeTPop).
‐OCmtPadevevisualizartodoodesenrolardamissão,
dapartidaaoregresso,prevendoosmínimosdetalhes
deexecução,coordenação,administrativose
comunicações e eletrônica.
1. COORDENAÇÃO COM OS APOIOS
a. Unidades em apoio ou reforço (fogo, naval, aéreo, etc).
b. Contato com especialistas
c. Briefing
1) Levar memento pronto.
2) Levar o integrante da Pa empenhado no contato.
3) Acertar a presença na emissão da O Pa.
4) Acertar o ensaio conjunto.
2. PLANEJAMENTO DA SEQÜÊNCIA DAS AÇÕES
a. Ação no Obj (elaborar o esquema de manobra).
1) Plano de Reconhecimento Aproximado.
2) Tomada do Dispositivo.

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3) Ação no Objetivo propriamente dita.
4) Retraimento ao PRPO.
5) Reorganização.
b. Deslocamento até o PRPO
1) Plano de carregamento e embarque.
2) Itn principal e secundário (com linhas e Pt de controle).
3) Pontos de reunião no itinerário.
4) Coordenação com o homem‐carta.
5) Levantar azimutes, distâncias e azimute de fuga.
6) Conduta da Patrulha.
‐ Alto‐guardado, alto em segurança.
‐ Formações, O Mov, rodízio de material etc.
‐ Partida e regresso das linhas amigas.
‐VerificarPtdereuniãoeprazos
correspondentes.
‐ Atuação nos contatos.
‐ Ação nas zonas perigosas e pontos críticos.
c. Ocupação do PRPO
d. Regresso às linhas amigas
1)AbordarosmesmositensdoDslcatéoPRPO,no
que for aplicável.
e. Outros
1)Conduta com Ini feridos e prisioneiros.
2)Conduta com feridos e mortos amigos.
3)Sinais e gestos a praticar.
4)Comunicações com o escalão superior.
5)Senha, contra‐senha e sinais de Rec.
6)Posição do Cmt e SCmt (nos Dslc e na Aç Obj).
7)Hora do dispositivo pronto.

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8)Hora da partida.
9)Reorganização após dispersão.
10)Revezamento do material pesado.
11)Conduta como PG
12)Quebra prematura de sigilo (nas diversas fases).
13)Aborto da missão (Sit que o caracteriza e conduta).
14)Conduta para pernoite (B Pa, Área de Reu, ARC ‐ SFC).
15)Mdd Esp de Seg (contra‐rastreamento).
16)CttcomElmamigosinfiltrados(quem,como,
senha etc).
17)Ligação com outras patrulhas.
18)Linhas de controle.
19)As TAI (defensivas e ofensivas).
20)Apoio de fogo  (como solicitar, até onde pode apoiar).
21)Documentos levados pela patrulha.
22)Elementos Essenciais de Inteligência (EEI).
3. PREPARAÇÃO PARA A EMISSÃO DA O Pa
‐Paraoiníciodaordem,aPadeveráestarECDpartir
(aprestamento‐Armt,Mun,Mat,Eqp,Com,
camuflagem,gestosensaiadosetc)edispostadentro
dos grupos.
‐Providenciarosmeiosvisuaisnecessárioseverificar
os itens a serem abordados.

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VII. EMISSÃO DA ORDEM À PATRULHA
1.SITUAÇÃO
‐(Situarapatrulhanoterreno,caixãodeareia,
croquise/oucartas;informaràpatrulhaoquedeu
origemàmissão;informaçõesdasituaçãogeral
essenciaisparaconhecimentoecompreensãoda
situação existente).
a. Forças Inimigas (até dois escalões acima)
‐Infoàtropaasforçasinimigaspresentesnaárea
de operações que possam influenciar a Aç da Pa.
‐Transmitiràtropadadosrelevantes,taiscomo:
localização,efetivo,valor,dispositivo,
armamento,equipamento,uniforme,Idt,
atividadesrecenteseatuais,movimentos,
atividadesdaForçaAérea,procedimentos
rotineiros,moral,tempodereforço,apoios,nível
de adestramento, etc.
b. Forças Amigas (até dois escalões acima)
‐Infoalocalização,limitesdezonadeação,Ctt,
apoios(defogo,aéreo,etc),outrasPae
atividades da Força Aérea.
c. Meios recebidos e retirados
‐ Quais, a partir de quando e até quando.
d. Área de Operações e Condições Meteorológicas
‐Apresentarasconclusõesarespeitodas
conseqüênciasparaaPasobreoICMN/FCVN,as
fasesdalua(influênciasobreavisibilidade),a
neblina,osventos,aschuvas,atemperaturaeo
gradiente para emprego de fumígenos.

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‐Apresentarasconclusões,ainda,sobreos
aspectosfisiográficosdoterreno:sistema
hidroviário,relevo,vegetação,considerando
informaçõesdoescalãosuperior,informaçõesde
especialistasdeárea,reconhecimentos,estudos
da carta etc.
2.MISSÃO
‐ Ocomandantedapatrulhadeverátransmitira
missãoconformeatenharecebidodoescalão
superior.Paraumaperfeitacompreensãodos
patrulheiros,poderáserfeitaumabreveexplicação
das ações a serem realizadas.
3.EXECUÇÃO
a. Conceito da Operação
‐OCmtPafazumadescriçãoSUCINTAdecomo
pretendecumpriramissãonaseqüência
cronológica das ações.
‐Transmitirumanoçãodeconjuntodasaçõesa
seremrealizadaspelaPa,procurando‐sefacilitar
o entendimento posterior das ordens particulares.
‐Nãoéfornecidoqualquerdetalhede
coordenação ou execução.
‐Sãoabordadososseguintesaspectos:processo
deDesloceItndeida,ocupaçãodoPRPO,Rec
aproximado,tomadadodispositivo,AçnoObj,
retraimentoparaPRPO,reorganizaçãoeregresso
às linhas amigas.

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b. Ordens aos Elementos Subordinados
‐Deverãoserestabelecidasasresponsabilidades
pelasaçõesaseremrealizadas.Este
procedimentodeveráseguirumaseqüência
cronológicaafimdecaracterizarasações,
deixandoasmedidasdecoordenaçãoecontrole
paraseremdefinidasnoitem“prescrições
diversas”.Éimportantequeaenunciaçãodestas
ordensocorradeformaaabordarasaçõesa
seremrealizadasporumdeterminadoescalão,
grupo ou homem nas principais fases da missão.
‐Existemdoisprocessosusualmenteutilizadosparaa
explanação deste item, a saber:
1º PROCESSO
‐TransmitirasmissõesseparadamenteporEsceGp,
seguindoaseqüênciadasaçõesarealizar,apartirdo
deslocamentodeidaatéoretornoàslinhasamigas.Em
açõescomplexas,queexijamaaçãoisoladadosEscouGp,
este processo poderá ser o mais conveniente.
2º PROCESSO
‐ApresentarasmissõesaosEsceGpàmedidaqueasações
foremabordadas,ouseja,ocomandantedapatrulha
escalonaasaçõesnumaseqüênciacronológicado
deslocamentodeidaaoregressoàslinhasamigas,
atribuindo responsabilidades em cada ação separadamente.

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c. Prescrições diversas
‐ Neste item são abordados os seguintes tópicos:
1) Hora do dispositivo pronto para início do Dsloc
2) Deslocamento até o PRPO
a) Hora de Partida.
b) Itinerário de ida (conforme QAN).
c)Meios,processosdedeslocamentoemedidas
de coordenação e controle nos diversos trechos.
d) Formação inicial e ordem de movimento.
e) Planos de embarque e carregamento (SFC).
f) Prováveis pontos de reunião.
g) Segurança nos deslocamentos e altos.
h) Passagem pelos postos avançados amigos.
i) Ocupação do PRPO.
3) Ação no objetivo
a) Reconhecimento aproximado do objetivo
(oqueRec,seqüência,quem,onde,poronde,medidasde
coordenação e controle, missões específicas, horários, etc).
b) Tomada do dispositivo
(seqüênciaeliberaçãodosGp,quem,onde,poronde,
medidasdecoordenaçãoecontrole,missõesespecíficas,
horários, etc).
c) Aç no Obj
(caracterizaçãodoiníciodaação,detalhar
cronologicamente quem faz o quê, como e para quê).
d) Retraimento para o PRPO
(seqüência,quem,onde,poronde,medidasde
coordenação e controle, horários etc).

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e) Reorganização no PRPO
(chequedebaixas,equipamento,munição/
Armt ‐ BEM).
4) Regresso
a) Hora de regresso.
b) Itinerário de regresso.
c)Meios,processosdedeslocamentoemedidas
de coordenação e
controle nos diversos trechos.
d) Formação inicial e ordem de movimento.
e) Planos de embarque e carregamento (SFC).
f) Prováveis pontos de reunião.
g) Segurança nos deslocamentos e altos.
h) Passagem pelos postos avançados amigos.
5) Outras Prescrições
a)Situaçõesdecontingência(nasdiversasfases
da operação).
b)Açõesemáreasperigosasepontoscríticos
(POCO ‐ Pare, Olhe, Cheire e Ouça).
c) Ações em contato com o inimigo (TAI).
d) Reorganização após dispersão.
e)Tratamentoscomprisioneirodeguerra,
mortos e feridos inimigos.
f) Conduta com mortos e feridos amigos.
g) Conduta ao cair prisioneiro de guerra.

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h)Condutaparapernoites(basedepatrulha,
área de reunião e área de reunião clandestina).
i) Medidas especiais de segurança.
j) Destino do material especial.
l) Rodízio de material pesado.
m) Contato com elemento amigo.
n) Ligação com outras patrulhas.
o) Prioridades nos trabalhos de OT.
p) Linhas de controle.
q) Ap de F (onde, até quando e como solicitar).
r)Docaseremconduzidos(procedimentospara
destruição).
s) Procedimentos para ensaios e inspeções.
t) Elementos essenciais de inteligência (EEI).
u) Estória‐cobertura coletiva.
v) Conduta com civis.
x) Azimutes de fuga (SFC).
4.LOGÍSTICA
‐ Ração e água.
‐ Armamento e munição.
‐ Prescrições para consumo e ressuprimento.
‐ Uniforme e equipamento especial.
‐ Localização do homem‐saúde.
‐Localdopostodesocorro(PS),postoderefúgioe
posto de coleta de PG.
‐ Processo de evacuação (pessoal e material).
‐ Medidas de saúde e higiene.

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5.COMANDO E COMUNICAÇÕES
‐ Processo de codificação da IE Com Elt.
‐ Senhas e contra‐senhas (horários para mudança).
‐ Sinais de reconhecimento.
‐ Sinais de ponto limpo e de ponto ativado.
‐Freqüênciasprincipaisealternativas(sinaispara
mudança).
‐ Indicativos.
‐ Autenticações.
‐ Horários para contato.
‐ Sinais convencionados.
‐Localizaçãodocomandanteedosubcomandante
(durante o ensaio e todas as fases da ação).
‐ Cadeia de comando.
‐ Dúvidas?
‐ Cheque do acerto dos relógios.
OBSERVAÇÃO
‐Éimportantequeositensreferentesaoparágrafo
5ºsejammemorizadosportodos.AIEComEltdeve
ser conduzida codificada.
‐Todososintegrantesdapatrulhadeverãosaber
quemestáconduzindoaIEComElteondeelaestá
guardada.Aotérminodaemissãodaordem,deverá
serfeitoumchequerigorosodecadadetalheda
missão a ser cumprida.

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VIII. INSPEÇÃO INICIAL

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IX. ENSAIOS
X. INSPEÇÃO FINAL

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XI. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

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RELATÓRIO DA PATRULHA  _______________________
_______________________
Local e data
De ____________________
Comandante da Patrulha
Ao ____________________
Quem enviou a Patrulha
Anexo(s):(cartas,fotos,
croquis,calcos,Eqp,Doc,
Armt capturados etc).
1. Efetivo e composição da patrulha.
2. Missão.
3. Hora de partida e de regresso.
4. Itinerário de ida.
a. Atuação do inimigo
b. Observações
5. Itinerário de regresso.
a. Atuação do inimigo
b. Observações
6.Terreno:característicasemtodaaáreadeatuação
(pontes,trilhas),habitações,tipodeterreno(seco,sujo,
pantanoso,rochoso,permeável)capacidadedesuportar
Bld, ZL, Loc Ater, ZPH etc.
7. Inimigo.
a. Efetivo e valor
b. Dispositivo
c. Medidas de segurança adotadas
d. Localização

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e. Rotinas
f. Equipamento, armamento, atitude e moral
8.Populaçãodaárea–Condutaemrelaçãoàpatrulha,
ligações com o inimigo, características etc.
9. Correções e atualizações na carta.
10. Ação no objetivo.
11. Resultado do encontro com o inimigo.
a. Prisioneiros
b. Baixas
c. Documentos capturados
12.Condiçõesatuaisdapatrulha(moral,armamento,
munição, equipamento).
a. Moral
b. Armamento
c. Munição
d. Equipamento
13. Elementos essenciais de inteligência.
14. Informações diversas.
15. Conclusões e sugestões.
________________________________
Assinatura do comandante da patrulha

GARANTIA DA LEI E DA ORDEM (GLO)
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GARANTIA DA LEI E DA ORDEM (GLO)
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COMPOSIÇÃO DOS KITS (Sugestão)
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1. KIT ANOTAÇÃO
‐ bloco de anotações (caderno pequeno e impermeável);
‐ caderneta operacional (mementos diversos);
‐ caneta esferográfica e de retroprojetor( várias cores);
‐ álcool e pano para limpeza;
‐ lápis, lápis dermatográfico, lápis de cor ou giz de cera;
‐ estilete, borracha, escalímetro, calculadora; e
‐ transferidor, régua , esquadros.
2. KIT  HIGIENE
‐ aparelho de barbear, creme de barbear, espelho;
‐ sabonete, desodorante;
‐ escova de dentes, pasta de dentes, fio dental; e
‐ papel higiênico.
3. KIT  MANUTENÇÃO DO ARMAMENTO
‐ cordel para cano, cordel para cilindro de gases;
‐ chave de fenda, óleo de armamento;
‐ flanela ou pano, pincel, escova pequena;
‐ lona plástica para peças (lenço tático); e
‐ pedra de amolar (facão), lixa/palha de aço.
4. KIT  MANUTENÇÃO DO COTURNO
‐ graxa, escova , escova para lavar o coturno; e
‐ sabão neutro, pano ou flanela.
5. KIT  COSTURA
‐ par de bombachas, linha VO, bege , agulhas e botões;
‐ linha de nylon, agulhas para tecido e couro; e
‐ alfinetes.

COMPOSIÇÃO DOS KITS (Sugestão)
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6. KIT  SOBREVIVÊNCIA
‐ vela, isqueiro;
‐ canivete multiuso (no porta‐bússola);
‐ linha de pesca, anzóis e chumbadas;
‐ espelho de sinalização;
‐ fita isolante;
‐ 02 pilhas pequenas; e
‐ palha de aço.
7. KIT  PRIMEIROS SOCORROS
‐ 04 comprimidos de Paracetamol
‐ 02 (duas) seringas descartáveis de 5 ml com agulha
‐ 01 (uma) ampola de água destilada de 5 ml
‐ 01 (uma) ampola de Dipirona
‐ 01 (uma) ampola de Fenergam
‐ 01 (uma) ampola de anti‐inflamatório
‐ 01 (uma) ampola de Buscopan composto injetável
‐ 01 (uma) ampola de glicose
‐ 02 (duas) unidades de scalp nr 19
‐ 02 (duas) uni soro fisiológico 0,9% para administração
parenteral (500 ml)
‐ 02 (duas) unidades de equipo
‐ 01 (um) rolo de esparadrapo pequeno
‐ 01 (um) colírio Dexafenicol
‐ 01 (um) cicatrizante em spray (andolba)
‐ 01 (uma) pinça
‐ 01 (um) rolo pequeno de gaze

COMUNICAÇÕES
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1. COMUNICAÇÃO RÁDIO

COMUNICAÇÕES
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2. COMUNICAÇÃO FIO

COMUNICAÇÕES
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3. ANTENAS IMPROVISADAS
a. Fórmulas e Legenda
H = altura da antena
λ = comprimento de onda (fio)
f = freqüência
R = resistor
I = isolador
b. Resistores improvisados
c. Ligações com a rádio

Antena Vertical Dipolo Vertical
Plano de Terra ( Pé de Galinha) Antena “Bagulhão”
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d. Tipos de antenas

F
i
o
L
o
n
g
o
Di
p
ol
o
H
o
ri
z
o
nt
al
S
e
m
i‐
r
ô
m
b
ic
a
R
ô
m
bi
c
a
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Freqüência de
Operação
Freqüência de
Operação
MHz Metros Metros MHz Metros Metros
1 142,64 71,32 39 3,65 1,82
2 71,32 35,66 40 3,54 1,77
3 47,54 23,77 41 3,47 1,74
4 35,66 17,83 42 3,35 1,68
5 28,52 14,26 43 3,29 1,65
6 23,77 11,88 44 3,23 1,62
7 20,56 10,28 45 3,17 1,58
8 17,83 8,91 46 3,11 1,55
9 15,85 7,92 47 3,04 1,52
10 14,26 7,13 48 2,93 1,46
11 12,95 6,47 49 2,89 1,43
12 11,88 5,94 50 2,86 1,43
13 10,97 5,49 51 2,80 1,40
14 10,18 5,09 52 2,74 1,37
15 9,51 4,75 53 2,68 1,34
16 8,90 4,45 54 2,65 1,31
17 8,88 4,19 55 2,59 1,28
18 7,92 3,96 56 2,56 1,28
19 7,50 3,75 57 2,49 1,25
20 7,13 3,57 58 2,46 1,22
21 6,79 3,40 59 2,40 1,19
22 6,49 3,25 60 2,37 1,18
23 6,18 3,09 61 2,35 1,16
24 5,94 2,97 62 2,29 1,13
25 5,70 2,85 63 2,26 1,13
26 5,48 2,74 64 2,22 1,10
27 5,27 2,64 65 2,19 1,10
28 5,09 2,54 66 2,16 1,07
29 4,90 2,45 67 2,10 1,04
30 4,75 2,37 68 2,07 1,04
31 4,57 2,28 69 2,04 1,01
32 4,46 2,23 70 2,01 1,01
33 4,32 2,16 71 1,98 0,97
34 4,20 2,10 72 1,98 0,97
35 4,08 2,04 73 1,95 0,97
36 3,84 1,98 74 1,92 0,94
37 3,71 1,92 75 1,89 0,94
38 3,69 1,86 76 1,86 0,91
4. COMPRIMENTO DE ANTENAS (FIO)

1. Nós na extremidade de um cabo
Simples Alemão (oito) Frade
2. Nós de junção ou emenda
Direito Escota simples Escota duplo
De fita Pescador simplesPescador duplo
3. Nós alceados
Aselha simples Aselha dupla Aselha em oito
Lais de Guia Balso pelo seio
NÓS E AMARRAÇÕES
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4. Nós de arremate
‐ Utilizam‐se os nós pescador simples ou duplo .
5. Nós de amarração
Porco com o seio da corda Porco com chicote (induzido)
Mola Boca de lobo (induzido)
6. Nó autobloqueante 7. Nó de segurança
Prússico com o seio da
corda
UIAA (Meio porco)

MANOBRA DE FORÇA
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EXPLOSIVOS
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c. Coeficiente de enchimento
Carga no centro
da massa
Carga elevada
s/enchimento
Junto ao solo s/
enchimento
Com enchimento
 aterro
Junto ao solo c/
enchimento
Água profunda
h > R
Água rasa
R > h > R/2
Água rasa
h < R/2

TÉCNICA MOTORIZADA
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TÉCNICA AEROMÓVEL
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Aeronave Características
HM ‐ 1 (Pantera)
‐ EB ‐
‐ Capacidade: 07 H
‐ Tripulação: 03 H
‐ Peso Máx decolagem: 4.100 kg
‐ Carga Máx no gancho: 1.600 kg
‐ Carga Máx no guincho: 272 kg
‐ Vel p/ planejamento: 230 km/h
‐ Autonomia: 03h 30 min (03h)
‐ Alcance: 700 km
‐ Comp total rotor:
HM ‐ 2 (Black Hawk)
‐ EB e FAB ‐
‐ Capacidade: 12 H
‐ Tripulação: 04 H
‐ Peso Máx  decolagem: 10.000 kg
‐ Carga Máx no gancho: 4.090 kg
‐ Carga Máx no guincho: 272 kg
‐ Vel p/ planejamento: 260 km/h
‐ Autonomia: 02h 20 min (03h)
‐ Alcance: 520 km
‐ Comp total rotor: 19,70 m
TÉCNICA AEROMÓVEL
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1. CARACTERÍSTICAS DAS AERONAVES

TÉCNICA AEROMÓVEL
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Aeronave Características
HM ‐ 1 (Pantera)
‐ EB ‐
‐ Capacidade: 07 H
‐ Tripulação: 03 H
‐ Peso Máx decolagem: 4.100 kg
‐ Carga Máx no gancho: 1.600 kg
‐ Carga Máx no guincho: 272 kg
‐ Vel p/ planejamento: 230 km/h
‐ Autonomia: 03h 30 min (03h)
‐ Alcance: 700 km
‐ Comp total rotor:
HM ‐ 2 (Black Hawk)
‐ EB e FAB ‐
‐ Capacidade: 12 H
‐ Tripulação: 04 H
‐ Peso Máx  decolagem: 10.000 kg
‐ Carga Máx no gancho: 4.090 kg
‐ Carga Máx no guincho: 272 kg
‐ Vel p/ planejamento: 260 km/h
‐ Autonomia: 02h 20 min (03h)
‐ Alcance: 520 km
‐ Comp total rotor: 19,70 m
HM ‐ 3 (Cougar)
‐ MB, EB e FAB ‐
‐ Capacidade: 12 H
‐ Tripulação: 04 H
‐ Peso Máx  decolagem: 10.000 kg
‐ Carga Máx no gancho: 4.090 kg
‐ Carga Máx no guincho: 272 kg
‐ Vel p/ planejamento: 260 km/h
‐ Autonomia: 02h 20 min (03h)
‐ Alcance: 520 km
‐ Comp total rotor: 19,70 m

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2. ESCOLHA DO Loc Ater
3. DIREÇÃO DE POUSO DA Anv
CÁLCULO DA VELOCIDADE DO VENTO

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5. ESCALA DE BEAUFORT
Nº da
escala
Designação
Vel
nós
(kt)
Vel m.
p.s
Avaliar
Vel (em
terra)
Avaliar
Vel (mar
aberto)
Em
terra
No ar
00 Calmo Calmaria
01
Quase
calmo
Baiagem
02
Brisa
leve
Aragem
03
Vento
fresco
Fraco
04
Vento
modo
Moderad
o
05
Vento
regular
Fresco
06
Vento
meio
forte
Muito
fresco
07
Vento
forte
Forte

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6. BALIZAMENTO DE AERONAVES
a. “T “ (Tango)  ‐ para uma ou mais Anv ‐
1) Diurno
2) Noturno

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b. “Y “ (Yankee) ‐ para apenas uma Anv ‐
1) Diurno 2) Noturno
c. Emergência ou Quadrado  ‐ para apenas uma Anv ‐
1) Diurno 2) Noturno

TÉCNICA FLUVIAL
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ORIENTAÇÃO E NAVEGAÇÃO
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1. PROCESSOS DE VASCULHAMENTO

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2. DESVIO
a. Quadrado Crescente b. Leque
c. Retangular d. Azimutes paralelos
e. Pente Fino f. Trevo

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3. DESIGNAÇÃO DE PONTOS
a. Coordenadas Geográficas
b. Coordenadas Retangulares c. Coordenadas Polares
P (80550 – 72200)
x = 550 e y = 200

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d. Linha – código
e. Tela – código
- Dimensões e pontos de referência previstos na IEComElt
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