Características da Educação Moderna Séculos XV ao XVIII
A modernidade como revolução pedagógica A modernidade opera uma transformação Laicização educativa – emancipação da mentalidade – sobretudo das classes altas da sociedade – da visão religiosa de mundo e da vida humana; ligando o homem à história e à direção do seu processo (liberdade, o progresso) Racionalização – conduzindo uma revolução profunda nos saberes eu se legitimam e se organizam através de um livre uso da razão, a qual segue apenas seus vínculos internos (lógicos ou científicos, analíticos ou experimentais)
Mudam os fins da educação, destinando-se esta a um indivíduo ativo na sociedade, liberado de vínculos e de ordem, posto como construtor de si e do mundo em que vive; Um indivíduo mundanizado, nutrido de fé laica e aberto para o cálculo racional da ação e suas consequencias . Nasce a pedagogia como ciência; como saber específico que cuida da formação humana, que tende a controlar racionalmente as complexas e inúmeras variáveis que ativam esse processo
Estado Moderno e controle social: projeto educativo Até 1789, o mundo moderno se organiza sobretudo, em torno dos processos de civilização e da racionalização, de institucionalização da vida social em conjunto, dando lugar a um estilo de vida radicalmente novo. A razão calculista se estende a toda vida social: da economia à etiqueta, à política, à cultura que se redefine no sentido científico e experimental
Dimensão da institucionalização: minucioso controle social articulado no tecido da sociedade, exercido por meio das instituições ad hoc e que diz respeito à classificação dos indivíduos e dos comportamentos; a criação de tipologias sociais diferenciadas (os loucos, os criminosos, os doentes, os órfãos, etc ) que são estudadas e dirigidas em vista de uma integração produtiva na sociedade ou para separação desta, para torna-las inofensivas