Caso maristela just 1989

9,183 views 8 slides Apr 26, 2010
Slide 1
Slide 1 of 8
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8

About This Presentation

No description available for this slideshow.


Slide Content

 anos  se  passaram  desde  que  o  filho  do 
criminalista  Gil  Teobaldo,  José  Ramos  Lopes 
Neto, assassinou sua ex mulher Maristela Just 
e  atentou  conta  a  vida  de  seu  cunhado  Ulisses  Just  e 
seus filhos, ainda crianças, Nathália (4) e Zaldo Neto (2). 
O  caso  agora  finalmente  irá  a  júri  popular  e  a  família 
aguarda  ansiosa  para  que  a tão  esperada  JUSTIÇA  seja 
enfim,  feita.  O  processo  será  julgado  na  1ª  vara  do 
Fórum  de  Jaboatão  dos  Guararapes  e  já  tem  data 
marcada  para  os  dias  13  e  14  de  maio  de  2010.  Há 
alguns anos atrás, notícias semelhantes eram divulgadas 
pelos  veículos  de  comunicação  em  geral,  sempre  que 
havia  alguma  novidade  sobre  o  caso,  porém 
diferentemente  das  notícias  de  antigamente,  a  data  do 
julgamento  enfim,  está  oficialmente marcada.  A  família 
das vítimas conta novamente com o apoio de todos que 
desde  1989,  época  da  tragédia,  acompanhou  conosco 
esta  luta  em  busca  da  justiça.  Estamos  abertos  para 
quaisquer esclarecimentos e perguntas. 
 
Muito obrigada, 
 
Família Just. 
 
Contatos: Nathália Just - (11) 8417 7852 
               Márcia Just - (81) 9978 5567 
 
Email:  [email protected]  
 
Web Site: http://twitter.com/casomaristelaju 
         
 
 
 
 
               Maristela com os filhos             Ulisses Just 
 
 
 
21

 
PEQUENA RETROSPECTIVA DOS FATOS NOTICIADOS NA MÍDIA : 







- - - - -- - - - - - - -- - - - -- - - ---Jornal do Commercio - Recife, 25 de outubro de 1998


COMPORTAMENTO IV
Drama familiar acontece em todas classes
Os filhos de lares mais abastados não estão livres da tragédia de vivenciar a história de um
assassinato em família. Resultado, na maioria das vezes, de relacionamentos desgastados e
situações conflitantes, os crimes entre cônjuges ou pessoas que tenham algum tipo de
relacionamento amoroso ocorrem independente das condições sócio-econômicas de vítimas e
acusados. Na realidade, os casos de maior repercussão são registrados justamente entre os membros
de famílias de classe média.
Um dos crimes em família mais chocantes ocorridos no Recife foi praticado pelo comerciante José
Ramos Lopes Neto, filho do advogado criminalista Gil Teobaldo. Ramos estava separado da
mulher, a universitária Maristela Ferreira Just, mas não se conformava com a situação. No dia 4 de
abril de 1989, ele se trancou com a mulher e os filhos num dos quartos da casa do sogro, em
Piedade, e deu três tiros em Maristela, um tiro na cabeça do filho, então com 2 anos, outro no
ombro da filha, de 3 anos, e ainda deixou baleado o cunhado Ulisses Ferreira Just, quando ele
tentava socorrer a irmã e os sobrinhos.

"Depois de anos de fisioterapia, a filha, hoje, na fase da adolescência, conseguiu se recuperar
totalmente. O garoto ainda freqüenta sessões de fisioterapia para tentar reativar o movimento do
braço esquerdo que ficou inutilizado após o disparo. Na época, o drama vivido pela família foi
amplamente divulgado na imprensa local e nacional. Até jornalistas estrangeiros procuraram a
família para relatar a tragédia ocorrida no bairro de Piedade.

Outro caso muito conhecido e que terminou virando símbolo da violência contra a mulher foi o da
psicóloga Kátia Camarotti, que ficou pentaplégica no atentado praticado pelo seu ex-marido, o
dentista José Fernando Gomes. Na ocasião, o dentista assassinou a cunhada Tânia Camarotti e feriu
a própria irmã, Maria do Socorro. O crime ocorreu no dia 31 de janeiro de 91, na Avenida Boa
Viagem, onde as vítimas moravam

Edição de Quarta-Feira, 20 de Junho de 2001

Início Diario de Pernambuco  Vida Urbana Denúncia contra réu é acatada

Cadernos 

Política
Brasil
Mundo
Economia
Esportes
Vida Urbana
Viver

Suplementos 

Revista na TV
Empregos
Viver Mulher
Viagem
Informática
Saúde
Carro
Imóveis

Serviços 
Vida Urbana 

Denúncia contra réu é acatada   
Doze anos depois, o caso de Maristela Just caminha para um 
desfecho. O juiz da 1ª Vara do Júri de Jaboatão dos Guararapes, 
José Roberto Moreira, divulgou ontem a sentença de pronúncia 
do comerciante José Ramos Lopes Neto, acusado de as sassinar 
sua ex-mulher, Maristela Just, no dia 4 de abril de 1989. Além de 
matá-la, o comerciante é apontado como suspeita de ferir os 
seus dois filhos, Zaldo Just Neto e Natália Ramos Neto, além do 
cunhado Ulisses Ferreira Just. Na época, as crianças tinham, 
respectivamente, três e dois anos de idade. 
 
  A sentença de pronúncia é o ato jurídico de aceitação contra o 
réu, que tem fundamentação legal para levar o processo ao júri. 
De acordo com o despacho do juiz José Roberto Moreira, o 
acusado responderá por homicídio qualificado com agravantes de 
motivo torpe e de ato que impossibilitou a defesa da vítima. Ele 
também denuncia o comerciante por tentativa de homicídio 
contra o cunhado e os dois filhos. A condenação, se for aceita 
pelo júri, pode chegar a 30 anos de cadeia. O caso ainda não 
tem data definida para ser levado a julgamento, havendo 
possibilidade de que ocorra no próximo semestre. 

 
Assinaturas e 
Renovações
  
Expediente
  
Edições 
Anteriores do 
Diario de 
Pernambuco
 
 
 
 
 
   Confissão - Para dar a sentença, o magistrado justifica que a 
autoria do crime é confessada pelo acusado e reforçada por 
testemunhas. Ele afirma também que o processo - em 
tramitação desde 1989 - teve instrução tumultuada, frisando que 
os defensores públicos se esquivaram a comparecer a audiências 
e muitas delas não foram realizadas. Em outras ocasiões, 
argumenta o juiz, eles pugnaram pela nulidade de atos 
praticados, fizeram com que suas testemunhas arroladas fossem 
inquiridas por até três vezes. 
 
O crime, segundo o relatório do juiz da 1ªVara do Júri de 
Jaboatão dos Guararapes, ocorreu por volta das 19h30 do dia 4 
de abril. O acusado e a ex-esposa tinham levado o filho Zaldo ao 
médico e ao retornar à casa da vítima, o réu insistiu para que 
voltassem a viver juntos. Maristela Just não aceitou. 
Inconformado, José Ramos não teria concordado com a  resposta 
e, sacando a arma, atingindo a ex-mulher, os dois filhos 
pequenos e o cunhado.  

Capa do Jornal Diário de Pernambuco do dia 06/04/1989 (2 dias após o crime):
Tags