Casimiro de Abreu

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Casimiro de Abreu


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Quem foi ? Casimiro José Marque de Abreu foi um importante poeta brasileiro da Segunda Geração Romântica. Nasceu na cidade de Barra de São João, atual Casimirana (Rio de Janeiro) em 1837. Em 1853, foi morar, junto com o pai, em Portugal, país onde escreveu grande parte de sua obra . Autor de “Primaveras”, coleção de poesias de caráter melancólico e sentimental. Utilizava uma grande simplicidade na forma de escrever, aliada a um sentimento exagerado e apaixonado. Suas poesias tratavam de temas relacionados à sua vida, à casa do pai, ao amor e á saudade da terra natal . Tuberculoso, morreu com apenas 23 anos, em 1860, numa fazenda nos arredores da cidade onde nasceu. Suas poesias fazem sucesso até hoje, principalmente, no  Brasil  e Portugal. Biografia de Casimiro de Abreu

Fora da Pátria, prosa, 1855 Minha Mãe, poesia, 1855 Rosa Murcha, poesia, 1855 Saudades, poesia, 1856 Suspiros, poesia, 1856 Camões e o Jau, teatro, 1856 Meus Oito Anos, poesia, 1857 Longe do Lar, prosa, 1858 Treze Cantos, poesia, 1858 Folha Negra, poesia, 1858 Primaveras, poesias, 1859 Obras de Casimiro de Abreu

Oh ! que saudades que eu tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais ! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais ! Como são belos os dias Do despontar da existência ! - Respira a alma inocência Como perfumes a flor; O mar é - lago sereno, O céu - um manto azulado, O mundo - um sonho dourado, A vida - um hino d’amor ! Sua poesia mais notória é “Meus oito anos”, na qual o saudosismo da infância é claramente expresso. Veja um trecho:

Que auroras, que sol, que vida, Que noites de melodia Naquela doce alegria, Naquele ingênuo folgar ! O céu bordado d’estrelas, A terra de aromas cheia, As ondas beijando a areia E a lua beijando o mar ! Oh ! dias de minha infância ! Oh ! meu céu de primavera ! Que doce a vida não era Nessa risonha manhã ! Em vez de mágoas de agora, Eu tinha nessas delícias De minha mãe as carícias E beijos de minha irmã !

RESUMO DO LIVRO " AS PRIMAVERAS" (obra Casemiro de Abreu) Em Primaveras, de Casimiro de Abreu, acham-se os temas prediletos do poeta e que o identificam como lírico-romântico: a nostalgia da infância, a saudade da terra natal, o gosto da natureza, a religiosidade ingênua, o pressentimento da morte, a exaltação da juventude, a devoção pela pátria e a idealização da mulher amada. A sua visão do mundo externo está condicionada estreitamente pelo universo do burguês brasileiro da época imperial, das chácaras e jardins.

RESUMO DO LIVRO " AS PRIMAVERAS" (obra Casemiro de Abreu) Trata de uma natureza onde se caça passarinho quando criança, onde se arma a rede para o devaneio ou se vai namorar quando rapaz. Este único livro de poesias escrito por Casimiro de Abreu, foi lançado em 7 de Setembro de 1859, e é uma coleção de poesias melancólicas e sentimentais pela maior parte, em que a uma grande simplicidade na forma se alia um sentimento apaixonado e veemente. Vê-se então que o livro As primaveras articula-se em torno de três temas básicos:· o lirismo amoroso · a saudade da pátria e a tristeza da vida.

" AS PRIMAVERAS " A primavera é a estação dos risos. Deus fita o mundo com celeste afago, Tremem as folhas e palpita o lago Da brisa louca aos amorosos frisos. Na primavera tudo é viço e gala, Trinam as aves a canção de amores, E doce e bela no tapiz das flores Melhor perfume a violeta exala. Na primavera tudo é riso e festa, Brotam aromas do vergel florido, E o ramo verde de manhã colhido Enfeita a fronte da aldeã modesta. A natureza se desperta rindo, Um hino imenso a criação modula Canta a calhandra, a juriti arrula , O mar é calmo porque o céu é lindo

" AS PRIMAVERAS " II Mas como às vezes sobre o céu sereno Corre uma nuvem que a tormenta guia, Também a lira alguma vez sombria Solta gemendo de amargura um treno. Na primavera - na manhã da vida- Deus às tristezas o sorriso enlaça, E a tempestade se dissipa e passa A voz mimosa da mulher querida. Na mocidade, na estação fogosa, Ama-se a vida- a mocidade é crença, E a alma virgem nesta festa imensa, Canta, palpita, s’ stasia e goza.
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