CASAMENTO, DIVÓRCIO E NOVO CASAMENTO. O que a Bíblia diz a respeito? Lucas 5:31-32 / 21.07.22
CASAMENTO CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER - CAPÍTULO XXIV: DO MATRIMÔNIO E DO DIVÓRCIO – SEÇÃO 1-4: I. O casamento deve ser entre um homem e uma mulher; ao homem não é licito ter mais de urna mulher nem à mulher mais de um marido, ao mesmo tempo. (Gen. 2:24; Mat. 19:4-6; Rom. 7:3).
II. O matrimônio foi ordenado para o mútuo auxílio de marido e mulher, para a propagação da raça humana por uma sucessão legítima e da Igreja por uma semente santa, e para impedir a impureza. (Gen. 2:18 e 9:1; Mal 2:15; I Cor. 7:2,9).
III. A todos os que são capazes de dar um consentimento ajuizado, é lícito casar; mas é dever dos cristãos casar somente no Senhor; portanto, os que professam a verdadeira religião reformada não devem casar-se com infiéis, papistas ou outros idólatras; nem devem os piedosos prender-se desigualmente pelo jugo do casamento aos que são notoriamente ímpios em suas vidas ou que mantém heresias perniciosas. ( Heb . 13:4; I Tim. 4:3; Gen.24:57-58; I Cor. 7:39; II Cor. 6:14).
IV. Não devem casar-se as pessoas entre as quais existem os graus de consanguinidade ou afinidade proibidos na palavra de Deus, tais casamentos incestuosos jamais poderão tornar-se lícitos pelas leis humanas ou consentimento das partes, de modo a poderem coabitar como marido e mulher. (I Cor. 5:1; Mar. 6:18; Lev. 18:24, 28).
É um contrato civil entre um homem e uma mulher. O casamento, assim instituído por Deus, é um relacionamento monogâmico e heterossexual entre um homem e uma mulher. O casamento foi instituído por Deus e é regulamentado de acordo com as leis e os costumes de cada cultura.
Alguns dos objetivos bíblicos para o casamento: companheirismo, comunhão, pureza sexual e propagação da espécie. O casamento é um compromisso vitalício entre marido e mulher e de ambos para com Deus (Romanos 7:2). Paulo indica que o compromisso que Cristo tem para com a igreja é um modelo do relacionamento entre marido e mulher (Efésios 5:31, 32).
Deus planejou que o casamento fosse tão permanente quanto o relacionamento de Cristo com a igreja. O casamento, regra geral nas Escrituras, deve-se desfazer apenas com a morte de um dos cônjuges. ( Mt . 2:15; Mc 10:6-9; I Cor 7:2; Rm 13:1-4; I Pe 2:13-14).
DIVÓRCIO CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER - CAPÍTULO XXIV: DO MATRIMÔNIO E DO DIVÓRCIO – SEÇÃO 5-6: V. O adultério ou fornicação cometida depois de um contrato, sendo descoberto antes do casamento, dá à parte inocente justo motivo de dissolver o contrato; ...
... no caso de adultério depois do casamento, à parte inocente é lícito propor divórcio, e depois de obter o divórcio casar com outrem, como se a parte infiel fosse morta. (Mat., 1: 18-20, e 5:31-32, e 19:9). VI. Posto que a corrupção do homem seja tal que o incline a procurar argumentos a fim de indevidamente separar aqueles que Deus uniu em matrimônio, ...
... contudo só é causa suficiente para dissolver os laços do matrimônio o adultério ou uma deserção tão obstinada que não possa ser remediada nem pela Igreja nem pelo magistrado civil; para a dissolução do matrimônio é necessário haver um processo público e regular. não se devendo deixar ao arbítrio e discrição das partes o decidirem seu próprio caso. (Mat. 19:6-8; I Cor. 7:15; Deut . 24:1-4; Esdras 10:3).
... contudo só é causa suficiente para dissolver os laços do matrimônio o adultério ou uma deserção tão obstinada que não possa ser remediada nem pela Igreja nem pelo magistrado civil; para a dissolução do matrimônio é necessário haver um processo público e regular. não se devendo deixar ao arbítrio e discrição das partes o decidirem seu próprio caso. (Mat. 19:6-8; I Cor. 7:15; Deut . 24:1-4; Esdras 10:3).
A entrada do pecado afetou adversamente o casamento. Quando pecaram, Adão e Eva perderam a unidade que tinham experimentado com Deus e um com o outro. Agora se tornou marcado pela culpa, vergonha e dor. O divórcio antes do pecado não existia. O divórcio é permitido nos casos previstos nas Escrituras.
A IPB é contra a sua obtenção do divórcio por quaisquer outros motivos, mesmo que fazê-lo seja legal no Brasil. Nas Escrituras aparece apenas como uma concessão (e/ou exceção) para a parte inocente, quando ocorre: a) FORNICAÇÃO: ( Mt 19:5 – Pornéia ), adultério, homossexualismo, pedofilia, bestialidade, incesto ( Mt 19:9; 5:32; I Cor 5:1;).
b) ABANDONO DA FAMÍLIA: I Cor. 7:15 (Também é uma decisão da Igreja Presbiteriana do Brasil). NOVO CASAMENTO É o segundo, terceiro… contrato matrimonial, possível para viúvos e a parte inocente no divórcio.
Se bem que as Escrituras permitam o divórcio a igreja e as pessoas envolvidas devem fazer esforços diligentes para a reconciliação, apelando aos cônjuges que manifestem um ao outro um espírito de perdão e restauração. A igreja é instada a tratar amorável e redentivamente o casal a fim de auxiliar no processo de reconciliação.
Na eventualidade de não se conseguir a reconciliação, o cônjuge que permaneceu fiel ao consorte que violou o voto matrimonial tem o direito bíblico de obter o divórcio e também de se casar novamente. Algumas vezes as relações matrimoniais se deterioram a tal ponto que é melhor para marido e mulher que se separem (1 Coríntios 7:10, 11).
Uma separação ou divórcio que resulta de fatores como violência física ou em que não está envolvida a “infidelidade ao voto matrimonial”, não dá a nenhum dos cônjuges o direito bíblico de se casar novamente, a menos que no ínterim a outra parte se tenha casado novamente, haja cometido adultério ou fornicação ou tenha morrido. FIM!