Carta de Atenas Alice kaizer Bheatriz Fazollo Raissa ramos Wasley
Carta de Atenas Autor: Le Corbusier Local: Grécia Ano: 1933 Data da primeira publicação: 1957 https://arquitetonica.wordpress.com/2011/08/28/carta-de-atenas/
A carta é o resultado do IV Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (CIAM), que define critérios do Urbanismo Moderno. O CIAM IV, cujo tema era A Cidade Funcional , aconteceu em julho e agosto de 1933, a bordo do transatlântico Patris , entre Marselha e Atenas. Neste primeiro Congresso “romântico” prevaleceu o critério de Le Corbusier e dos arquitetos franceses, e não o realismo alemão. Poster do CIAM IV Disponível em: http :// www.cronologiadourbanismo . ufba.br/ apresentacao.php?idVerbete =1467#inline_photo933 Acesso em: 03 de novembro de 2016
A Carta de Atenas ( 1) trata as cidades sob o ponto de vista de arquitetos , que reunidos, buscam responder aos problemas urbanísticos causados pelo rápido crescimento das cidades . A Carta, de modo geral, analisa o estado atual e crítico das cidades, propondo aspectos que deveriam ser respeitados para a melhoria da estrutura urbana . A melhoria da qualidade de vida destaca-se como item de grande destaque considerando as habitações , o lazer, o trabalho, a circulação e o patrimônio histórico.
Setorização: Residência: deve receber insolação mínima; devem afastar-se do alinhamento das vias de modo a distanciarem-se da poeira, gases tóxicos e ruídos e que as construções mais elevadas distem uma das outras, liberando o solo para áreas verdes . Trabalho: Os locais de trabalho devem ficar próximos e as indústrias devem se concentrar em vias lineares de modo que os setores industriais e habitacionais sejam separados por zonas verdes. Lazer: o estatuto do solo deve assegurar superfícies verdes satisfatórias a organização de cada região. As periferias da cidade devem ser organizadas como áreas de lazer semanais de fácil acesso, oferecendo atividades diversas e saudáveis de entretenimento e novas áreas verdes devem servir ao embelezamento e ao mesmo tempo abrigar instalações coletivas .
Circulação: deverá ser feita uma classificação e separação das vias segundo seu uso/natureza e velocidades média, sendo então categorizadas (passeio, trânsito...) e administradas por um regime próprio. Zonas de vegetação devem isolar os leitos de grande circulação que serão afastados das edificações. Patrimônio histórico: A Carta de Atenas trata ainda do patrimônio histórico das cidades, decretando que os valores arquitetônicos devem ser mantidos, respeitando-se a personalidade e o passado próprios da cidade. Se sua presença for, entretanto, prejudicial, este será destruído e deve dar lugar a áreas verdes, pois mesmo que destruindo um ambiente secular, bairros vizinhos se beneficiarão desta mudança.
Carta de 1931 X Carta de 1933 A carta de 1931 foi elaborada durante o I Congresso de Arquitetos e Técnicos em Monumentos tendo como temática a longevidade dos monumentos his tóricos suscetíveis a ameaça externa. F oi criada por profissionais da restauração com o intuito de estabelecer uma orientação . A carta de 1933 trata das resoluções de um congresso reunido para debater e impulsionar os novos rumos para a cidade moderna.
Conclusões A Carta de Atenas consolida-se então como um documento sobre teoria e metodologia de planejamento. Atenas, que se ergueu como o berço da civilização ocidental representou a racionalidade personificada por Aristóteles e Platão. Preservar o que é história criando medidas administrativas e legislativas aos monumentos, enriquecimento – os esteticamente e respeitar o que é moderno.