Caderno Formação Professores SEE - Detran 2025.pdf

profecellnazario 8 views 39 slides May 15, 2025
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About This Presentation

Caderno Formação Professores SEE - Detran 2025.pdf


Slide Content

No Trânsito,
Escolha a Vida.

"A educação sozinha não faz grandes
mudanças, mas nenhuma grande mudança se
faz sem educação"
Bernardo Toro

Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco – DETRAN-PE
Gerência de Ensino - Fone: 81.3184.8555
Estrada do Barbalho, 889 - Iputinga - Recife – PE
CEP: 50.690-900 - CNPJ 09.753.781/0001-60
PABX: (81) 3184-8000 – www.detran.pe.gov.br

CARLOS FERNANDO FERREIRA DA SILVA FILHO
DIRETOR PRESIDENTE

ANDRÉ TRAJANO DE OLIVEIRA
DIRETOR GERAL

ISABELA REGINA DA SILVA PONTES
SUPERINTENDENTE DE EDUCAÇÃO DE TRÂNSITO, IMPRENSA E
PUBLICIDADE INSTITUCIONAL - SETIPI

ARY FELIPE BRITO DE FIGUEIREDO
CHEFE DE UNIDADE DE INTEGRAÇÃO COM A REDE DE ENSINO

EQUIPE TÉCNICA DA UNIDADE DE INTEGRAÇÃO COM A
REDE DE ENSINO
IVETE SANTIAGO, RIELMA NASCIMENTO, RUBEN MENDONÇA, EUDA
CLÉLIA, ADRIANA MÉRCIA, LUANA EMANUELLE SANTOS

CONTRIBUIÇÕES
MARIA LÚCIA MENEZES DO NASCIMENTO - CTP

Componente dos Temas Contemporâneos Transversais na
BNCC, a questão social trânsito permite a relação, a
integração e a interação com as diferentes áreas do
conhecimento e com situações vivenciadas pelos alunos, e
se configura como relevante conteúdo para a atuação na
vida pública capacitando os indivíduos a fazerem escolhas
responsáveis e alinhadas com os princípios de segurança e
preservação da vida.
O Detran-PE através da Coordenadoria de Educação de
Trânsito e Gerência de Ensino se empenha em contribuir
para a inserção desta temática em sala de aula promovendo
a reflexão crítica e a formação ética para alunos e
professores. Dessa forma, nos unimos à Secretaria de
Educação do Estado para oportunizar espaços de formação
que fortaleçam esta prática.
Este caderno reúne trilhas didáticas baseadas em cinco
objetivos prioritários de aprendizagem elaborados pela
Unidade de Integração com a Rede de Ensino do DETRAN-PE,
objetivos esses que cooperam para o desenvolvimento de
um projeto de vida para a mobilidade mais segura, e que
reconhece o espaço público do trânsito como um espaço de
todos.
Esta é uma proposta de aplicação transversal da Educação
para o Trânsito na sala de aula que considera a possibilidade
de ser alterada e acrescida da forma que o professor
considerar pertinente nas especificidades e particularidades
do seu campo de atuação.
Apresentação
04

Associar a palavra trânsito com palavras como morte,
acidente, violência, desrespeito, intolerância, briga,
estresse, barulho, excesso de velocidade, insegurança,
caos é uma reação recorrente e previsível em grupos
diversos de formações, seja ele composto por
professores das redes de ensino, por estudantes ou
profissionais de áreas diversas. Por trás de cada palavra
negativa associada há uma atitude presente. Muitas
vezes vista no outro, mas nunca em nós mesmos.
É muito importante pensarmos: que ações precisamos ter
quando estamos no espaço público, onde o trânsito
acontece? Quais atitudes estamos dispostos a ofertar
enquanto circulamos?
Continuaremos sendo bombardeados todos os dias por
notícias trágicas de sinistros de trânsito sem pensar como
poderemos ser melhores neste espaço? Urge a
necessidade de planejarmos sobre modos de interação e
atuação no espaço do trânsito.
Infelizmente, muitos projetos de vida tem sido
interrompidos pela falta de planejamento no campo de
atuação da vida pública no que concerne ao trânsito. O
projeto de vida profissional, familiar, social, educacional
ou de saúde estará fragilizado se não incluir o
desenvolvimento de competências necessárias para a
preservação da vida no trânsito.
Introdução
05

Quais aprendizagens poderemos extrair das notícias? Que competências
poderemos desenvolver a partir da escuta ativa de pessoas que sobreviveram a
tragédias no trânsito? Quais concepções influenciam as atitudes imprudentes e de
risco no trânsito?
Educar para o trânsito é criar e oportunizar espaços de diálogos que contribuam
para ampliar os repertórios positivos de ações que podemos e precisamos
vivenciar para minimizar o quadro de violência no trânsito, e por consequência, as
percepções e experiências negativas.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, em 2021, foram
notificados 32.529 casos de vítimas de Acidentes de Transporte Terrestre (ATT) e
1.228 óbitos de residentes de Pernambuco. Em 2022 as notificações de vítimas
aumentaram para 36.512 e os óbitos para 1.491. Não estamos falando de
números apenas, mas de vidas.
Em nosso Estado, dos grandes centros urbanos às mais pacatas cidades
interioranas, a educação para o trânsito se faz necessária.
Por isso, apresentamos a seguir os objetivos de aprendizagem prioritários eleitos
para a vivência desta proposta de formação de professores atuantes no Ensino
Médio.
06

Objetivos de Aprendizagem
Prioritários
1
2
3
4
5
Compreender a importância
de incluir no plano de
desenvolvimento pessoal,
projeto de vida voltado para
a atuação individual no
trânsito.
Valorizar a saúde e a
integridade física do próprio
corpo a partir do
autoconhecimento e do
conhecimento das lesões mais
recorrentes associadas às
vítimas de sinistros de
trânsito.
Identificar padrões de
comportamento próprios da
sua faixa etária que se
configuram como
comportamentos perigosos
no trânsito.
Perceber o comportamento
seguro como um caminho
para a redução do número de
sinistros de trânsito e a
preservação de vidas.
Reconhecer a importância
das decisões individuais no
trânsito e a obrigatoriedade
de arcar com as
consequências da sua
escolha.
07

Conceitos
Significativos
08
Compreensão – Ato que requer discernimento. É uma inferência
importante, feita a partir da experiência. Se refere a grandes ideias
transferíveis que têm valor duradouro e que vão além de um tópico
específico. Uma compreensão precisa ser elaborada e validada como
uma conclusão apropriada e útil, não meramente aceita como uma
afirmação do fato.
Empatia – Habilidade de entrar no interior dos sentimentos e da visão
do mundo de outra pessoa. É uma forma de discernimento que
envolve a habilidade de ir além de opiniões ou pessoas estranhas,
alheias ou aparentemente esquisitas para encontrar o que existe de
significativo nelas.
Integração – Incorporação de um elemento num conjunto.
Interação – Influência mútua de órgãos ou organismos inter-
relacionados; ação mútua ou compartilhada entre dois ou mais corpos
ou indivíduos.
Relação – Ligação, vínculo ou conexão entre uma coisa e outra;
correlação, associação. Aquilo que foi estabelecido por comparação.
(https://www.dicio.com.br)
Sinistro de trânsito– Todo evento que resulte em dano ao veículo ou à
sua carga e/ou em lesões a pessoas e/ou animais, e que possa trazer
dano material ou prejuízos ao trânsito, à via ou ao meio ambiente, em
que pelo menos uma das partes está em movimento nas vias
terrestres ou em áreas abertas ao público.
Trânsito – Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas,
veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para
fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou
descarga.
Não é apenas um problema técnico, mas, sobretudo uma questão
social e política diretamente ligada às características da nossa
sociedade.
Transversal – No contexto educacional refere-se a assuntos que não
pertencem a uma área do conhecimento em particular, mas que
atravessam todas elas, pois delas fazem parte e a trazem para a
realidade do estudante. São temas intensamente vividos no dia a dia e
que influenciam e são influenciados pelo processo educacional.
(www.sinonimos.com/integracao/)
(WIGGINS, G. MCTIGHE, J)
(WIGGINS, G. MCTIGHE, J)
Dicionário Oxford Languages
(BNCC)
(ABNT NBR 10697)
(CTB)
(Vasconcelos, 1992)

O que é comportamento de risco?
O comportamento de risco inclui qualquer comportamento
que possa pôr em perigo o bem-estar de si mesmo ou de
outros, seja por risco imediato de lesões físicas, seja por
violar as regras, leis ou normas estabelecidas para evitar
consequências negativas.
As variantes teóricas afirmam que os comportamentos de
risco podem originar-se em mecanismos psicobiológicos,
sociais, emocionais e cognitivos durante o
desenvolvimento humano.
Qual a motivação para
comportamentos de risco?
Estudos da motivação humana indica a existência de
fatores internos e externos determinantes da atividade
humana:
·Motivação intrínseca, composta por fatores
psicobiológicos, psicoquímicos e eventos fisiológicos no
cérebro, e;
·Motivação extrínseca, composta por fatores ambientais,
como a cultura e a interação social.
A motivação para explorar sensações e riscos está
diretamente ligada a uma estrutura neuronal conhecida
como sistema de recompensa cerebral. A ação
dopaminérgica no sistema de recompensa do cérebro é um
motivador intrínseco do comportamento humano e
responsável pelo prazer e pela motivação.
Respostas referendadas no artigo: MOTIVAÇÃO PARA COMPORTAMENTOS DE RISCO: PROCURA POR
SENSAÇÕES, DOPAMINA E GENE D4. De: Ionara Regi Alves Fonteles, Eduardo Mendes Medeiros, Carlos Renato
Alves Nogueira. Disponível em: https://cip.autonoma.pt/wp-content/uploads/2020/11/PSIQUE-XIV_5-
Motivac%CC%A7a%CC%83o-para-comportamentos-de-risco-1.pdf .
Perguntas e respostas
Significativas
09

O comportamento de risco pertence
e se limita à fase da adolescência?
Os adolescentes são mais propensos do que os adultos à
condução imprudente de automóveis, conduzir
automóveis enquanto intoxicados, usar diversas
substâncias ilícitas, ter relações sexuais sem proteção e se
envolverem em comportamento antissocial. O que está
por trás destes comportamentos seria a motivação
intrínseca da idade, a descoberta, a vontade urgente de se
explorar a si mesmo e ao mundo.
Os adolescentes têm um controle cognitivo menor que
afeta diretamente a capacidade de tomada de decisões
associadas ao risco. O desenvolvimento e maturidade do
sistema de controle cortical pré-frontal é necessário para
que o indivíduo possa ignorar escolhas e ações
inapropriadas em favor de escolhas direcionadas por
metas construtivas. Porém, o desenvolvimento deste
sistema ocorre de forma prolongada ao longo da
adolescência e só adquire maturidade quando o indivíduo
entra na fase adulta.
Mas, a manifestação do fenômeno da procura por
sensações presentes no comportamento motivado ao
risco não se restringe aos indivíduos no período da
adolescência. A diminuição dos comportamentos de risco
desde a adolescência até à idade adulta é atribuível à
maturação no sistema de controle cognitivo.
Respostas referendadas no artigo: MOTIVAÇÃO PARA COMPORTAMENTOS DE RISCO: PROCURA
POR SENSAÇÕES, DOPAMINA E GENE D4. De: Ionara Regi Alves Fonteles, Eduardo Mendes
Medeiros, Carlos Renato Alves Nogueira. Disponível em: https://cip.autonoma.pt/wp-
content/uploads/2020/11/PSIQUE-XIV_5-Motivac%CC%A7a%CC%83o-para-comportamentos-
de-risco-1.pdf.
Perguntas e respostas
Significativas
10

1
5
4
2
3
NÃO DEIXE O TRÂNSITO
FORA DOS SEUS
PROJETOS DE VIDA!
Familiar
Profissional
Saúde
Social
Espiritual
Projetos de
Vida
Trânsito
(Mobilidade)

"A visão destemida do futuro é o primeiro passo na construção do
projeto de vida. Mas, antes que o projeto de vida se delineie, é
necessário que, em nível mais profundo que o racional, surja no jovem
um desejo intenso em relação ao futuro. Esse desejo é um sentimento
e, como tal, não pertence ao âmbito da racionalidade. Trata-se de um
querer-ser que ainda não passou pelo crivo da razão.
Quando o desejo, o querer-ser, passa pelo crivo da razão, ele se
transforma num projeto de vida, ou seja, num sonho com degraus, um
trajeto com etapas que devem ser vencidas para se atingir o fim
almejado. O projeto frequentemente torna-se uma visão de futuro,
uma espécie de memória de coisas que ainda não aconteceram, mas
que, se assumidas com determinação e esforço, podem tornar-se
realidade. É nesse momento que a vida do jovem passa a revestir-se de
sentido.
O sentido da vida é a linha que une o ser ao querer-ser. Tudo o que nos
encaminha na direção e no sentido do nosso projeto de vida, do nosso
querer-ser racionalizado, agrega valor à nossa existência. Por outro
lado, tudo o que nos detém, nos desvia ou nos faz retroagir é visto e
sentido como uma agressão ao nosso ser".
Trecho do texto: Da heteronomia à autonomia: o desenvolvimento pessoal e social do adolescente.
Extraído do livro de Costa, A; Vieira, M. Protagonismo Juvenil adolescência, educação e participação
democrática. 2ª Ed. Salvador: Fundação Odebrecht, 2006.p. 235
Texto 01
Objetivo 1
Compreender a importância de
incluir no plano de
desenvolvimento pessoal um
projeto de vida voltado para a
atuação individual no trânsito.
12

1
2
3
Lembre-se: Exige
determinação e
esforço para se
tornar realidade.
SER
QUERER-SER
Sonho com degraus.
Uma visão de futuro.
Etapas a serem vencidas.
Memórias de coisas que ainda não
aconteceram.
Visão destemida do futuro
Razão
Projeto de vida
Desejo intenso em relação ao
futuro.
Ter um projeto de vida atribui sentido
e agrega valor à nossa existência.
Construção do projeto
de vida
Esquema da Ideia central do texto 01
13

Análise do vídeo "Você ainda vai usar celular
enquanto dirige depois disso?" Acesse o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=k9u9GsmfbsY
Sugestão de perguntas.
Como podemos classificar a visão dos jovens antes de conhecerem o
depoimento da jovem vítima de acidente de transporte terrestre?
De que forma o depoimento da jovem vítima de acidente de transporte
terrestre impactou no projeto de vida dos demais jovens?
Seria possível chegarem a uma conclusão de necessidade de mudança
de atitude na direção veicular de outra maneira? Quais?
Identifique e responda por escrito três objetivos específicos facilmente
atribuídos à finalidade de criação do vídeo?
Fazer a leitura do texto 2 — Passatempo de Mario Benedetti e sua correlação
com o texto 1 e o vídeo.
Como anda o seu projeto de vida?
Quais aspectos ou fatores podem impedir, desviar ou retroagir o projeto de
vida de uma pessoa?
1.Leitura e explanação da ideia central do texto 01.
2. Orientações pós-leitura. Dialogue sobre a construção de projetos de vida.
Algumas perguntas podem ser feitas:
3. Apresente o comportamento de risco como um dos aspectos relacionados às
interrupções nos projetos de vida.
Sequência didática
Autoavaliação do aluno:
Você se vê pensando antecipadamente sobre suas
atitudes no trânsito, de forma que contribua para a
preservação de vidas?
14

Passatempo
Quando éramos crianças
os velhos tinham trinta
uma poça era um oceano
a morte definitivamente
não existia.
Então quando jovens
os velhos eram gente de quarenta
um reservatório era um oceano
a morte apenas
uma palavra.
E quando nos casamos
os anciões estavam com cinquenta
um lago era um oceano
a morte era a morte
dos outros.
Agora veteranos
e que alcançamos a verdade
o oceano é enfim o oceano
mas a morte passa a ser
a nossa.
Mario Benedetti (1920-2009), poeta uruguaio, in: Viento
del Exilio, Editorial Sudamericana, poema traduzido.
Poema
Texto 02
15

61,6% ERAM
MOTOCICLISTAS
FORAM RESPONSÁVEIS NO BRASIL EM 2020, POR MAIS
DE 190 MIL INTERNAÇÕES NOS HOSPITAIS DO SUS E
CONVENIADOS.
EM RELAÇÃO À MORTALIDADE FOI A PRIMEIRA CAUSA
NA FAIXA DE 5 A 14 ANOS , E A SEGUNDA NAS FAIXAS
DE 15 A 39 ANOS, NO TOTAL DE 32.716 ÓBITOS, DESTES
36,7% ERAM MOTOCICLISTAS.
AS LESÕES DE TRÂNSITO
Fonte: Boletim Epidemiológico - Ministério da Saúde.

Onde se lê: 190 mil internações, leia-se: 190 mil histórias cujos
projetos de vida tiveram que ser abruptamente adiados, alterados
e/ou interrompidos. A grandeza dos números envolvidos repercutem
social, econômica e emocionalmente.
O aumento constante de vítimas por lesão/trauma de sinistros de
trânsito, expõe a necessidade de estratégias múltiplas em diversas
áreas. No campo educacional buscar a compreensão da importância
do autocuidado e do conhecimento da biomecânica do trauma tem o
propósito de contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de
segurança capaz de promover uma formação que instrumentaliza o
indivíduo para ser responsável e preventivo no trânsito, não
desprezando a própria vida, a de outros e os procedimentos básicos
de segurança.
A biomecânica do trauma nos lembra que, ainda que um condutor
escolha por não obedecer às leis de trânsito, não poderá decidir não
sofrer os efeitos das leis da física. Conhecer a complexidade e
consequências dos danos possíveis pode contribuir para perceber a
necessidade de sermos diligentes, prudentes e preventivos no espaço
público do trânsito.
Alves (2015) cita Malvestio e Souza (2002) para destacar que os
acidentes de trânsito conseguem provocar um padrão de lesões
semelhantes, no entanto, tais lesões serão distintas observadas a
velocidade, a direção das forças envolvidas no acidente, posição da
vítima no veículo, uso de equipamentos de segurança, tipo e tamanho
dos veículos envolvidos.
17

https://www.youtube.com/watch?v=KnV0g7kqdlc
Assista ao vídeo: Física nos Acidentes Automobilísticos.
Lei da inércia — um corpo em repouso tende a permanecer
em repouso e um corpo em movimento tende a
permanecer em movimento.
Energia cinética — assim que dois corpos sólidos colidem, estando um ou ambos
em movimento, ocorre a troca de energia cinética (inerente aos corpos em
movimento).
Na maioria dos traumas ocorrem 3 impactos ou colisões:
1.º Veículo colide com outro objeto ou com outro veículo.
2.º O ocupante colide com a parte interna no veículo.
3.º Os órgãos internos do ocupante colidem uns com os outros e com a parte da
cavidade que os contém.
Energia cinética = 1/2 m.v².
https://www.youtube.com/watch?v=pKcz-aKWUe0Assista ao vídeo: Energia cinética no trauma: quem
corre se machuca mais!
Respostas da Biomecânica do Trauma
Por que o dano é maior em alta velocidade?
Por que o início súbito ou a parada súbita do movimento
pode provocar trauma/lesão?
A velocidade contribuirá mais para o aumento da taxa
de produção de energia cinética do que a massa.
Em veículos de quatro ou mais rodas, o condutor que
não utilize o cinto, será projetado e sofrerá lesões ainda
mais graves que o condutor que permanece no veículo.
18

156 200 197 67 40 7 17931126
Relação natureza da lesão e meio de locomoção da vítima no momento
do acidente.
Dados estatísticos - Pernambuco
Relação parte/região do corpo atingida e meio de locomoção da vítima
no momento do acidente.
327 335 309 1890 120
11 81 3073
19

Valorizar a saúde e a integridade
física do próprio corpo a partir do
autoconhecimento e do
conhecimento das lesões mais
recorrentes associadas às vítimas
de sinistros de trânsito.
https://www.youtube.com/watch?v=WSQRDRME_iI
Vídeo 01
https://www.youtube.com/watch?v=Lp7B8Pnxrhk
Vídeo 02
Conteúdo do vídeo.
Objetivo/importância.
Uma ideia/informação específica para destacar.
Uma ideia/informação que facilmente o faz
lembrar de um fato ou de uma experiência
pessoal.
2 — Antes da projeção dos vídeos indicados ao lado,
compartilhe com os alunos o desafio de identificar e
registrar:
Objetivo 2
Sequência didática
3 — Trabalhando em pequenos grupos, os alunos serão orientados a
escolher uma das tabelas da pág.19. Elaborar a partir dos dados escolhidos
um infográfico criativo, elegendo um espaço físico para compartilhar a
produção.
4 — Explore e amplie, se desejar, as perguntas e respostas da pág. 18.
1 — Destaque a informação: “As lesões de trânsito foram responsáveis no
Brasil em 2020, por mais de 190 mil internações nos hospitais do SUS e
conveniados”. Desafie os alunos a identificarem quais municípios de
Pernambuco possuem a quantidade de habitantes próxima ao quantitativo
de pessoas internadas no ano de 2020.
20

https://www.youtube.com/watch?v=FVCoLquFUZE
Atitudes preventivas são atitudes que podem salvar
vidas e evitar lesões em situações de sinistros no
trânsito. Qual a sua experiência com atitudes
preventivas e de risco no trânsito?
Analisando a sua resposta à pergunta anterior você
percebe que precisa valorizar mais a sua vida?
Registre sua resposta por escrito pontuando os
aspectos que justificam o seu posicionamento.
Responda:
Autoavaliação do aluno:
Autorreflexão - Assista ao vídeo "My shoes".
My Shoes
21

“PERIGO É UMA CONDIÇÃO OU UM CONJUNTO DE CIRCUNSTÂNCIAS
QUE TÊM O POTENCIAL DE CAUSAR OU CONTRIBUIR PARA UMA LESÃO
OU MORTE” (SANDERS E MCCORMICK, 1993, P. 675).

“RISCO É A PROBABILIDADE OU CHANCE DE LESÃO OU MORTE”
(SANDERS E MCCORMICK, 1993, P. 675)
RISCO =
PERIGO X EXPOSIÇÃO
PERIGO É ALGO
QUE TEM
POTENCIAL DE
CAUSAR DANO.
RISCO É A
PROBABILIDADE DE
QUE UM PERIGO
OCORRA MEDIANTE
EXPOSIÇÃO.
"Você nunca deve se expor ao risco de ruína"
- Nassim Taleb
Não negocie o risco de perder a vida!

Investir estratégias educativas para aumentar a consciência sobre o
comportamento perigoso no trânsito não é a solução por si só de todas as
questões e problemáticas envolvidas, mas compõe e complementa o
conjunto de medidas no âmbito da segurança. E, principalmente fornece
dados ao sistema cognitivo responsável pela percepção, controle de
impulsos e tomada de decisão.
"Diferentes fatores influenciam na percepção de risco: objetivos,
como por exemplo, tempo de experiência (experts e leigos
percebem o risco de maneira diferente), e subjetivos, tal como a
aceitabilidade do risco (fatos e valores afetam a avaliação que os
indivíduos fazem das situações de risco) (Fischer e Guimarães,
2002 apud GUILAM, 1996)".
Que tal iniciarmos conhecendo um pouco o “perfil da turma” sobre a
percepção e a aceitabilidade do risco, provocando o posicionamento
deles sobre as situações sugeridas abaixo? Oriente os alunos a
levantarem as mãos em situação de afirmação para que seja computado
o resultado em números para cada uma delas. Quando a resposta
corresponder a menos de 50% (da turma), nenhum ponto deve ser
marcado. Caso ultrapasse os 50%, compute um ponto. Quanto maior for
a pontuação maior será a aceitabilidade do risco. (Ver pág. 25 - "Perfil da
turma sobre a percepção e a aceitabilidade do risco")
1.
Identificar padrões de
comportamento próprios da sua
faixa etária que se configuram
como comportamentos
perigosos no trânsito.
Objetivo 3
Sequência didática
23

2. Explore com o grupo a diferença básica entre “perigo” e “risco”.
3. Apresente a tabela “Exemplos de comportamentos perigosos praticados
no trânsito e seus riscos”, reforçando a diferença entre perigo e risco. Ver
pág. 26.
4. Em grupo, desafie os jovens a registrarem em uma folha de papel o maior
número de comportamentos de risco que possam se lembrar, em apenas
dois 2 minutos.
5. Apresente os principais fatores de riscos comportamentais apontados
pela OMS, identificados como as principais causas de sinistros de trânsito.
Ver pág. 27.
6. O comportamento perigoso está diretamente relacionado ao ato infrator,
muitas vezes evitado apenas, mediante a presença da fiscalização. Para
oportunizarmos a compreensão da validação da regra para a prevenção de
sinistros, propomos o seguinte exercício de consulta ao CTB. Ver pág. 29.
7. Leitura e debate da notícia: “Austrália pode proibir homens menores de
21 anos de dirigir”. Ver pág. 28. Defina os grupos e o tempo para leitura,
discussão no pequeno grupo e exposição no grande grupo.
Escolha um ponto para concordar e um ponto para discordar do
texto justificando o posicionamento do grupo?
Proponha uma ideia que substitua a ideia principal e se apresente
ainda mais eficiente.
Eleja com a turma a ideia destaque, reforçando a importância da
participação dos jovens nas mudanças sociais desejadas em
relação à segurança no trânsito.
Perguntas geradoras para o debate:
24

A. “Sempre aceito carona de pessoas que sei que
consumiram bebida alcoólica”.
B. “Só uso o cinto de segurança se pegar a rodovia. Na
cidade não vejo necessidade”.
C. “Já andei de moto sem capacete várias vezes”.
D. “Já conduzi veículo em via pública mesmo não sendo
habilitado”.
E. “Atravesso a rua falando no celular. Que mal pode ter?”
F. “Quando vou atravessar a rua, não acho necessário ficar
esperando, meto a cara e quem quiser que pare. Ele não tá
cego?”
G. “Penso que todos os acidentes são inevitáveis. Quando
chega o dia, não tem jeito”.
H. “Já presenciei um acidente de trânsito e corri para
cima para fotografar e postar”.
I. “Quando tiver o meu carro ou moto, ninguém me segura!
Vou correr muito!”
J. “Gosto de andar na rua com fones de ouvido e um som
bem alto!”
Perfil da turma sobre a percepção e a
aceitabilidade do risco
Pontuação: _____
25

PERIGO RISCO
Transitar sob influência de álcool e
outras drogas.
Probabilidade de impacto lateral, fratura
de costelas e luxações; fratura de
clavícula; sinistro de trânsito com lesões/
óbitos.
Não utilizar equipamento de proteção
(cinto de segurança, capacete,
dispositivos específicos para crianças).
Ser arremessado para fora do veículo em
casos de colisão, sofrendo ferimentos
graves que podem levar à óbito.
Utilizar o celular em trânsito (seja
condutor, pedestre, ciclistas ou
motociclistas).
Colidir com veículos ou estrutura fixa
e/ou envolver-se em situação de
atropelamento ocasionando sinistro de
trânsito com lesões/óbitos.
Não se fazer visível e não visualizar os
demais usuários da via.
Colisão envolvendo outros veículos;
atropelar pedestres.
Realizar competição não autorizada
entre veículos.
Colisão com veículos ou estrutura fixa
e/ou envolver-se atropelamento
ocasionando lesões e óbitos.
Exceder a velocidade regulamentada. Colisão envolvendo outros veículos;
capotamento; atropelamento; lesões
graves no tórax, abdômen, compressão
de órgãos abdominais (rins, fígado,
pâncreas e baço), fratura do fêmur,
traumatismo craniano etc.; morte.
Ignorar a sinalização da via. Sinistro de trânsito com lesões/óbitos.
Transitar distraído. Sinistro de trânsito com lesões/óbitos.
Local de sinistro de trânsito não
sinalizado.
Agravamento da ocorrência,
probabilidade de múltiplas colisões,
atropelamentos, explosões.
Comportamento curioso em situações de
sinistros de trânsito.
Sequência de mais sinistros com lesões/
óbitos.
Empinar motos e outros veículos de duas
rodas no trânsito.
Queda, colisão com outros veículos e
pedestres ocasionando lesões/óbitos.
Realizar brincadeira de empurra-
empurra no trânsito.
Queda seguida de atropelamento
ocasionando lesões/óbitos.
Exemplos de comportamentos perigosos
praticados no trânsito e seus riscos.
26

PERIGO CONSIDERAÇÕES SOBRE O RISCO
Excesso de
velocidade
Cada aumento de 1% na velocidade média produz, por
exemplo, um aumento de 4% no risco de sinistro fatal e um
aumento de 3% no risco de sinistro grave.
O risco de morte para pedestres atingidos frontalmente por
automóveis aumenta consideravelmente (4,5 vezes de 50
km/h para 65 km/h).
No choque entre carros, o risco de morte para seus
ocupantes é de 85% a 65 km/h.
Condução sob
influência de
álcool e outras
substâncias
O risco de uma colisão no trânsito começa com baixos níveis
de concentração de álcool no sangue e aumenta
significativamente quando o a Concentração de Álcool no
Sangue (BAC) do motorista é ≥ 0,04 g/dl.
No caso do uso de drogas psicoativas, o risco de incorrer em
um sinistro de trânsito aumenta em diversos graus. O risco
de sinistro fatal com uma pessoa que consumiu
anfetaminas, por exemplo, é cerca de 5 vezes o risco de
alguém que não o fez.
Não utilização
de capacetes
para
motociclistas,
cintos de
segurança e
sistemas de
retenção para
crianças
O uso correto de capacetes pode reduzir em 42% o risco de
mortes e em 69% o risco de lesões graves.
Usar o cinto de segurança reduz o risco de morte entre
motoristas e passageiros dos bancos dianteiros entre 45% e
50% e o risco de morte e lesões graves entre passageiros
dos bancos traseiros em 25%.
O uso de sistemas de retenção para crianças pode reduzir
em 60% o número de mortes.
Direção
distraída
A distração causada por celulares é uma preocupação
crescente para a segurança no trânsito.
Os condutores que usam celulares enquanto dirigem têm
cerca de 4 vezes mais chances de estarem envolvidos em
um acidente.
A opção de viva-voz nos veículos não é muito mais segura
do que os telefones à mão e as mensagens de texto durante
a direção aumentam consideravelmente o risco de um
sinistro.
Principais fatores de riscos
comportamentais - segundo a OMS.
Fonte: https://www.paho.org/pt/topicos/seguranca-no-transito
27

Notícia
(...)
Na Austrália, o processo para tirar habilitação é mais rigoroso do que no Brasil. As
regras variam de acordo com cada estado australiano, mas no geral, adolescentes já
podem dirigir a partir dos 16 anos. Entretanto, eles deverão usar a chamada “placa L”,
que significa que a pessoa ainda é um aprendiz e só pode pegar o carro se estiver
acompanhada de alguém habilitado com a “full-license”, a habilitação padrão.
Depois do período de aprendizado e de fazer o exame prático, a pessoa deve usar a
“placa P”. Essa é semelhante a nossa PPD (permissão para dirigir), mas seu tempo de
obrigatoriedade é maior (de três a quatro anos) e ela se divide em dois níveis:
vermelho e verde, que devem ser sinalizadas pela letra e a cor de maneira visível na
frente e atrás do veículo.
No primeiro, o motorista terá maiores restrições. Em Nova Gales do Sul, por exemplo,
se o condutor tiver menos de 25 anos não poderá dirigir com mais de um passageiro
com idade inferior a 21 anos entre as 23h e as 5h. Já no estado de Victória, ainda há
restrições de potência de acordo com o ano do veículo.
Após um tempo (geralmente de um ano), o condutor muda para a placa P verde e as
restrições ficam mais brandas.
Como forma de proteger e evitar maiores acidentes, além da restrição de idade,
Williamson também sugere que o governo implemente mais treinamento sobre risco
e percepção de risco.
(...)
Fonte: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/australia-pode-proibir-homens-menores-de-21-anos-de-dirigir
O estado de Nova Gales do Sul, na Austrália, vem
estudando tomar uma medida rigorosa para diminuir o
número de acidente. A ideia é proibir que homens com
menos de 21 anos dirijam.
Pode parecer radical, mas as estatísticas pesam contra
os homens jovens. De acordo com a presidente do
Australasian College of Road Safety’s, professora Ann
Williamson, os rapazes com menos de 25 anos são
responsáveis por um quarto dos acidentes no estado,
ao mesmo tempo que representam apenas 15% dos
motoristas.
28

O Código de Trânsito Brasileiro
O Código de Trânsito Brasileiro, Lei n.º 9.503/1997, é um instrumento
legal promotor da segurança no espaço público. Podemos relacionar
muitos dos seus artigos a verdadeiras normas de prevenção com o
potencial de salvar milhares de vidas.
O ato infrator é em muitos aspectos um ato perigoso. Incentive os
alunos a pesquisarem no código as infrações correspondentes às
atitudes perigosas. A seguir preparamos uma página para aplicação
desta atividade.
PERIGO ART. CTB
Transitar sob influência de álcool e outras
drogas.
Art. 165.
Não utilizar equipamento de proteção (cinto
de segurança, capacete, dispositivos
específicos para crianças).
Art. 167; art. 168; art. 244.
Utilizar o celular em trânsito por via pública
(seja condutor, pedestre, ciclistas ou
motociclistas).
Art. 252, inciso VI.
Não se fazer visível e não visualizar os
demais usuários da via.
Art. 223; art. 224; art. 225; art. 249;
art. 250.
Realizar competição não autorizada entre
veículos.
Art. 174.
Exceder a velocidade regulamentada. Art. 218
Transitar distraído. Art. 169
Local de sinistro de trânsito não sinalizado. Art. 179; art. 178.
Empinar motocicleta em via pública. Art. 175; art. 244.
29

O Código de Trânsito Brasileiro
O Código de Trânsito Brasileiro, Lei n.º 9.503/1997, é um instrumento legal
promotor de uma maior segurança no espaço público. Podemos relacionar muitos
dos seus artigos a verdadeiras normas de prevenção com o potencial de salvar
milhares de vidas diariamente.
Pesquise no código infrações correspondentes às atitudes perigosas.
PERIGO ART. CTB
Transitar sob influência de álcool e outras
drogas.
Não utilizar equipamento de proteção (cinto
de segurança, capacete, dispositivos
específicos para crianças).
Utilizar o celular em trânsito por via pública
(seja condutor, pedestre, ciclistas ou
motociclistas).
Não se fazer visível e não visualizar os demais
usuários da via.
Realizar competição não autorizada entre
veículos.
Exceder a velocidade regulamentada.
Transitar distraído.
Local de sinistro de trânsito não sinalizado.
Empinar motocicleta em via pública.
Folha atividade

PARA REDUZIR O
NÚMERO DE MORTES E
LESÕES...
...PROVOCADAS POR
COMPORTAMENTOS
PERIGOSOS
...A SEGURANÇA
PRECISA SER UM
ESTILO DE VIDA
NO TRÂNSITO

https://www.youtube.com/watch?v=o4YIONW-oWM
Depoimento 1
Vídeo - Volvo Cars – One of
a Million - Amy
Depoimento 2
Vídeo - Volvo Cars – One of
a Million - Summer
https://youtube.com/watch?v=0iBcUxv7vQs
Depoimento 3
Vídeo - Volvo Cars – One of
a Million - Linda & Molly
https://www.youtube.com/watch?v=0htqO2csOdI
Depoimento 4
Vídeo - Volvo Cars – One of
a Million - Alex
https://www.youtube.com/watch?v=5_WqtKAC0Q8
Perceber o comportamento
seguro como um caminho para
a redução do número de
sinistros de trânsito e a
preservação de vidas.
1. Pergunta essencial - "Quais aspectos de resistência ao uso
do cinto são apresentados no vídeo? Quais argumentos são
utilizados ainda hoje?
Objetivo 4
Sequência didática
2. Proponha aos alunos que assistam aos quatro depoimentos da Campanha Volvo
2021 e reúnam as informações entre pré-impacto, impacto e pós-impacto,
identificando em cada narrativa a presença de aspectos emocionais, condições
adversas, informações sobre a ocorrência e sobre condições pós-trauma. Para ajudá-
los nesta organização utilize a tabela da pág. 33.
https://www.youtube.com/watch?v=pUYf7haCb8Y
3. Leitura do texto: A velocidade importa. Debata sobre a recomendação da ONU para a
redução da velocidade. Liste com os alunos os possíves argumentos de resistência a esta
medida.
32

Organize as informações dos depoimentos em:
Vídeo Pré-impacto Impacto Pós-impacto
D1
D2
D3
D4
Pré-impacto —Informações que precedem o impacto: condições adversas, cenário etc.
Impacto — Dados do momento em que ocorre a troca de energia cinética entre os corpos
envolvidos. Registre impressões do impacto (impacto frontal, lateral, traseiro, angular,
capotamento, misterioso).
Pós-impacto — Registre o que perceber como consequências, decisões, mortes,
sobreviventes, aspectos emocionais etc.

33

TEXTO: A velocidade importa
A readequação de velocidades para limites mais baixos e compatíveis com as
características de um local pode salvar muitas vidas. Principal fator de risco para
mortes e lesões no trânsito, a velocidade contribui tanto para a chance de um sinistro
de trânsito ocorrer quanto para sua severidade.
Em velocidades mais altas, motoristas têm menos tempo para reagir a eventos
inesperados, como um pedestre que passe na frente do veículo ou um veículo freando
à frente. Por outro lado, o impacto na severidade das lesões também é gritante. Um
atropelamento a 60 km/h equivale a uma queda do sexto andar, com 2% de chance de
o pedestre sobreviver. A 30 km/h, a chance sobe para 90% – a mesma de uma queda
do segundo andar. Uma redução de até 5% na velocidade média do veículo pode
resultar em 30% menos sinistros fatais.
A ONU recomenda o limite de velocidade de 30 km/h em todas as vias em que pedestres e
carros convivem com frequência – recomendação que tem sido seguida por vários países.
No início de maio de 2021, Madrid, na Espanha, readequou os limites de 50 km/h para 30
km/h em 80% de suas vias. Nas ruas em que a faixa de rolamento e as calçadas estão no
mesmo nível, o limite é ainda mais baixo, de 20 km/h. Velocidades de 50 km/h ficam
restritas para vias com duas ou mais faixas por direção. Com essa medida, a capital
espanhola espera uma redução de 15% a 30% nos sinistros de trânsito, especialmente
naqueles envolvendo usuários vulneráveis.
Fonte: https://www.wribrasil.org.br/noticias/por-que-sinistros-de-transito-nao-sao-acidentes-e-como-podem-ser-evitados
34

Quando estiver
circulando...
Preciso lembrar de... Preciso deixar de...
Para ter atitudes preventivas no trânsito
Quais habilidades e compreensões preciso desenvolver para
ter atitudes preventivas no trânsito, considerando os
diferentes meios de transporte que utilizo?
1.
Autoavaliação do aluno:
Para ajudar a responder esta perguntar, recomendamos o preenchimento
da tabela abaixo:
35

NO TRÂNSITO
NOSSAS ESCOLHAS
REVELAM NOSSA PERCEPÇÃO DO RISCO
NOSSO VALOR PARA COM A VIDA
E O NOSSO AUTOCUIDADOREVELAM NOSSA PERCEPÇÃO DO RISCO
NOSSO VALOR PARA COM A VIDA
E O NOSSO AUTOCUIDADO REVELAM NOSSA PERCEPÇÃO DO RISCO
NOSSO VALOR PARA COM A VIDA
E O NOSSO AUTOCUIDADO REVELAM NOSSA PERCEPÇÃO DO RISCO
NOSSO VALOR PARA COM A VIDA
E O NOSSO AUTOCUIDADO

Sugestão de atividade individual
Conhecer a história do jovem sobrevivente de sinistro de trânsito.
Produzir um texto argumentativo que identifique quais hábitos e
comportamentos devem ser motivados no contexto dos modais de
transporte que utiliza, desenvolvendo um plano pessoal de segurança no
trânsito que reconheça quais riscos e consequências busca-se evitar.
Produzir uma carta direcionada ao jovem sobrevivente falando de que
forma essa história de vida impactou na sua percepção do risco no
trânsito e na responsabilidade pessoal para a redução de sinistros.
Reconhecer a importância das
decisões individuais no
trânsito e a obrigatoriedade de
arcar com as consequências
da sua escolha.
https://www.youtube.com/watch?v=o4YIONW-oWM
Objetivo 5
Sequência didática
ou
37

Referências
Bibliográficas
ALVES, K. Utilização da Cinemática do Trauma para o Direcionamento no Atendimento
da Emergência. www.bibliotecaatualiza.com.br, 2015. Disponível em:
https://bibliotecaatualiza.com.br/arquivotcc/EE/EE18/ALVES-kellma.pdf. Acesso
em:29/06/2023.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10697: Pesquisa de sinistros de
trânsito — Terminologia. Rio de Janeiro, 2020.
BENEDETTI, M. Passatempo. Disponível em: https://www.luso-
poemas.net/modules/news/article.php?storyid=140737. Acesso em: 09/06/2023.
BENINCASA, M. REZENDE, E. Percepção de fatores de risco e de proteção para
acidentes de trânsito entre adolescentes. pepsic.bvsalud.org, 2006. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-
59432006000200008#:~:text=Os%20resultados%20apontaram%20que%20%22ganh
os,%22%20e%20%22se%20machucar%22 . Acesso em: 26/06/2023.
BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica; Diretoria de Políticas
e Regulação da Educação Básica. Temas Contemporâneos Transversais na BNCC:
Proposta de Práticas de Implementação. [S. l.: s. n.], 2019a. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/contextualizacao_tema
s_contemporaneos.pdf. Acesso em: 16/06/2023.
Cenário brasileiro das lesões de motociclistas no trânsito de 2011 a 2021. Boletim
Epidemiológico. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-
conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/edicoes/2023/boletim-
epidemiologico-volume-54-no-06. Acesso em: 15/06/2023.
Cinemática do Trauma. Manual de Tripulante de Ambulância de Socorro. Disponível
em: https://www.prociv.azores.gov.pt/fotos/documentos/1466440233.pdf Acesso em:
01/07/2023.
COSTA, A; VIEIRA, M. Protagonismo Juvenil adolescência, educação e participação
democrática. 2ª Ed. Salvador: Fundação Odebrecht, 2006.
FISCHER, D. Percepção de risco e perigo: um estudo qualitativo. UFRGS, 2002.
Disponível em: http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/arquivos/045.pdf. Acesso em:
28/06/2023.
Fonteneles, I. Medeiros, E. Nogueira, C. Motivação para comportamentos de risco:
procura por sensações, dopamina e gene d4. Disponível em:
https://cip.autonoma.pt/wp-content/uploads/2020/11/PSIQUE-XIV_5-
Motivac%CC%A7a%CC%83o-para-comportamentos-de-risco-1.pdf . Acesso em:
01/07/2023.
Panorama da morbimortalidade por acidentes de transporte terrestre em Pernambuco
no ano de 2021, registrados a partir do Sistema de Informação sobre Acidentes de
Transporte Terrestre e do Sistema de Informação sobre Mortalidade, para subsidiar o
planejamento de ações educativas do programa Professor Amigo do Trânsito, da
Escola Pública de Trânsito (EPT/DETRAN-PE). NOTA TÉCNICA - SES - Diretoria Geral de
Promoção e Vigilância de Riscos e Danos à Saúde - Nº 7/2022. Recife.
WIGGINS, G. MCTIGHE, J. Planejamento para a compreensão: alinhando currículo,
avaliação e ensino por meio do planejamento reverso. 2ª Ed.: Porto Alegre: Penso,
2019.
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