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realizador
Parceiro
empreendedor
“A brincadeira reflete o decurso da evolução do homem, desde a pré-história até o
momento presente. É como se a historia da raça humana fosse recapitulada por cada
criança, cada vez que ela brinca” – Stanley Hall, 1882
“... A brincadeira é a atividade espiritual mais pura do homem neste estágio e, ao
mesmo tempo, típica da vida humana enquanto um todo.... Ela dá alegria, liberdade,
contentamento, descanso externo e interno, paz com o mundo ... O brincar em qualquer
tempo não é trivial, é altamente sério e de profunda significação”– Froebel, 1912
“O jogo é uma atividade livre, conscientemente tomada como não-séria e exterior à
vida habitual, mas ao mesmo tempo capaz de absorver o jogador de maneira intensa e
total. É uma atividade desligada de todo e qualquer interesse material, com a qual não se
pode obter qualquer lucro, praticada dentro de limites espaciais e temporais, próprios,
segundo uma certa ordem e certas regras”– Huizinga, 1938
“Os jogos são geradores e expressão da personalidade e da cultura” – Roberts e
Sutton-Smith, 1960-1970
“Os jogos tem um papel expressivo no desenvolvimento de certas habilidades
cognitivas” – Bateson (1956), Vygotsky (1967), Sutton-Smith (1967), Sylva, Bruner e
Genova (1976)
“O jogo é uma atividade espontânea oposta à atividade do trabalho”
“É uma atividade que dá prazer ...”
“Caracteriza-se por um comportamento livre de conflito”
Piaget, 1964
“Importância da exploração no jogo: a ausência de pressão do ambiente cria um
clima propício para investigações necessárias à solução de problemas” – Bruner, 1976-1983
“O jogo é uma forma de infração do cotidiano e suas normas” – Wallon, 1981
“O Brincar traz de volta a alma da nossa criança: no ato de brincar, o ser humano
se mostra na sua essência, sem sabê-lo, de forma inconsciente. O brincante troca, socializa,
coopera e compete, ganha e perde. Emociona-se, grita, chora, ri, perde a paciência, fica
ansioso, aliviado. Erra, acerta. Põe em jogo seu corpo inteiro: suas habilidades motoras e
de movimento vêm-se desafiadas.
No brincar, o ser humano imita, medita, sonha, imagina. Seus desejos e seus
medos transformam-se, naquele segundo, em realidade. O brincar descortina um mundo
possível e imaginário para os brincantes. O brincar convida a ser eu mesmo”
“O brincar, assim como a arte, o movimento, a expressão plástica, verbal e musical,
é uma das linguagens expressivas do ser humano” –
“O jogo designa tanto a atitude quanto o objeto que envolve regras externas”
- Friedmann, 1998