Catálogo de Eletivas SEDUC Goiás - Interdisciplinar

1,950 views 70 slides Jan 22, 2024
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About This Presentation

eletivas seduc


Slide Content

Secretaria de Estado
da Educação
SEDUC
CATÁLOGO
DE ELETIVAS
Seduc-GO
2024

Secretaria de Estado
da Educação
SEDUC
Governador do Estado de Goiás
Ronaldo Ramos Caiado
Vice-Governador do Estado de Goiás
Daniel Vilela
Secretária de Estado da Educação
Aparecida de Fátima Gavioli Soares Pereira
Secretária-Adjunta
Helena Da Costa Bezerra
Diretora Pedagógica
Alessandra Oliveira de Almeida
Márcia Rocha de Souza Antunes
Superintendente de Educação
Infantil e Ensino Fundamental
Giselle Pereira Campos Faria
Superintendente de Ensino Médio
Osvany Da Costa Gundim Cardoso
Superintendente de Segurança Escolar e
Colégio Militar
Cel Mauro Ferreira Vilela
Superintendente de Desporto
Educacional, Arte e Educação
Marco Antônio Santos Maia
Superintendente de Modalidades
e Temáticas Especiais
Rupert Nickerson Sobrinho
Diretor Administrativo e Financeiro
Andros Roberto Barbosa
Superintendente de Gestão Administrativa
Leonardo de Lima Santos
Superintendente de Gestão
e Desenvolvimento de Pessoas
Hudson Amarau De Oliveira
Superintendente de Infraestrutura
Gustavo de Morais Veiga Jardim
Superintendente de Planejamento e Finanças
Taís Gomes Manvailer
Superintendente de Tecnologia
Bruno Marques Correia
Diretora de Política Educacional
Patrícia Morais Coutinho
Superintendente de Gestão Estratégica e
Avaliação de Resultados
Márcia Maria de Carvalho Pereira
Superintendente do Programa Bolsa Educação
Márcio Roberto Ribeiro Capitelli
Superintendente de Apoio
ao Desenvolvimento Curricular
Nayra Claudinne Guedes Menezes Colo
Produção Gráfica
Projeto Gráfico
Eduardo Souza da Costa
Diagramação
Adriani Grün | Eduardo Souza da Costa
LÍDERES E EQUIPE TÉCNICA
3

SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO................................................................................................................7
2. PONTO DE PARTIDA PARA OS PROJETOS DE ELETIVAS................................................. 8
3. CRONOGRAMA DE VALIDAÇÃO DOS PROJETOS 2024/1................................................ 8
4. ORGANIZAÇÃO DAS TEMÁTICAS PARA A OFERTA DAS ELETIVAS. ...............................9
5. ESTRUTURA DE UM PROJETO DE ELETIVA.................................................................... 12
6. EMENTAS PARA A ELABORAÇÃO DOS PROJETOS DE ELETIVAS.................................. 13
6.1. TECNOLOGIA E INOVAÇÃO . ........................................................................................13
6.2. CIÊNCIA NO COTIDIANO ............................................................................................17
6.3. PRODUÇÃO CÊNICA – ENSINO FUNDAMENTAL........................................................ 20
6.4. PRODUÇÃO LITERÁRIA – ENSINO FUNDAMENTAL ..................................................22
6.5. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE........................................................24
6.6. EDUCAÇÃO FINANCEIRA – ENSINO FUNDAMENTAL................................................28
6.7. DIREITOS HUMANOS – ENSINO FUNDAMENTAL ..................................................... 30
6.8. BULLYING E CYBER BULLYING ...................................................................................35
6.9. JOGOS E BRINCADEIRAS.............................................................................................37
6.10. EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO – ENSINO FUNDAMENTAL. ...................................38
6.11. PROJETO DE VIDA – ENSINO FUNDAMENTAL.......................................................... 43
6.12. PENSAMENTO COMPUTACIONAL.............................................................................45
6.13. PRODUÇÃO CÊNICA – ENSINO MÉDIO .................................................................... 48
6.14. PRODUÇÃO LITERÁRIA – ENSINO MÉDIO . ..............................................................49
6.15. PRÁTICAS EXPERIMENTAIS EM: BIOLOGIA, FÍSICA OU QUÍMICA ......................... 51
6.16. APRENDENDO A VIVER NA CIDADE (CEPI)...............................................................53
6.17. BIOTECNOLOGIA........................................................................................................55
6.18. ESPANHOL PARA O ENEM.........................................................................................57
6.19. REDAÇÃO PARA O ENEM. ..........................................................................................60
6.20. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MEIO AMBIENTE............................................................63
6.21. EDUCAÇÃO FINANCEIRA – ENSINO MÉDIO............................................................. 68
6.22. EMPREENDEDORISMO .............................................................................................70
6.23. DIREITOS HUMANOS – ENSINO MÉDIO. ..................................................................71
6.24. A FOTOGRAFIA E SUAS POSSIBILIDADES NA ESCOLA............................................ 76
6.25. SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA..................................................................................78
6.26. PLURALIDADES AFRO-BRASILEIRAS E INDÍGENAS................................................79
6.27. DESENVOLVIMENTO DE JOGOS COLETIVOS............................................................83
6.28. PROJETO DE VIDA – ENSINO MÉDIO........................................................................ 84
6.29. EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL .............................................................. 86
6.30. JOGOS DE TABULEIRO ..............................................................................................88
6.31. TECNOLOGIA NO COTIDIANO .................................................................................89
6.32. O TRABALHADOR E O MUNDO DO TRABALHO ..................................................... 91
6.33. EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO – ENSINO MÉDIO. .................................................92
6.34. CULTURA E DANÇA QUILOMBOLA  .........................................................................97
6.35. HORTA ORGÂNICA E MEDICINAL - QUILOMBOLA . ..............................................100
6.36. ECOTURISMO ..........................................................................................................101
6.37. PERCUSSÃO . ............................................................................................................103
6.38. HISTÓRIA AFRO E INDÍGENA . ................................................................................105
6.39. ARTESANATO AFRO-BRASILEIRO ..........................................................................107
6.40. CULTURA E DANÇA QUILOMBOLA ........................................................................ 109
6.41. EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO - QUILOMBOLA. ..........................................111
6.42. NARRATIVAS E MITOS INDÍGENAS  .......................................................................113
6.43. ARTESANATO INDÍGENA BRASILEIRO .................................................................. 115
6.44. CULTURA E DANÇA INDÍGENA  .............................................................................117
6.45. HORTA ORGÂNICA E MEDICINAL INDÍGENA ........................................................ 120
6.46. INFORMÁTICA INDÍGENA ......................................................................................122
6.47. AGROECOLOGIA . .....................................................................................................125
6.48. HORTA ORGÂNICA E MEDICINAL .......................................................................... 127
6.49. MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO . ...................................................................129
6.50. GESTÃO DE PROPRIEDADE RURAL ........................................................................ 131
6.51. FRUTICULTURA . ......................................................................................................132
6.52. POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE ITINERÂNCIA . .....................................................134
54

1. APRESENTAÇÃO
As Eletivas são componentes que integram a parte diversificada dos Documen-
tos Curriculares da Rede Pública Estadual de Educação de Goiás. Elas são ofertadas
semestralmente e de livre escolha pelos estudantes.
O objetivo desse componente curricular é propiciar a ampliação e o desenvol-
vimento de competências e habilidades cognitivas e socioemocionais, bem como o
estímulo à criatividade e criticidade. Nesse sentido, as Eletivas se mostram como uma
oportunidade de abordagem prática do currículo, trazendo os(as) estudantes ao cen
-
tro, um elemento essencial ao exercício e desenvolvimento do protagonismo. Isso
significa oportunizar aos(as) estudantes o exercício de suas escolhas, adotando uma
metodologia educativa que busca estimular a participação dos jovens em sala de aula.
Os professores(as) elaboram seu projeto de Eletiva com foco na interdisciplinari-
dade, de maneira que envolva as diferentes áreas do conhecimento e os vários compo-
nentes curriculares da matriz, contribuindo com o fortalecimento dos conteúdos desen-
volvidos na Formação Geral Básica. Cabe ressaltar que esses projetos passam por um
criterioso processo de elaboração e validação, além de oportunizar aos(as) estudantes a
escolha das temáticas em que desejam participar. O propósito é assegurar maior nível
de reflexão, escolha, participação, engajamento e preparação dos(as) estudantes para
que possam planejar e alcançar seus objetivos presentes e futuros. Ainda possibilita
o desenvolvimento e o fortalecimento de competências que os tornem cada vez mais
autônomos e responsáveis em relação a sua vida escolar, pessoal, social e profissional e
permite que os(as) estudantes participem da construção do seu próprio currículo.
Diante disso, a Seduc passa a orientar acerca das temáticas para a elaboração
dos projetos de Eletivas a partir dos temas contemporâneos transversais presentes
na Base Nacional Comum Curricular - BNCC e seguem desta forma:
BNCC, 2019, pág. 8. TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS NA BNCC - Contexto Histórico e Pressupostos Pedagógico.
7

Os temas contemporâneos transversais, norteados pela BNCC, são estra-
tégicos para a contextualização da aprendizagem pelos estudantes, desde que
os temas inseridos sejam de interesse e de relevância para o desenvolvimento
do cidadão, BRASIL (2022). Nesse sentido, espera-se que os temas elencados
neste catálogo permitam aos(as) estudantes compreenderem melhor a realida-
de que os cerca sobre questões sociais, financeiras, ambientais, tecnológicas,
culturais e demais assuntos atribuídos a contemporaneidade.
Sendo assim, as Eletivas ocupam um lugar central no que tange à diver-
sificação das experiências escolares, oferecendo um espaço privilegiado para
a interação, a experimentação, a interdisciplinaridade, o aprofundamento dos
estudos e a construção de novos conhecimentos.
2. PONTO DE PARTIDA PARA OS PROJETOS DE ELETIVAS
Antes de elaborar os projetos para as Eletivas, alguns aspectos precisam
ser discutidos:
 considerar a realidade vivenciada no processo ensino aprendizagem;
 planejar com foco nas competências e nas habilidades da Base Nacional Co-
mum Curricular, que caminha na direção de uma formação humana na pers-
pectiva de sua integralidade criando condições para os estudantes desper-
tarem um conjunto de habilidades essenciais para o seu desenvolvimento;
 garantir a interdisciplinaridade nos projetos, tendo em vista o desenvol-
vimento, integração e consolidação das áreas do conhecimento, assim,
é essencial que professores(as) das distintas áreas que se relacionam ao
tema estejam envolvidos na elaboração dos projetos;
 alinhar uso de ferramentas e aplicativos capazes de garantir uma comu-
nicação clara e objetiva entre os atores envolvidos, assegurando maior
possibilidade de alcance aos estudantes.
3. CRONOGRAMA DE VALIDAÇÃO DOS PROJETOS 2024/1
Período / Responsável Ação
16/01 a 19/01/2024
Coordenação Pedagógica.
CEPI: Coordenações
Pedagógica, de Área e da
Integração Curricular
- Reunião formativa articulada pela Coordenação Pedagógica, com
a participação de todos os profissionais de educação, acerca do
componente curricular Eletivas;
- Propor temáticas, de acordo com o catálogo, para os projetos de
Eletivas de modo a atender as necessidades de aprendizagem dos
estudantes.
- Orientar, apoiar e garantir a elaboração dos projetos por parte dos
professores.
Considerar a formação de pares ou trios de professores para
elaboração dos projetos.
Período de 22/01 a 26/01
Coordenação Pedagógica
CEPI: Coordenadores de área e
da Integração Curricular
- Entrega, pelos professores, dos projetos ao Coordenador
Pedagógico, este encaminha às Coordenações de área (CEPI) para
contribuições e intervenções necessárias, observando a proposta
pedagógica para as Eletivas. Em seguida, devolve os projetos aos
professores para os possíveis ajustes a serem feitos.
- Os professores fazem as adequações necessárias e devolvem à
Coordenação Pedagógica para a validação dos projetos.
- Os professores modulados com Eletivas apresentam a proposta
das eletivas para os estudantes, no horário de aula destinado para
Eletiva;
29/01 a 02/02
Coordenação Pedagógica
CEPI: Coordenadores de área e
da Integração Curricular
- Entrega dos projetos para validação final pelo Coordenador
Pedagógico e Tutor Educacional.
- Divulgação e Organização da realização do “Feirão das Eletivas”.
- Realização do “Feirão das Eletivas”, momento em que os professores
apresentam aos estudantes seus projetos (títulos e ementas) na
unidade escolar, bem como a divulgação dos mesmos nos ambientes
virtuais de uso da escola, com o objetivo de atrair de maneira lúdica,
criativa e interessante a atenção dos estudantes para que possam
interagir com as diferentes temáticas apresentadas e fazerem suas
escolhas.
O “Feirão das Eletivas” poderá acontecer no dia e horário das
aulas de eletivas.
Atentar-se para garantir o número de estudantes inscritos em
cada projeto de maneira igualitária.
05/02 a 09/02 Início das aulas de Eletivas nos reagrupamentos.
24 a 27/06
CEPI: 25/06
Culminância dos Projetos.
Obs.: O cronograma 2024/2 será enviado nas Orientações Pedagógicas do ano letivo de 2024.
4. ORGANIZAÇÃO DAS TEMÁTICAS PARA A OFERTA DAS ELETIVAS
Escolas Padrão
Centro de Ensino em Período Integral
(CEPI)
EF EM EF EM
Tecnologia e Inovação
Pensamento
Computacional
Tecnologia e Inovação
Pensamento
Computacional
Ciência no Cotidiano
Práticas Experimentais
Em: Biologia, Física ou
Química
Ciência no Cotidiano
Educação para o
Trânsito
Produção Cênica Educação para o TrânsitoProdução Cênica
Aprendendo a viver na
Cidade
Produção Literária Biotecnologia Produção Literária Biotecnologia
Educação Ambiental e
Sustentabilidade
Espanhol Para o Enem
Educação Ambiental e
Sustentabilidade
Espanhol Para o Enem
Educação Financeira Redação Para o Enem Educação FinanceiraRedação Para o Enem
98

Projeto de Vida
Educação Ambiental e
Meio Ambiente
Direitos Humanos
Educação Ambiental e
Meio Ambiente
Bullying e Cyber
Bullying
Educação FinanceiraEducação para o TrânsitoEducação Financeira
Jogos e BrincadeirasEmpreendedorismo Jogos e BrincadeirasEmpreendedorismo
Educação para o
Trânsito
Direitos Humanos Direitos Humanos
A Fotografia e suas
Possibilidades na Escola
A Fotografia e suas
Possibilidades na
Escola
Produção Cênica Produção Cênica
Saúde e Qualidade de
Vida
Saúde e Qualidade de
Vida
Pluralidades Afro-
Brasileiras e Indígenas
Pluralidades Afro-
Brasileiras e Indígenas
Desenvolvimento de
Jogos Coletivos
Desenvolvimento de
Jogos Coletivos
Produção Literária Produção Literária
Projeto de Vida
Indígena Quilombola
EF EM EF EM
Narrativas e Mitos Narrativas e Mitos
Cultura e Dança
Quilombola
Cultura e Dança
Quilombola
Cultura e Dança
Indígena
Cultura e Dança Indígena
Horta Orgânica e
Medicinal
Empreendedorismo e
Inovação
Horta Orgânica e
Medicinal
Horta Orgânica e
Medicinal
Percussão Ecoturismo
Informática
Pluralidades Culturais
Afro-Brasileira E Indígena
História Afro e Indígena
Horta Orgânica e
Medicinal
Pluralidades Culturais
Afro-Brasileira e
Indígena
Artesanato Indígena
Brasileiro
Pluralidades Culturais
Afro-Brasileira e Indígena
Percussão
Artesanato Indígena
Brasileiro
Educação Ambiental e
Meio Ambiente
Educação Ambiental e
Sustentabilidade
História Afro e
Indígena
Educação Ambiental e
Sustentabilidade
Pluralidades Culturais
Afro-Brasileira e
Indígena
Educação Ambiental
e Meio Ambiente
Itinerância Campo
EF EM EF EM
População em
Situação de
Itinerância
População em Situação
de Itinerância
Agroecologia Agroecologia
Pluralidades Culturais
Afro-Brasileira e
Indígena
Pluralidades Culturais
Afro-Brasileira e Indígena
Horta Orgânica e
Medicinal
Manejo e Conservação
do Solo
Artesanato Indígena
Brasileiro
Artesanato Indígena
Brasileiro
Pluralidades Culturais
Afro-Brasileira e Indígena
Gestão de Propriedade
Rural
Cultura e Dança
Indígena
Cultura e Dança Indígena Fruticultura
Melhoramento
Genético de Plantas
Educação Ambiental e
Sustentabilidade
Educação Ambiental e
Meio Ambiente
Educação Ambiental e
Sustentabilidade
Pluralidades Culturais
Afro-Brasileira e
Indígena
Fruticultura
Educação Ambiental
e Meio Ambiente
Socioeducação EJA
EF EM 2ª Etapa 3ª Etapa
Educação Alimentar e
Nutricional
Educação Ambiental e
Meio Ambiente
Jogos de Tabuleiro
Pluralidades Culturais
Afro-Brasileira e
Indígena
Educação Ambiental e
Sustentabilidade
Pluralidades Culturais
Afro-Brasileira e Indígena
Educação Alimentar e
Nutricional
Tecnologia no Cotidiano
Educação Financeira Direitos Humanos
Educação Ambiental e
Sustentabilidade
Educação Ambiental e
Meio Ambiente
Pluralidades Culturais
Afro-Brasileira e
Indígena
Educação para Trânsito Educação Financeira Empreendedorismo 
Produção Literária Empreendedorismo
Pluralidades Culturais
Afro-Brasileira e Indígena
Educação Financeira
Produção Cênica Educação Financeira
Educação para o
Trânsito
O Trabalhador e o
Mundo do Trabalho 
Educação para o
Trânsito
Trabalhador e o Mundo
Do Trabalho
Cidadania e Civismo Cidadania e Civismo
Direitos Humanos
Saúde e Qualidade de
Vida
Tecnologia no CotidianoDireitos Humanos
Tecnologia (EJA) Tecnologia e Inovação
Desenvolvimento de
Jogos Coletivos
Redação para o ENEM
Saúde e Qualidade de
Vida
Projeto de Vida
1110

5. ESTRUTURA DE UM PROJETO DE ELETIVA
É importante que haja uma padronização tanto no que se refere à estru-
tura e às normas técnicas básicas para elaboração de projetos pedagógicos,
essa organização denota autenticidade, eficiência e permite maior alcance para
acompanhamento das coordenações. Dessa forma, na estrutura dos projetos
de Eletivas devem ser contemplados os seguintes itens:
 Título: Definir o nome do Projeto de Eletiva - a escolha do nome deve
despertar nos estudantes a curiosidade e o interesse pelo tema a ser de-
senvolvido.
 Professor Articulador: Informar o nome do(a) professor(a) que será mo-
dulado(a) com a eletiva em questão.
 Professor Colaborador (CEPI): Informar o nome do(a) professor(a) cola-
borador tanto da elaboração do projeto quanto no apoio durante o de-
senvolvimento do projeto.
 Justificativa: Estabelecer e registrar de forma clara e objetiva, o motivo
pelo qual esse tema foi escolhido, qual a função do projeto, público, ou
seja, sua relevância.
 Objetivo Geral: Descrever de forma clara a intenção do projeto. A reda-
ção deste item deve conter elementos de todos os objetivos específicos
de modo a entendê-lo como ponto de alcance final, pelo desenvolvimento
dos objetivos específicos.
 Objetivos Específicos: Descrever de forma detalhada, os resultados que
se pretende alcançar e estabelecer estreita relação com as particularida-
des do tema.
 Áreas do Conhecimento: Listar as áreas de conhecimento envolvidas no
projeto.
 Competências e Habilidades: Selecionar e registrar as competências e
habilidades a serem desenvolvidas pelos(as) estudantes com a execução
do projeto. Lembrando que, as áreas definidas no projeto devem estar
alinhadas com competências e habilidades que serão descritas.
 Percurso Metodológico: Definir o caminho que será seguido em toda
a execução do projeto desde o planejamento até sua implementação e
execução.
 Recursos Didáticos: Listar as ferramentas pedagógicas e/ou tecnológicas
e os materiais que serão necessários para o desenvolvimento do projeto.
 Proposta para a Culminância: Propor uma apresentação do produto da
Eletiva, considerando a temática do projeto.
 Cronograma: Apresentar as etapas do projeto com ações e prazos para
a sua execução (disposição gráfica do tempo), servindo para auxiliar no
gerenciamento e controle do tempo e permitindo de forma rápida a visua-
lização de seu andamento.
 Avaliação: Descrever como será a forma de avaliar o processo, ou seja,
o desempenho do(a) estudante, o envolvimento, a responsabilidade e o
compromisso com a atividade etc. e se relaciona com qualidade da parti-
cipação do estudante nos processos de planejamento, execução e avalia-
ção das atividades, envolvimento pessoal e disposição em contribuir com
o grupo.
 Referências: Apresentar o conjunto de referências que identificam todas
as obras utilizadas e citadas na elaboração e no desenvolvimento do pro-
jeto como um todo, no corpo do texto, nas fontes de ilustrações, tabelas
e aquelas pontuadas em notas de rodapé.
6. EMENTAS PARA A ELABORAÇÃO DOS PROJETOS DE ELETIVAS
6.1. TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Tema: Tecnologia da Informação
Unidade temática: Tecnologia e Inovação
Etapa: Ensino Fundamental anos finais
Área do conhecimento: Ciências Humanas, Linguagens, Matemática, Ciências
da Natureza
Apresentação
O(A) estudante da contemporaneidade interage a todo momento com as
tecnologias digitais da informação e comunicação, TDIC. Seja para buscar infor-
mações, conhecimento, entretenimento ou lazer, é fato conhecido e amplamen-
te difundido que os(as) estudantes utilizam as TDIC constantemente e que isso
representa grande parte da sua realidade e cotidiano. Prensky (2001) os nomeia
de Nativos Digitais, indivíduos nascidos na era da informação e que, por intera-
girem desde o seu nascimento com o mundo digital, possuem processos cog-
nitivos e aprendem de maneira diferente quando comparados as gerações que
os precedem. Entretanto, não é seguro afirmar que a interação com diversas
ferramentas digitais os capacita com o domínio de todos os recursos disponí-
veis atualmente. De fato, para além do conceito de Nativo Digital, atualmente
discute-se na literatura a ideia de letramento digital. O letramento digital não é
limitado pela simples perícia no manuseio das TDIC, tendo o seu foco principal-
1312

mente no desenvolvimento da análise crítica, formação ética e uso adequado
dos recursos digitais. Sendo assim, torna-se papel da escola auxiliar os nativos
digitais no processo de letramento digital, contribuindo para a formação de
cidadãos para uma sociedade democrática, com condições de usar as TDIC de
maneira crítica e consciente (PAGAMUNCI, 2020).
Uma ideia complementar e muito usualmente associada à novas tecno-
logias é a de inovação. Xavier (p. 46, 2013) define inovação como sendo “um
pensar criativo do sujeito que se materializa em um fazer eficaz” e está direta-
mente ligado a necessidade de resolver um problema, a priori, insolúvel com os
recursos disponíveis. Desta maneira, tecnologia e inovação estão intimamente
conectadas e, quando praticadas de maneira adequada no contexto escolar,
tem o potencial de desenvolver as competências e habilidades necessárias para
a formação de um(a) jovem crítico e inovador, que transforma a sua realidade
com o apoio de recursos tecnológicos.
Para auxiliar os(as) professores a operacionalizar esse processo, que é com-
plexo, a Sociedade Brasileira de Computação, SBC, em suas Diretrizes para o en-
sino de Computação na Educação Básica, divide área da Computação em três
grandes eixos: Pensamento Computacional, Mundo Digital e Cultura Digital. Ao
se analisar os conceitos do eixo Mundo Digital e Cultura Digital para o Ensino
Fundamental, conforme as figuras 1 e 2, ficam evidentes as possibilidades de
objetos do conhecimento a serem trabalhados na proposta de eletiva em Tec-
nologia e Inovação, com as seguintes sugestões de tópicos a serem abordados:

1. Programação e Codificação:
 Introdução à lógica de programação.
 Aprendizado de linguagens de programação simples.
 Desenvolvimento de jogos e aplicativos básicos.
2. Robótica:
 Construção e programação de robôs simples.
 Noções básicas de engenharia robótica.
3. Inteligência Artificial (IA):
 Conceitos fundamentais de IA.
 Aplicações práticas de IA na vida cotidiana.
4. Internet das Coisas (IoT):
 Compreensão de dispositivos conectados.
 Desenvolvimento de projetos simples de IoT.
5. Cibersegurança:
 Conscientização sobre segurança online.
 Práticas básicas de proteção contra ameaças cibernéticas.
6. Design Thinking:
 Resolução de problemas através do design thinking.
 Desenvolvimento de projetos inovadores.
7. Realidade Virtual e Aumentada:
 Conceitos básicos de VR/AR.
 Desenvolvimento de experiências simples.
8. Desenvolvimento Sustentável:
 Uso de tecnologia para abordar questões ambientais.
 Projetos que promovam a sustentabilidade.
9. Habilidades Digitais:
 Alfabetização digital.
 Ética digital e cidadania online.
Figura 1: Conceitos do eixo Mundo Digital no Ensino Fundamental
Fonte: Adaptado de SBC (p. 8, 2019)
1514

Figura 2: Conceitos do eixo Cultura Digital no Ensino Fundamental
Fonte: Adaptado de SBC (p. 9, 2019)
Objetivo Geral
Desenvolver competências e habilidades relacionadas ao uso consciente
e adequado de recursos digitais, permitindo aos estudantes a proposição de
soluções inovadoras em situações-problema que podem ou não integrar o seu
cotidiano.
Referências
PAGAMUNCI, Mirian Eduarda. Tecnologia, inovação e educação: uma análise reflexiva.
Gestão Escolar, Curitiba, 2020. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/por -
tals/pde/arquivos/316-4.pdf Acesso em: 8 dez. 2023.
PRENSKY, M.: Digital Natives Digital Immigrants . In: PRENSKY, Marc. On the Horizon. NCB
University Press, Vol. 9 No. 5, October (2001). Disponível em: https://www.marcprensky.com/
writing/Prensky%20-%20Digital%20Natives,%20Digital%20Immigrants%20-%20Part1.pdf
Acesso em: 8 dez. 2023.
XAVIER, Antonio Carlos. Educação, tecnologia e inovação: o desafio da aprendizagem hiper-
textualizada na escola contemporânea. Revista (Con) Textos Linguísticos , v. 7, n. 8.1, p. 42-
61, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/contextoslinguisticos/article/view/6004
Acesso em: 8 dez. 2023.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE COMPUTAÇÃO (SBC). Diretrizes para ensino de Computação
na Educação Básica. Sociedade Brasileira de Computação, 2019. Disponível em: https://
www.sbc.org.br/documentos-da-sbc?task=download.send&id=1220&catid=203&m=0 Aces-
so em: 8 dez. 2023.
Referências para o(a) professor(a)
BARROS, D. M. V.; NEVES, C.; MOREIRA, J. A.; SEABRA, F.; HENRIQUES, S. Educação e tecno-
logias: reflexão, inovação e práticas. 2011. Disponível em: https://repositorioaberto.uab.pt/
handle/10400.2/2771 Acesso em: 8 dez. 2023.
VALENTE, J. A. Pensamento computacional, letramento computacional ou competência di-
gital? Novos desafios da educação. Revista educação e cultura contemporânea, v. 16, n.
43, p. 147-168, 2019. Disponível em: http://periodicos.estacio.br/index.php/reeduc/article/
viewArticle/5852 Acesso em: 8 dez. 2023.
BORBA, M. C.; JUNIOR, V. R. B. O ChatGPT e educação matemática. Educação Matemática
Pesquisa, v. 25, n. 3, p. 142-156, 2023. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/emp/article/
view/63304 Acesso em: 8 dez. 2023.
SCRATCH, linguagem de programação em blocos desenvolvida pelo MIT. Disponível em: ht -
tps://scratch.mit.edu/. Acesso em: 8 dez. 2023.
OPEN ROBERTA LAB. Disponível em: https://lab.open-roberta.org/ Acesso em: 8 dez. 2023.
6.2. CIÊNCIA NO COTIDIANO
Tema: Práticas Experimentais
Unidade Temática: Explorando Ciência no Cotidiano e a Matemática através
de Práticas Experimentais
Etapa: Ensino Fundamental anos finais
Área do conhecimento: Ciências da Natureza e Matemática
1716

Apresentação
A educação desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da
sociedade, e as escolas públicas do estado de Goiás têm a responsabilidade
de proporcionar uma base sólida de conhecimento aos estudantes. Quando se
trata da disciplina de Ciências da Natureza, a inclusão de aulas práticas e expe-
rimentais desempenha um papel de extrema importância. Estas atividades não
apenas enriquecem o aprendizado, mas também tornam a compreensão de
conceitos complexos mais acessível, fomentam o interesse nas ciências e pre-
param os estudantes para enfrentar desafios do mundo real. Neste contexto,
a Eletiva – Ciência no Cotidiano visa alinhar teoria e prática como ferramenta
pedagógica na construção do conhecimento científico, possibilitando a aproxi-
mação de professores e estudantes das unidades escolares do estado de Goiás
por meio de uma educação contextualizada e voltada para a formação de um
cidadão protagonista na sociedade.   
Conforme definido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB,
Lei nº 9.394/1996), a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) deve nortear os
currículos dos sistemas e redes de ensino das Unidades Federativas, como tam-
bém as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de Edu-
cação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, em todo o Brasil. Como a
sociedade contemporânea está fortemente organizada com base no desenvol-
vimento científico e tecnológico, a experimentação deve fazer parte da práti-
ca no ambiente escolar. E esse mesmo desenvolvimento resulta em novos ou
melhores produtos e serviços, mas também pode promover desequilíbrios na
natureza e na sociedade.
Ao longo da Educação Básica, os Componentes Curriculares - Ciências da
Natureza e a Matemática têm um compromisso com o desenvolvimento do
letramento científico e matemático que envolve a capacidade de compreender
e interpretar o mundo (natural, social e tecnológico), mas também de transfor-
má-lo com base nos aportes teóricos e processuais das ciências.   
Nessa perspectiva, a BNCC traz a área de Ciências da Natureza e de Ma-
temática, por meio de um olhar articulado de diversos campos do saber o
compromisso de garantir aos estudantes do Ensino Fundamental o acesso à
diversidade de conhecimentos produzidos ao longo da história, bem como a
aproximação gradativa aos principais processos, práticas e procedimentos da
investigação científica. O que corrobora a experimentação como prática corri-
queira e precursora do conhecimento científico. 
Na prática do ensino fundamental, as eletivas de ciências e matemática
desempenham um papel significativo no desenvolvimento cognitivo e na for-
mação de habilidades dos estudantes. Ao oferecer aulas e atividades eletivas
nesses campos, as escolas proporcionam uma abordagem mais dinâmica e en-
volvente para explorar conceitos complexos. Isso permite que os alunos viven-
ciem a aplicação prática dessas disciplinas, estimulando o pensamento crítico
e a resolução de problemas desde cedo. As eletivas também podem inspirar o
interesse dos estudantes por carreiras relacionadas a ciências e matemática,
promovendo uma base sólida para seu futuro acadêmico e profissional.
Objetivos Gerais
Desenvolver nos estudantes do ensino fundamental uma compreensão
sólida e prática da importância da ciência no cotidiano, estimulando o pensa-
mento crítico, a curiosidade e a capacidade de aplicar conceitos científicos para
resolver problemas do dia a dia.
Desenvolver habilidades matemáticas práticas no ensino fundamental,
proporcionando aos estudantes uma compreensão sólida dos conceitos ma-
temáticos e sua aplicação em situações do cotidiano, promovendo o raciocínio
lógico e a resolução de problemas de forma eficiente.
Referências e Inspirações
KHAN ACADEMY. Ciências por ano. Disponível em: https://pt.khanacademy.
org/science/ciencias-por-ano Acesso em: 19 dez. 2023.
Laboratório Educacional de Ciências da Natureza. Disponível em: https://drive.
google.com/file/d/1s9noQ21WV_p1InOiPXwqlPG2zPxWgKH8/view?usp=sharing
Acesso em: 19 dez. 2023.
Disponível em: Manuais - Laboratório Ciências - OneDrive (sharepoint.com)
Acesso em: 19 dez. 2023.
Biblioteca Digital. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/
texto/ue000052.pdf. Acesso em: 19 dez. 2023.
QUEZADA, Sidnei. Práticas experimentais investigativas em ensino de ciências:
caderno de experimentos de física, química e biologia – espaços de educação
não formal – reflexões sobre o ensino de ciências. 2012. Disponível em: https://
educimat.ifes.edu.br/images/stories/Publica%C3%A7%C3%B5es/Livros/Ifes_Li-
vro-Praticas-Experimentais-_2012.pdf Acesso em: 19 dez. 2023.
1918

6.3. PRODUÇÃO CÊNICA – ENSINO FUNDAMENTAL
Tema: Educação para a valorização do multiculturalismo nas matrizes históri-
cas e culturais brasileiras
Unidade Temática: Arte/Teatro: Produção Cênica
Etapa: Ensino Fundamental Anos Finais
Área do conhecimento: Linguagens
Apresentação
A proposta da Eletiva Produção Cênica foi pautada na necessidade de
ampliação do tema “Multiculturalismo” para os/as estudantes da rede esta-
dual de ensino. Na Educação Básica, o conhecimento artístico – ao ser tor-
nado em conhecimento escolar, desenvolve um conjunto de competências
e habilidades específicas que potencializam, por exemplo, a criticidade, a
criatividade, a percepção, a sensibilidade e o protagonismo dos sujeitos pe-
los princípios da arte educação. No compromisso com a educação integral
e, em conformidade com os referenciais curriculares nacional e estadual,
a saber: Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Documento Curricular
Para Goiás – Etapa Ensino Fundamental (DCGO-Ampliado); é esperado que
os/as estudantes possam se aprofundar em saberes culturais através de
práticas artísticas em Arte/Teatro. Nesse sentido, a Eletiva Produção Cênica
busca: refletir e reconhecer as diversidades, as distintas matrizes étnicas e
culturais - especialmente aquelas que constituem a identidade goiana/bra-
sileira; estimular o pensamento crítico, a inteligência dramática, o exercício
da escrita criativa e a prática autoral de estudantes, por meio da idealiza-
ção, da produção textual e da produção cênica que expressem novas visões
de mundo, linguagens e experimentações estéticas para compreender a si
mesmo e desenvolver atitudes de respeito e valorização do que é diverso;
exercitar a autonomia e a capacidade autoral a partir da criação e da socia-
lização de cenas teatrais, partindo de processos criativos individuais; de-
senvolver a apreciação estética, a criatividade, a sensibilidade e a produção
cênica; experimentar a elaboração e gravação de vídeo-cenas, vídeo-poe-
mas, monólogos e contos. Desse modo, contribuindo para que a educação
goiana contemple o alcance da formação humana, o exercício da cidadania
e a qualificação para o mundo do trabalho no território brasileiro.
Objetivo Geral
Ampliar a prática da leitura, da pesquisa, da escrita e da produção cênica
em unidades escolares da rede estadual de Goiás, por meio de uma aborda-
gem integrada entre Língua Portuguesa e Arte/Teatro para oportunizar aos es-
tudantes experiências sensíveis e criativas no desenvolvimento da linguagem
oral, escrita e gestual.
Referências e Inspirações
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular . Brasí-
lia: MEC, 2018.
BOAL, A. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de
dizer algo através do teatro. São Paulo: Civilização Brasileira, 1987.
BONFITTO, Matteo. O ator compositor . São Paulo: Perspectiva, 2002.
CIRANDA DA ARTE. Revista Digital WebZine Ciranda da Arte , 2023. Página inicial.
Disponível em: https://cirandadaarte.com.br/webzine/ . Acesso em: 20 nov. 2023.
KOUDELA, I. Jogos Teatrais . São Paulo: Perspectiva, 1984.
KAMBEBA, Márcia Wayna (2013). Poemas e crônicas: Ay kakuyri tama (eu
moro na cidade). Manaus: Grafisa Editora.
MUNDURUKU, Daniel. Mundurukando 2: Roda de conversa com educadores.
UKá Editorial, 2017.
MUNDURUKU, Daniel. Coisas de Índio/versão infantil. 3ª Edição. São Paulo:
Callis Editora, 2019.
PAVIS, Patrice. O teatro no cruzamento de culturas . Trad. Nanci Fernandes.
São Paulo: Perspectiva, 2008.
SPOLIN, V. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin . Tradução de Ingrid Dor-
mien Koudela. São Paulo: Perspectiva, 2001.
TELES, J. M. Dicionário do escritor goiano . Goiânia: Kelps, 2006.
2120

6.4. PRODUÇÃO LITERÁRIA – ENSINO FUNDAMENTAL
Tema: Educação para a valorização do multiculturalismo nas matrizes históri-
cas e culturais brasileiras
Unidade Temática: Língua Portuguesa: Produção Literária
Etapa: Ensino Fundamental Anos Finais
Área do conhecimento: Linguagens
Apresentação
A proposta da Eletiva Produção Literária foi pautada na necessidade de
ampliação do tema “Multiculturalismo” para os/as estudantes da rede esta-
dual de ensino. Na Educação Básica, o conhecimento artístico – ao ser tor-
nado em conhecimento escolar, desenvolve um conjunto de competências
e habilidades específicas que potencializam, por exemplo, a criticidade, a
criatividade, a percepção, a sensibilidade e o protagonismo dos sujeitos pe-
los princípios da arte educação. No compromisso com a educação integral
e, em conformidade com os referenciais curriculares nacional e estadual,
a saber: Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Documento Curricular
Para Goiás – Etapa Ensino Fundamental (DCGO-Ampliado); é esperado que
os/as estudantes possam se aprofundar em saberes culturais através de
práticas artísticas e linguísticas em Língua Portuguesa e Arte/Teatro.
Nesse sentido, a Eletiva Produção Literária busca: desenvolver o hábito
da escrita literária poética como forma de expressão de emoções e mani-
festações artísticas; ampliar a prática da leitura, da pesquisa, da escrita e
da produção cênica em unidades escolares da rede estadual de Goiás, por
meio de uma abordagem integrada entre Língua Portuguesa e Arte/Teatro
para oportunizar aos estudantes experiências sensíveis e criativas no de-
senvolvimento da linguagem oral, escrita e gestual; exercitar a autonomia
e a capacidade autoral de estudantes, partindo da utilização de suas expe-
riências pessoais e de processos criativos individuais que dialogam e refle-
tem sobre si e sobre o outro, para a criação e a socialização de textos lite-
rários e de cenas teatrais. Desse modo, contribuindo para que a educação
goiana contemple o alcance da formação humana, o exercício da cidadania
e a qualificação para o mundo do trabalho no território brasileiro.
Objetivos Gerais
Identificar e valorizar as produções cênicas e textuais inéditas de estu-
dantes do Ensino Fundamental da rede pública estadual de Goiás, elaboradas
a partir de suas experiências pessoais e que valorizam a diversidade cultural
goiana da comunidade local e regional. 
 Identificar e valorizar as produções cênicas e textuais inéditas de estu-
dantes do Ensino Fundamental da rede pública estadual de Goiás, elaboradas
a partir de suas experiências pessoais e que valorizam a diversidade cultural
goiana da comunidade local e regional. 
Referências e Inspirações
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular . Brasília:
MEC, 2018. 
CIRANDA DA ARTE. Revista Digital WebZine Ciranda da Arte, 2023 . Página inicial.
Disponível em: https://cirandadaarte.com.br/webzine/ . Acesso em: 20 nov. 2023.
COLELLO, Silvia M. Gasparian. A escola e a produção textual: Práticas inte -
rativas e tecnológicas. Summus Editora, 2017. 
d’ALMEIDA, Mônica. A revisão do texto – parte integrante do processo de
produção textual. E-book Kindle, 2020. 
KAMBEBA, Márcia Wayna (2013). Poemas e crônicas: Ay kakuyri tama (eu
moro na cidade). Manaus: Grafisa Editora. 
MUNDURUKU, Daniel. Mundurukando 2: Roda de conversa com educadores.
UKá Editorial, 2017. 
MUNDURUKU, Daniel. Coisas de Índio/versão infantil .  3ª Edição. São Paulo:
Callis Editora, 2019. 
NETTO, Daniela Favero. Produção Textual . Paco Editorial, 2017. 
OLIVEIRA, Rafael Camargo de. Produção de texto. Brasil Escola. Disponível
em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/producao-texto.htm. Acesso em:
06 nov. 2023.
2322

6.5. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Tema: Meio Ambiente
Unidade Temática: Educação Ambiental e Sustentabilidade  
Etapa: Ensino Fundamental anos finais
Área do conhecimento: Ciências Humanas e Ciências da Natureza
Apresentação
A proposição de tema dessa Ementa Eletiva no Ensino Fundamental II, im-
plica estabelecer um diálogo dos fundamentos e conhecimentos básicos de
Educação Ambiental para a Sustentabilidade, para possibilitar formação cog-
nitiva e o desenvolvimento nessa fase da vida, com ênfase na consciência am-
biental mais voltada para a uma noção de responsabilidade, quanto aos pro-
blemas ambientais, as causas e consequências em seu bairro e cidade e no
campo, considerando o seu território local e regional. E, ainda podendo avançar
para discussões e problematizações mais complexos, até sugerir e participar de
ações de proteção e melhoria do meio ambiente, propiciando aos estudantes
o protagonismo em sua trajetória na educação, contextualizada a sua própria
qualidade de vida presente e futura.
Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas respec-
tivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propostas
pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em
escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora.
Entre esses temas, destacam-se: [...] educação ambiental (Lei nº 9.795/1999, Parecer
CNE/CP nº 14/2012 e Resolução CNE/CP nº 2/201218), [...] (BNCC, 2023, p. 19).
Partindo dessa orientação, entende-se que a Educação Ambiental para a
Sustentabilidade, como Componente Curricular – Eletiva, deve ser trabalhado
no fazer pedagógico de forma, além de contextualizada, integrada ao desen-
volvimento curricular, como esta secretaria sempre tem orientado em relação
Educação Ambiental, a exemplo das ações Programa Seduc Cerrado.
Cabe afirmar que a Sustentabilidade é entendida por esta pasta, como
uma temática abrangente, que abarca a pedagogia de projetos, conceitualmen-
te defendida por Ignacy Sachs (2002), que vai para além das questões naturais
e considera as dimensões social, ambiental, ecológica, econômica, espacial, ter-
ritorial, cultural e política. Entende-se que a Educação ambiental, pode ser um
ser o caminho mais eficaz para dialogar sobre a Sustentabilidade, considerando
essas dimensões.
Nesse construto, no Documento Curricular para Goiás – Ampliado (DC-GO
2018) a Educação Ambiental compõe o contexto da Educação Goiana: Temas
Contemporâneos e Diversidades. E, contextualiza sua presença:
A Educação Ambiental está presente no DCGO nas habilidades dos componentes de
Geografia, História, Ciências da Natureza, Língua Inglesa e Matemática. Socioambien-
tal é um termo muito utilizado quando se pensa em Educação Ambiental, o termo
engloba o homem na natureza. O ambiente é onde o homem está e se relaciona
socialmente, ou seja, em todos os espaços. As crianças e os adolescentes precisam
dessa visão integrada para se sentirem parte da natureza, assim o processo de edu-
cação ambiental acontecerá de forma mais real. A Educação Ambiental Escolar deve
promover mudanças de hábitos e de atitudes a partir de conhecimentos adquiridos.
Essas mudanças devem ser transformadas em ações mais corretas na escola, em
casa e nos seus espaços de vivências e de lazer. Uma forma de promover essas mu-
danças seriam aulas extraclasses, visitas técnicas e trabalhos de campo que auxiliam
na visualização dos impactos socioambientais presentes nas áreas urbanas e rurais.
(DC-GO 2018, p. 685), grifo nosso.
Assim, Educação Ambiental, pode e deve contextualizar e problematizar a
relação com estudantes com a natureza, a partir da Escola, para contribuir com
as mudanças de hábitos e atitudes, ambientalmente mais coerentes e susten-
táveis, em que o protagonismo gere ações para além do individual, que sejam
coletivas e extrapolem os muros das escolas e canalizem um sólida sociedade
mais consciente e sensível, e que atue no sentido de conservar, preservar e
utilizar os recursos naturais de forma correta, com ênfase a qualidade de vida.
Ainda cabe afirmar que assim, se coaduna com a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Brasileira que estabelece a materialização do Ensino Fundamental me-
diante “a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecno-
logia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade” (LDB - Art. 32,
inciso II). E, ainda se tratando de um tema transversal, a Educação Ambiental está
amparada nesta lei, por meio de projetos e pesquisas, que disciplina “A integraliza-
ção curricular poderá incluir, a critério dos sistemas de ensino, projetos e pesquisas
envolvendo os temas transversais de que trata o caput” (LDB, Art. 26, §7º).
Espera-se que essa proposição contribua com de possibilidades pedagógi-
cas para o desenvolvimento cognitivo e humano dos estudantes, no que tange
a dimensão socioambiental no contexto da responsabilidade cidadã, em âmbi-
to territorial local e regional.
2524

A partir das competências e habilidades das áreas do conhecimento sugeridas,
e outras pertinentes, assim como das expectativas de aprendizagens da Educação
de Jovens e Adultos, esperar-se que os estudantes possam adquirir uma consciência
e sensibilidade em sua relação com a natureza e ir além, ao “Desenvolver ações de
intervenção para melhorar a qualidade de vida individual, coletiva e socioambiental
(BNNC, p. 323”). E, ainda se perceber como agente modificador do meio ambiente
que o cerca e lutar para que a sociedade, o incluindo, sobretudo a empresarial,
busque maneiras mais eficientes de utilização dos Recursos Naturais, com foco nas
dimensões da Sustentabilidade permeada da Educação Ambiental.
Essa perspectiva requer um contexto de trabalho pedagógico que consi-
derado a inter e transdisciplinaridade dos conhecimentos e das metodologias
em processo de ensino e aprendizagem para a formação e desenvolvimento
humano, com emancipação dos sujeitos estudantes.
Os estudantes a partir de um olhar mais holístico, podem conseguir com-
preender a necessidade de uma intervenção consciente e sensível no meio am-
biente, pautados nos fundamentos da Educação Ambiental para a Sustenta-
bilidade, capaz de construir com a consciência socioambiental, que contribui
para a formação de sujeitos mais coerentes em suas relações com a natureza,
estabelecendo uma consciência ambiental, por meio do pertencimento.
Objetivo Geral 
Possibilitar aos estudantes no Ensino Fundamental anos finais, estudos e
análises dos conhecimentos e fundamentos básicos da Educação Ambiental
Escolar, assim como, começar problematizar impactos ambientais locais e re-
gionais com ênfase da sustentabilidade presente e futura da vida, sobretudo,
humana, contextualizando com o desenvolvimento de competências, habilida-
des e expectativas de aprendizagens da Rede Estadual de Educação, em uma
perspectiva crítica da realidade socioambiental, com olhar para conservação e
preservação dos recursos naturais.
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular - BNNC.
Brasília: MEC, 2018.
GOIAS. Secretaria de Estado de Educação. Documento Curricular para Goiás
- DC-GO. GOIÂNIA, 2018.
SACHS, I. Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: Ga-
ramond, 2002.
Referências e Inspirações
BRASIL. Ministério da Educação. Educação Ambiental – publicações. Brasília:
MEC, 2023. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/expansao-da-rede-federal/
194-secretarias-112877938/secad-educacao-continuada-223369541/13639-e-
ducacao-ambiental-publicacoes. Acesso 23 nov. 2023.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Educação e Cida -
dania Ambiental. Brasília: MMA, 2023. Disponível em: https://www.mma.gov.
br/educacao-ambiental.html e Educação e Cidadania Ambiental — Ministério
do Meio Ambiente e Mudança do Clima (www.gov.br). Acesso em: 23 nov. 2023.
Livros importantes para a prática de Educação Ambiental 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: Princípios e Práticas. Genebaldo Freire Dias. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=PdcufPm9eAA. Acesso em: 23 nov. 2023.
ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Genebaldo Freire
Dias. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_otrYL4PmZo. Acesso
em: 23 nov. 2023.
Livros importantes que abordam a Teoria Crítica para a Educação Ambien-
tal e o Educador Ambiental
LOUREIRO, Carlos Frederico. A Teoria Crítica para a Educação Ambiental. Disponí -
vel em: https://www.youtube.com/watch?v=FTB0iGgGcXM. Acesso em: 23 nov. 2023.
Leis e materiais básicos sugeridos
Disponível em: https://drive.google.com/drive/folders/1tvruEXFOyj50PWgPJ-
d1KF2f49tXWnHo8?usp=sharing. Acesso em: 20 dez 2023.
Observação
Importante olhar para a Carta da Terra e para o Tratado de Educação Am-
biental para as Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global.
2726

6.6. EDUCAÇÃO FINANCEIRA – ENSINO FUNDAMENTAL
Tema: Economia
Unidade Temática: Educação Financeira
Etapa: Ensino Fundamental anos finais
Área do Conhecimento: Matemática
Apresentação 
A facilidade de crédito, compras a prazo e financiamentos são atrativos
para quem não possui condição de realizar uma compra à vista. No entanto, é
preocupante a inadimplência devido a compras que não foram planejadas em
razão do não entendimento, por parte do cidadão, dos conceitos de matemáti-
ca financeira.
Ao pagar uma dívida ou impostos ou ao adquirir um bem, o cidadão tem
diversas opções de pagamento, mas ainda apresenta dúvidas ao decidir o que é
melhor: comprar à vista ou a prazo. Para analisar criticamente o que influencia
sua tomada de decisão, a pessoa precisa ter conhecimento de conceitos como:
taxa de juros, prazo, carência e outros tantos.
Parte do varejo oferece a facilidade de parcelar compras. No entanto, quan-
do há juros acrescidos, é necessário saber quanto pagamos a mais por isso
para um consumo consciente. O estudante precisa estar preparado para fazer
essa análise. É necessário que ele compreenda o valor final de uma compra
parcelada com juros e saiba calcular a diferença dos valores à vista e a prazo.
A Educação Financeira integra a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
como um dos temas transversais que deve ser explorado e trabalhado concomi-
tante aos demais componentes curriculares. De acordo com a Base, a Educação
Financeira não deve se restringir ao ensino cru da Matemática. “Essa unidade
temática favorece um estudo interdisciplinar envolvendo as dimensões cultu-
rais, sociais, políticas e psicológicas, além da econômica, sobre as questões do
consumo, trabalho e dinheiro”. Pretende-se, com os planos de Educação Finan-
ceira, fazer os estudantes refletirem sobre ações individuais e coletivas que po-
dem impactar sua vida e a da sociedade.
O Documento Curricular para Goiás – Ampliado (DC/GO – Ampliado), abor-
da que a matemática contextualizada localmente possibilita a formação de uma
consciência cidadã capaz de se fazer presente em níveis cognitivo, social, cultural
e político para o engajamento na comunidade local, por meio de práticas indivi-
duais e sociais que gerem ações e instrumentos em favor da promoção, da prote-
ção e da defesa dos direitos humanos, da sustentabilidade e de outros temas de
interesse da comunidade, como o empreendedorismo e a educação financeira.
Nesse contexto, a presente Eletiva é proposta de forma atrativa, visando
estabelecer processos de aprendizagem que estimulem a postura ativa dos es-
tudantes frente ao desenvolvimento das habilidades e competências. Para isso,
será proposto o desenvolvimento de atividades que levem os estudantes de 6º
a 9º ano do Ensino Fundamental, a compreender e generalizar conhecimentos
de matemática financeira em situações exploradas em diversos contextos, in-
clusive o escolar, promovendo uma formação de um cidadão consciente, com
condições para tomar decisões envolvendo a compra de bens e, possivelmente,
algum tipo de aplicação financeira.
A Eletiva de Educação Financeira poderá ser desenvolvida com foco na cria-
ção de soluções a partir de situações-problema, elaboração de projetos de inter-
venção social e uso da sala de aula invertida, utilizando recursos digitais como:
plataformas online com simuladores de questões financeiras, calculadoras etc.
Pode-se, ainda, usar recursos diversos, tais como: gamificação; aprendizagem
baseada em projetos; aprendizagem baseada em problemas, jogos educativos,
entre outros.
Nessa Eletiva poderá planejar ações futuras que impactem diretamente na
formação do indivíduo para o mundo do trabalho, assim como criar ações de in-
tervenção para melhorar a qualidade de vida individual, coletiva e socioambiental.
Objetivo Geral
Entender os conceitos de Matemática Financeira e a sua aplicabilidade no
cotidiano.
Referências e Inspirações
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular . Brasília,
2018.
ANBIMA. Fundamentos de Economia e Finanças, Educação Continuada ,
01/03/2017.
ANBIMA. O Mercado Financeiro de A à Z, Educação Continuada, 01/03/2017.
GONÇALVES, C. B. Casa da Moeda do Brasil, 290 anos de história , 1694/1984.
Rio de Janeiro: Editora Imprinta. 1984
2928

MATEMÁTICA Financeira. Educa mais Brasil . Disponível em: https://www.edu -
camaisbrasil.com.br/enem/matematica/matematica-financeira. Acesso em 07
de nov. 2023.
MATEMÁTICA Financeira. Matemática Básica. Disponível em: https://matema -
ticabasica.net/matematica-financeira/. Acesso em 07 de nov. 2023.
MATEMÁTICA Financeira. Toda matéria. Disponível em: https://www.todamateria.
com.br/matematica-financeira-conceitos-formulas/. Acesso em 07 de nov. 2023.
PITON-GONÇALVES, J. A História da Matemática Comercial e Financeira. 2.
Ed. 2005. PORCENTAGEM. Matemática Básica. Disponível em: https://matemati -
cabasica.net/porcentagem/. Acesso em 07 de nov. 2023.
TROCA intertemporal, ou juntar um pouco hoje para consumir amanhã. Parceiros
do Futuro. Disponível em: https://parceirosdofuturo.com.br/troca-intertemporal -
-ou-juntar-um-pouco-hoje-para-consumir-amanha/. Acesso em 07 de nov. 2023.
VENDITE, L. L. Matemática Financeira e a Utilização de Planilhas Eletrôni -
cas. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2017. v. 1.
6.7. DIREITOS HUMANOS – ENSINO FUNDAMENTAL
Tema: Cidadania e Civismo
Unidade Temática: Direitos Humanos
Etapa: Ensino Fundamental anos finais
Área do Conhecimento: Ciências Humanas e Linguagens
Apresentação
O reconhecimento da humanidade como um valor, a promoção de justiça
social, o combate à desigualdade, as garantias fundamentais de alimentação,
educação, moradia, liberdade, a sustentabilidade são desafios que perduram,
tornando-se também desafios para o nosso tempo e para a próxima geração.
A educação para os direitos humanos desempenha um papel fundamental na
formação de cidadãos conscientes e engajados na construção de uma socie-
dade mais justa e inclusiva. Dessa forma, “a educação em direitos humanos é
considerada, de maneira geral, como parte integrante do direito à educação”
(UNESCO, 2006 p. 14). A educação para os direitos humanos não se limita ape-
nas à transmissão de informações, mas busca criar um ambiente propício para
o diálogo e a reflexão. Estratégias pedagógicas participativas, como debates,
atividades práticas e projetos interdisciplinares, permitem que os estudantes
compreendam a relevância dos direitos humanos em diferentes contextos, es-
timulando o pensamento crítico e a consciência social.
A abordagem dos direitos humanos na escola não se restringe apenas ao ensi-
no formal, mas permeia todas as interações e atividades que ocorrem no ambiente
educacional. No ensino Fundamental, “as noções de temporalidade, espacialidade
e diversidade são abordadas em uma perspectiva mais complexa, que deve levar
em conta a perspectiva dos direitos humanos” (BNCC, p. 356). É necessário criar um
ambiente escolar democrático e participativo, onde os alunos tenham voz e se sin-
tam valorizados como agentes de transformação social. Dessa forma, a educação
para os direitos humanos contribui para a formação de cidadãos ativos, capazes de
exercer sua cidadania de maneira crítica e responsável, sendo fonte de iniciativa e
solução frente aos diversos dilemas a que são acometidos.
Assim, a educação para os direitos humanos inicia, na escola, com a sua
garantia fundamental: o acesso, a permanência e a conclusão do processo edu-
cacional, dando suporte e condições para o avanço segundo o projeto de vida
de cada estudante. Dessa forma, a consciência da amplitude da temática dos
direitos humanos deve ser observada e concebida de maneira transversal e
seguindo os princípios norteadores do Plano Nacional de Educação para os Di-
reitos humanos (BRASIL, 2007, p. 32):
a) a educação deve ter a função de desenvolver uma cultura de direitos humanos em
todos os espaços sociais;
b) a escola, como espaço privilegiado para a construção e consolidação da cultura de
direitos humanos, deve assegurar que os objetivos e as práticas a serem adotados
sejam coerentes com os valores e princípios da educação em direitos humanos;
c) a educação em direitos humanos, por seu caráter coletivo, democrático e parti-
cipativo, deve ocorrer em espaços marcados pelo entendimento mútuo, respeito e
responsabilidade;
d) a educação em direitos humanos deve estruturar-se na diversidade cultural e
ambiental, garantindo a cidadania, o acesso ao ensino, permanência e conclusão, a
equidade (étnico-racial, religiosa, cultural, territorial, físico-individual, geracional, de
gênero, de orientação sexual, de opção política, de nacionalidade, dentre outras) e a
qualidade da educação;
e) a educação em direitos humanos deve ser um dos eixos fundamentais da educa-
ção básica e permear o currículo, a formação inicial e continuada dos profissionais
3130

da educação, o projeto político pedagógico da escola, os materiais didático-pedagó-
gicos, o modelo de gestão e a avaliação;
f) a prática escolar deve ser orientada para a educação em direitos humanos, assegu-
rando o seu caráter transversal e a relação dialógica entre os diversos atores sociais.
Além disso, a inclusão dos direitos humanos no currículo escolar estimula
a reflexão e o debate sobre temas pertinentes à sociedade contemporânea,
como diversidade, igualdade de gênero e justiça social. Essa abordagem pro-
picia o desenvolvimento do pensamento crítico e a capacidade de analisar e
questionar situações de injustiça e violação de direitos. Portanto, a educação
para os direitos humanos não apenas informa, mas também capacita os estu-
dantes a se tornarem agentes de mudança em suas comunidades.
Em síntese, a educação para os direitos humanos na escola representa
um importante instrumento para a construção de uma sociedade mais justa
e equitativa. Ao promover o entendimento e o respeito pelos direitos funda-
mentais de todos os seres humanos, ela prepara os jovens para enfrentar os
desafios do mundo contemporâneo com consciência e responsabilidade. Ao
adotar práticas pedagógicas inclusivas e democráticas, a escola se torna um
espaço propício para a formação de cidadãos críticos e engajados na promoção
de uma sociedade mais justa, fraterna, inclusiva e sustentável.
Objetivo Geral
Promover espaços e percursos de formação para a vida e para a convi-
vência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos como forma de vida e de
organização social, política, econômica e cultural nos níveis regionais, nacionais
e planetário. (Resolução CNE/Nº 01, de 30 de maio de 2012, Art. 5º)
Referências
BRASIL. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos / Comitê Nacional de
Educação em Direitos Humanos. – Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Huma
-
nos, Ministério da Educação, Ministério da Justiça, UNESCO, 2007. Disponível em: http://
portal.mec.gov.br/docman/2191-plano-nacional-pdf/file. Acesso em: 12 dez. 2023.
UNESCO. Plano de Ação: Programa Mundial para educação em direitos hu -
manos. Paris, 2006. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/dados/textos/edh/
br/plano_acao_programa_mundial_edh_pt.pdf acessado em 12/11/13. Acesso
em: 12 dez. 2023.
Referências e Inspirações
REFERÊNCIAS INSTITUCIONAIS IMPORTANTES – EDUCAÇÃO E DIREITOS
HUMANOS
BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Educação
em Direitos Humanos: Diretrizes Nacionais – Brasília: Coordenação Geral de
Educação em SDH/PR, Direitos Humanos, Secretaria Nacional de Promoção e
Defesa dos Direitos Humanos, 2013. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/
index.php?option=com_docman&view=download&alias=32131-educacao-dh -
-diretrizesnacionais-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 12 dez. 2023.
BRASIL. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos / Comitê Na -
cional de Educação em Direitos Humanos. – Brasília: Secretaria Especial dos
Direitos Humanos, Ministério da Educação, Ministério da Justiça, UNESCO, 2007.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/2191-plano-nacional-pdf/file .
Acesso em: 12 dez. 2023.
Obs.: Esse documento contém diretrizes importantes para compreender a amplitu-
de e importância da educação para os DH. No final do documento há uma série de
referências a documentos, comitês, tratados internacionais, leis e referenciais para
ampliar a possibilidades de abordagem.
ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948. Disponível em: ht-
tps://brasil.un.org/pt-br/91601-declara%C3%A7%C3%A3o-universal-dos-direi-
tos-humanos. Acesso em: 12 dez. 2023.
SEDUC/RS. Caderno pedagógico de educação em direitos humanos / Secre-
taria de Estado da Educação. – Porto Alegre : Evangraf, 2021. Disponível em: ht-
tps://drive.google.com/file/d/1xtSOyjFCiq9Cs2rlgVdZqfJoZiiBkGlu/view. Acesso
em: 12 dez. 2023.
UNESCO. Plano de Ação: Programa Mundial para educação em direitos
humanos. Paris, 2006. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/dados/textos/
edh/br/plano_acao_programa_mundial_edh_pt.pdf. Acesso em: 12 dez. 2023.
Alguns exemplos e inspirações de percursos metodológicos podem ser encon-
trados no link abaixo:
SUGESTÕES DE PERCUSOS METODOLOGICOS - DIREITOS HUMANOS
3332

LEIS
O parlamento brasileiro e a sociedade civil organizada desempenharam
um papel fundamental na conquista de mecanismos nacionais de proteção dos
direitos humanos:
 Lei contra a discriminação racial (Lei Federal nº. 7.716/1989 e Lei Federal
nº. 9.455/1997);
 Lei que criminaliza a tortura (Lei Federal nº. 9.455/1997);
 Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal nº. 8.069/1990);
 Estatuto do Idoso (Lei Federal nº. 10.741/2003),
 Lei de Acessibilidade (Lei Federal nº. 10.048/2000 e Lei Federal nº.
10.098/2000, regulamentadas pelo Decreto nº 5.296/2004),
 Lei que criou a Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos (Lei Federal
nº 9140/1995).
SITES E PORTAIS
Portal Direitos Humanos Net. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/educar/
pnedh/integral/notas.htm#:~:text=1.,2. Acesso em: 12 dez. 2023.
Banco de imagens com a temática do DH: Direitos Humanos 70 anos. Disponí-
vel em: https://www.direitoshumanos70anos.com. Acesso em: 12 dez. 2023.
Anistia Internacional. Disponível em: https://l1nq.com/ZpJfN - A plataforma pos-
sui uma série de materiais para uso em sala de aula. Acesso em: 12 dez. 2023.
Quadrinhos com a temática dos DH. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/
dados/hq/index.html. Acesso em: 12 dez. 2023.
Organização das Nações Unidas. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br
Unicef - https://www.unicef.org/brazil/. Acesso em: 12 dez. 2023.
Unidos pelos Direitos Humanos. Disponível em: https://www.unidosparaosdi-
reitoshumanos.com.pt/. Acesso em: 12 dez. 2023.
VÍDEOS CURTOS – FORMAÇÃO
O que são direitos humanos? (Glenda Mezarobba). Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=fMBNL4HFEOQ. Acesso em: 12 dez. 2023.
História dos Direitos Humanos. Disponível em: https://www.unidosparaosdirei -
toshumanos.com.pt/what-are-human-rights/brief-history/. Acesso em: 12 dez. 2023.
Série Direitos Humanos – FGV Direito SP
Episódio 1 – O que são Direitos Humanos? Disponível em: https://www.youtu -
be.com/watch?v=7wbIQRzggTI. Acesso em: 12 dez. 2023.
Episódio 2 – Dignidade Humana? Disponível em: https://www.youtube.com/wa -
tch?v=zoC-_joJgYA. Acesso em: 12 dez. 2023.
Episódio 3 – Liberdade. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Rk -
GvgoWY1BY. Acesso em: 12 dez. 2023.
Episódio 4 – Igualdade. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-
2mOkjkBxAJg. Acesso em: 12 dez. 2023.
6.8. BULLYING E CYBER BULLYING
Tema: Bullying e Cyberbullying
Unidade Temática: Cyber Ética e Respeito: Consciência e Ação
Etapa: Ensino Fundamental anos finais
Área do conhecimento: Ciências Humanas e Linguagens
Apresentação
O Bullying e cyberbullying são sérios problemas contemporâneos no contex-
to escolar. O bullying envolve comportamentos repetitivos de intimidação física
ou verbal, enquanto o cyberbullying ocorre de maneira online, incluindo mensa-
gens ofensivas ou ameaças. Ambos podem ter impactos significativos na saúde
mental dos estudantes, exigindo ações preventivas e intervenções escolares.
Segundo Lisboa et al. (2010), bullying é uma violência sistemática que aconte-
ce no dia a dia da escola, culminando em rejeição e exclusão social. Essa violência
pode ser manifestada de forma verbal, física ou relacional. Com o surgimento e
3534

popularização das novas tecnologias, o bullying extrapolou os limites do ambien-
te físico da escola: os agressores (chamados bullies) passaram a enviar e-mails e
mensagens eletrônicas com ofensas. Tal prática é chamada de cyberbullying.
Aproximadamente um em cada dez adolescentes (13,2%) já se sentiu ame-
açado, ofendido e humilhado em redes sociais ou aplicativos. Consideradas
apenas as meninas, esse percentual é ainda maior, 16,2%. Entre os meninos é
10,2%. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE)
2019, divulgada em 10 de setembro de 2021 pelo Instituto Brasileiro de Geogra-
fia e Estatística (IBGE).
A eletiva “Conectados com Respeito” visa abordar de forma abrangente as
dinâmicas do bullying e cyberbullying no contexto do Ensino Fundamental. Os
alunos serão capacitados a compreender e identificar comportamentos agres-
sivos, desenvolvendo habilidades para prevenir e lidar com tais situações. Se-
rão explorados conceitos, impactos psicológicos e estratégias de intervenção,
promovendo um ambiente escolar seguro e respeitoso. A abordagem incluirá
estudos de casos, discussões éticas e reflexões sobre o papel da tecnologia na
propagação desses comportamentos.
Para auxiliar os(as) Professores(as) a desenvolver e operacionalizar projetos
que visam abordar a temática do Bullying e Cyberbullying é importante promover
atividades educativas que estimulem a empatia, o diálogo aberto e a conscienti-
zação. Além disso, é crucial oferecer recursos que abordem estratégias de pre-
venção e intervenção, garantindo um ambiente escolar seguro e inclusivo para
todos os estudantes. Para tanto, sugere-se alguns tópicos a serem abordados:
Compreensão Conceitual: Explorar os conceitos fundamentais de bullying e
cyberbullying, destacando as diferenças e semelhanças entre esses fenômenos.
Identificação e Prevenção: Capacitar os alunos a reconhecerem padrões
de comportamento agressivo, promovendo estratégias preventivas para criar
um ambiente escolar saudável.
Impacto Psicológico: Analisar os impactos psicológicos do bullying e cyber-
bullying nas vítimas, promovendo a empatia e o entendimento das consequên-
cias emocionais.
Intervenção e Apoio: Desenvolver habilidades de intervenção, fornecen-
do ferramentas para lidar eficazmente com situações de bullying e oferecer
apoio às vítimas.
Ética Digital: Abordar o papel da tecnologia na propagação do cyber-
bullying, incentivando o uso ético da internet e das redes sociais.
Diálogo e Respeito: Estimular o diálogo aberto sobre o tema, promovendo
uma cultura de respeito, tolerância e inclusão no ambiente escolar.
Objetivo Geral
Desenvolver nos estudantes uma compreensão aprofundada sobre o fe-
nômeno do bullying e cyberbullying, capacitando-os a identificar, prevenir e
intervir de maneira assertiva em situações adversas, promovendo, assim, um
ambiente escolar seguro, inclusivo e pautado pelo respeito mútuo.
Referências e Inspirações
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: Mentes Perigosas nas Escolas .
FANTE, Cleo; PEDRA, José Augusto. Bullying escolar: perguntas &respostas.
Porto Alegre: Artmed, 2008. ISBN 978-85-363-1366-5
Sugestões de filmes:
- Extraordinário – Classificação 10 anos.
- As vantagens de ser invisível – Classificação 12 Anos
- Sete minutos depois da meia-noite – Classificação 12 Anos
6.9. JOGOS E BRINCADEIRAS
Tema: Construção de Jogos e Brincadeiras
Unidade Temática: Educação Física
Etapa: Ensino Fundamental anos finais
Área do Conhecimento: Linguagens
Apresentação
Com o intuito de oferecer uma abordagem prática e teórica, focada na cria-
ção, adaptação e compreensão dos jogos e brincadeiras. O objetivo é incentivar a
participação ativa dos alunos na construção de conhecimento por meio do lúdico,
promovendo o desenvolvimento integral de habilidades físicas, cognitivas, sociais e
emocionais, visando explorar a importância dos jogos e brincadeiras no contexto
educacional do Ensino Fundamental, destacando a perspectiva do brincar como
elemento fundamental no processo de aprendizagem. Ao longo do percurso, serão
abordadas teorias e práticas que sustentam a relevância do jogo, construção de
brinquedos, iniciação as regras, importância do brincar, interação social do lúdico
como ferramenta pedagógica, promovendo o desenvolvimento integral dos alunos.
3736

Objetivos Gerais
Desenvolver habilidades motoras, cognitivas e socioemocionais dos estu-
dantes por meio da construção, adaptação e análise de jogos e brincadeiras,
incentivando a criatividade, o trabalho em equipe, a resolução de problemas e
a valorização da cultura lúdica, abordando competências e habilidades.
Corpo e Movimento: Explorar e ampliar repertório motor por meio da
criação de jogos que estimulem habilidades específicas.
Cultura Corporal: Valorizar e compreender a diversidade de jogos e brin-
cadeiras, respeitando diferentes manifestações culturais.
Autonomia e Colaboração: Estimular a autonomia na criação de jogos e
brincadeiras e a colaboração entre os alunos durante as atividades.
Pensamento Crítico: Analisar regras, estratégias e dinâmicas dos jogos,
fomentando o pensamento crítico e reflexivo.
Referências e Inspirações
BROTTO, F. O Jogo e a Educação Infantil . Loyola, 2001.
KISHIMOTO, T. M. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação . Cortez, 2010.
DARIDO, S. C. Educação Física na Escola: Questões e Reflexões . Guanabara
Koogan, 2005.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC) . Educação Física. 2018.
6.10. EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO – ENSINO FUNDAMENTAL
Tema: Trânsito
Unidade Temática: Educação para o Trânsito
Etapa: Ensino Fundamental anos finais
Área do Conhecimento: Ciências Humanas
Apresentação
O tema dessa eletiva vem ao encontro da superação dos altos índices de vio-
lência no trânsito, entendendo que a educação é o ponto de partida para trans-
formação de comportamentos e construção de valores humanos, tais como res-
peito, cortesia, cooperação, solidariedade e responsabilidade. Acredita-se que
envolver adolescentes e jovens nesse processo de conscientização é um caminho
para que o ato educativo se dissemine nas famílias, nos pares, e consequente-
mente a sociedade seja transformada. Para intensificar e cultivar a paz no trân-
sito é preciso ampliar o acesso às informações e promover discussões sobre as
normas e incentivar as boas práticas por condutores e pedestres. Essa transfor-
mação perpassa pela educação de cada cidadão, onde cada um deve assumir a
sua responsabilidade, de modo a evitar quaisquer tipos de violências desde as
discussões, agressões, transgressão de regras, até os acidentes fatais.
Responsabilidade e Cidadania —   Agir pessoal e coletivamente com autonomia,
responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões
com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
(BNCC, p.9).
...Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas res-
pectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propos-
tas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana
em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integra-
dora. Entre esses temas, destacam-se: direitos da criança e do adolescente (Lei nº
8.069/199016), educação para o trânsito (Lei nº 9.503/199717), (BNCC, p. 10)
Partindo desses pressupostos, entende-se que a Educação para o Trânsito
como proposta curricular transversal – Eletiva, deve ser trabalhada no fazer pe-
dagógico, de forma contextualizada, incluída no desenvolvimento do currículo,
numa perspectiva ética, empática e consciente. Cabe afirmar que a Educação
para o Trânsito é entendida por esse departamento pedagógico, como uma te-
mática de valorização da vida uma vez que segundo o relatório Status Report on
Road Safety 2022, da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o terceiro
país com mais mortes no trânsito em todo o mundo, o que configura como a
oitava principal causa de mortes no país. Entende-se que a Educação para o
Trânsito, pode ser um caminho mais eficaz para conscientizar e dialogar sobre
as posturas éticas, prudentes e empáticas tanto de pedestres e condutores no
trânsito e como forma de ampliar e intensificar a transformação consciente por
meio de projetos de aprendizagem que ultrapassem os muros da escola e se
disseminem nas comunidades locais e consequentemente na sociedade.
Nesse construto, no Documento Curricular para Goiás – Ampliado (DC-GO
2018) a Educação para o Trânsito está contemplado no Campo de Atuação na
Vida Pública: código nacional de trânsito no sentido de:
3938

 identificar, tendo em vista o contexto de produção, a forma de organiza-
ção dos textos normativos e legais (Lei, código, estatuto, regimento etc.),
a lógica de hierarquização de seus itens e subitens e suas partes;
 engajar-se com a busca de soluções para problemas ou questões que en-
volvam a vida da escola e da comunidade;
 relacionar textos e documentos legais e normativos de importância uni-
versal, nacional ou local que envolvam direitos, em especial, de crianças,
adolescentes e jovens;
 contrastar dados e informações de diferentes fontes, identificando coin-
cidências, complementaridades e contradições, de forma a poder com-
preender e posicionar-se criticamente sobre os dados e informações
usados em fundamentação de propostas e analisar a coerência entre os
elementos, de forma a tomar decisões fundamentadas;
 discutir casos, reais ou simulações, submetidos a juízo, que envolvam (su-
postos) desrespeitos do Código Nacional de Trânsito, como forma de criar
familiaridade com textos legais – seu vocabulário, formas de organização,
marcas de estilo etc.
Essas perspectivas requerem um trabalho pedagógico transversal e meto-
dologias que primem pelo processo de ensino e aprendizagem para a formação
e desenvolvimento humano, com emancipação dos sujeitos estudantes.
Assim, essa proposição de eletiva deve contextualizar e problematizar a
relação dos estudantes com o trânsito, a partir das vias locais para contribuir
com as mudanças de hábitos e atitudes para o tráfego mais consciente, em que
o protagonismo gere ações para além do individual, que sejam coletivas, que
extrapolem os muros das escolas e canalizem uma sólida sociedade mais cons-
ciente e sensível.
Por fim, compete à escola conscientizar para a responsabilidade coletiva
de condutores e pedestres, respeito às normas de trânsito, de condutas empá-
ticas, solidárias e atitudes de gentileza com intuito de valorizar a vida evitando
multas aos condutores, cultivando a paz e prevenindo acidentes.
Objetivo Geral
Proporcionar aos estudantes do Ensino Fundamental (Anos Finais), o for-
talecimento da cultura de paz e a valorização da vida, por meio da conscien-
tização quanto aos valores e das condutas no tráfego de pedestres e con-
dutores, no sentido de prevenir violências no trânsito bem como contribuir
com o desenvolvimento de atitudes que geram gentileza, valores, segurança
e respeito no trânsito.
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular - BNNC. Bra-
sília: MEC, 2018. 
GOIAS. Secretaria de Estado de Educação. Documento Curricular para Goiás -
DC-GO. Goiânia, 2018.
Referências e Inspirações
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Comportamento Humano no Trânsito – São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
ELIAS, José – Brincando e Aprendendo no Trânsito – Lorenzet, 1999.
ESPÍRITO SANTO, J. Trânsito e Cidadania – Ed. Brasília, DF, 2000.
FILIPOUSKI, Mariza Ribeiro – Trânsito e Educação: Itinerários Pedagógicos –
Porto Alegre: UFRGS, 2002.
FRERICHS, Rosane – O Céu Já Tem Anjos Demais: Educação Para o Trânsito –
FTD, 1997.
JOHANNES, R. Os Sinais de Trânsito e o Comportamento Seguro – Sagra-DC
Luzzatto (RS).
KUTIANSKI, Maria Lucia A.; ARAÚJO, Sílvio J. Mazalotti de – Educando Para o
Trânsito – São Paulo: Kalimera, 1999.
MARTINS, João Pedro – A Educação de Trânsito – Autêntica, 2004.
MARTINS, João Pedro – A Educação Para o Trânsito – Campanhas educativas
nas escolas – Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
RODRIGUES, Juciara – Educação de Trânsito no Ensino Fundamental: Cami -
nho aberto à Cidadania – Brasília: ABDETRAN, 1999.
4140

ROZESTRATEN, Reinier, J. A. – Os Sinais de Trânsito e o Comportamento Se-
guro – Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1996.
ROZESTRATEN, Reinier, J. A. – Psicologia do Trânsito – São Paulo: EPU, 1998.
SABINO, Eliana – Sinal Verde Para um Trânsito Feliz – Rio de Janeiro: Ob -
jetiva, 1992.
SANTOS, Lucene Ramos. Educação para o Trânsito: da moral heterônoma
para autônoma. Salvador, 2006.
SEFFNER, Fernando; KEHRWALD, Isabel Petry; OUTROS – Trânsito e Educação
– Itinerários Pedagógicos – UFRGS, 2002.
TODOLIVRO – Educação Para o Trânsito – Pedestre / Bicicleta / Ônibus / Au -
tomóvel / Caminhão / Motocicleta – Todolivro, 2002.
TOLENTINO, Nereide E. B. – Trânsito: Qualidade de Vida do Condutor e o Có -
digo de Trânsito Brasileiro – São Paulo: Edicon, 1998.
VASCONCELOS, Eduardo Alcântara de – O Que é Trânsito – 3 ed. Revisada e
Ampliada – São Paulo: Brasiliense, 1998.
VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Trânsito . In: CARDOSO, Beatriz; EDNIR, Madza
(Orgs.). Ler e escrever, muito prazer! São Paulo: Ática, 1998.
Webreferências
(Observatório Nacional de Segurança Viária)
Disponível em: https://www.onsv.org.br/ . Acesso em: 12 dez. 2023.
Disponível em: https://www.youtube.com/channel/UCrbFpAR6vF_rkD2X-wa9M -
CA. Acesso em: 12 dez. 2023.
Lei e materiais básicos sugeridos
Código de Trânsito Brasileiro.
Proposta de trabalho com conteúdo sugeridos pela Escola Pública de
Trânsito do Detran-Go.
Programa Trânsito Seguro.Trânsito Seguro para o Ensino Fundamental
Sugestão Curricular
Disponível em: https://drive.google.com/drive/folders/1L2_LnYmSw8X-fr -
C2BEMB2yE16XewAXDR . Acesso em: 12 dez. 2023.
6.11. PROJETO DE VIDA – ENSINO FUNDAMENTAL
Tema: Projeto de Vida
Unidade Temática: Descobrindo Caminhos
Etapa: Ensino Fundamental anos finais
Área do conhecimento: Ciências Humanas, Linguagens e Ciências da Natureza.
Apresentação
A eletiva de Projeto de Vida para o Ensino Fundamental visa orientar os alu-
nos na exploração de suas aspirações, habilidades e interesses, capacitando-os
a tomar decisões conscientes sobre seu futuro. Ao longo do curso, os estudantes
serão incentivados a refletir sobre metas pessoais, desenvolver habilidades so-
cioemocionais e traçar planos para alcançar o sucesso acadêmico e profissional.
O desenvolvimento de Projeto de Vida, por meio das competências socio-
emocionais, construção de projetos para futuro e promoção da saúde mental
e emocional passou a ser temática essencial nas escolas brasileiras a partir da
publicação da Base Nacional Curricular Comum (BNCC) em 2017, que tem, entre
as competências gerais para a educação básica, as seguintes:
Competência 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se
de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do
mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto
de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
Competência 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e
promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável
em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si
mesmo, dos outros e do planeta.
4342

Competência 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, com-
preendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros,
com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
Competência 9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com aco-
lhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes,
identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
Competência 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexi-
bilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. (BRASIL, 2018, pp. 9-10)
Na perspectiva das competências citadas a eletiva, cuja Unidade Temática:
Construindo Caminhos, evidencia a necessidade de considerar em sua imple-
mentação o que os estudantes possuem de demanda de vida pessoal, social,
educacional e profissional, nas diferentes formas em que vivem a experiência
escolar e suas múltiplas identidades e sua diversidade, entre elas, as diferenças
regionais, de renda, de gênero e as diferenças étnico-racial.
Portanto, promover práticas pedagógicas para que os estudantes possam
compreender e gerenciar de maneira cada vez mais consciente suas emoções, pen-
samentos, valores e atitudes para lidar com as demandas pessoais, relacionais, so-
ciais e profissionais de forma saudável é um dos caminhos para construção de um
mundo melhor e uma forma de conquistar a emancipação de suas próprias vidas.
Objetivo Geral
Instrumentalizar educadores, estudantes e o ambiente educacional para
lidar de forma mais saudável com as crescentes demandas pessoais, relacio-
nais, sociais e profissionais, favorecendo o desenvolvimento de competências
socioemocionais, a construção de projetos de vida e a conscientização sobre
o cuidado com a saúde mental, promovendo assim o exercício da cidadania, o
bem-estar, a saúde emocional e mental dos envolvidos.
Referências e Inspirações
Materiais disponíveis em pastas nos drives:
Disponível em: https://drive.google.com/drive/folders/1aaCwNs0HiQ209r -
QMkMqCNd8MDI44ObBO. Acesso em: 12 dez. 2023.
6.12. PENSAMENTO COMPUTACIONAL
Tema: Tecnologia da Informação
Unidade Temática: Pensamento Computacional
Etapa: Ensino Médio
Área do Conhecimento: Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Matemática
e suas Tecnologias
Apresentação
O termo Pensamento Computacional é enunciado na comunicação de Je-
annette M. Wing intitulada “Pensamento Computacional” em 2006. Em seu tex-
to, Wing (2006) descreve o pensamento computacional como sendo algo ao
alcance de todas e todos, independente de formação na área de tecnologia da
informação, abrangendo uma série de processos cognitivos que envolvem a re-
solução de problemas. Wing (2006) ainda relaciona uma lista de atividades que
se enquadram ou não como sendo pensamento computacional. Por exemplo,
a programação de computadores não é pensamento computacional, mas a ló-
gica de estruturação e pensamento de um código são integrantes deste tipo de
pensamento. Essa diferença, por mais sutil que seja, fica clara quando Wing (p.
3, 2006) afirma que o pensamento computacional é “um modo como os huma-
nos pensam, não os computadores”. Nesta perspectiva, a Sociedade Brasileira de
Computação, SBC (p. 2, 2019) define o pensamento computacional como sendo
a “Habilidade de compreender, definir, modelar, comparar, solucionar, automatizar
e analisar problemas (e soluções) de forma metódica e sistemática.” e o associa
com o seu uso na educação, destacando a sua contribuição da Computação e
do Pensamento Computacional para o desenvolvimento das competências ge-
rais da BNCC, conforme a Figura 1. Assim sendo, a proposta de uma eletiva que
aborde o pensamento computacional, tem como foco o desenvolvimento de
competências e habilidades na solução de problemas utilizando os processos
cognitivos e estruturas lógicas da computação, como a lógica de programação
e o desenvolvimento de algoritmos, por exemplo. Ao desenvolver uma eletiva
de pensamento computacional, o(a) professor(a) promoverá diretamente o de-
senvolvimento das habilidades inerentes às competências gerais 2, 7, 9 e 10 da
BNCC (BRASIL, 2018).
4544

Figura 01: Computação no desenvolvimento das competências gerais da BNCC
Fonte: (SBC, p. 6, 2019)
Objetivo Geral
Desenvolver competências e habilidades do séc. XXI através da utilização
do pensamento computacional, potencializando a capacidade de compreender,
definir, modelar, comparar, solucionar, automatizar e analisar problemas e solu-
ções de forma crítica e sistemática.
Referências
SOCIEDADE BRASILEIRA DE COMPUTAÇÃO (SBC). Diretrizes para ensino de
Computação na Educação Básica. Sociedade Brasileira de Computação, 2019.
Disponível em: https://www.sbc.org.br/documentos-da-sbc?task=download.
send&id=1220&catid=203&m=0. Acesso em: 18 dez. 2023.
WING, Jeannette M. Computational thinking. Communications of the ACM, v.
49, n. 3, p. 33-35, 2006. Com tradução para o português. Disponível em: https://
em.apm.pt/index.php/em/article/download/2736/2781. Acesso em: 18 dez. 2023.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular . Brasília:
MEC, 2018.
Referências para o Professor
Cartilha com atividades desplugadas para o Ensino Médio. Disponível em:
https://educapes.capes.gov.br/handle/capes/585927. Acesso em: 18 dez. 2023.
21 Atividades de Computação Desplugada indicadas pelo Instituto de Matemá-
tica, Estatística e Computação Científica da UNICAMP. Disponível em: https://
desplugada.ime.unicamp.br/atividades.html. Acesso em: 18 dez. 2023.
TRANCOSO, F. F.; SILVA, F. S.; PEIXOTO, J. L. B. Pensamento computacional em
movimento. Revista Diálogo Educacional, Curitiba: Editora PUCPRESS, v. 23, n.
77, p.746-759, abr./jun. 2023. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/dialo -
goeducacional/article/view/30002/26112. Acesso em: 18 dez. 2023.
SALGADO, L.; ARAÚJO, A.; FRIGO, L. B.; BIM, S. A.; CONECTANDO ASPECTOS SO-
CIOCULTURAIS AO PENSAMENTO COMPUTACIONAL EM ATIVIDADES DESPLUGA -
DAS NO ENSINO FUNDAMENTAL. Cadernos CEDES , v. 43, n. 120, p. 73-85, 2023.
Disponível em: https://www.scielo.br/j/ccedes/a/qjMbpb38N4NTB73y9M5k9m -
f/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 18 dez. 2023.
NUNES, N. B.; BONA, A. S.; KOLOGESKI, A. L.; BATISTA, V. S.; ALVES, L. P. (DES)
PLUGA: O PENSAMENTO COMPUTACIONAL APLICADO EM ATIVIDADES INO -
VADORAS: (DIS)PLUG: COMPUTATIONAL THINKING APPLIED TO INNOVATIVE
ACTIVITIES. Revista Contexto & Educação, 36(114), 72–88, 2021. Disponível
em: https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoeducacao/article/
view/11798. Acesso em: 18 dez. 2023.
BOBSIN, R. S.; NUNES, N. B.; KOLOGESKI, A. L.; BONA, A. S. O pensamento com-
putacional presente na resolução de problemas investigativos de matemática
na escola básica. In: Anais do XXXI Simpósio Brasileiro de Informática na
Educação. SBC, 2020. p. 1473-1482. Disponível em: https://sol.sbc.org.br/index.
php/sbie/article/view/12903/12757. Acesso em: 18 dez. 2023.
4746

6.13. PRODUÇÃO CÊNICA – ENSINO MÉDIO
Tema: Multiculturalismo: Educação para a valorização do multiculturalismo nas
matrizes históricas e culturais brasileiras 
Unidade Temática: Arte/Teatro
Etapa: Ensino Médio
Área do conhecimento: Linguagens e Suas Tecnologias 
Apresentação
A proposta da Eletiva Produção Cênica foi pautada na necessidade de
ampliação do tema “Multiculturalismo” para os/as estudantes da rede esta-
dual de ensino. Na Educação Básica, o conhecimento artístico – ao ser tor-
nado em conhecimento escolar, desenvolve um conjunto de competências
e habilidades específicas que potencializam, por exemplo, a criticidade, a
criatividade, a percepção, a sensibilidade e o protagonismo dos sujeitos pe-
los princípios da arte educação. No compromisso com a educação integral, e
em conformidade com os referenciais curriculares nacional e estadual, a sa-
ber: Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Documento Curricular Para
Goiás – Etapa Ensino Médio (DC-GOEM), é esperado que os/as estudantes
possam se aprofundar em saberes culturais através de práticas artísticas
em Arte/Teatro. Nesse sentido, a Eletiva Produção Cênica busca: incentivar
os/as estudantes a pesquisar sobre autores regionais/goianos; interpretar
textos por meio da contação de histórias; desenvolver a apreciação esté-
tica, a criatividade, a sensibilidade e a produção cênica; pesquisar e inter-
pretar textos de Bariani Ortêncio e Bernardo Élis; apresentar sessões de
contação de histórias dentro da unidade escolar e possivelmente dentro do
Concurso Bariani Ortêncio. Desse modo, contribuindo para que a educação
goiana contemple o alcance da formação humana, o exercício da cidadania
e a qualificação para o mundo do trabalho no território brasileiro.
Objetivo Geral
Proporcionar para os/as estudantes do Ensino Médio o desenvolvimento
de habilidades artísticas, potencializando saberes culturais inseridos no estudo
de teatro e exercício da prática teatral.
Referências e inspirações
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular . Brasília:
MEC, 2018.
CIRANDA DA ARTE. Revista Digital WebZine Ciranda da Arte, 2023. Página inicial.
Disponível em: https://cirandadaarte.com.br/webzine/ . Acesso em: 20 nov. 2023.
COLELLO, Silvia M. Gasparian. A escola e a produção textual: Práticas intera -
tivas e tecnológicas. Summus Editora, 2017.
HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudanças na educação: Os projetos
de trabalho. Porto Alegre: ArtMed, 1998. Tradução: Jussara Haubert Rodrigues.
 
HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organização do currículo
por projetos de trabalho: O conhecimento é um caleidoscópio. 5. ed. Porto
Alegre: ArtMed, 1998. Tradução: Jussara Haubert Rodrigues.
PAVIS, Patrice. O teatro no cruzamento de culturas . Trad. Nanci Fernandes.
São Paulo: Perspectiva, 2008.
SPOLIN, V. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin . Tradução de Ingrid Dor-
mien Koudela. São Paulo: Perspectiva, 2001.
TELES, J. M. Dicionário do escritor goiano . Goiânia: Kelps, 2006.
6.14. PRODUÇÃO LITERÁRIA – ENSINO MÉDIO
Tema: Multiculturalismo: Educação para a valorização do multiculturalismo nas
matrizes históricas e culturais brasileiras 
Unidade Temática: Língua Portuguesa
Etapa: Ensino Médio
Área do conhecimento: Linguagens e Suas Tecnologias 
Apresentação
A proposta da Eletiva Produção Literária foi pautada na necessidade de amplia-
ção do tema “Multiculturalismo” para os/as estudantes da rede estadual de ensino.
Na Educação Básica, o conhecimento artístico e linguístico – ao ser tornado em
4948

conhecimento escolar, desenvolve um conjunto de competências e habilidades es-
pecíficas que potencializam, por exemplo, a criticidade, a criatividade, a percepção,
a sensibilidade e o protagonismo dos sujeitos pelos princípios da arte educação.
No compromisso com a educação integral, e em conformidade com os referenciais
curriculares nacional e estadual, a saber: Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
e Documento Curricular Para Goiás – Etapa Ensino Médio (DC-GOEM), é esperado
que os/as estudantes possam se aprofundar em saberes culturais através de prá-
ticas artísticas e linguísticas em Língua Portuguesa e Arte/Teatro.
Nesse sentido, a Eletiva Produção Literária busca: possibilitar que o/a estu-
dante possa adentrar ao mundo imaginário pela criatividade por meio do texto
escrito; estimular a pesquisa sobre temas relevantes do mundo contemporâ-
neo pela prática da Língua Portuguesa nas diversas formas de expressão, seja
na escola e/ou nos diferentes contextos sociais e produzir textos de tipologias
textuais variadas a partir da leitura de obras de Bariani Ortêncio para trabalhar
a reescrita de textos. Desse modo, contribuindo para que a educação goiana
contemple o alcance da formação humana, o exercício da cidadania e a qualifi-
cação para o mundo do trabalho no território brasileiro.
Objetivo Geral
Proporcionar para os/as estudantes do Ensino Médio o desenvolvimento
de habilidades na área do conhecimento das linguagens a partir do tema: mul-
ticulturalismo - potencializadas na produção textual, tendo como referência as
obras do autor regional/goiano Bariani Ortêncio.
Referências e inspirações
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular . Brasília:
MEC, 2018.
CIRANDA DA ARTE. Revista Digital WebZine Ciranda da Arte , 2023. Página
inicial. Disponível em: https://cirandadaarte.com.br/webzine/ . Acesso em: 20
nov. 2023.
COLELLO, Silvia M. Gasparian. A escola e a produção textual: Práticas inte -
rativas e tecnológicas. Summus Editora, 2017.
d’ALMEIDA, Mônica. A revisão do texto – parte integrante do processo de
produção textual. eBook Kindle, 2020.
NETTO, Daniela Favero. Produção Textual . Paco Editorial, 2017.
OLIVEIRA, Rafael Camargo de. Produção de texto. Brasil Escola. Disponível
em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/producao-texto.htm. Acesso em:
06 nov. 2023.
6.15. PRÁTICAS EXPERIMENTAIS EM: BIOLOGIA, FÍSICA OU QUÍMICA
Tema: Práticas Experimentais
Unidade Temática: Atividades Experimentais – Biologia ou Física ou Química
Etapa: Ensino Médio
Área do conhecimento: Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Apresentação
A educação desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da
sociedade, e as escolas públicas do estado de Goiás têm a responsabilidade
de proporcionar uma base sólida de conhecimento aos estudantes. Quando se
trata da área de conhecimento de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, a
inclusão de aulas práticas e experimentais desempenha um papel de extrema
importância. Estas atividades não apenas enriquecem o aprendizado, mas tam-
bém tornam a compreensão de conceitos complexos mais acessível, fomentam
o interesse nas ciências e preparam os estudantes para enfrentar desafios do
mundo real. Neste contexto, a Eletiva – Atividades Experimentais (compreen-
dendo um dos componentes Biologia, Física ou Química), visa alinhar teoria e
prática como ferramenta pedagógica na construção do conhecimento cientí-
fico, possibilitando a aproximação de professores e estudantes das unidades
escolares do estado de Goiás por meio de uma educação contextualizada e
voltada para a formação de um cidadão protagonista na sociedade.
Conforme definido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB,
Lei nº 9.394/1996), a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) deve nortear os
currículos dos sistemas e redes de ensino das Unidades Federativas, como tam-
bém as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de Edu-
cação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, em todo o Brasil. Como a
sociedade contemporânea está fortemente organizada com base no desenvol-
vimento científico e tecnológico, a experimentação deve fazer parte da práti-
ca no ambiente escolar. E esse mesmo desenvolvimento resulta em novos ou
5150

melhores produtos e serviços, mas também pode promover desequilíbrios na
natureza e na sociedade.
Ao longo da Educação Básica, Ciências da Natureza e suas Tecnologias têm
um compromisso com o desenvolvimento do letramento científico, que envolve
a capacidade de compreender e interpretar o mundo (natural, social e tecnoló-
gico), mas também de transformá-lo com base nos aportes teóricos e proces-
suais das ciências.   
Nessa perspectiva, a BNCC traz a área de Ciências da Natureza e suas Tec-
nologias, por meio de um olhar articulado de diversos campos do saber o com-
promisso de garantir aos estudantes do Ensino Médio o acesso à diversida-
de de conhecimentos científicos produzidos ao longo da história, bem como a
aproximação gradativa aos principais processos, práticas e procedimentos da
investigação científica. O que corrobora a experimentação como prática corri-
queira e precursora do conhecimento científico. 
Na abordagem das eletivas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias no
Ensino Médio, busca-se promover uma aprendizagem mais contextualizada e
aplicada. Para a execução desta eletiva é importante considerar um dos compo-
nentes (Biologia, Física ou Química) para a modulação do professor e o desen-
volvimento de habilidades e objetos de conhecimento próprios do componente
curricular elencado para as atividades experimentais. A eletiva visa integrar te-
oria e prática, utilizando recursos tecnológicos para enriquecer a compreensão
dos conceitos científicos. Ao permitir que os estudantes explorem experimentos,
simulações e projetos práticos, as eletivas proporcionam uma experiência mais
dinâmica, estimulando o pensamento crítico e a resolução de problemas. Além
disso, essa abordagem contribui para a formação de estudantes mais engajados
e preparados para os desafios do mundo contemporâneo, conectando o conhe-
cimento acadêmico à sua aplicação no cotidiano e no avanço da sociedade.
Objetivo Geral
Desenvolver nos estudantes do ensino médio uma compreensão sólida e
prática da importância da construção da ciência, estimulando o pensamento
crítico, a curiosidade e a capacidade de aplicar conceitos científicos para resol-
ver problemas do dia a dia.
Referências e Inspirações:
KHAN ACADEMY. Ciências por ano. Disponível em: https://pt.khanacademy.
org/science/ciencias-por-ano. Acesso em: 19 dez. 2023.
Laboratório Educacional de Ciências da Natureza. Disponível em: https://drive.
google.com/file/d/1s9noQ21WV_p1InOiPXwqlPG2zPxWgKH8/view?usp=sharing
Acesso em: 19 dez. 2023.
Disponível em: Manuais - Laboratório Ciências - OneDrive (sharepoint.com)
Acesso em: 19 dez. 2023.
Biblioteca Digital. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/
texto/ue000052.pdf Acesso em: 19 dez. 2023.
QUEZADA, Sidnei. Práticas experimentais investigativas em ensino de ciências:
caderno de experimentos de física, química e biologia – espaços de educação
não formal – reflexões sobre o ensino de ciências. 2012. Disponível em: https://
educimat.ifes.edu.br/images/stories/Publica%C3%A7%C3%B5es/Livros/Ifes_Li-
vro-Praticas-Experimentais-_2012.pdf Acesso em: 19 dez. 2023.
6.16. APRENDENDO A VIVER NA CIDADE (CEPI)
Tema: Meio Ambiente
Unidade Temática: Aprendendo a Viver na Cidade
Etapa: Ensino Médio
Área do Conhecimento: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; Ciências da Na-
tureza e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias
 
Apresentação 
Segundo os primeiros resultados do Censo de 2022 fornecido pelo Institu-
to Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2023), termos uma das maiores
taxas de urbanidade do mundo, 85%. Na região Centro-Oeste, especificamente,
ocorreu o maior crescimento populacional da última década entre as regiões
brasileiras, com taxa atual indicando um crescimento de 1,23% ao ano, isso é
mais do que o dobro da média do país, que foi de 0,52%. Dessa forma, é neces-
sário voltar as atenções para questões essenciais que envolvem a cidade.
Assim, partindo da necessidade de contextualizar e dinamizar o processo
de ensino-aprendizagem, é importante destacar que as cidades são estudadas
por diferentes componentes curriculares. Nesse contexto, num mundo cada
vez mais urbanizado, a cidade é entendida como um campo de atividades no
qual diversos atores interagem através de instrumentos e ferramentas sociais
e individuais, o que se torna uma eloquente oportunidade de aprendizagem in-
5352

terdisciplinar. Dessa forma, esse tema pode e deve ser ampliado e apresentado
de forma estruturada em um percurso que compreenda sua gênese e desen-
volvimento, seus aspectos físicos e estruturais, sua governança e a experiência
de seus moradores, com destaque para os canais de participação popular na
construção do espaço urbano.
Faz-se necessário, portanto, que as discussões tenham como foco a vida
urbana e o exercício da cidadania, e possam contribuir com o desenvolvimento
do protagonismo juvenil dentro do contexto e da realidade do estudante, sen-
do importante que o aprendizado esteja voltado à cidade de sua residência, aos
seus arredores e à sua comunidade.
Objetivo Geral
Potencializar o processo de aprendizagem através do conhecimento sobre
cidades, possibilitando ao estudante aprender conceitos fundamentais sobre o
território, economia da cidade, moradia e mobilidade urbana.
Referências e Inspirações:
Arq Futuro. Disponível em: https://arqfuturo.com.br/post/arq.futuro-educa -
cao--aprendendo-a-viver-na-cidade. Acesso em: 19 dez. 2023.
BEĨ Educação. Disponível em: http://beieducacao.com.br. Acesso em: 19 dez. 2023.
Cidades: conceitos, funções e sítio urbano - Geografia - Ensino Médio - Canal
Futura. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=1Q3nD7muVcU .
Acesso em: 19 dez. 2023.
Cidade inteligente ou Smart City . Disponível em: https://www.youtube.com/wa -
tch?v=ka9mrG02p70. Acesso em: 19 dez. 2023.
Dados estatísticos (IBGE). Disponível em: Home | Agência de Notícias (ibge.
gov.br). Acesso em: 19 dez. 2023.
Google Earth. Disponível em: https://earth.google.com/web/@-16.50731251,-
49.36179843,742.42668277a,143724.48201746d,35y,0h,0t,0r/data=OgMKATA.
Acesso em: 19 dez. 2023.
Livro PDF: CAVALCANTI, Lana de S. A geografia escolar e a cidade: ensaios sobre
o ensino de geografia para a vida urbana cotidiana. Campinas-SP: Papirus Edi -
tora, 2008. Disponível em: https://www.google.com.br/books/edition/_/KXadl -
GexMiwC?hl=pt-BR&gbpv=1. Acesso em: 19 dez. 2023.
Minicenso. Disponível em: https://porvir.org/professor-matematica-ibge-esta -
tistica/. Acesso em: 19 dez. 2023.
Tese Doutorado. A Cidade como conteúdo escolar no Ensino Médio. Disponí-
vel em: https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/16657/000704137.pdf ?.
Acesso em: 19 dez. 2023.
Referência
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográ-
fico 2022. Rio de Janeiro: IBGE, 2023. Disponível em: liv102011.pdf (ibge.gov.br) .
Acesso em: 06 nov. 2023.
6.17. BIOTECNOLOGIA
Tema: Ciência e Tecnologia
Unidade Temática: Biotecnologia
Área do Conhecimento: Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Etapa: Ensino Médio 
Apresentação
A biotecnologia é uma área multidisciplinar que utiliza organismos vivos ou
partes deles para desenvolver produtos e processos que beneficiam a socieda-
de (Brasil, 1992). Essa área combina conhecimentos da biologia, química, gené-
tica, engenharia e outras disciplinas para criar soluções inovadoras nas áreas
da agricultura, saúde, meio ambiente e indústria.
No ensino médio, é importante ensinar sobre a biotecnologia pois ela está
presente em nossa vida cotidiana de diversas maneiras. Ao compreender os prin-
cípios básicos dessa ciência, os estudantes podem entender melhor questões
relacionadas à alimentação, saúde e meio ambiente. Além disso, o ensino da bio-
tecnologia estimula o pensamento crítico e o interesse pelas ciências naturais.
Ao aprender sobre a biotecnologia no ensino médio, os estudantes podem
desenvolver habilidades importantes como análise de dados científicos, traba-
5554

lho em equipe e resolução de problemas. Além disso, podem se familiarizar
com diferentes técnicas laboratoriais utilizadas nessa área.
A importância do ensino da biotecnologia no ensino médio vai além do
aspecto científico. Também, promove a conscientização sobre assuntos éticos
relacionados ao uso de organismos vivos em pesquisas e produção industrial.
Os estudantes aprendem sobre as implicações sociais e ambientais das tecno-
logias biológicas e são incentivados a refletir sobre seus impactos.
Portanto, incluir o estudo da biotecnologia no currículo escolar proporcio-
na aos estudantes uma compreensão mais abrangente do mundo ao seu redor
e, ajuda a prepará-los para enfrentar desafios futuros e tomar decisões infor-
madas sobre questões relacionadas à saúde, meio ambiente e desenvolvimen-
to sustentável.
Objetivo Geral
Identificar as principais técnicas utilizadas atualmente nas áreas de agricul-
tura, pecuária, saúde e produção de medicamentos relacionados a biotecnolo-
gia, aplicando estes conhecimentos na resolução de questões contextualizadas
e multidisciplinares.
Referências
BRASIL. Decreto Legislativo n. 2, de 3.2.2004. Aprova o texto da Convenção da
Diversidade Biológica, assinada durante a Conferência das Nações Unidas so-
bre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada na cidade do Rio de Janeiro,
no período de 5 a 14 de junho de 1992.
Referências para o professor
DAHM, Sirlei. Experiências Práticas em Biotecnologia. 2016. Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/produ-
coes_pde/2016/2016_pdp_bio_unioeste_sirleidahm.pdf. Acesso: 10 dez. 23.
FONSECA, V. B.; BOBROWSKI, V. L. Biotecnologia na escola: a inserção do tema
nos livros didáticos. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, Canoas, v.
17, n. 2, p. 496-509, mai./ago. 2015. Disponível em: http://www.periodicos.ulbra.
br/index.php/acta/article/view/1231. Acesso em: 16 dez. 23
MALAJOVICH, M. A. O ensino de Biotecnologia . Rio de Janeiro, 2017.
SANTOS, Bibiane De Fátima et al. Mão na massa: aprendendo sobre biotec-
nologia na escola. Anais VIII CONEDU. Campina Grande: Realize Editora, 2022.
Disponível em: https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/88409 Acesso em:
09 dez. 2023
UNIVATES. Oficinas de biotecnologia para o ensino médio. Daiane Heidrich
(Org.) - Lajeado: Editora Univates, 2021. Disponível em: https://www.univates.
br/editora-univates/media/publicacoes/349/pdf_349.pdf. Acesso: 17 dez. 23.
ABREU, F. C. P. Biotecnologia nas escolas: uma necessidade. Revista Blog do
Profissão Biotec, v.10, 2023. Disponível em: https://profissaobiotec.com.br/bio -
tecnologia-nas-escolas-uma-necessidade/. Acesso em: 14 dez. 23.
6.18. ESPANHOL PARA O ENEM
Tema: Multiculturalismo
Unidade Temática: Espanhol para o Enem
Etapa: Ensino Médio
Área do Conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias e Ciências Huma-
nas e Sociais Aplicadas
Apresentação
O Exame Nacional para o Ensino Médio – Enem, tem por objetivo avaliar
o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica e, as
notas obtidas pelos participantes podem ser utilizadas para acesso ao Sistema
de Seleção Unificada – Sisu e ao Programa Universidade para Todos – ProUni.
Além disso, os resultados do Enem possibilitam, ainda, o desenvolvimento de
estudos e indicadores educacionais.
Nesse sentido, a proposta de unidade temática Espanhol para o Enem se
pauta na importância de preparar os estudantes do ensino médio, que opta-
rem por realizar a prova de espanhol no Enem. Desse modo, ao desenvolver
esta unidade temática, entende-se ser necessário a realização de práticas de
leitura e estratégias para análise dos textos, bem como a seleção de conteúdos
complementares que auxiliarão na interpretação dos itens, tais como: instigar
os conhecimentos prévios, identificar e relacionar os elementos multissemióti-
cos entre outros.
5756

Objetivo Geral
Preparar os estudantes para realizar o Exame Nacional do Ensino Médio –
Enem, a partir de situações de aprendizagem que favoreçam a apropriação de
conhecimentos linguísticos e socioculturais, relativos à Língua Espanhola.
 Identificar as finalidades dos gêneros textuais;
 Reconhecer repertório léxico-hispano-americano;
 Interpretar textos diversos.
Referências e Inspirações
Sites utilizados como fontes de texto das questões de provas anteriores do Enem:
Notícias: El País: Disponível em: https://elpais.com/america/ Acesso em: 18 dez. 2023.
La Nación: Disponível em: https://www.lanacion.com.ar/ Acesso em: 18 dez. 2023.
Diário Jaén: Disponível em: https://www.diariojaen.es/ Acesso em: 18 dez. 2023.
Revista Ñ (Clarín): Disponível em: https://www.clarin.com/revista-enie Acesso em:
18 dez. 2023.
Página 12: Disponível em: https://www.pagina12.com.ar/ Acesso em: 18 dez. 2023.
El Universal: Disponível em: https://www.eluniversal.com/ Acesso em: 18 dez. 2023.
El Tiempo: Disponível em: https://www.eltiempo.com/ Acesso em: 18 dez. 2023.
Ciências. National Geographic (em espanhol), Sinc - . Disponível em: https://www.
nationalgeographicbrasil.com/assunto/locais/terra/europa/espanha. Acesso
em: 18 dez. 2023.
Literatura:
Cervantes Virtual - Disponível em: https://www.cervantesvirtual.com/portales/
literatura/. Acesso em: 18 dez. 2023.
Fonte de pesquisa para gramática espanhola: Gramática de referência para
la enseñanza de español: Disponível em: https://www.hablandodeele.com/
ensenanza-a-adultos/gramatica-de-referencia-para-la-ensenanza-de-espanol/.
Acesso em: 18 dez. 2023.
Leituras complementares
Club de Lectura. Disponível em: https://clubvirtualdelectura.cervantes.es/ .
Acesso em: 18 dez. 2023.
Projeto Geral de Política linguística do Conselho da Europa: Marco común
europeo de referencia para las lenguas: aprendizaje, enseñanza, evaluación. (2002).
Disponível em: (http://cvc.cervantes.es/obref/marco/ ). Acesso em: 18 dez. 2023.
Madrid: Ministerio de Educación, Cultura y Deporte, Instituto Cervantes, Anaya,
2003. Disponível em: https://www.hablandodeele.com/ensenanza-a-adultos/gra -
matica-de-referencia-para-la-ensenanza-de-espanol/. Acesso em: 13 nov. 2023.
Estudo/material complementar
Provas e Gabaritos – Inep. Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br/
areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/enem/provas-e-gabaritos.
Acesso em: 18 dez. 2023.
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular . Brasília:
MEC, 2018.
GOIÁS. Documento Curricular para Goiás – Etapa Ensino Médio. Goiás, 2021.
BARROS, C. S.; COSTA. E. G. M. (Org.). Espanhol: ensino médio. Coleção Explo -
rando o Ensino. v. 16. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Básica, 2010. p. 191- 220. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/abril -
-2011-pdf/7836-2011-espanhol-capa-pdf/file. Acesso em: 07 nov. 2023.
5958

6.19. REDAÇÃO PARA O ENEM
Tema: Multiculturalismo
Unidade Temática: Redação para o Enem
Etapa: Ensino Médio
Área do Conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias
Apresentação
O Exame Nacional para o Ensino Médio – Enem tem por objetivo avaliar o
desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica e garantir
o ingresso ao ensino superior. Essa avaliação exige conhecimentos das quatro
áreas do conhecimento, bem como a elaboração de um texto em prosa, do tipo
dissertativo-argumentativo, em modalidade escrita formal da língua portugue-
sa, que tem por objetivo expor opinião/posicionamento acerca determinado
tema, que pode ser de ordem social, científica, cultural ou política. Ressalta-se
que os aspectos a serem avaliados relacionam-se às competências que devem
ter sido desenvolvidas durante os anos de escolaridade cumpridos no decorrer
da educação básica.
No intuito de oportunizar aos estudantes do ensino médio situações de
aprendizagem, a partir dos estudos dos gêneros textuais
1
(Marcuschi, 2008),
de modo a contribuir para o desenvolvimento de habilidades leitoras de com-
preensão e interpretação, ferramentas necessárias para o desenvolvimento da
leitura proficiente (Solé, 1998), necessárias à prática de escrita, espera-se que
sejam trabalhados em sala de aula, propostas de atividades que permitam aos
estudantes além de desenvolver essas habilidades, que eles possam, com base 
nos conhecimentos adquiridos  ao longo da sua formação, construir um proje-
to de texto com direção propositiva e produtiva que atenda ao tema proposto,
fundamentado em argumentos pertinentes e legítimos, organizados de forma
coesa e coerentes, que conduzam para à construção de uma proposta de inter-
venção para a problemática levantada.
Vale pontuar que os gêneros textuais se apresentam em diferentes for-
matos ao desempenhar as mais diversas funções sociais, no contexto socio-
comunicativo, considerando suas funcionalidades e intencionalidades. Eles
apresentam características e léxicos específicos, bem como empregos sintáti-
cos conforme a função social que exercem. Assim, de acordo com o Bronckart
(1999, p. 48), “conhecer um gênero de texto também é conhecer suas condições
de uso, sua pertinência, sua eficácia ou, de forma mais geral, sua adequação em
relação às características desse contexto social”.
Nesse sentido, faz-se necessário promover atividades que favoreçam o de-
senvolvimento da prática escrita, estabelecendo uma sequência de atividades
que envolvam diferentes leituras, perpassando pelo planejamento, execução,
revisão/avaliação e reescrita, observando a aplicação adequada dos conheci-
mentos linguísticos, conforme a norma-padrão da língua, uma vez que, segun-
do (Koch, p.7, 2022): “[...] a construção do texto exige a realização de uma série
de atividades cognitivo-discursivas que vão dotá-lo de certos elementos, pro-
priedades ou marcas, os quais, em seu inter-relacionamento, serão responsá-
veis pela produção de sentidos. “
Desse modo, destacamos, ainda, a importância de se considerar as compe-
tências trazidas pela Matriz de Referência Redação do Enem. Vejamos: 
 
Fonte: Inep. Cartilha do Participante – A Redação do Enem 2023. 
Disponível em: https://download.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/avaliacoes_e_exames_da_educa-
cao_basica/a_redacao_no_enem_2023_cartilha_do_participante.pdf . Acesso em: 06 dez. 2023. 
A eletiva de Redação para o Enem será ofertada como proposta para 2024,
possibilitando aos estudantes do ensino médio o desenvolvimento de habili-
dades necessárias à realização da prova de redação. Este componente abre
espaço para a compreensão dos conceitos de língua, tipos de texto (narrativo,
descritivo, injuntivo/explicativo, dissertativo e argumentativo), gêneros textuais
escritos, de modo a fomentar em sala de aula, análises, reflexões e compreen-
são a acerca das: competências e habilidades avaliadas na redação do Enem e
das temáticas já abordadas em exames anteriores. 
Objetivo Geral 
Proporcionar aos estudantes do Ensino Médio o desenvolvimento de habi-
lidades de leitura, escrita e produção textual, a fim de prepará-los para realizar 6160

a redação do Exame Nacional do Ensino Médio – Enem, a partir de situações
de aprendizagem que favoreçam a consciência crítica e reflexiva, a autonomia,
necessários para o desenvolvimento das competências de leitura e escrita. 
Referências e Inspirações 
AUSUBEL, D. P Aquisição e retenção de conhecimentos . Lisboa: Plátano Edi-
ções Técnicas, 2003.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(Inep). A Redação do Enem 2023: cartilha do participante. Disponível em:
https://download.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/avaliacoes_e_exames_
da_educacao_basica/a_redacao_no_enem_2023_cartilha_do_participante.pdf.
Acesso em: 06 dez. 2023. Brasília, 2023.
GOIÁS, Secretaria de Estado da Educação. Redação Nota Mil. Disponível em:
https://site.educacao.go.gov.br/component/sppagebuilder/133-radacao-nota-
-1000-material-de-abril.html. Acesso em: 01 dez. 2023.
KOCH, I. G. V.  O texto e a construção de sentidos. São Paulo: Contexto, 2022.  
MARCUSCHI. L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão . São
Paulo: Parábola Editorial, 2008.
NUNES, D. L.  Estudar em casa: Guia completo para redação do Enem. Ins -
tituto Claro. Disponível em: https://www.institutoclaro.org.br/educacao/para-
-aprender/roteiros-de-estudo/estudar-em-casa-guia-completo-para-a-reda-
cao-do-enem/. Acesso em: 01 dez. 2023.
SOLÉ, I. Estratégias de leitura. Porto alegre: Artes médicas, 1998. 
Referências 
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular . Brasí-
lia: MEC, 2018.
_______. Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs (BRASIL, 1997,1998).
CAED. Marcos de Desenvolvimento . Disponível em: https://recursos-moodle.
caeddigital.net/projetos/sp/biblioteca/V%C3%ADdeo%20Marcos%20de%20de -
senvolvimento.pdf. Acesso em: 01 dez. 2023. 
GOIÁS. Secretaria de Estado da Educação. Documento Curricular para Goiás
- Etapa Ensino Médio. Goiânia, 2021. Disponível em: https://site.educacao.
go.gov.br/files/documentos/PEDAGOGICO/Bimestralizacao%20Formacao%20
Geral%20Basica%20DC%20GOEM.pdf. Acesso em: 01 dez. 2023. 
6.20. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MEIO AMBIENTE
Tema: Meio Ambiente
Unidade Temática: Educação Ambiental e Meio Ambiente
Etapa: Ensino Médio  
Área do Conhecimento: Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Ciências Hu -
manas e Sociais Aplicadas
Apresentação 
A proposição de tema como Componente Curricular - Eletiva para o Ensino
Médio coaduna com um diálogo necessário com os fundamentos e conhecimen-
tos básicos de Educação Ambiental e meio ambiente com ênfase para a sustenta-
bilidade, sem deixar de olhar para a legislação e práticas ambientais. E visa ainda,
dar continuidade a formação humana e cognitiva, com ênfase na consciência,
problematização e sensibilização ambiental, primando para as análises pautadas
na responsabilidade inerentes aos problemas ambientais, as causas e consequ-
ências em âmbito local, regional, nacional, continental e global.
As análises e problematizações devem buscar debates mais complexos, as-
sim como proposições de intervenções e sugestões de planejamentos, ações e
atitudes práticas que possam serem vivenciadas, com o objetivo preservar, con-
servar e recuperar o meio ambiente, propiciando aos estudantes o protagonismo
em sua trajetória na educação, contextualizada a uma formação de uma consci-
ência e sensibilização ambiental a partir da escola. As estratégias devem corre-
lacionar as análises e problematizações com a vida cotidiana, a complexidade da
sociedade, com olhar para a qualidade de vida no contexto da sustentabilidade.
Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas respecti-
vas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propostas peda-
gógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala
6362

local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora. Entre es-
ses temas, destacam-se: [...] educação ambiental (Lei nº 9.795/1999, Parecer CNE/CP nº
14/2012 e Resolução CNE/CP nº 2/201218), [...] (BNCC, 2023, p. 19), grifo nosso .
Partindo dessa orientação, entende-se que a Educação Ambiental e Meio
Ambiente, como Componente Curricular – Eletiva, deve ser trabalhada no con-
texto pedagógico, de forma contextualizada e integrada ao desenvolvimento
curricular, em uma concepção crítica e emancipadora, como esta secretaria
vem orientado em relação Educação Ambiental, a exemplo das ações do Pro-
grama Seduc Cerrado.
Como afirmado na Eletiva de Educação Ambiental e Sustentabilidade para
o Ensino Fundamental II, a sustentabilidade é entendida por esta pasta, como
uma temática ampla, uma estabilidade, um equilíbrio entre suas dimensões:
ambiental/ecológica, econômica, social espacial, territorial, cultural e política,
conceitualmente defendida por Ignacy Sachs (2002).
Assim, entende-se que a Educação ambiental, é o meio mais eficaz para
dialogar sobre Meio Ambiente e Sustentabilidade, indo para além das questões
naturais e ambiental, com um olhar crítico e propositivo para as demandas,
necessidades do mundo contemporâneo e sua complexidade. Esse contexto
pode ser expresso quando a BNCC dialoga sobre o campo da vida pessoal para
os estudantes do Ensino Médio, veja:
No escopo aqui considerado, a construção de projetos de vida envolve reflexões/defi-
nições não só em termos de vida afetiva, família, estudo e trabalho, mas também de
saúde, bem-estar, relação com o meio ambiente , espaços e tempos para lazer, práti-
cas corporais, práticas culturais, experiências estéticas, participação social, atuação
em âmbito local e global etc. (BNCC, 2023, p. 389), grifo nosso.
Entende-se que essa relação com o meio ambiente deve considerar as di-
mensões da sustentabilidade, requer uma compreensão do processo de de-
senvolvimento sustentável, na perspectiva da qualidade de vida para as pre-
sentes e futuras gerações. Isso se processa em ações e atitudes, diante da crise
ambiental que é a crise da existência humana dissociada do meio ambiente, a
partir da ruptura do ser humano com a natureza. Ressaltamos que a Sustenta-
bilidade está presente na BNCC, sobretudo, relacionada ao indivíduo, a nature -
za, a sociedade, a cultura e a ética.
A forma como diferentes povos e sociedades estruturam e organizam o espaço físi-
co-territorial e suas atividades econômicas permite, por exemplo, reconhecer a in-
fluência que esses aspectos exercem sobre os diversos modos como esses grupos
estabelecem suas relações com a natureza, incluindo-se os problemas ambientais re-
sultantes dessas interferências. As relações que uma sociedade tem com a natureza
também são influenciadas pela importância atribuída a ela em sua cultura, pelos va-
lores sociais como um todo e pela informação e consciência que se tem da importân-
cia da natureza para a sustentabilidade do planeta . (BNCC, 2023, p. 565), grifo nosso.
Uma Eletiva de Educação Ambiental e Meio Ambiente, considerando esse
contexto relacional, sociedade e natureza, para além da responsabilidade indi-
vidual do sujeito estudante, cidadão em suas ações e atitudes, necessita am-
pliar o debate diante das análises, problematizações e proposições. É chegar
nas responsabilidades coletivas, cooperativas, dos órgãos de comando e con-
trole. Por isso, é essencial trabalhar e dialogar sobre a efetividade da legislação
ambiental com os estudantes do Ensino Médio.
Nesta perspectiva o no Documento Curricular para Goiás – Etapa Ensino
Médio (DC-GOEM, 2021) o tema Meio Ambiente contemplado nas escutas reali-
zadas com os estudantes, por meio da pedagogia de projetos compõe um dos
seis Temas Contemporâneos Transversais (TCTs). Assim como na transversali-
dade e a interdisciplinaridade, como macro áreas; nas práticas de Linguagens
com textos relacionados a temáticas como, consumo sustentável; nas Ciências
da Natureza com enfoque em sociedade e meio ambiente e coletividade huma-
na, impactos, áreas degradadas, resíduos, preservação e conservação; Ciências
Humanas e Sociais Aplicadas, abordando criticamente os impactos provocados
pelo desenvolvimento tecnológico no meio ambiente, dos hábitos e práticas
individuais e coletivas da produção; dinâmica socioambiental e cultural das de-
cisões políticas em relação ao meio ambiente, consumismo e meio ambiente,
degradação ambiental – agronegócio e desenvolvimento sustentável . Isso nos
diversos objetos de conhecimento, nas ciências da natureza e suas tecnologias
e ciências humanas e sociais aplicadas, sobretudo. (DC-GOEM, 2021).
A Sustentabilidade, no contexto do currículo de Goiás, integra, inclusive,
as Linguagens e suas tecnologias em práticas de linguagem, competências de
matemática e suas tecnologias e com mais ênfase nas ciências humanas e da
natureza. Esse construto nos documentos mandatórios do desenvolvimento
curricular, implica um olhar para inter e transdisciplinaridade, muito importan-
te no desenvolvimento dos componentes - eletivas.
Assim, pretende-se que essa proposição contribua com as possibilidades
pedagógicas para o desenvolvimento cognitivo e humano dos estudantes, no
que implica um olhar para as problemáticas ambientais, a partir de análises,
problematizações e proposições, com ênfase para mudança de comportamen-
6564

tos e atitudes, na ótica da dimensão socioambiental, responsabilidade social,
empresarial, governamental e política, sem deixar de pensar e atribuir suas
próprias responsabilidades e corresponsabilidades, em perspectiva da forma-
ção e desenvolvimento humano, em concepção de emancipação para cidada-
nia, o que requer uma visão e atuação cidadã.
Nesse sentido, espera-se que os estudantes a partir de uma visão proble-
matizadora da realidade socioambiental, compreendam a necessidade de uma
atuação consciente, sensível e politizada em relação ao meio ambiente, funda-
mentada nos princípios da Educação Ambiental para Sustentabilidade, consi-
derando suas dimensões, capaz de possibilitar uma consciência sensibilização
ambiental, que contribui para a preservação, conservação e recuperação dos
recursos naturais essenciais para estabilidade ecológica e para a manutenção
da vida, sobretudo humana. Uma consciência pautada em uma maior harmo-
nia humana com a natureza, entendo que enquanto ser humano, não faz parte
somente, que não está dissociado, ele é também natureza, em sua existência,
pois depende desta em tudo e para tudo, no sentido estabelecer ainda, perten-
cimento.
Objetivo Geral 
Possibilitar aos estudantes no Ensino Médio, estudos, pesquisas, análises,
problematizações conhecimentos e fundamentos sobre as questões ambien-
tais, pautadas nos princípios da Educação Ambiental para sustentabilidade,
no âmbito escolar, considerando escalas, desde o local até o global, com olhar
conjuntural para responsabilidades e corresponsabilidades, para impulsionar
ações transformadoras de atitudes presentes e futuras, nas perspectivas da
conservação, preservação e recuperação do meio ambiente e da vida, em uma
relação mais harmônica com a natureza e em sociedade.
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular - BNNC .
Brasília: MEC, 2018.
GOIAS. Secretaria de Estado de Educação. Documento Curricular para Goiás
– Etapa Ensino Médio - DC-GOEM. GOIÂNIA, 2021
SACHS, I. Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: Ga-
ramond, 2002.
Referências e Inspirações
BRASIL. Ministério da Educação. Educação Ambiental – publicações. Brasília:
MEC, 2023. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/expansao-da-rede-federal/
194-secretarias-112877938/secad-educacao-continuada-223369541/13639-e-
ducacao-ambiental-publicacoes . Acesso 23/11/2023.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. E ducação e Cida-
dania Ambiental. Brasília: MMA, 2023. Disponível em: https://www.mma.gov.
br/educacao-ambiental.html e Educação e Cidadania Ambiental — Ministério
do Meio Ambiente e Mudança do Clima (www.gov.br). Acesso em: 23/11/2023.
Livros importantes para a prática de Educação Ambiental 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: Princípios e Práticas. Genebaldo Freire Dias. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=PdcufPm9eAA. Acesso em: 18 dez. 2023.
ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Genebaldo
Freire Dias. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_otrYL4PmZo.
Acesso em: 18 dez. 2023.
Livros importantes que abordam a Teoria Crítica para a Educação Ambien-
tal e o Educador Ambiental
LOUREIRO, Carlos Frederico. A Teoria Crítica para a Educação Ambiental. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=FTB0iGgGcXM. Acesso em: 18 dez. 2023.
LOUREIRO, Carlos Frederico. O Educador Ambiental. Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=yAwixWyOxkY . Acesso em: 18 dez. 2023.
Leis e materiais básicos sugeridos
Disponível em: https://drive.google.com/drive/folders/1tvruEXFOyj50PWgPJ -
d1KF2f49tXWnHo8?usp=sharing. Acesso em: 18 dez. 2023.
Observação
Importante olhar para a Carta da Terra e para o Tratado de Educação Am-
biental para as Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global.
6766

6.21. EDUCAÇÃO FINANCEIRA – ENSINO MÉDIO
Tema: Economia
Unidade Temática: Educação Financeira
Etapa: Ensino Médio
Área do Conhecimento: Matemática e suas Tecnologias
Apresentação
O mundo gira em torno do dinheiro, de tempos em tempos a economia de
um país passa por diversas fases de um ciclo econômico. Dessa forma, faz-se ne-
cessário que o estudante saiba como tomar as melhores decisões de investimen-
to ao longo da sua vida. Aperfeiçoar suas habilidades matemáticas por meio de
estudos sobre a origem do dinheiro, noções como os conceitos de inflação, taxas
de juros, financiamentos e seus principais sistemas de amortização.
A Matemática exerce papel importante para a formação de cidadãos críti-
cos, no entanto se não houver o desenvolvimento das habilidades e competên-
cias pelo estudante, de maneira que ele se aproprie das teorias e aplicabilidades
dos saberes matemáticos referentes a matemática financeira, poderá limitá-lo
do pleno exercício de sua cidadania. Por essa razão, a BNCC do Ensino Médio
apresenta as aprendizagens essenciais a serem asseguradas a todos os estu-
dantes e atribui às tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC),
grande relevância na construção de tais conhecimentos.
Nesse contexto, a presente Eletiva é proposta de forma atrativa, visando
estabelecer processos de aprendizagem que estimulem a postura ativa dos es-
tudantes frente ao desenvolvimento das habilidades e competências. Para isso,
será proposto o desenvolvimento de atividades que os levem a compreender e
generalizar conhecimentos de matemática financeira em situações exploradas
em diversos contextos, inclusive o escolar. Tais conhecimentos, também pode-
rão ser aplicados pelos estudantes, quando inseridos no mundo do trabalho.
A Eletiva de Educação Financeira poderá ser desenvolvida com foco no de-
senvolvimento de plano de negócios, que contemple desde a captação de recur-
sos: financiamento, empréstimos ou linha de crédito, fluxo de caixa e projeção de
retorno de capital de acordo com a linha do tempo, utilizando recursos digitais
como: plataformas online com simuladores de questões financeiras, calculado-
ras científicas etc., como na criação de soluções a partir de situações-problema;
na elaboração de projetos de intervenção social e uso da sala de aula invertida.
Para isso, pode-se usar recursos diversos, tais como: gamificação; aprendi-
zagem baseada em projetos; aprendizagem baseada em problemas, jogos edu-
cativos, entre outros.
Objetivo Geral
Entender os conceitos de Matemática Financeira e a sua aplicabilidade no
cotidiano.
Referências e Inspirações
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
ANBIMA, Fundamentos de Economia e Finanças, Educação Continuada ,
01/03/2017.
ANBIMA, O Mercado Financeiro de A à Z, Educação Continuada, 01/03/2017.
GONÇALVES, C. B. Casa da Moeda do Brasil, 290 anos de história , 1694/1984.
Rio de Janeiro: Editora Imprinta. 1984
MATEMÁTICA Financeira. Educa mais Brasil. Disponível em: https://www.edu-
camaisbrasil.com.br/enem/matematica/matematica-financeira. Acesso em:
07 de nov. 2023.
MATEMÁTICA Financeira. Matemática Básica. Disponível em: https://matema -
ticabasica.net/matematica-financeira/. Acesso em: 07 de nov. 2023.
MATEMÁTICA Financeira. Toda matéria. Disponível em: https://www.todama -
teria.com.br/matematica-financeira-conceitos-formulas/. Acesso em 07 de nov.
2023.
PITON-GONÇALVES, J. A História da Matemática Comercial e Financeira.
2. Ed. 2005.
PORCENTAGEM. Matemática Básica. Disponível em: https://matematicabasi -
ca.net/porcentagem/. Acesso em 07 de nov. 2023.
6968

TROCA intertemporal, ou juntar um pouco hoje para consumir amanhã. Parceiros
do Futuro. Disponível em: https://parceirosdofuturo.com.br/troca-intertemporal -
-ou-juntar-um-pouco-hoje-para-consumir-amanha/. Acesso em 07 de nov. 2023.
VENDITE, L. L. Matemática Financeira e a Utilização de Planilhas Eletrôni -
cas. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2017. v. 1.
6.22. EMPREENDEDORISMO
Tema: Economia
Unidade Temática: Empreendedorismo 
Etapa: Ensino Médio  
Área do Conhecimento: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Linguagens e
suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias
Apresentação
A proposta de desenvolvimento do tema dessa eletiva foi pautada no co-
nhecimento de que o mercado de trabalho busca profissionais que interpre-
tem os desafios dos novos negócios e as novas situações, estando preparados
para calcular e avaliar riscos, para corrigir ações e antecipar novas escolhas,
com o objetivo de enfrentar e responder às demandas da comunidade com
criatividade e inovação constantes, faz-se necessário preparar os jovens para
enfrentarem esse cenário. Portanto, desenvolver o perfil empreendedor e pro-
tagonismo, fortalecendo comportamentos e habilidades como iniciativa, lide-
rança, habilidades interpessoais e de comunicação, capacidade para aprender
continuamente e  trabalhar em equipe, tronam-se primordial para que eles
possam enfrentar os desafios de seu projeto de vida e do mercado de traba-
lho. Portanto, enriquecendo e ampliando conhecimentos, bem como, diversi-
ficando e aprofundando, conceitos, procedimentos ou temáticas dos nossos
programas, favorecerá de forma significativa a aquisição de tais competências
específicas para a continuidade dos estudos e principalmente para a inserção
e permanência num futuro mercado de trabalho, assumindo o protagonismo
da sua trajetória na educação e no mundo do trabalho. 
Objetivo Geral
Proporcionar aos estudantes do ensino médio o desenvolvimento de habi-
lidades de conhecimento a partir do tema empreendedorismo e potencializar
as características do trabalho em equipe, da inovação, resolução de problemas,
criticidade entre outras que fortalecem o alcance do seu projeto de vida.
Referências e Inspirações:
Tipos de empreendedorismo. Disponível em: https://www.portaldaindustria.
com.br/industria-de-a-z/empreendedorismo/#:~:text=O%20empreendedoris-
mo%20%C3%A9%20um%20processo,gerem%20lucro%20e%20impacto%20
positivo. Acesso em: 18 dez. 2023.
Parceiro Seduc - Junior Achievement Goiás – ou JA (“Jota-a”) Goiás. Disponível
em: https://jagoias.org/. Acesso em: 18 dez. 2023.

Plataforma Inspira JÁ. Disponível em: https://inspiraja.app.toolzz.com.br/ . Aces-
so em: 18 dez. 2023.

Parceiro Seduc – Instituto Natura. Disponível em: https://www.institutonatura.
org/. Acesso em: 18 dez. 2023.
Vídeo: Kung fu panda - Características do empreendedor. Disponível em: ht -
tps://www.youtube.com/watch?v=kpjwWSojRic. Acesso em: 18 dez. 2023.
6.23. DIREITOS HUMANOS – ENSINO MÉDIO
Tema: Cidadania e Civismo
Unidade Temática: Direitos Humanos
Etapa: Ensino Médio
Área do Conhecimento: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Linguagens e
suas Tecnologias
Apresentação
A educação para os direitos humanos desempenha um papel fundamental na
formação de cidadãos conscientes e engajados na construção de uma sociedade
mais justa e inclusiva. Dessa forma, “a educação em direitos humanos é considerada,
de maneira geral, como parte integrante do direito à educação” (UNESCO, 2006 p.
14). Ela visa promover o entendimento e o respeito pelos direitos inerentes a todos
os seres humanos, proporcionando uma base sólida para a convivência pacífica e
7170

o desenvolvimento sustentável. No contexto escolar, a implementação de práticas
pedagógicas voltadas para os direitos humanos assume um papel crucial, pois é na
escola que os jovens têm a oportunidade de internalizar valores e princípios que
irão nortear suas ações ao longo da vida (BRASIL, 2007)
A abordagem dos direitos humanos na escola não se restringe apenas ao
ensino formal, mas permeia todas as interações e atividades que ocorrem no
ambiente educacional. É necessário criar um ambiente escolar democrático e
participativo, onde os estudantes tenham voz e se sintam valorizados como
agentes de transformação social. Dessa forma, a educação para os direitos hu-
manos contribui para a formação de cidadãos ativos, capazes de exercer sua
cidadania de maneira crítica e responsável, sendo fonte de iniciativa e solução
frente aos diversos dilemas a que são acometidos.
Assim, a educação para os direitos humanos inicia, na escola, com a sua
garantia fundamental: o acesso, a permanência e a conclusão do processo edu-
cacional, dando suporte e condições para o avanço segundo o projeto de vida
de cada estudante. Dessa forma, a consciência da amplitude da temática dos
direitos humanos deve ser observada e concebida de maneira transversal e
seguindo os princípios norteadores do Plano Nacional de Educação para os Di-
reitos humanos (BRASIL, 2007, p. 32):
a) a educação deve ter a função de desenvolver uma cultura de direitos humanos em
todos os espaços sociais;
b) a escola, como espaço privilegiado para a construção e consolidação da cultura de
direitos humanos, deve assegurar que os objetivos e as práticas a serem adotados
sejam coerentes com os valores e princípios da educação em direitos humanos;
c) a educação em direitos humanos, por seu caráter coletivo, democrático e parti-
cipativo, deve ocorrer em espaços marcados pelo entendimento mútuo, respeito e
responsabilidade;
d) a educação em direitos humanos deve estruturar-se na diversidade cultural e
ambiental, garantindo a cidadania, o acesso ao ensino, permanência e conclusão, a
equidade (étnico-racial, religiosa, cultural, territorial, físico-individual, geracional, de
gênero, de orientação sexual, de opção política, de nacionalidade, dentre outras) e a
qualidade da educação;
e) a educação em direitos humanos deve ser um dos eixos fundamentais da educa-
ção básica e permear o currículo, a formação inicial e continuada dos profissionais
da educação, o projeto político pedagógico da escola, os materiais didático-pedagó-
gicos, o modelo de gestão e a avaliação;
f) a prática escolar deve ser orientada para a educação em direitos humanos, assegu-
rando o seu caráter transversal e a relação dialógica entre os diversos atores sociais.
Além disso, a inclusão dos direitos humanos no currículo escolar estimula
a reflexão e o debate sobre temas pertinentes à sociedade contemporânea,
como diversidade, igualdade de gênero e justiça social. Essa abordagem pro-
picia o desenvolvimento do pensamento crítico e a capacidade de analisar e
questionar situações de injustiça e violação de direitos. Portanto, a educação
para os direitos humanos não apenas informa, mas também capacita os estu-
dantes a se tornarem agentes de mudança em suas comunidades.
Em síntese, a educação para os direitos humanos na escola representa
um importante instrumento para a construção de uma sociedade mais justa
e equitativa. Ao promover o entendimento e o respeito pelos direitos funda-
mentais de todos os seres humanos, ela prepara os jovens para enfrentar os
desafios do mundo contemporâneo com consciência e responsabilidade. Ao
adotar práticas pedagógicas inclusivas e democráticas, a escola se torna um
espaço propício para a formação de cidadãos críticos e engajados na promoção
de uma sociedade mais justa, fraterna, inclusiva e sustentável.
Objetivo Geral
Promover espaços e percursos de formação para a vida e para a convi-
vência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos como forma de vida e de
organização social, política, econômica e cultural nos níveis regionais, nacionais
e planetário. (Resolução CNE/Nº 01, de 30 de maio de 2012, Art. 5º)
Referências
BRASIL. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos / Comitê Na -
cional de Educação em Direitos Humanos. – Brasília: Secretaria Especial dos
Direitos Humanos, Ministério da Educação, Ministério da Justiça, UNESCO, 2007.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/2191-plano-nacional-pdf/file .
Acesso em: 12 nov. 23.
UNESCO. Plano de Ação: Programa Mundial para educação em direitos
humanos. Paris, 2006. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/dados/textos/
edh/br/plano_acao_programa_mundial_edh_pt.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.
7372

Referências e Inspirações
REFERÊNCIAS INSTITUCIONAIS IMPORTANTES – EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS
BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Edu-
cação em Direitos Humanos: Diretrizes Nacionais – Brasília: Coordenação Geral
de Educação em SDH/PR, Direitos Humanos, Secretaria Nacional de Promoção
e Defesa dos Direitos Humanos, 2013. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/
index.php?option=com_docman&view=download&alias=32131-educacao-dh -
-diretrizesnacionais-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 18 dez. 2023.
BRASIL. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos / Comitê Nacio -
nal de Educação em Direitos Humanos. – Brasília: Secretaria Especial dos Di-
reitos Humanos, Ministério da Educação, Ministério da Justiça, UNESCO, 2007.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/2191-plano-nacional-pdf/file .
Acesso em: 18 dez. 2023.
Obs.: Esse documento contém diretrizes importantes para compreender a amplitu-
de e importância da educação para os DH. No final do documento há uma série de
referências a documentos, comitês, tratados internacionais, leis e referenciais para
ampliar a possibilidades de abordagem.
ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948. Disponível em: ht-
tps://brasil.un.org/pt-br/91601-declara%C3%A7%C3%A3o-universal-dos-direi-
tos-humanos. Acesso em: 18 dez. 2023.
SEDUC/RS. Caderno pedagógico de educação em direitos humanos / Secre-
taria de Estado da Educação. Porto Alegre : Evangraf, 2021. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1xtSOyjFCiq9Cs2rlgVdZqfJoZiiBkGlu/view Aces-
sado em 12/11/23. Acesso em: 18 dez. 2023.
UNESCO. Plano de Ação: Programa Mundial para educação em direitos hu -
manos. Paris, 2006. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/dados/textos/edh/
br/plano_acao_programa_mundial_edh_pt.pdf acessado em 12/11/13. Acesso
em: 18 dez. 2023.
LEIS
O parlamento brasileiro e a sociedade civil organizada desempenharam
um papel fundamental na conquista de mecanismos nacionais de proteção dos
direitos humanos:
 Lei contra a discriminação racial (Lei Federal nº. 7.716/1989 e Lei Federal
nº. 9.455/1997);
 Lei que criminaliza a tortura (Lei Federal nº. 9.455/1997);
 Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal nº. 8.069/1990);
 Estatuto do Idoso (Lei Federal nº. 10.741/2003),
 Lei de Acessibilidade (Lei Federal nº. 10.048/2000 e Lei Federal nº.
10.098/2000, regulamentadas pelo Decreto nº 5.296/2004),
 Lei que criou a Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos (Lei Federal
nº 9140/1995).
SITES E PORTAIS
Portal Direitos Humanos Net. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/educar/
pnedh/integral/notas.htm#:~:text=1.,2. Acesso em: 18 dez. 2023.
Banco de imagens com a temática do DH: Direitos Humanos 70 anos. Disponí-
vel em: https://www.direitoshumanos70anos.com. Acesso em: 18 dez. 2023.
Anistia Internacional. Disponível em: https://l1nq.com/ZpJfN. Acesso em: 18 dez. 2023.
Obs:A plataforma possui uma série de materiais para uso em sala de aula.
Quadrinhos com a temática dos DH - Disponível em: http://www.dhnet.org.br/
dados/hq/index.html. Acesso em: 18 dez. 2023.
Organização das Nações Unidas. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br.
Acesso em: 18 dez. 2023.
Unicef. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/. Acesso em: 18 dez. 2023.
Unidos pelos Direitos Humanos. Disponível em: https://www.unidosparaosdi-
reitoshumanos.com.pt/. Acesso em: 18 dez. 2023.
7574

IDEIAS DE PERCURSOS METODOLOGICOS
Alguns exemplos e inspirações de percursos metodológicos podem ser en-
contrados no link a seguir:
SUGESTÕES DE PERCUSOS METODOLOGICOS - DIREITOS HUMANOS
VÍDEOS CURTOS – FORMAÇÃO
O que são direitos humanos? (Glenda Mezarobba). Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=fMBNL4HFEOQ. Acesso em: 18 dez. 2023.
História dos Direitos Humanos. Disponível em: https://www.unidosparaosdirei -
toshumanos.com.pt/what-are-human-rights/brief-history/. Acesso em: 18 dez. 2023.
Série Direitos Humanos – FGV Direito SP. Episódio 1 – O que são Direitos Huma-
nos? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7wbIQRzggTI . Acesso
em: 18 dez. 2023.
Episódio 2 – Dignidade Humana? Disponível em: https://www.youtube.com/wa -
tch?v=zoC-_joJgYA. Acesso em: 18 dez. 2023.
Episódio 3 – Liberdade. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Rk -
GvgoWY1BY. Acesso em: 18 dez. 2023.
Episódio 4. Igualdade. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-
2mOkjkBxAJg. Acesso em: 18 dez. 2023.
6.24. A FOTOGRAFIA E SUAS POSSIBILIDADES NA ESCOLA
Tema: Multiculturalismo
Unidade Temática: Arte/Artes Visuais: A Fotografia e suas Possibilidades na Escola
Etapa: Ensino Médio
Área do Conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias
Apresentação
A proposta da Eletiva A Fotografia e Suas Possibilidades Na Escola I foi
pautada na necessidade de ampliação do tema “Multiculturalismo” para os/as
estudantes da rede estadual de ensino. Na Educação Básica, o conhecimento
artístico – ao ser tornado em conhecimento escolar, desenvolve um conjunto
de competências e habilidades específicas que potencializam, por exemplo, a
criticidade, a criatividade, a percepção, a sensibilidade e o protagonismo dos
sujeitos pelos princípios da arte educação. No compromisso com a educação
integral, e em conformidade com os referenciais curriculares nacional e esta-
dual, a saber: Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Documento Curricular
Para Goiás – Etapa Ensino Médio (DC-GOEM), é esperado que os/as estudantes
possam se aprofundar em saberes culturais através de práticas artísticas em
Arte/Artes Visuais. Nesse sentido, a Eletiva A Fotografia e Suas Possibilidades
Na Escola I busca: desenvolver a técnica e a poética da fotografia documental;
estimular a leitura crítica do mundo, observando a cultura e a organização da
sociedade por intermédio do fotodocumentarismo; mediar a leitura crítica das
Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação (TDICs); estimular o res-
peito aos Direitos Humanos; mediar o autoaprendizado e a resolução coletiva
de problemas. Desse modo, contribuindo para que a educação goiana contem-
ple o alcance da formação humana, o exercício da cidadania e a qualificação
para o mundo do trabalho no território brasileiro.
Objetivo Geral
Mediar processos educomunicativos que desenvolvam a autonomia inte-
lectual, a leitura de mundo e a sabedoria digital através da fotografia documen-
tal, promovendo a pesquisa, a seleção, a análise, a comparação.
Referências e Inspirações
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. LDB. 9394/1996. Brasília -
DF, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm .
Acesso em: 15 jul. 2022.
CASTANHEIRA, Rafael. Rupturas na fotografia documental brasileira: Clau-
dia Andujar e a poética do (in)visível. In: Discursos Fotográficos, Londrina,
v.10, n.16, p.53-84, jan./jun. 2014.
CIRANDA DA ARTE. Revista Digital WebZine Ciranda da Arte, 2023 . Página
inicial. Disponível em: https://cirandadaarte.com.br/webzine/. Acesso em: 20
nov. 2023.
7776

6.25. SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA
Tema: Saúde
Unidade Temática: Educação Física
Etapa: Ensino Médio
Área do Conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias
Apresentação
A Eletiva de Saúde e Qualidade de Vida foi desenvolvida para oferecer aos
estudantes do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) a oportu-
nidade de compreender e praticar hábitos saudáveis, promovendo o bem-estar
físico e mental, visando uma experimentação e difusão de hábitos de práticas
saudáveis intervenções na comunidade não apenas a prática de atividades físi-
cas, mas também o entendimento abrangente da saúde e seus aspectos rela-
cionados à qualidade de vida.
Objetivo Geral
O objetivo é proporcionar aos alunos conhecimentos teóricos e práticos
que promovam a adoção de um estilo de vida saudável física e mentalmente.
Destacando a importância da atividade física, da alimentação saudável e balan-
ceada, do sono de qualidade, práticas de relaxamento, do equilíbrio emocional,
gerenciamento do stress e da ansiedade, na prevenção de doenças, o impacto
do sedentarismo na saúde, hábitos de higiene e prevenção de doenças infeccio-
sas, Conscientização sobre o uso e abuso de substâncias. Além disso, busca-se
incentivar a reflexão sobre a relação entre saúde, qualidade de vida e escolhas
individuais.
Referências e inspiração:
GUEDES, Dartagnan P. et al. Promoção da saúde e qualidade de vida . Edito-
ra Artmed, 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia Alimentar para a População Brasileira.
Ministério da Saúde, 2014.
HERTENSTEIN, Matthew J. The Handbook of Touch: Neuroscience, Behav -
ioral, and Health Perspectives. Springer, 2018.
KABAT-ZINN, Jon. Full Catastrophe Living: Using the Wisdom of Your Body
and Mind to Face Stress, Pain, and Illness. Bantam Books, 1990.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Preventing Chronic Diseases: A Vi -
tal Investment. World Health Organization, 2005.
BARROS, Mauro Virgilio Gomes de. Promoção da saúde e prevenção de
doenças. Ministério da Educação (MEC). Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) - Educação Física.
HADDAD, Marcelo. BNCC na prática: Educação Física. Editora Moderna, 2018.
BNCC - http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 20 nov. 2023.
6.26. PLURALIDADES AFRO-BRASILEIRAS E INDÍGENAS
Tema: Multiculturalismo
Unidade Temática: Pluralidades Culturais Afro-brasileira e Indígena
Etapa: Ensino Médio
Área do Conhecimento: Linguagens e suas tecnologias, Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas, Ciências da Natureza e suas tecnologias e Matemática e suas
tecnologias.
Apresentação
A eletiva Pluralidades Culturais Afro-brasileira e Indígena, é proposta para
que os estudantes conheçam a história da construção da identidade e forma-
ção do Brasil, a importância dos indígenas, dos africanos e suas lutas pela supe-
ração do racismo e da desigualdade, reconhecimento e valorização de elemen-
tos fundamentais e alicerçais da sua história.
A eletiva Pluralidades Culturais Afro-brasileira e Indígena , além de estar
sintonizada com o que preconiza a lei 11.645/2008, é de suma importância para
despertar a sensibilidade acerca da história e cultura dos povos afro-brasileiros
e indígenas. Embora tal contribuição seja trabalhada de maneira esparsa ao
longo de outras áreas de conhecimento, entende-se que seja de grande valia a
concentração historiográfica, teórica e metodológica deste campo de estudos
em uma eletiva. Essa eletiva pretende estabelecer relações entre passado e
presente, discutindo mudanças e permanências de conceitos estruturados nas
relações sociais.
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Objetivo Geral
Conhecer e compreender aspectos, significativos da história e da cultura
dos povos indígenas, africanos e afro-brasileiros valorizando suas contribui -
ções para a formação da nação brasileira, bem com fomentar e consolidar prá -
ticas pedagógicas antirracistas capazes de formar cidadãos que compreendem
e respeitam a si mesmos e aos outros.
Referências e Inspirações
BANKS, James A. Reformando escolas para implementar igualdade para di-
ferentes grupos raciais e étnicos. In: Cadernos Penesb – População negra e
educação escolar. Niterói: EDUFF, 2006.
GOMES, Nilma Lino. Educação e diversidade cultural: refletindo sobre as
diferentes presenças na escola, 2008. Disponível em www.mulheresnegras.
org/nilma.html. Acesso em: 18 dez. 2023.
BRASIL. Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Ba-
ses da Educação Nacional. Brasília, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Edu-
cação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de história e cultura afro-bra-
sileira e africana. Brasília: MEC, 2004.
________. Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal 10.639.
Brasília: SECAD/MEC, 2005.
________. Orientações e ações para Educação das Relações Étnico-Raciais.
Brasília: SECAD/MEC, 2006.
________. Resolução CNE/CP nº 1 de maio de 2006. Institui Diretrizes Curricu-
lares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia. Brasília, 2006.
OLIVEIRA, Iolanda de. Raça, Currículo e práxis pedagógicos . In: Cadernos Pe-
nesb – População negra e educação escolar. Niterói: EDUFF, 2006.
ADICHIE, Chimamanda Ngozi. Para educar crianças feministas: um manifes-
to / Chimamanda Ngozi Adichie; tradução Denise Bottmann. — 1a ed. — São
Paulo: Companhia das Letras, 2017.
MACHADO, Carlos Eduardo Dias. Gênios da Humanidade: Ciência, Tecnolo -
gia e Inovação Africana e Afrodescendente / Carlos Eduardo Dias Machado
e Alexandra Baldeh Loras. São Paulo: DBA Artes Gráficas, 2017.
VÍDEOS CURTOS - LIVROS
Rastros de Resistência: Histórias de luta e liberdade do povo negro. Disponível
em: http://br802.teste.website/~buxclu62/arquivos/leia-um-trecho/rastros_de_
resistencia.pdf. Acesso em: 20 nov. 2023.
Mulheres, Raça e Classe. Disponível em: http://piape.prograd.ufsc.br/fi -
les/2020/07/Angela-Davis-Mulheres-ra%C3%A7a-e-classe-Boitempo.pdf. Aces-
so em: 20 nov. 2023.
Pele negra, máscaras brancas. Disponível em: file:///C:/Users/75796678191/
Downloads/Pele%20negra%20mascaras%20brancas%20-Frantz%20Fanon.pdf.
Acesso em: 20 nov. 2023.
O livro da saúde das mulheres negras. Disponível em: https://criola.org.br/wp-
-content/uploads/2017/10/livro_mulheresnegras_1_.pdf. Acesso em: 20 nov. 2023.
Uma história feita por mãos negras. Disponível em: https://cdl-static.s3-sa-
east-1.amazonaws.com/trechos/9786559790067.pdf. Acesso em: 20 nov. 2023.
A escrava. Disponível em: https://smp.ifsp.edu.br/images/2020/extensao/A-es-
crava-Maria-Firmina-27-11.pdf. Acesso em: 20 nov. 2023.
Nós: Uma antologia de literatura indígena. Disponível em: https://www.compa -
nhiadasletras.com.br/trechos/41243.pdf. Acesso em: 20 nov. 2023.
Crônicas Indígenas Para rir e refletir na Escola. Disponível em: https://www.mo -
derna.com.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A808A82764CB41A-
017651B8D274265D. Acesso em: 20 nov. 2023.
8180

História dos índios no Brasil. Disponível em: https://www.companhiadasletras.
com.br/trechos/35025.pdf. Acesso em: 20 nov. 2023.
A presença indígena na formação do Brasil. Disponível em: http://www.domi-
niopublico.gov.br/download/texto/me004372.pdf. Acesso em: 20 nov. 2023.
O caráter educativo do movimento indígena brasileiro (1970-1990). Disponível
em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/345975/mod_forum/intro/mun-
duruku_cons_finais_3.pdf. Acesso em: 20 nov. 2023.
Caminhos da Reportagem: Indígenas, a luta dos povos esquecidos. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=iOSUYeCD4tw. Acesso em: 20 nov. 2023.
Povos Indígenas: Conhecer para valorizar. Disponível em: https://www.youtube.
com/watch?v=MwMEuK-DfEw. Acesso em: 20 nov. 2023.
Diferenças e desigualdades no cotidiano escolar. Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=d2U9cKRcCHc. Acesso em: 20 nov. 2023.
Educação Escolar Quilombola. Disponível em: https://www.youtube.com/wat-
ch?v=MDhbq-NMpAI. Acesso em: 20 nov. 2023.
Identidade Quilombola. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v= -
2Z73kWJU14I. Acesso em: 20 nov. 2023.
Educação Escolar Quilombola: currículo e conhecimentos comunitários para
uma identidade negra. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=cc-
CBPStgaXg. Acesso em: 20 nov. 2023.
Documentário “Olhos de Anastácia”, histórias e memórias negras quilombolas.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=q89jvdxFIwM. Acesso em:
20 nov. 2023.
SITES E PORTAIS
Disponível em: https://www.gov.br/funai/pt-br. Acesso em: 20 nov. 2023.
Disponível em: https://www.povosdafloresta.eco.br. Acesso em: 20 nov. 2023.
Disponível em: https://novaescola.org.br. Acesso em: 20 nov. 2023.
Disponível em: https://www.todamateria.com.br. Acesso em: 20 nov. 2023.
6.27. DESENVOLVIMENTO DE JOGOS COLETIVOS
Tema: Multiculturalismo
Unidade Temática: Educação Física
Etapa: Ensino Médio
Área do Conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias
Apresentação
Em um mundo cada vez mais dinâmico e interconectado, a Educação Física
desempenha um papel crucial no desenvolvimento integral dos estudantes. O
curso “Desenvolvimento de Jogos Coletivos” surge como uma proposta inova-
dora para o Ensino Médio, buscando transcender as fronteiras tradicionais do
ensino ao integrar elementos físicos, sociais, cognitivos e criativos.
Ao reconhecer a importância do movimento e da atividade física para o
bem-estar global, este curso visa não apenas promover o desenvolvimento fí-
sico, mas também cultivar habilidades sociais, estratégicas e criativas por meio
da participação ativa em jogos coletivos.
Objetivos Gerais
 Desenvolvimento Físico: Aprimorar capacidades físicas, promovendo
saúde e bem-estar.
 Habilidades Sociais: Estimular a cooperação, a empatia e o respeito mú-
tuo por meio da prática coletiva.
 Cognição: Desenvolver raciocínio lógico, tomada de decisões e estraté-
gias durante os jogos.
 Criatividade: Incentivar a criação e adaptação de jogos, fomentando a
expressão individual e coletiva.
 Explorar as habilidades motoras específicas requeridas nos jogos coletivos.
 Valorizar os jogos coletivos como expressão da cultura lúdica.
 Estimular a autonomia para a tomada de decisões e a colaboração no
trabalho em equipe.
 Analisar as estratégias e regras dos jogos, promovendo o pensamento
crítico e reflexivo.
8382

Referencias e Inspirações
GRÉHAN, B. Jogos e esportes coletivos: do jogo ao esporte. Editora Artmed, 2006.
DARIDO, S. C. Educação Física na Escola: Questões e Reflexões . Guanabara
Koogan, 2005.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação Física. 2018.
LUCK, Heloísa e MARQUES, Francisco Rodrigues. Cultura Corporal e Educação
Física: Abordagens Críticas. Editora Cortez, 2015.
RODRIGUES, Mário Sérgio. Práticas Corporais e Esportes no Mundo: Um
Olhar Global. Editora Manole, 2017.
Instituto Península: Impulsiona. Disponível em: https://www.institutopenin-
sula.org.br/iniciativas/impulsiona/. Acesso em: 18 dez. 2023.
Avaliação e Monitoramento. Disponível em: https://sae.digital/co -
mo-avaliar-no-novo-ensino-medio/#:~:text=A%20avalia%C3%A7%C3%A3o%20
no%20Novo%20Ensino%20M%C3%A9dio%20prop%C3%B5e%20conside -
rar%20toda%20a,al%C3%A9m%20da%20atribui%C3%A7%C3%A3o%20de%20
notas. Acesso em: 18 dez. 2023.
Disponível em: https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/41554/3/
01d19t08.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.
Disponível em: https://seducgogov-my.sharepoint.com/:w:/r/personal/no -
voensinomediogo_seduc_go_gov_br/_layouts/15/Doc.aspx?sourcedoc=%7B-
9F4EB8BA-AE24-4AC5-BB07-242992BDF587%7D&file=INSTRUMENTOS%20
DE%20MONITORAMENTO%20DAS%20AULAS%20DE%20EDUCA%C3%87% -
C3%83O%20F%C3%8DSICA%20ESCOLAR.docx&action=default&mobileredi -
rect=true . Acesso em: 18 dez. 2023.
6.28. PROJETO DE VIDA – ENSINO MÉDIO
Tema: Projeto de Vida
Unidade Temática: Projeto de Vida
Etapa: Ensino Médio Área do Conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais
Aplicadas, Matemática e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias.
Apresentação
A eletiva Projeto de Vida será ofertada como proposta para 2024, possibili-
tando aos estudantes do Ensino Médio o desenvolvimento de habilidades que
os preparem para planejar e direcionar sua vida. E deve pautar-se em estraté-
gias que auxiliem os estudantes a refletirem sobre suas escolhas com autoria
e protagonismo, gerando autonomia para que, dessa forma, possam construir
seu Projeto de Vida a partir da experiência de várias e inúmeras decisões, as
quais vão, aos poucos, sendo tomadas com base, sobretudo, na premissa de
que “ninguém é autônomo primeiro para depois decidir.” (FREIRE, 2002. p.55).
É necessário oportunizar aos estudantes a busca de suas aspirações e o
reconhecimento de seus sonhos, aptidões, habilidades e interesses, auxilian-
do-os a tomar decisões e fazer escolhas não só sobre seu futuro, mas também
o agora, sendo incentivados a refletir sobre metas pessoais, desenvolver habili-
dades socioemocionais e promover momentos de discussão para traçar planos
de como alcançar o sucesso acadêmico e profissional.
Tal componente possui diálogo direto com a habilidade de reflexão do estu-
dante, sua atuação cidadã e seus projetos existenciais como um todo. Somados
aos princípios gerais da Educação Básica, os princípios orientadores específicos,
que são tratados pelo Artigo 5.º das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensi-
no Médio, também assinalam a importância do Projeto de Vida como estratégia
de reflexão sobre a trajetória pessoal, cidadã e profissional dos estudantes.
Assim, torna-se imprescindível a criação de oportunidades para que o es-
tudante possa compreender o sentido de ser, conjuntamente, com o ambiente
escolar, com os profissionais da educação, com a comunidade, com os pais e/ou
responsáveis e a totalidade contextual em que o jovem está inserido.
Objetivo Geral
Contribuir, fortalecer e apoiar o estudante em suas escolhas pessoais, sociais
e profissionais, fomentando sua autonomia para construir seu próprio caminho.
Referências e Inspirações
Roteiros Pedagógicos propostos pelo Instituto Ânima, para aulas do Compo-
nente Curricular Projeto de Vida para as turmas de  1ªs, 2ªs e 3ªs Séries do Ensi-
8584

no Médio. Disponível em: https://drive.google.com/drive/folders/1Va3zO5hxv_
GP3fPnWPg9ISK1vHqRKemW . Acesso em: 18 dez. 2023.
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular . Brasília:
MEC, 2018.
GOIÁS, Secretaria de Estado da Educação. Documento Curricular para Goiás
- Etapa Ensino Médio. Goiânia, 2021. Disponível em: https://site.educacao.
go.gov.br/files/documentos/PEDAGOGICO/Bimestralizacao%20Formacao%20
Geral%20Basica%20DC%20GOEM.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.
Disponível em Plataforma AZ. Disponível em: https://blog.plataformaaz.com.br/
projeto-de-vida/#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20o%20Projeto,pessoais%20
que%20comp%C3%B5em%20sua%20personalidade . Acesso em: 18 dez. 2023.
PARANÁ, Caderno de Itinerários Formativos 2022. Disponível em: https://pro -
fessor.escoladigital.pr.gov.br/sites/professores/arquivos_restritos/files/documen-
to/2022-02/caderno_itinerarios_formativos2022.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.
BRASÍLIA, SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL. Ca -
derno Orientador - Unidade Curricular Projeto de Vida 2022. Disponível em:
https://www.educacao.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2021/11/Caderno_orien-
tador_Projeto_de_Vida_NOVO_ENSINO_MEDIO_1.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.
6.29. EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL 
Tema: Saúde 
Unidade Temática: Educação Alimentar e Nutricional 
Etapa: 2ª Etapa EJA (Ensino Fundamental) 
Área do Conhecimento: Ciências da Natureza e Linguagens 
Apresentação
A Eletiva de Educação Alimentar e Nutricional foi desenvolvida para ofere-
cer aos estudantes da 3ª Etapa da Educação de Jovens e Adultos (EJA) a opor-
tunidade de compreender e praticar hábitos alimentares e nutricionais saudá-
veis, promovendo o bem-estar físico e mental, visando uma experimentação e
difusão de hábitos de práticas saudáveis, não apenas na prática de alimentação
saudável, mas também o entendimento abrangente da necessidade de ativida-
des físicas e seus aspectos relacionados à qualidade de vida. 
Objetivo Geral
Proporcionar aos estudantes conhecimentos teóricos e práticos que pro-
movam a adoção de um estilo de vida saudável, física e mentalmente. Desta-
cando a importância da alimentação saudável e balanceada, da atividade física,
do sono de qualidade, de práticas de relaxamento, do equilíbrio emocional, do
gerenciamento do stress e da ansiedade, da prevenção de doenças, do impacto
do sedentarismo na saúde, dos hábitos de higiene e prevenção de doenças.  
Referências e Inspirações
GUEDES, Dartagnan P. et al. Promoção da saúde e qualidade de vida . Edito-
ra Artmed, 2019. 
Brasil. Ministério da Saúde. Guia Alimentar para a População Brasileira.
Ministério da Saúde, 2014.
HERTENSTEIN, Matthew J. The Handbook of Touch: Neuroscience, Behav -
ioral, and Health Perspectives. Springer, 2018. 
KABAT-ZINN, Jon. Full Catastrophe Living: Using the Wisdom of Your Body
and Mind to Face Stress, Pain, and Illness. Bantam Books, 1990. 
WORLD HEALTH Organization (WHO). Preventing Chronic Diseases: A Vital
Investment. World Health Organization, 2005. 
BARROS, Mauro Virgilio Gomes de. Promoção da saúde e prevenção de
doenças. 
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) - Educação Física. 
HADDAD, Marcelo. BNCC na prática: Educação Física . Editora Moderna,
2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 18
dez. 2023.
8786

6.30. JOGOS DE TABULEIRO 
Tema: Multiculturalismo 
Unidade Temática: Educação Física 
Etapa: 2ª Etapa - Ensino Fundamental 
Área do Conhecimento: Linguagens
Apresentação
A proposta é de uma abordagem dinâmica e prática para estudantes, vi-
sando estimular habilidades cognitivas, estratégicas e sociais por meio de jogos
tradicionais e contemporâneos com vistas em despertar compreensão de que
a aprendizagem, quando alinhada ao prazer e à ludicidade, se torna mais efi-
caz e duradoura, integrando estratégias que envolvem o cotidiano ao ambiente
de aprendizado, proporcionando uma abordagem pedagógica atrativa; além de
consolidar conhecimentos acadêmicos, buscamos aprimorar habilidades cogni-
tivas, como raciocínio lógico e tomada de decisões, e promover o desenvolvi-
mento social por meio da interação e trabalho em equipe. 
Objetivos Gerais
1. Desenvolver habilidades socioemocionais, cognitivas e estratégicas dos
educandos, através da prática, compreensão e criação de jogos de tabu-
leiro, promovendo a socialização, o raciocínio lógico e o respeito às regras. 
2. Explorar as habilidades motoras finas e a concentração necessárias para
os jogos de tabuleiro.  
3. Valorizar jogos de tabuleiro como parte da cultura lúdica, estimulando a
reflexão sobre sua história e relevância. 
4. Estimular a autonomia na resolução de problemas e a colaboração du-
rante as partidas. 
5. Analisar estratégias, tomar decisões e antecipar possíveis desdobra-
mentos durante os jogos
Desenvolvimento Cognitivo: Utilizaremos jogos estratégicos para aprimo-
rar o raciocínio lógico, a resolução de problemas e a tomada de decisões, habili-
dades cruciais não apenas para o ambiente acadêmico, mas para a vida em geral.
Estímulo ao Pensamento Crítico: Cada jogo foi escolhido para desafiar
sua capacidade de análise crítica. Queremos que vocês desenvolvam a habili-
dade de avaliar situações, considerar múltiplas perspectivas e tomar decisões
informadas.
Promoção da Interação Social: Os jogos de tabuleiro incentivam a intera-
ção e a comunicação. Ao participar ativamente, vocês não apenas fortalecerão
habilidades sociais, mas também criarão laços significativos com seus colegas. 
Aprendizado Lúdico e Engajamento: Acreditamos que a melhor aprendi-
zagem ocorre quando há envolvimento e diversão. Os jogos de tabuleiro ofere-
cem uma abordagem lúdica para consolidar conceitos acadêmicos, tornando o
processo educacional mais agradável e eficaz. 
Flexibilidade de Aprendizado: Adaptamos os horários e o local para ga-
rantir que a participação seja acessível a todos. Queremos proporcionar uma
experiência flexível que se integre harmoniosamente às suas agendas. 
Referências e Inspirações
FINKEL, R. Jogo e Cultura: Uma Análise Antropológica do Lúdico . Editora da
Unicamp, 2001.
SOARES, A. R. Jogos de Tabuleiro: Contribuições para a Aprendizagem . Edi-
tora Vozes, 2015.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC) . Educação Física. 2018. 
6.31. TECNOLOGIA NO COTIDIANO 
Tema: Ciência e Tecnologia 
Unidade Temática: Tecnologia no Cotidiano
Etapa: 2ª Etapa - Ensino Fundamental e 3ª Etapa – Ensino Médio
Área do Conhecimento: Ciências Humanas, Linguagens, Matemática, Ciências
da Natureza
Apresentação 
O letramento digital não é limitado pela simples perícia no manuseio das
tecnologias digitais, tendo o seu foco principalmente no desenvolvimento de
habilidades e competências na usabilidade adequado dos recursos digitais.
Sendo assim, torna-se papel da unidade escolar auxiliar os educandos no pro-
cesso de letramento digital, contribuindo para a formação de cidadãos, com
condições de usar as tecnologias digitais no seu cotidiano.
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Objetivo Geral
Desenvolver competências e habilidades que permitam aos educandos
solucionarem problema que envolvem as tecnologias digitais, possibilitando o
seu uso no cotidiano.
Referências 
PAGAMUNCI, Mirian Eduarda. Tecnologia, inovação e educação: uma análise re-
flexiva. Gestão Escolar, Curitiba, 2020. Disponível em: http://www.diaadiaedu -
cacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/316-4.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.
PRENSKY, M.: Digital Natives Digital Immigrants. In: PRENSKY, Marc. On the
Horizon. NCB University Press, Vol. 9 No. 5, October (2001). Disponível em: ht -
tps://www.marcprensky.com/writing/Prensky%20-%20Digital%20Natives,%20
Digital%20Immigrants%20-%20Part1.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.
XAVIER, Antonio Carlos. Educação, tecnologia e inovação: o desafio da aprendi-
zagem hipertextualizada na escola contemporânea. Revista (Con) Textos Lin -
guísticos, v. 7, n. 8.1, p. 42-61, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/
contextoslinguisticos/article/view/6004. Acesso em: 18 dez. 2023.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE COMPUTAÇÃO (SBC). Diretrizes para ensino de
Computação na Educação Básica. Sociedade Brasileira de Computação, 2019.
Disponível em: https://www.sbc.org.br/documentos-da-sbc?task=download.
send&id=1220&catid=203&m=0.  Acesso em: 18 dez. 2023.
Referências para o(a) Professor(a)
BARROS, D. M. V.; NEVES, C.; MOREIRA, J. A.; SEABRA, F.; HENRIQUES, S. Edu -
cação e Tecnologias: Reflexão, Inovação e Práticas. 2011. Disponível em: ht -
tps://repositorioaberto.uab.pt/handle/10400.2/2771. Acesso em: 18 dez. 2023.
VALENTE, J. A. Pensamento Computacional, Letramento Computacional ou
Competência Digital? Novos Desafios da Educação. Revista educação e cultu-
ra contemporânea, v. 16, n. 43, p. 147-168, 2019. Disponível em: http://periodicos.
estacio.br/index.php/reeduc/article/viewArticle/5852 . Acesso em: 18 dez. 2023.
BORBA, M. C.; JUNIOR, V. R. B. O ChatGPT e educação matemática. Educação
Matemática Pesquisa, v. 25, n. 3, p. 142-156, 2023. Disponível em: https://revis -
tas.pucsp.br/emp/article/view/63304 . Acesso em: 18 dez. 2023.
SCRATCH. Linguagem de Programação em Blocos Desenvolvida pelo MIT .
Disponível em: https://scratch.mit.edu/  . Acesso em: 18 dez. 2023. 
OPEN ROBERTA LAB. Disponível em: https://lab.open-roberta.org/ . Acesso em:
18 dez. 2023.
6.32. O TRABALHADOR E O MUNDO DO TRABALHO 
Tema: Economia 
Unidade Temática: O Trabalhador e o Mundo do Trabalho  
Etapa: 3ª Etapa - Ensino Médio  
Área do Conhecimento: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Linguagens e
suas Tecnologias e Matemática e Suas Tecnologias
 
Apresentação
A eletiva está relacionada ao  Mercado de  Trabalho  e Empregabilidade que
traz uma proposta de formação dos educandos, de modo a ampliar suas com-
petências e habilidades que facilitem  seu ingresso no  mundo do trabalho, além
de proporcionar a vivência em atividades sociais.  
Esse componente permitirá a compreensão sobre o  mundo do trabalho
e possibilitará ao educando ter uma visão ampla e crítica sobre dilemas, rela-
ções, desafios, tendências e oportunidades no mundo do trabalho; identificar
um espectro amplo de profissões e suas práticas e reconhecer o valor do traba -
lho como fonte de realização pessoal e de transformação social. 
Outro fator importante será o estudo sobre as características do mundo
do trabalho: exigências, risco, carga de trabalho e desempenho humano; a in-
tegração e dinamicidade presente em qualquer atividade de trabalho. Ainda
nessa perspectiva que o estudante compreenda os tipos de trabalho: formal,
informal, autônomo e liberal. 
Objetivo Geral
Possibilitar que o educando tenha uma abordagem da realidade local e
global, de conteúdos referentes à educação econômica, aos princípios da eco-
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nomia solidária, as tecnologias sociais, ao microcrédito, às possibilidades de
inserção na diversidade de produtos produtivos, entre outros, além de refletir
sobre diversos aspectos do mundo do trabalho, considerando as potencialida-
des da localidade, dos sujeitos e dos recursos.  
 
Referências e Inspirações
 
Tipos de empreendedorismo. Disponível em: https://www.portaldaindustria.
com.br/industria-de-a-z/empreendedorismo/#:~:text=O%20empreendedoris -
mo%20%C3%A9%20um%20processo,gerem%20lucro%20e%20impacto%20
positivo. Acesso em: 18 dez. 2023.
 
Parceiro Seduc - Junior Achievement Goiás – ou JA (“Jota-a”) Goiás. Disponível
em: https://jagoias.org/ . Acesso em: 18 dez. 2023.
Plataforma Inspira JÁ. Disponível em: https://inspiraja.app.toolzz.com.br/  . Aces-
so em: 18 dez. 2023.
Parceiro Seduc – Instituto Natura. Disponível em: https://www.institutonatura.
org/ . Acesso em: 18 dez. 2023. 
 
Vídeo: Kung fu panda - Características do empreendedor. Disponível em: ht-
tps://www.youtube.com/watch?v=kpjwWSojRic . Acesso em: 18 dez. 2023.
 
Educação Empreendedora. Disponível em: https://www.sebrae.com.br  . Acesso
em: 18 dez. 2023. 
6.33. EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO – ENSINO MÉDIO
Tema: Trânsito  
Unidade Temática: Educação para o Trânsito 
Etapa: Ensino Médio   
Área do Conhecimento: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Apresentação 
O tema dessa eletiva vem ao encontro de uma educação para o trânsito
pautada em reflexões que sinalizam a necessidade de desenvolver metodo-
logias ativas que sensibilizem pedestres e condutores para um maior cuidado
com a boa fluência do trânsito por meio de prática que geram gentileza, valo-
res, segurança e respeito, visando a proteção da vida, reduzindo o índice de
violências no trânsito.
Entendendo que a educação é o ponto de partida para transformação de
comportamentos e construção de valores humanos, tais como respeito, cor-
tesia, cooperação, solidariedade e responsabilidade, acredita-se que envolver
adolescentes e jovens no processo de conscientização para promoção do trân-
sito sem violência é um caminho para que o ato educativo se dissemine nas
famílias, nos pares e consequentemente a sociedade que trafega pelas vias ter-
restres seja transformada.  
Para cultivar e intensificar a paz no trânsito é preciso ampliar o acesso às
informações, promover discussões sobre as normas de incentivo às boas práti-
cas por condutores e pedestres e conhecer e analisar o Código de Trânsito. Essa
transformação perpassa pela educação de cada cidadão, onde cada um deve
assumir a sua responsabilidade, de modo a evitar quaisquer tipos de violências
desde as discussões, agressões, transgressão de regras, até os acidentes fatais
e para além de responder pelas suas atitudes, contribuir com a disseminação
dessa conscientização.
Responsabilidade e Cidadania —  Agir pessoal e coletivamente com autonomia, res-
ponsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base
em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. (BNCC, p.9). 
...Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas res-
pectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propos-
tas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana
em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integra-
dora. Entre esses temas, destacam-se: direitos da criança e do adolescente (Lei nº
8.069/199016), educação para o trânsito (Lei nº 9.503/199717), (BNCC, p. 10) 
Partindo desses pressupostos, entende-se que a Educação para o Trânsito
como proposta curricular transversal – Eletiva, deve ser desenvolvida de forma
contextualizada, incluída no desenvolvimento do currículo, numa perspectiva
ética, empática, consciente pautada no protagonismo. Cabe afirmar que a Edu-
cação para o Trânsito é entendida por esse departamento pedagógico, como
uma temática de valorização da vida uma vez que segundo o relatório Status
Report on Road Safety 2022, da Organização Mundial de Saúde (OMS), o  Brasil
é o terceiro país com mais mortes no trânsito em todo o mundo, o que confi-
gura como a oitava principal causa de mortes no país. Assim, entende-se que
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a Educação para o Trânsito no Ensino Médio, é um caminho mais eficaz para
conscientizar e dialogar sobre as posturas éticas, prudentes e empáticas tan-
to de pedestres, condutores e futuros condutores no trânsito e como forma
de ampliar e intensificar a transformação consciente por meio de projetos de
aprendizagem que ultrapassem os muros da escola e se disseminem nas comu-
nidades locais e consequentemente na sociedade. 
Nesse construto, no Documento Curricular para Goiás – Ampliado (DC-GO
2018) a Educação para o Trânsito está contemplado no Campo de Atuação na
Vida Pública: código nacional de trânsito no sentido de:
 identificar, tendo em vista o contexto de produção, a forma de organização dos textos
normativos e legais (Lei, código, estatuto, regimento etc.), a lógica de hierarquização
de seus itens e subitens e suas partes;  
 engajar-se com a busca de soluções para problemas ou questões que envolvam a vida
da escola e da comunidade; 
 relacionar textos e documentos legais e normativos de importância universal, nacional
ou local que envolvam direitos, em especial, de crianças, adolescentes e jovens; 
 contrastar dados e informações de diferentes fontes, identificando coincidências,
complementaridades e contradições, de forma a poder compreender e posicionar-se
criticamente sobre os dados e informações usados em fundamentação de propostas
e analisar a coerência entre os elementos, de forma a tomar decisões fundamentadas; 
 discutir casos, reais ou simulações, submetidos a juízo, que envolvam (supostos) des-
respeitos do Código Nacional de Trânsito, como forma de criar familiaridade com tex-
tos legais – seu vocabulário, formas de organização, marcas de estilo etc.  
Essas perspectivas requerem um trabalho pedagógico transversal e meto-
dologias que primem pelo processo de ensino e aprendizagem para a formação
e desenvolvimento humano, com emancipação dos sujeitos estudantes auto-
res de iniciativas individuais e coletivas pela paz no trânsito. 
Assim, essa proposição de eletiva deve contextualizar e problematizar a
relação dos estudantes com o trânsito, a partir das vias locais a fim de contri-
buir com as mudanças de hábitos e atitudes quanto ao respeito às normas,
identificação de placas, reconhecimento das leis que estabelecem as infrações
e suas gravidades, penalidades e normas de conduta em prol de um trânsito or-
ganizado.  Ressalta-se nesse contexto, o protagonismo como elemento crucial
para a formação dos jovens na contemporaneidade. Então, essa eletiva prevê a
participação ativa individual e coletiva dos jovens do Ensino Médio, que extra-
pole os muros das escolas e contribua para uma sociedade mais consciente e
sensível à valorização da vida.
Por fim, entende-se que compete à escola, conscientizar para a responsa-
bilidade de condutores e pedestres quanto ao respeito às normas de trânsito, à
prática de condutas empáticas, solidárias e de gentileza, com intuito de promo-
ver a paz no trânsito evitando quaisquer tipos de violências que comprometem
a ordem e a paz no trânsito. 
 
Objetivo Geral 
Proporcionar aos estudantes do Ensino Médio, o fortalecimento da cultura
de paz e a valorização da vida, por meio da conscientização quanto aos valores
e as boas condutas no tráfego de pedestres e condutores, a fim de prevenir
violências no trânsito por meio de metodologias pautadas no protagonismo ju-
venil, rompendo os muros da escola e primando pela autonomia e iniciativa de
disseminação das reflexões e conscientização da sociedade civil. 
Referências 
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular - BNNC . Bra-
sília: MEC, 2018.  
GOIAS. Secretaria de Estado de Educação. Documento Curricular para Goiás –
Etapa Ensino Médio - DC-GOEM. Goiânia, 2021. 
 
Referências e Inspirações 
CRUZ, Roberto Moraes; ALCHIERI, João Carlos; HOFFMANN, Maria Helena –
Comportamento Humano no Trânsito – São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. 
ELIAS, José – Brincando e Aprendendo no Trânsito – Lorenzet, 1999. 
ESPÍRITO SANTO, J. - Trânsito e Cidadania – Ed. Brasília, DF, 2000. 
FILIPOUSKI, Mariza Ribeiro – Trânsito e Educação: Itinerários Pedagógicos –
Porto Alegre: UFRGS, 2002. 
FRERICHS, Rosane – O Céu Já Tem Anjos Demais: Educação Para o Trânsito –
FTD, 1997. 
9594

JOHANNES, R – Os Sinais de Trânsito e o Comportamento Seguro – Sagra-DC
Luzzatto (RS). 
KUTIANSKI, Maria Lucia A.; ARAÚJO, Sílvio J. Mazalotti de – Educando Para o
Trânsito – São Paulo: Kalimera, 1999.   
MARTINS, João Pedro – A Educação de Trânsito – Auntentica, 2004. 
MARTINS, João Pedro – A Educação Para o Trânsito – Campanhas educativas
nas escolas – Belo Horizonte: Autêntica, 2004. 
RODRIGUES, Juciara – Educação de Trânsito no Ensino Fundamental: Cami -
nho aberto à Cidadania – Brasília: ABDETRAN, 1999. 
ROZESTRATEN, Reinier, J. A. – Os Sinais de Trânsito e o Comportamento Se -
guro – Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1996. 
ROZESTRATEN, Reinier, J. A. – Psicologia do Trânsito – São Paulo: EPU, 1998. 
SABINO, Eliana – Sinal Verde Para um Trânsito Feliz – Rio de Janeiro: Objeti -
va, 1992. 
SANTOS, Lucene Ramos. Educação para o Trânsito: da moral heterônoma
para autônoma. Salvador, 2006. 
SEFFNER, Fernando; KEHRWALD, Isabel Petry; OUTROS – Trânsito e Educação
– Itinerários Pedagógicos – UFRGS, 2002. 
TODOLIVRO – Educação Para o Trânsito – Pedestre / Bicicleta / Ônibus / Au -
tomóvel / Caminhão / Motocicleta – Todolivro, 2002. 
TOLENTINO, Nereide E. B. – Trânsito: Qualidade de Vida do Condutor e o Có -
digo de Trânsito Brasileiro – São Paulo: Edicon, 1998. 
VASCONCELOS, Eduardo Alcântara de – O Que é Trânsito – 3 ed. Revisada e
Ampliada – São Paulo: Brasiliense, 1998. 
VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Trânsito. In: CARDOSO, Beatriz; EDNIR, Madza
(Orgs.). Ler e escrever, muito prazer! São Paulo: Ática, 1998. 
Webreferências 
Observatório Nacional de Segurança Viária. Disponível em: https://www.onsv.
org.br/. Acesso em: 18 dez. 2023.
Disponível em: https://www.youtube.com/channel/UCrbFpAR6vF_rkD2X -
-wa9MCA . Acesso em: 18 dez. 2023.
Lei e materiais básicos sugeridos. Disponível em: Código de Trânsito Brasilei -
ro. Acesso em: 18 dez. 2023.  
Proposta de trabalho com conteúdo sugeridos pela Escola Pública de
Trânsito do Detran-Go. Programa Trânsito Seguro. Disponível em: Trânsito
Seguro para o Ensino Médio. Acesso em: 18 dez. 2023.  
Sugestão Curricular. Disponível em: https://drive.google.com/drive/folder -
s/1L2_LnYmSw8X-frC2BEMB2yE16XewAXDR. Acesso em: 18 dez. 2023.  
6.34. CULTURA E DANÇA QUILOMBOLA 
Tema: Multiculturalismo 
Unidade Temática: Cultura e dança Quilombola 
Etapa: Ensino Médio 
Área do Conhecimento: Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza
e Matemática. 
Apresentação 
A cultura quilombola é uma cultura rica e diversa, que reflete a herança
africana, indígena e europeia dos quilombolas. A dança é uma parte importan-
te dessa cultura, e é uma forma de expressão cultural, comunicação, preserva-
ção e arte. As danças quilombolas são geralmente acompanhadas de música,
que é tocada por instrumentos musicais tradicionais, como tambores, flautas,
chocalhos e maracas. As danças também podem incluir cantos e rituais, as dan-
ças quilombolas são realizadas em uma variedade de ocasiões, como rituais
religiosos, festas, comemorações e cerimônias. Elas podem ser utilizadas para
celebrar a vida, a morte, a colheita, a pesca, a caça, a guerra ou outros eventos
importantes.
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Aqui estão alguns exemplos de danças quilombolas brasileiros:
 Jongo: Dança guerreira realizada pelos quilombolas do Nordeste do
Brasil.
 Tambor de crioula: Dança ritual realizada pelos quilombolas do Nor-
deste do Brasil.
 Candombe:  Dança fúnebre realizada pelos quilombolas do Rio Grande
do Sul.
 Maçambique: Dança ritual realizada pelos quilombolas do Nordeste
do Brasil.
 Cururu: Dança folclórica realizada por quilombolas e não indígenas do
Norte e Nordeste do Brasil.
 Jacuná: Dança folclórica realizada por quilombolas e não indígenas do
Norte e Nordeste do Brasil.
As danças quilombolas são uma parte importante da cultura brasileira. Elas
são uma expressão da riqueza e da diversidade cultural do país, para celebrar a
vida as danças quilombolas são frequentemente usadas para celebrar eventos
importantes, como nascimentos, casamentos e aniversários. Para celebrar a
morte, as danças quilombolas também podem ser usadas para celebrar a mor-
te de um ente querido.
 Para preservar a cultura: As danças quilombolas são uma forma de
preservar a cultura e as tradições dos quilombolas.
 Para se comunicar: As danças quilombolas podem ser usadas para se
comunicar com os espíritos ancestrais ou com outras comunidades
quilombolas.
 Para se divertir: As danças quilombolas também são uma forma de se
divertir e relaxar.
Objetivo Geral 
Valorizar e promover a cultura e a dança Quilombola, contribuindo para
a preservação da riqueza cultural dos povos do quilombo, promovendo um
maior entendimento e respeito entre diferentes culturas. Isso pode contribuir
para a construção de pontes entre as comunidades Quilombolas e a sociedade
em geral, fomentando o diálogo intercultural e combatendo estereótipos es-
pecíficos. As danças quilombolas são uma parte importante da identidade dos
quilombolas. Elas ajudam os quilombolas a compreenderem o mundo ao seu
redor e a manter suas tradições vivas.
Referências e Inspirações
SITES E PORTAIS
Educação e cultura dos quilombos no Brasil. Disponível em: https://www.gov.
br/capes/pt-br/assuntos/noticias/educacao-e-cultura-dos-quilombos-no-brasil.
Acesso em: 18 dez. 2023.
Cultura Popular é feita na base da teimosia, diz militante Quilombola. Dispo-
nível em: Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/
noticia/2023-05/cultura-popular-e-feita-na-base-da-teimosia-diz-militante-
quilombola . Acesso em: 18 dez. 2023.
Dança de roda: ancestralidade, resistência e cuidado: relato de experiência
em uma comunidade quilombola. Disponível em: https://doity.com.br/anais/
erefisiomaceio/trabalho/82185. Acesso em: 18 dez. 2023.
VIDEOS CURTOS 
Dança Cultural da Comunidade Quilombola de Cocalim. Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=Qk9l0efDIs4. Acesso em: 18 dez. 2023.  
Cia Quilombolas de Luz apresenta espetáculo de Dança Odara. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=Ia3HA73Hqw8. Acesso em: 18 dez. 2023.  
Roda de Samba Quilombo. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=luLdTZjYvIg. Acesso em: 18 dez. 2023.
DOS ANJOS, em pontos turísticos de candiba. Disponível em: https://www.you -
tube.com/watch?v=Mjfn0iF2POM. Acesso em: 18 dez. 2023.  
Dança Marajoara- Grupo Encanto Quilombola- Comunidade de Barro Alto. Dis -
ponível em: https://www.youtube.com/watch?v=vALkOGAqzhw . Acesso em: 18
dez. 2023.  
9998

LIVROS  
Danças e Festas na Comunidade Quilombola Kalunga de Teresina de Goiás. Dis-
ponível em: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/819/o/Dan%C3%A7as_e_fes -
tas_na_comunidade_Kalunga.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.  
6.35. HORTA ORGÂNICA E MEDICINAL - QUILOMBOLA 
Tema: Multiculturalismo 
Unidade Temática: Horta Orgânica e Medicinal  
Etapa: Ensino Fundamental e Ensino Médio
Área do Conhecimento: Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza
e Matemática. 
Apresentação 
As hortas orgânicas Quilombolas são cultivadas sem o uso de agrotóxicos
ou fertilizantes químicos. Elas são baseadas em técnicas tradicionais de cultivo
que preservam a fertilidade do solo e a biodiversidade, os povos Quilombolas
cultivam uma variedade de plantas em suas hortas, incluindo frutas, legumes,
verduras, ervas e plantas medicinais entre outro. As frutas e legumes são uma
importante fonte de vitaminas, minerais e fibras, as ervas medicinais são usa-
das para tratar uma variedade de doenças e condições, as hortas medicinais
Quilombolas são uma fonte importante de remédios naturais. Os povos Qui-
lombolas têm um profundo conhecimento das propriedades medicinais das
plantas, eles usam essas plantas para tratar uma variedade de doenças, in-
cluindo infecções, problemas digestivos, dor e inflamação. 
As hortas orgânicas e medicinais Quilombolas são uma parte importante
da cultura e da saúde desses povos. Elas contribuem para a sua subsistência,
bem-estar e preservação da biodiversidade, as hortas orgânicas e medicinais
oferecem uma série de benefícios, como alimentação mais saudáveis, redução
da poluição, preservação da biodiversidade, entre outros benefícios. 
Objetivo Geral
Proporcionar a garantia de que as hortas atendam às necessidades e aos
interesses das comunidades, fortalecendo a preservação da cultura e meio am-
biente, bem como o bem-estar e a identidade dos povos quilombolas.
Referências e Inspirações  
SITES E PORTAIS
Comunidade Quilombola investe em produção orgânica. Disponível em:  
https://conexaosafra.com/geral/comunidade-quilombola-investe-producao-or-
ganica-1/. Acesso em: 18 dez. 2023.  
Famílias quilombolas investem em orgânicos e em parcerias para aumentar lu-
cros. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/
noticia/2022/06/05/familias-quilombolas-investem-em-organicos-e-em-parce-
rias-para-aumentar-lucros.ghtml. Acesso em: 18 dez. 2023.  
VIDEOS CURTOS 
Um olhar agroecológico e quilombola para a conservação ambiental. Disponível
em: https://aspta.org.br/files/2023/06/Um-olhar-agroecol%C3%B3gico-e-quilom-
bola-para-a-conserva%C3%A7%C3%A3o-ambiental.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.
Plantas Medicinais de Sua Horta. Disponível em: https://www.youtube.com/wa -
tch?v=PlDGHfczsfE. Acesso em: 18 dez. 2023.  
Projeto Cultiva Marias - Horta Orgânica do Quilombo Candeal II Patrocí-
nio da SPM. Disponível em: https://www.facebook.com/acdc.candeal/vi -
deos/projeto-cultiva-marias-horta-org%C3%A2nica-do-quilombo-can -
deal-ii-patroc%C3%ADnio-da-spm/2562208220467069/?locale=pt_BR. Acesso
em: 18 dez. 2023.  
 
6.36. ECOTURISMO 
Tema: Multiculturalismo 
Unidade Temática: Ecoturismo 
Etapa: Ensino Médio 
Área do Conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias, Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Matemática e suas
Tecnologias. 
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Apresentação
Ecoturismo é um segmento da atividade turística que utiliza, de forma sus-
tentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca
a formação de uma consciência ambiental. É uma atividade que promove a
interação do homem com a natureza, de forma a respeitar o meio ambiente e
a promover o desenvolvimento sustentável. O ecoturismo pode ser praticado
em diversos ambientes naturais, como florestas, praias, montanhas, desertos
e rios. As atividades ecoturísticas podem variar de acordo com o ambiente em
que são praticadas, mas geralmente incluem caminhadas, observação da natu-
reza, camping, pesca e rafting, o ecoturismo tem um papel importante na con-
servação do meio ambiente. Ele pode ajudar a proteger as áreas naturais, ge-
rando renda para as comunidades locais e incentivando o turismo sustentável. 
Os benefícios do ecoturismo incluem:
 Conservação do meio ambiente: O ecoturismo pode ajudar a proteger
as áreas naturais, gerando renda para as comunidades locais e incen-
tivando o turismo sustentável.
 Promoção do desenvolvimento sustentável: O ecoturismo pode ajudar
a promover o desenvolvimento sustentável, gerando empregos e ren-
da para as comunidades locais, e incentivando a conservação do meio
ambiente.
 Educação ambiental: O ecoturismo pode ser uma ferramenta educa-
cional, ajudando as pessoas a aprenderem sobre a importância da
conservação do meio ambiente.
Objetivo Geral 
Proteger o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável. 
Referências e Inspirações  
SITES E PORTAIS  
Ecoturismo. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ecoturismo. Acesso
em: 18 dez. 2023.  
 
Ecoturismo: O Que é, Práticas e Melhores Destinos do Brasil. Disponível em:
https://freeway.tur.br/blog/ecoturismo. Acesso em: 18 dez. 2023.
 
O Ecoturismo – Conceitos e Princípios. Disponível em: https://ambientes.am -
bientebrasil.com.br/ecoturismo/artigos/o_ecoturismo_conceitos_e_principios.
html. Acesso em: 18 dez. 2023.
 
VIDEOS CURTOS 
Ecoturismo - Panorama e Desafios. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=kWe2IhtxbvU. Acesso em: 18 dez. 2023.
Repórter Justiça - Ecoturismo brasileiro. Disponível em: https://www.youtube.
com/watch?v=nSULZTl54Dc. Acesso em: 18 dez. 2023.
O ecoturismo mundial já é realidade. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=6o9Iq57evMU. Acesso em: 18 dez. 2023.
LIVROS
Ecoturismo. Disponível em: https://www.gov.br/turismo/pt-br/centrais-de-con -
teudo-/publicacoes/segmentacao-do-turismo/ecoturismo-orientacoes-basicas.
pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.
6.37. PERCUSSÃO 
Tema: Multiculturalismo 
Unidade Temática: Percussão 
Etapa: Ensino Fundamental 
Área do Conhecimento: Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza
e Matemática. 
Apresentação
A percussão desempenha um papel importante na cultura quilombola. Ela
é utilizada em uma ampla variedade de contextos, desde cerimônias religiosas
até festas e celebrações. Os tambores são os instrumentos de percussão mais
comuns nas comunidades quilombolas. Eles são usados para marcar o ritmo de
danças, canções e rituais. Outrora os tambores também já foram usados para
103102

se comunicar, pois seus sons podem ser ouvidos a longas distâncias, além dos
tambores, outros instrumentos de percussão são utilizados nas comunidades
quilombolas, como chocalhos, maracas, guizos e pandeiros. 
Os instrumentos de percussão produzem uma variedade de sons e ritmos,
que podem ser usados para expressar diferentes emoções e sentimentos. A
percussão é uma forma importante de expressão cultural para os quilombolas.
Ela é uma forma de manter vivas as suas tradições e de se comunicar com o
mundo ao seu redor. Parte importante não só da cultura quilombola como da
cultura negra de maneira geral. A percussão é uma forma de expressão cultu-
ral, de comunicação e de preservação das tradições. 
Objetivo Geral 
Preservar a cultura e suas tradições. O ensino e prática ajudam a manter vivas
as suas tradições, a percussão também pode ser uma forma de promover a inclusão
social e o desenvolvimento econômico das comunidades quilombolas. O ensino da
percussão pode ajudar encaminhar os estudantes para oportunidades de emprego
e renda e pode ajudar a promover a autoestima e a confiança da comunidade. 
 
Referências e Inspirações  
SITES E PORTAIS 
Percussão Quilombola. Disponível em: https://www.inhotim.org.br/institucio -
nal/brumadinho/jovens-agentes/. Acesso em: 18 dez. 2023.
Não deixe o tambor, morre. Disponível em: https://www.palmares.gov.
br/?p=1733. Acesso em: 18 dez. 2023.
VIDEOS CURTOS 
O que é tambor de crioula, tradição quilombola que afina instrumento a fogo |
QUILOMBOS DO BRASIL. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=k-
Cq8vGP-VaY. Acesso em: 18 dez. 2023.
São João: conheça o Tambor de Crioula, Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. Dispo -
nível em: https://www.youtube.com/watch?v=URc5tawI9wA. Acesso em: 18 dez. 2023.
História do Tambor de Criola. Disponível em: https://www.youtube.com/wat-
ch?v=Y1T4xvzWXZ4. Acesso em: 18 dez. 2023.
O que é tambor de crioula, tradição quilombola que afina instrumento a fogo |
QUILOMBOS DO BRASIL. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=k-
Cq8vGP-VaY&t=1s. Acesso em: 18 dez. 2023.
FILME 
PUNGA - UM FILME SOBRE O TAMBOR DE CRIOULA DO MARANHÃO (2017).
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=92f2CFYbe74. Acesso em:
18 dez. 2023.
6.38. HISTÓRIA AFRO E INDÍGENA 
Tema: Multiculturalismo 
Unidade Temática: História Afro e indígena 
Etapa: Ensino Fundamental e Ensino Médio 
Área do Conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias, Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Matemática e suas
Tecnologias. 
Apresentação 
A eletiva afro e indígena, é proposta para que os alunos conheçam a histó-
ria da construção da identidade e formação do Brasil, a importância dos povos
indígenas, dos Africanos e suas lutas pela superação do racismo e das desigual-
dades, reconhecimentos e valorizações de elementos fundamentais e alicerçais
das suas histórias.  A eletiva Afro e indígena, além de estar sintonizada com o
que preconiza a lei 11.645/2008, é de suma importância para despertar a sen-
sibilidade acerca da histórica e cultura dos povos afro e indígenas. Embora tal
contribuição seja trabalhada de maneira esparsa ao longo de outras áreas de
conhecimento, entende-se que seja de grande valia a concentração historio-
gráfica, teórica e metodológica deste campo de estudos em uma eletiva. Está
eletiva pretende estabelecer relações entre passado e presente, discutindo mu-
danças e permanências de conceitos estruturados nas relações sociais. 
105104

Objetivo Geral 
Conhecer e compreender aspectos, significativos da história e da cultura
dos povos indígenas, africanos e afro-brasileiros valorizando suas contribui-
ções para a formação da nação brasileira, bem com fomentar e consolidar prá-
ticas pedagógicas antirracistas capazes de formar cidadãos que compreendem
e respeitam a si mesmos e aos outros. 
 
Referências e Inspirações  
SITES E PORTAIS
OLIVEIRA, Iolanda de. Raça, Currículo e práxis pedagógicos. In: Cadernos Pe-
nesb – População negra e educação escolar. Niterói: EDUFF, 2006. 
 
BANKS, James A. Reformando escolas para implementar igualdade para di-
ferentes grupos raciais e étnicos. In: Cadernos Penesb – População negra e
educação escolar. Niterói: EDUFF, 2006.
GOMES, Nilma Lino. Educação e diversidade cultural: refletindo sobre as
diferentes presenças na escola, 2008. Disponível em www.mulheresnegras.
org/nilma.html. Acesso em: 18 dez. 2023.  
BRASIL. Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Ba-
ses da Educação Nacional. Brasília, 1996. 
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de história e cultura
afro-brasileira e africana. Brasília: MEC, 2004. 
MACHADO, Carlos Eduardo Dias. Gênios da Humanidade: Ciência, Tecnolo -
gia e Inovação Africana e Afrodescendente / Carlos Eduardo Dias Machado e
Alexandra Baldeh Loras. São Paulo: DBA Artes Gráficas, 2017. 
LIVROS 
Mulheres, Raça e Classe. Disponível em: http://piape.prograd.ufsc.br/fi -
les/2020/07/Angela-Davis-Mulheres-ra%C3%A7a-e-classe-Boitempo.pdf. Aces-
so em: 18 dez. 2023.
Pele negra, máscaras brancas.  Disponível em: file:///C:/Users/75796678191/
Downloads/Pele%20negra%20mascaras%20brancas%20-Frantz%20Fanon.pdf .
Acesso em: 18 dez. 2023.
 
A presença indígena na formação do Brasil. Disponível em: http://www.domi-
niopublico.gov.br/download/texto/me004372.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.
 
Crônicas Indígenas Para rir e refletir na Escola. Disponível em: https://www.mo -
derna.com.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A808A82764CB41A-
017651B8D274265D. Acesso em: 18 dez. 2023.
 
VIDEOS CURTOS
História e cultura afro e indígena. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=9ia7FcJ3ibo. Acesso em: 18 dez. 2023.
A obrigatoriedade do estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena -
Brasilianas.org. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_QE6ppxk-
0vQ. Acesso em: 18 dez. 2023.
Fundamentos e Práticas no Ensino de História - Cultura afro-brasileira e indíge-
na no ensino. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Y5-23t-txfE.
Acesso em: 18 dez. 2023.
A representação indígena na literatura brasileira - Brasil Escola. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=sRQ9lhapA7o. Acesso em: 18 dez. 2023.
6.39. ARTESANATO AFRO-BRASILEIRO 
Tema: Multiculturalismo
Unidade Temática: Artesanato Afro-Brasileiro
Etapa: Ensino Fundamental e Ensino Médio
Área do Conhecimento: Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza
e Matemática.
Apresentação 
Esta disciplina visa explorar as ricas tradições do artesanato afro-brasileiro,
proporcionando aos alunos uma compreensão aprofundada das técnicas, ma-
107106

teriais e significados culturais envolvidos. O curso abordará tanto as influências
africanas quanto as manifestações contemporâneas no contexto brasileiro, pro-
movendo a apreciação, a criatividade e o desenvolvimento de habilidades práti-
cas. Os alunos serão incentivados a expressar sua própria identidade artística,
utilizando as tradições como fonte de inspiração. A eletiva de Artesanato Afro-
-Brasileiro, além de estar sintonizada com o que preconiza a lei 11.645/2008, é
de suma importância para despertar a sensibilidade acerca da história e cultura
dos povos afro-brasileiros. Embora tal contribuição seja trabalhada de manei-
ra esparsa ao longo de outras áreas de conhecimento, entende-se que seja
de grande valia a concentração historiográfica, teórica e metodológica deste
campo de estudos em uma eletiva. Essa eletiva pretende estabelecer relações
entre passado e presente, discutindo mudanças e permanências de conceitos
estruturados nas relações sociais. 
 
Objetivo Geral 
Explorar a diversidade do artesanato afro-brasileiro, compreendendo suas
raízes históricas e suas adaptações contemporâneas. Desenvolver habilidades
práticas em diversas técnicas artesanais, como trançado, entrelaçamento, pin-
tura e escultura. Analisar a simbologia e os significados culturais presentes nas
peças artesanais, promovendo uma compreensão mais profunda da herança
afro-brasileira. Estimular a criatividade dos alunos, encorajando a criação de
peças originais que respeitem e celebrem a tradição afro-brasileira. Promover
a consciência da importância do artesanato como expressão cultural e meio de
sustento para comunidades tradicionais. 
Referências e Inspirações
SOUZA, Ana Cristina Azevedo de, 1969 - O Ensino da Arte Africana e Afro-Bra-
sileira: A Obra e a Prática Artística de  Jorge dos Anjos: Especialização em
Ensino de Artes Visuais / Ana Cristina Azevedo de Souza – 2015.40 f. 
RAUJO, E. (coord.). A mão afro-brasileira: significado da contribuição artís -
tica e histórica. São Paulo: Tenenge, 1988. 
VIDEOS CURTOS
Como fazer uma boneca Abayomi. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=JxLIQ1mAYU0.Acesso em: 18 dez. 2023.
Como fazer colares africanos de pano. . Disponível em: https://www.youtube.
com/watch?v=iwJgWY1iQfY. Acesso em: 18 dez. 2023.     
Artesanato na telha. Quadros feitos de papelão. Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=AGh0dRb_g_I. Acesso em: 18 dez. 2023.
Escultura de gesso. Disponível em:  https://www.youtube.com/watch?v=SzIiU0Ma-
-I. Acesso em: 18 dez. 2023.
Máscaras Africanas. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=YEKRK-
cRfeLA. Acesso em: 18 dez. 2023.
Portal da Cultura Afro-brasileira. Disponível em: https://www.faecpr.edu.br/site/
portal_afro_brasileira/2_V.php#:~:text=A%20arte%20africana%20represen-
ta%20os,valores%20%C3%A9tnicos%2C%20morais%20e%20religiosos. Acesso
em: 13 nov. 2023.
 
6.40. CULTURA E DANÇA QUILOMBOLA 
Tema: Multiculturalismo 
Unidade Temática: Cultura e dança Quilombola  
Etapa: Ensino Fundamental 
Área do Conhecimento: Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza
e Matemática. 
Apresentação 
A cultura quilombola é uma cultura rica e diversa, que reflete a herança
africana, indígena e europeia dos quilombolas. A dança é uma parte importan-
te dessa cultura, e é uma forma de expressão cultural, comunicação, preserva-
ção e arte. As danças quilombolas são geralmente acompanhadas de música,
que é tocada por instrumentos musicais tradicionais, como tambores, flautas,
chocalhos e maracas. As danças também podem incluir cantos e rituais, as dan-
ças quilombolas são realizadas em uma variedade de ocasiões, como rituais
religiosos, festas, comemorações e cerimônias.  
Elas podem ser utilizadas para celebrar a vida, a morte, a colheita, a pesca,
a caça, a guerra ou outros eventos importantes. As danças quilombolas são
uma parte importante da cultura brasileira. Elas são uma expressão da riqueza
e da diversidade cultural do país, para celebrar a vida as danças quilombolas
109108

são frequentemente usadas para celebrar eventos importantes, como nasci-
mentos, casamentos e aniversários. Para celebrar a morte, as danças quilom-
bolas também podem ser usadas para celebrar a morte de um ente querido. 
Objetivo Geral 
Valorizar e promover a cultura e a dança Quilombola, contribuindo para
a preservação da riqueza cultural dos povos do quilombo, promovendo um
maior entendimento e respeito entre diferentes culturas. Isso pode contribuir
para a construção de pontes entre as comunidades Quilombolas e a sociedade
em geral, fomentando o diálogo intercultural e combatendo estereótipos es-
pecíficos. As danças quilombolas são uma parte importante da identidade dos
quilombolas. Elas ajudam os quilombolas a compreenderem o mundo ao seu
redor e a manter suas tradições vivas. 
 
Referências e Inspirações  
SITES E PORTAIS  
Educação e cultura dos quilombos no Brasil.  Disponível em: https://www.gov.
br/capes/pt-br/assuntos/noticias/educacao-e-cultura-dos-quilombos-no-brasil.
Acesso em: 18 dez. 2023.
Cultura Popular é feita na base da teimosia, diz militante Quilombola. Disponí-
vel em:https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2023-05/cul-
tura-popular-e-feita-na-base-da-teimosia-diz-militante-quilombola. Acesso em:
18 dez. 2023.
Dança de roda: ancestralidade, resistência e cuidado: relato de experiência em
uma comunidade quilombola. Disponível em: https://doity.com.br/anais/erefi-
siomaceio/trabalho/82185. Acesso em: 18 dez. 2023.
VIDEOS CURTOS 
Dança Cultural da Comunidade Quilombola de Cocalim. Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=Qk9l0efDIs4. Acesso em: 18 dez. 2023.
Cia Quilombolas de Luz apresenta espetáculo de Dança Odara. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=Ia3HA73Hqw8. Acesso em: 18 dez. 2023.
Roda de Samba Quilombo. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?-
v=luLdTZjYvIg. Acesso em: 18 dez. 2023.
Grupo de dança QUILOMBO DOS ANJOS, em pontos turísticos de candiba. Dis -
ponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Mjfn0iF2POM. Acesso em: 18
dez. 2023.
Dança Marajoara- Grupo Encanto Quilombola- Comunidade de Barro Alto. Dis -
ponível em:https://www.youtube.com/watch?v=vALkOGAqzhw . Acesso em: 18
dez. 2023.
LIVROS  
Danças Culturais Quilombolas da Cidade de Senhor do Bonfim- BA. Disponí-
vel em:file:///C:/Users/70389222119/Downloads/TCC%20Roberta%20Taize%20
final%20RUNA-1.pdf . Acesso em: 18 dez. 2023.
Dança do Quilombo: os significados de uma tradição. Disponível em: file:///C:/
Users/70389222119/Downloads/20862-Artigo-71216-1-10-20170119.pdf. Acesso
em: 18 dez. 2023.
Danças e Festas na Comunidade Quilombola Kalunga de Teresina de Goiás. Dis-
ponível em: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/819/o/Dan%C3%A7as_e_fes-
tas_na_comunidade_Kalunga.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.
6.41. EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO - QUILOMBOLA
Tema: Multiculturalismo 
Unidade Temática: Empreendedorismo e Inovação   
Etapa: Ensino Médio 
Área do Conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias, Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Matemática e suas
Tecnologias. 
Apresentação 
O empreendedorismo e a inovação são importantes para as comunidades
quilombolas, pois podem contribuir para o seu desenvolvimento econômico,
social e cultural, o empreendedorismo pode ajudar as comunidades quilom-
111110

bolas a criar negócios e gerar empregos. Isso pode ajudar a reduzir a pobreza
e melhorar a qualidade de vida das pessoas. A inovação pode ajudar as comu-
nidades quilombolas a desenvolver novos produtos e serviços, que podem ser
competitivos no mercado. Isso pode ajudar as comunidades quilombolas a au-
mentar sua renda e melhorar sua autonomia, além disso, o empreendedorismo
e a inovação podem ajudar as comunidades quilombolas a preservar sua cul-
tura e identidade. Os empreendedores quilombolas podem desenvolver novos
negócios que promovam a cultura e os valores quilombolas.
 Na agricultura: Algumas comunidades quilombolas estão desenvolvendo
novas técnicas de cultivo e processamento de alimentos. Isso pode ajudar
as comunidades quilombolas a aumentar sua produtividade e renda. 
 Na cultura: Alguns empreendedores quilombolas estão desenvolvendo
novos produtos culturais, como artesanato, música e literatura. Isso pode
ajudar a preservar a cultura e a identidade quilombolas. 
 Na tecnologia: Alguns empreendedores quilombolas estão desenvolven-
do novas tecnologias que podem ser usadas para melhorar a vida das
comunidades quilombolas. Por exemplo, alguns empreendedores estão
desenvolvendo sistemas de energia renovável para comunidades quilom-
bolas que vivem em áreas remotas. 
Objetivo Geral 
O empreendedorismo e a inovação são ferramentas poderosas que po -
dem ajudar as comunidades quilombolas a prosperar. Com o apoio do governo
e de organizações sociais, as comunidades quilombolas podem desenvolver um
ecossistema de empreendedorismo e inovação que beneficie toda a sociedade
brasileira. Ao apoiar o empreendedorismo e a inovação quilombolas, o governo
e a sociedade civil podem ajudar a promover o desenvolvimento das comunida-
des quilombolas e a construir um Brasil mais justo e equitativo. 
 
Referências e Inspirações  
 
SITES E PORTAIS  
Empreendedorismo quilombola contribui para renda e resistência das co-
munidades na Paraíba. Disponível em: https://g1.globo.com/pb/paraiba/noti -
cia/2023/11/20/empreendedorismo-quilombola-contribui-para-renda-e-resis-
tencia-das-comunidades-na-paraiba.ghtml. Acesso em: 18 dez. 2023.
Cultura Quilombola e prepara comunidade para o empreendedorismo. Disponí-
vel em: https://gazetadocerrado.com.br/projeto-resgata-cultura-quilombola-e-
-prepara-comunidades-para-o-empreendedorismo/ . Acesso em: 18 dez. 2023.
VIDEOS CURTOS
Quilombolas e Empreendedorismo. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=oXx2OJGpmCE . Acesso em: 18 dez. 2023.
Programa de Empreendedorismo Social Comunitário Quilombola. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=B2v6S2aR2hc. Acesso em: 18 dez. 2023.
LIVROS
O Empreendedorismo Cultural Revelando a Identidade de Artesãos Quilombolas:
Um Estudo na Comunidade de Conceição das Crioulas. Disponível em: https://re-
positorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30714/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O%20
Girl%C3%A2nio%20Vidar%20de%20Limal.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.
6.42. NARRATIVAS E MITOS INDÍGENAS  
Tema: Multiculturalismo 
Unidade Temática: Narrativas e Mitos Indígenas  
Etapa: Ensino Fundamental e Ensino Médio
Área do Conhecimento: Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza
e Matemática. 
Apresentação 
Os povos indígenas do Brasil possuem uma riquíssima cultura oral, trans-
mitida de geração em geração por meio de narrativas e mitos, essas narrativas
são importantes para a preservação da cultura e da identidade dos povos In-
dígenas. Elas contam histórias sobre a origem do mundo, dos seres humanos,
dos animais e da cultura Indígena, também abordam temas como a relação
entre o homem e a natureza, a importância da espiritualidade e a necessidade
de preservação da cultura indígena. As narrativas e mitos indígenas são muito
importantes para a preservação da cultura e da identidade dos povos indíge-
nas, elas ajudam a manter vivos os valores e as tradições ancestrais, também
são uma fonte de inspiração e orientação para as novas gerações.  
113112

As narrativas e mitos indígenas são um tesouro cultural que deve ser pre-
servado, elas são uma parte importante da história e da identidade do Brasil,
no Brasil, existem milhares de mitos indígenas diferentes, eles são contados
por povos indígenas de todo o país, cada um com suas próprias histórias e tra-
dições. Os mitos e narrativas indígenas são geralmente ricos em simbolismo e
significados, eles podem ser usados para explicar o mundo natural, transmitir
valores culturais e ensinar lições morais. 
 
Objetivo Geral 
Conhecer e compreender aspectos, significativos da história, narrativas e
mitos da cultura dos povos indígenas, essas narrativas e mitos Indígenas valori-
za suas contribuições para a formação da nação brasileira, bem com fomentar
e consolidar práticas pedagógicas antirracistas capazes de formar cidadãos que
compreendem e respeitam a si mesmos e aos outros. 
Referências e Inspirações
VÍDEOS CURTOS
Mitos da Criação: Iorubá, Tupi-Guarani e Judaico-Cristã. Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=uJ7CV9n0-DA . Acesso em: 18 dez. 2023.
Vem que te Conto um Conto - Contação de História Indígena. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=I1EXRv13DPA. Acesso em: 18 dez. 2023.
A Lenda do Sol e da Lua - Conto Indígena. Disponível em: https://www.youtube.
com/watch?v=3UF8YpMWk2c . Acesso em: 18 dez. 2023.
A Lenda de Mani. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=numwngD -
SzwY. Acesso em: 18 dez. 2023.
Mitologia TUPI-GUARANI: A origem do Universo e O MITO DO DIA E DA NOITE
| O Panteão.  Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=F86j8cR27aE.
Acesso em: 18 dez. 2023.
LIVROS
Mitos Kanamari. Disponível em: .https://acervo.socioambiental.org/sites/de-
fault/files/documents/CML00004.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.
Mitos e narrativas Kamayurá. Disponível em:  https://repositorio.ufba.br/
bitstream/ufba/175/4/Mitos%20e%20outras%20narrativas%20Kamayura.
pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.
Mitologia Indígena. Disponível em: http://www.juliomelatti.pro.br/mitos/m00ca -
pa.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.
Lendas Indígenas. Disponível em: https://www.editoradobrasil.net.br/wp-content/
uploads/2012/04/lendas-indigenas_suplemento-prof.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.
SITES E PORTAIS 
 
Mitos e Lendas. Disponível em: https://www.psicanaliseclinica.com/mitologia -
-tupi-guarani/. Acesso em: 18 dez. 2023.
O fogo e a chama dos mitos. Disponível em: https://www.researchgate.net/pu -
blication/262612641_O_fogo_e_as_chamas_dos_mitos. Acesso em: 18 dez. 2023.
Lendas Indígenas. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/lendas-indi -
genas/. Acesso em: 18 dez. 2023.
Cinco Mitos sobre os povos Indígenas. Disponível em: https://www.conectas.
org/noticias/cinco-mitos-sobre-os-povos-indigenas/. Acesso em: 18 dez. 2023.
6.43. ARTESANATO INDÍGENA BRASILEIRO 
Tema: Multiculturalismo 
Unidade Temática: Artesanato Indígena Brasileiro  
Etapa: Ensino Fundamental e Ensino Médio
Área do Conhecimento: Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza
e Matemática. 
115114

Apresentação 
A arte indígena brasileira desempenha um papel crucial na compreensão e
preservação da diversidade cultural e histórica do Brasil. A arte indígena é uma
expressão vital da cultura dos povos originários do Brasil. Ela reflete as tradi-
ções, crenças, mitos e valores dessas comunidades, transmitindo conhecimen-
tos de geração em geração. A arte indígena desempenha um papel fundamen-
tal na preservação da identidade cultural das comunidades indígenas. Ao criar
e manter formas artísticas tradicionais, as comunidades resistem à assimilação
cultural e fortalecem seu sentido de identidade. Muitas formas de arte indígena
estão intrinsecamente ligadas à natureza. Pinturas, esculturas e artesanatos
frequentemente retratam elementos naturais, refletindo a conexão espiritual e
prática que essas comunidades têm com o meio ambiente. A arte indígena não
é apenas estética; ela também é educativa. Muitas vezes, as peças artísticas
contam histórias, mitos e eventos importantes para a comunidade, como um
meio de transmitir conhecimentos e valores. O Brasil abriga uma grande diver-
sidade de grupos indígenas, cada um com suas próprias tradições artísticas
distintas. Valorizar a arte indígena significa considerar e celebrar essa diversi-
dade cultural, contribuindo para a construção de uma sociedade mais inclusiva
e respeitosa. Muitas formas de arte indígena envolvem práticas sustentáveis,
como o uso de materiais naturais e técnicas de produção que respeitam o meio
ambiente. Isso destaca a importância da coexistência harmoniosa entre as co-
munidades indígenas e a natureza. A arte indígena oferece oportunidades para
o diálogo intercultural. Isso é essencial para promover a compreensão mútua,
o respeito e a colaboração entre as comunidades indígenas e a sociedade em
geral. A arte indígena brasileira é uma parte fundamental do patrimônio cultu-
ral do país, desempenhando um papel vital na preservação da identidade, na
transmissão do conhecimento e na promoção da diversidade cultural. Valorizar
e respeitar essa forma de expressão artística contribui para a construção de
uma sociedade mais inclusiva e consciente de sua rica herança cultural. 
Objetivo Geral
Valorizar e promover o artesanato indígena, contribuindo para a preservação
da riqueza cultural dos povos indígenas, promovendo um maior entendimento
e respeito entre diferentes culturas. Isso pode contribuir para a construção de
pontes entre as comunidades indígenas e a sociedade em geral, fomentando o
diálogo intercultural e combatendo estereótipos específicos.
Referências e Inspirações
SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. A temática indígena na
escola: Novos subsídios para professores de 1o e 2o graus. 4. ed. São Paulo:
Global.
BRASÍLIA: MEC/MARI/ UNESCO, 2004.  
Site recomendado para pesquisa sobre os povos indígenas (Enciclopédia dos Povos
Indígenas). Disponível em: www.institutosocioambiental.org . Acesso em: 18 dez. 2023.
VÍDEOS CURTOS
Arte indígena, nossa história: Hábitos e Cultura. Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=ky7afsv9bCk. Acesso em: 19 dez. 2023.
GRAFISMOS INDÍGENAS / aula / atividade de sala de aula. Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=ZsbTyn2Igr4. Acesso em: 19 dez. 2023.
Vivência “Ritxõkò/Ritxòò: As Bonecas de Barro do Povo Indígena Iny\Karajá. Dis-
ponível em: https://www.youtube.com/watch?v=OqhtIUYimO4 . Acesso em: 19
dez. 2023.
Vivência de anel de miçangas com Grafismo Marajoara. Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=wU9BcHMzvqc . Acesso em: 19 dez. 2023.
Vivência Arte Pataxó pulseiras de Miçangas. Disponível em: https://www.youtu -
be.com/watch?v=rU8V39mZCWI. Acesso em: 19 dez. 2023.
Vivência Arte indígena: como fazer brinco de pena.  Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=JhjxTd6KxTw. Acesso em: 19 dez. 2023.
6.44. CULTURA E DANÇA INDÍGENA  
Tema: Multiculturalismo 
Unidade Temática: Cultura e Dança Indígena  
Etapa: Ensino Fundamental e Ensino Médio
Área do Conhecimento: Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza
e Matemática. 
117116

Apresentação 
Os povos indígenas do Brasil possuem uma riquíssima cultura, que se ma-
nifesta de diversas formas, incluindo a dança, a dança indígena é uma forma de
expressão cultural, social e espiritual, a dança indígena é uma parte importante
da cultura e da identidade dos povos indígenas. ela é utilizada para celebrar
eventos importantes, como a colheita, a caça a pesca entre outras, bem como
para realizar rituais religiosos. A dança indígena é importante para a preserva-
ção da cultura e da identidade desses povos, ela ajuda a manter vivos os valores
e as tradições ancestrais, também são uma forma de comunicação e expressão
da espiritualidade indígena.  
As danças indígenas são geralmente executadas em grupo, com movimen-
tos ritmados e repetitivos, indígenas usam trajes tradicionais, que podem ser
feitos de penas, palhas, miçangas entre outros artesanatos indígenas, a música
é um elemento importante da dança indígena, e é geralmente tocada por ins-
trumentos tradicionais, como o maracá, o chocalho entre outros instrumentos
indígenas.  Existe vários tipos de danças indígenas, tipos diferentes de danças,
cada uma com seu próprio significado e propósito, ela é uma forma de expres-
são cultural, social e espiritual, que ajuda a preservar os valores e as tradições
ancestrais desses povos. 
Ela pode ser uma forma de celebrar a vida, a morte, a colheita, a pesca, a
caça, a guerra ou outros eventos importantes. A dança pode ser uma forma de
preservar a cultura. Ela pode ser usada para transmitir histórias, mitos e lendas
de geração em geração. A dança também pode ser uma forma de promover a
identidade cultural. Ela pode ser usada para celebrar a diversidade cultural e as
diferentes tradições de um povo, existe vários tipos de danças indígenas, tipos di-
ferentes de danças, cada uma com seu próprio significado e propósito, ela é uma
forma de expressão cultural, social e espiritual, que ajuda a preservar os valores
e as tradições ancestrais desses povos. 
 
Objetivo Geral 
Valorizar e promover a cultura e a dança indígena, contribuindo para a pre-
servação da riqueza cultural dos povos indígenas, promovendo um maior en-
tendimento e respeito entre diferentes culturas. Isso pode contribuir para a
construção de pontes entre as comunidades indígenas e a sociedade em geral,
fomentando o diálogo intercultural e combatendo estereótipos específicos. 
Referências e Inspirações  
SITES E PORTAIS
Dança indígena. Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/
educacao-fisica/danca-indigena. Acesso em: 19 dez. 2023.
Dança Indígena Brasileira – Cultura e significado. Disponível em: https://www.dan-
castipicas.com/brasileiras/dancas-indigenas-brasileiras/. Acesso em: 19 dez. 2023.
Cultura Indígena. Disponível em: https://apppublico.com.br/educacao_ribeiraocor-
rente/pdf/20210312143422_ARTE%20-SEMANA%204.pdf. Acesso em: 19 dez. 2023.
Danças tradicionais Indígenas. Disponível em:  https://proece.ufms.br/dancas-
tradicionais-indigenas-2022/. Acesso em: 19 dez. 2023.
Dança Indígena do Brasil. Disponível em: http://basilio.fundaj.gov.br/pesqui-
saescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=839:dancas-indi-
genas-do-brasil&catid=39:letra-d. Acesso em: 19 dez. 2023.
VIDEOS CURTOS 
Exposição Virtual: A Dança como Representação da Cultura Gurani-Nhandewa
na Terra Indígena Araribá. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v= -
vswNihMotcI&t=12s. Acesso em: 19 dez. 2023.
Dança Pataxó. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=B -
8GW5U2o5Pc. Acesso em: 19 dez. 2023.
Danças indígenas. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=HU6p1J -
-EeDY. Acesso em: 19 dez. 2023.
Canto e Dança Kaingang. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=x -
jqQoZesQ0E. Acesso em: 19 dez. 2023.
Apresentação de dança dos índios Guarani. Disponível em:   https://www.
youtube.com/watch?v=Uu3GiO2cp4g. Acesso em: 19 dez. 2023.
119118

LIVROS  
Danças Indígenas e afro-brasileira. Disponível em: https://educapes.capes.gov.
br/bitstream/capes/430190/2/eBook_Dan%C3%A7as_Ind%C3%ADgenas_e_
Afrobrasileiras_UFBA.pdf. Acesso em: 19 dez. 2023.
Dança Indígena arte e cultura. Disponível em: https://www.iai.spk-berlin.de/
fileadmin/dokumentenbibliothek/Indiana/Indiana_21/10MuellerRegPol_neu-
-kM__.pdf. Acesso em: 19 dez. 2023.
Dinâmicas Culturais Indígenas em suas relações com lugares de identificação. Dis-
ponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/178862/
Dinamicas-culturais-indigenas.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 19
dez. 2023.
6.45. HORTA ORGÂNICA E MEDICINAL INDÍGENA 
Tema: Multiculturalismo 
Unidade Temática: Horta Orgânica e Medicinal Indígena 
Etapa: Ensino Fundamental 
Área do Conhecimento: Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza
e Matemática. 
Apresentação 
Os povos indígenas do Brasil têm uma longa história de cultivo de hortas
orgânicas e medicinais. Essas hortas são uma parte importante de sua cultura
e fornecem alimentos, remédios e outros produtos essenciais para a sua sub-
sistência. As hortas orgânicas indígenas são cultivadas sem o uso de agrotóxi-
cos ou fertilizantes químicos. Elas são baseadas em técnicas tradicionais de cul-
tivo que preservam a fertilidade do solo e a biodiversidade, os povos indígenas
cultivam uma variedade de plantas em suas hortas, incluindo frutas, legumes,
verduras, ervas e plantas medicinais entre outro. As frutas e legumes são uma
importante fonte de vitaminas, minerais e fibras, as ervas medicinais são usa-
das para tratar uma variedade de doenças e condições, as hortas medicinais
indígenas são uma fonte importante de remédios naturais. Os povos indígenas
têm um profundo conhecimento das propriedades medicinais das plantas, eles
usam essas plantas para tratar uma variedade de doenças, incluindo infecções,
problemas digestivos, dor e inflamação. 
 As hortas orgânicas e medicinais indígenas são uma parte importante
da cultura e da saúde desses povos. Elas contribuem para a sua subsistência,
bem-estar e preservação da biodiversidade, as hortas orgânicas e medicinais
oferecem uma série de benefícios, como alimentação mais saudáveis, redução
da poluição, preservação da biodiversidade, entre outros benefícios. 
Objetivo Geral
É importante que as comunidades indígenas estejam envolvidas no plane-
jamento e na implementação das hortas. Isso ajudará a garantir que as hortas
atendam às necessidades e aos interesses das comunidades. As hortas orgâni-
cas e medicinais indígenas são uma importante ferramenta para a preservação
da cultura e do meio ambiente. Elas contribuem para a subsistência, o bem-es-
tar e a identidade dos povos indígenas. 
Referências e Inspirações  
 
SITES E PORTAIS  
Disponível em: https://ciclovivo.com.br/inovacao/inspiracao/hospital-valoriza -
-cultura-indigena-e-adota-horta-medicinal/. Acesso em: 18 dez. 2023.
Disponível em: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2020/02/26/horta -
-agroecologica-vai-atender-comunidade-indigena-no-amazonas.ghtml 
https://www.otempo.com.br/interessa/hospital-usa-ervas-medicinais-para-
-tratamento-de-indigenas-1.2525473. Acesso em: 18 dez. 2023.
Disponível em: https://palcoteatrocinema.com.br/2019/02/28/projeto-um-in -
dio-na-cidade-inicia-com-performance-artistica-com-indio-e-horta-medicinal-
-indigena-para-sociedade-cultivar-e-colher/. Acesso em: 18 dez. 2023.
VIDEOS CURTOS 
Horta orgânica na aldeia. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-
G-UBwmsF_-8. Acesso em: 18 dez. 2023.
ERVAS MEDICINAIS” por CHAPÉU TUPINAMBÁ para SABEDORIAS INDÍGE -
NAS. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AxEd39pBY0E . Acesso
em: 18 dez. 2023.
121120

Chapecó: Projeto cultiva hortas comunitárias em terras indígenas. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=wWafpvWNBKY . Acesso em: 18 dez. 2023.
ANCIÃO INDÍGENA ENSINA PLANTAS MEDICINAIS - TRIBO FULNIÔ. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=uma_aHk31Uk. Acesso em: 18 dez. 2023.
Horta Agroecológica Medicinal Garante Alimentação Saudável a Indígenas
na CASAI do DSEI. Disponível em: ttps://www.youtube.com/watch?v=RMZxN-
MmNK4. Acesso em: 18 dez. 2023.
LIVROS
Livro Hortas Orgânicas nas Terras Indígenas do Acre. Disponível em: https://
cpiacre.org.br/wp-content/uploads/2022/05/Livro-Hortas-Organicas_FINAL_
web-1.pdf Acesso em: 18 dez. 2023.
Horta família Indígena. Disponível em: https://iieb.org.br/wp-content/
uploads/2020/07/Cartilha-sobre-Horta-Familiar-Ind%C3%ADgena.pdf. Acesso
em: 18 dez. 2023.
6.46. INFORMÁTICA INDÍGENA 
Tema: Multiculturalismo 
Unidade Temática: Informática Indígena 
Etapa: Ensino Fundamental e Ensino Médio
Área do Conhecimento: Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza
e Matemática. 
Apresentação 
A informática indígena é um campo que busca promover o acesso e o uso
das tecnologias da informação e comunicação pelos povos indígenas. O objeti-
vo é garantir que os indígenas possam usufruir dos benefícios para a sua edu-
cação, cultura, economia e desenvolvimento social.
 A falta de acesso às TICs: Muitas comunidades indígenas não têm acesso
à internet, computadores ou outros dispositivos eletrônicos.
 A falta de formação adequada: Os indígenas muitas vezes não têm as ha-
bilidades necessárias para usar as TICs de forma eficaz.
 A necessidade de adaptar as tecnologias à cultura indígena: As TICs de-
vem ser adaptadas às necessidades e à cultura dos povos indígenas para
que sejam eficazes.
Apesar dos desafios, a informática indígena vem avançando nos últimos
anos. Existem vários projetos e iniciativas que buscam promover o acesso e o
uso das TICs pelos povos indígenas. A informática indígena tem o potencial de
contribuir para o desenvolvimento dos povos indígenas de várias maneiras. 
As tecnologias podem ajudar os indígenas a melhorar a sua educação, tam-
bém podem ser utilizadas para fornecer educação a distância, acessar infor-
mações e recursos educacionais e desenvolver materiais didáticos. Preservar
a sua cultura, podem ser utilizadas para documentar a cultura indígena, pro-
mover a língua indígena e criar formas de expressão cultural, promover o seu
desenvolvimento social as tecnologias podem ser utilizadas para melhorar a
comunicação, a governança e o desenvolvimento econômico das comunidades
indígenas. A informática indígena é uma área em expansão que tem o potencial
de transformar a vida dos povos indígenas.
 Aqui estão alguns exemplos de como a informática indígena está sendo
utilizada no Brasil:
 Na educação: A informática está sendo utilizada para fornecer educação
a distância para indígenas que vivem em áreas remotas. Também está
sendo utilizada para desenvolver materiais didáticos em línguas indíge-
nas.
 Na cultura: A informática está sendo utilizada para documentar a cultura
indígena, preservar a língua indígena e criar formas de expressão cultural.
 No desenvolvimento social: A informática está sendo utilizada para me-
lhorar a comunicação entre as comunidades indígenas, promover a go-
vernança e apoiar o desenvolvimento econômico.
A informática indígena é uma ferramenta poderosa que pode ajudar os
povos indígenas a melhorarem a sua vida. 
Objetivo Geral 
A informática indígena é uma área em expansão que tem o potencial de trans-
formar a vida dos povos indígenas. Ela pode ajudar os indígenas a melhorar a sua
educação, preservar a sua cultura e promover o seu desenvolvimento social.
123122

Aqui estão alguns exemplos de como a informática indígena pode contri-
buir para o desenvolvimento dos povos indígenas:
 Na educação: A informática pode ajudar os indígenas a ter acesso a uma
educação de qualidade, mesmo que vivam em áreas remotas. Também
pode ajudar a desenvolver materiais didáticos em línguas indígenas, o
que pode melhorar a aprendizagem dos indígenas.
 Na cultura: A informática pode ajudar a preservar a cultura indígena, do-
cumentando-a e promovendo a língua indígena. Também pode ajudar a
criar formas de expressão cultural, que podem ajudar os indígenas a se
comunicar com o mundo exterior.
 No desenvolvimento social: A informática pode ajudar a melhorar a co-
municação entre as comunidades indígenas, promovendo a governança e
apoiando o desenvolvimento econômico. Também pode ajudar a proteger
os direitos dos povos indígenas, fornecendo-lhes acesso a informações e
recursos importantes.
Referências e Inspirações  
SITES E PORTAIS 
Comunidades indígenas usam internet e redes sociais para divulgar sua cultu-
ra. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext& -
pid=S0009-67252013000200006. Acesso em: 18 dez. 2023.
Indígenas usam tecnologia para manter a língua e cultura vivas. Disponível em:
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-04/indigenas-usam-tecno-
logias-para-manter-lingua-e-cultura-vivas. Acesso em: 18 dez. 2023.
Como a chega da tecnologia nas aldeias. Disponível em: https://spbra -
sil.com.br/como-a-chegada-da-tecnologia-nas-aldeias-indigenas-afeta-o-
-dia-a-dia-dos-indios-no-brasil/#:~:text=A%20tecnologia%20%C3%A9%20
uma%20via,as%20gera%C3%A7%C3%B5es%20atuais%20e%20futuras . Acesso
em: 18 dez. 2023.
O avanço tecnológico transformando a luta dos povos Indígenas. Disponível
em: https://www.awure.com.br/o-avanco-tecnologico-transformando-a-luta-
-dos-povos-indigenas/. Acesso em: 18 dez. 2023.
VIDEOS CURTOS
Avanço da tecnologia muda o cotidiano de algumas aldeias indígenas do país.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=w2JzRt2WWMU . Acesso em:
18 dez. 2023.
Indígenas e tecnologia: como o mundo digital está inserido em meio aos costu-
mes. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=4vkoc8ZVFo4. Acesso
em: 18 dez. 2023.
Hoje, povos indígenas utilizam a tecnologia como arma”, diz Txai Suruí. Disponí -
vel em: https://www.youtube.com/watch?v=mQspqVaNaYA . Acesso em: 18 dez.
2023.
Tradição e tecnologia: povos indígenas aprendem com a ciência/Jornal da Band.
Disponível em:  https://www.youtube.com/watch?v=MTERZAKJdoM . Acesso em:
18 dez. 2023.
LIVROS 
Ciências, tecnologias, artes e povos indígenas no Brasil. Disponível em:
http://www.promovide.febf.uerj.br/biblioteca/nepie/ciencia_tecnologia_indige-
na_ebook.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.
Na aldeia ou na cidade: Mídias digitais e seus impactos sociais. Disponível
em: file:///C:/Users/70389222119/Downloads/ARTIGO-ABA-ISABEL-GT20.pdf.
Acesso em: 18 dez. 2023.
6.47. AGROECOLOGIA 
Tema: Sustentabilidade 
Unidade Temática: Agroecologia 
Etapa: Ensino Fundamental  
Área do Conhecimento: Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Geografia 
Apresentação 
A agroecologia do campo tem o potencial de contribuir para o desenvol-
vimento rural sustentável, oferecendo uma alternativa aos sistemas agrícolas
125124

convencionais que são altamente dependentes de insumos externos, poluen-
tes e degradadores do meio ambiente. 
A agroecologia do campo tem sido desenvolvida por agricultores familiares,
movimentos sociais do campo e instituições de pesquisa e ensino. A agroeco-
logia tem sido adotada por agricultores familiares em todo o país, contribuindo
para a produção de alimentos saudáveis, a conservação do meio ambiente e o
fortalecimento da agricultura familiar. 
Alguns exemplos de práticas agroecológicas do campo incluem: 
 Uso de sistemas agroflorestais: Os sistemas agroflorestais combinam
culturas agrícolas com árvores, proporcionando uma variedade de be-
nefícios, como a melhoria da fertilidade do solo, o controle de pragas e
doenças e a geração de renda.
 Adubação orgânica: A adubação orgânica é uma prática que utiliza resí-
duos orgânicos, como esterco, composto e restos de culturas, para ferti-
lizar o solo. A adubação orgânica ajuda a manter a fertilidade do solo e a
reduzir a poluição ambiental.
 Controle biológico de pragas e doenças: O controle biológico de pragas
e doenças utiliza organismos vivos, como insetos predadores e parasitoi-
des, para controlar pragas e doenças. O controle biológico é uma alterna-
tiva aos agrotóxicos, que são poluentes e podem causar danos à saúde
humana e ao meio ambiente.
Objetivos Gerais 
Promover a formação de cidadãos conscientes e responsáveis, capazes
de contribuir para o desenvolvimento sustentável. A agroecologia é uma abor-
dagem agrícola que busca promover sistemas produtivos que sejam ecologi-
camente equilibrados, socialmente justos e economicamente viáveis, desen-
volvendo habilidades para a produção agroecológica e sensibilização para a
importância da sustentabilidade. 
Desenvolver habilidades para a produção agroecológica como o plantio, a irri-
gação, a adubação e o controle de pragas e doenças, além da conscientização
sobre os problemas ambientais, sociais e econômicos causados pela agricultu-
ra convencional, apresentando assim uma alternativa sustentável, promoven-
do a compreensão dos princípios e práticas da agroecologia, bem como sua
importância para a segurança alimentar, a conservação do meio ambiente e a
justiça social.
Referências e Inspirações
VÍDEOS CURTOS
O que é Agroecologia. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=gYz -
Gk5y0b7A. Acesso em: 18 dez. 2023.
Comida que alimenta. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v= -
z6xAkNPV3QI. Acesso em: 18 dez. 2023.
Agroecologia. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=QFrNNj9R -
M5o&t=1s. Acesso em: 18 dez. 2023.
Horta na escola: Por onde começar? Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=Vo8QfIN3kwg. Acesso em: 18 dez. 2023.
Agricultura Familiar. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=kq7-m-
PkmaWs. Acesso em: 18 dez. 2023.
A descoberta da Agricultura https://www.youtube.com/watch?v=1vtCTyxa7lU.
Acesso em: 18 dez. 2023.
LIVROS 
 
Sustentabilidade e Responsabilidade Social. Disponível em: https://www.pois -
son.com.br/livros/sustentabilidade/volume3/Sustentabilidade%20vol3.pdf.
Acesso em: 18 dez. 2023.
Sustentabilidade. Disponível em: http://www.fernandoalmeida.com.br/livros/
livro-fernando-almeida-sustentabilidade.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.
E-book: Ambiente e Sustentabilidade. Disponível em: https://ampllaeditora.
com.br/books/2021/06/eBook-Meio-Ambiente-e-Sustentabilidade-Vol-1.pdf.
Acesso em: 18 dez. 2023.
6.48. HORTA ORGÂNICA E MEDICINAL 
Tema: Multiculturalismo 
Unidade Temática: Horta Orgânica e Medicinal  
127126

Etapa: Ensino Fundamental 
Área do Conhecimento: Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Matemática.  
 
Apresentação 
A horta orgânica e medicinal pode ser considerada uma área de conheci-
mento multidisciplinar, pois abrange conhecimentos de diversas áreas, é uma
forma de cultivo de plantas que utiliza métodos e práticas sustentáveis, sem o
uso de agrotóxicos, fertilizantes químicos ou outros insumos artificiais. 
A horta orgânica e medicinal baseia-se em alguns princípios básicos, como: 
 Presença de biodiversidade: A diversidade de plantas e animais é essen-
cial para o equilíbrio do agroecossistema.
 Uso de adubos orgânicos: Os adubos orgânicos são ricos em nutrientes e
ajudam a melhorar a fertilidade do solo.
 Controle biológico de pragas e doenças: O controle biológico utiliza inimi-
gos naturais de pragas e doenças para protegê-las.
 Conservação dos recursos naturais:  A horta orgânica e medicinal busca
conservar os recursos naturais, como a água, o solo e a biodiversidade.
 Conservação do meio ambiente: A horta orgânica e medicinal ajuda a
conservar o meio ambiente, protegendo os recursos naturais e a biodi-
versidade.
 Educação ambiental: A horta orgânica e medicinal pode ser uma atividade
educativa, ensinando às pessoas sobre a importância da sustentabilidade
e da preservação do meio ambiente.
 
Objetivo Geral 
Promover a compreensão dos princípios e práticas da horta orgânica e me-
dicinal, bem como sua importância para a saúde, a segurança alimentar e o meio
ambiente, além de incentivar a prática da horta como atividade educativa e social.  
 
Referências e Inspirações
VÍDEOS CURTOS  
 
Curso Cultivo Orgânico de Plantas Medicinais - Cursos CPT. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=zC4khCWIrdU. Acesso em: 18 dez. 2023.
 
Traduzindo Ciência Ep. 01 - Plantas Medicinais. Disponível em: https://www.you -
tube.com/watch?v=INSrIOhu-YM. Acesso em: 18 dez. 2023.
Ciências: Plantas Medicinais.  Disponível em: https://www.youtube.com/wat -
ch?v=1q2BXoOjwr4. Acesso em: 18 dez. 2023.
Plantas Medicinais e PANCS. Disponível em: https://www.youtube.com/watch? -
v=q6ZfkquMMEU. Acesso em: 18 dez. 2023.
LIVROS 
Hortas em pequenos espaços. Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/
digital/bitstream/item/176051/1/HORTA-EM-PEQUENOS-ESPACOS-4-IMP-2017.
pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.
Plantas Medicinais e cultivo de hortas. Disponível em: https://www.guarulhos.
sp.gov.br/sites/default/files/file/arquivos/cartilha%20plantas%20medicinais%20
e%20cultivos%20de%20hortas%20saude%202018.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023
O cultivo de plantas medicinais orgânicas como recurso para o ensino de ciên-
cias. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernos-
pde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_uem_cien_artigo_jose_amanso_oli -
veira_santos.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023
6.49. MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 
Tema: Meio Ambiente e Sustentabilidade 
Unidade Temática: Manejo e Conservação do Solo 
Etapa: Ensino Médio 
Área do Conhecimento: Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Linguagens
e suas Tecnologias.
Apresentação
O manejo e conservação do solo é uma área de conhecimento importante
para a agricultura sustentável, pois visa a proteger o solo contra a erosão, a
degradação e a contaminação. O manejo adequado do solo contribui para a
manutenção da fertilidade do solo, a melhoria da produtividade agrícola, e a
conservação do meio ambiente. 
129128

A importância da conservação do solo  está relacionada com o abasteci-
mento de água e a terra funciona como um filtro natural para purificar a água.
A conservação do solo reduz a concentração de poluentes e sedimentos.  
 
Objetivo Geral
Capacitar sobre a importância do solo para a vida, formação cidadã e cons-
ciente para proteção do meio ambiente e desenvolvendo assim inventivo à prá-
ticas que garantam produtividade de alimentos e qualidade ambiental.  
 
Referências e Inspirações  
 
VÍDEOS CURTOS  
 
Importância da conservação do solo e da água. Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=5R8e3Fu9eXw.. Acesso em: 18 dez. 2023.
 
Formação e composição do solo. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=AKyywp76eZo. Acesso em: 18 dez. 2023.
Técnicas de manejo e conservação dos solos. Disponível em: https://www.you -
tube.com/watch?v=o23TOO3_pHM. Acesso em: 18 dez. 2023.
 
Apresentação I Manejo do solo e da água em sistemas orgânicos Práticas con-
servacionistas. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=dPRbBP7C-
Vqg. Acesso em: 18 dez. 2023.
 
LIVROS 
 
Manejo e Conservação do Solo. Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.
br/digital/bitstream/item/226262/1/cap3-livro-RecomendacaoCalagemAduba-
cao-AnaLuciaBorges-AINFO.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.
 
Manejo e Conservação e Água. Disponível em: 18 dez. 2023. https://www.sis -
temafaep.org.br/livro-manejo-e-conservacao-de-solo-e-agua/. Acesso em: 18
dez. 2023.
 
Conservação do Solo. Disponível em: https://www.ufsm.br/app/uploads/si -
tes/413/2018/11/10_conservacao_solo.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.
 
6.50. GESTÃO DE PROPRIEDADE RURAL 
Tema: Gestão Ambiental  
Unidade Temática: Gestão de Propriedade Rural 
Etapa: Ensino Médio 
Área do Conhecimento: Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Matemática
e suas Tecnologias.
Apresentação 
A Gestão de Propriedade Rural é responsável por garantir a sustentabilida-
de da atividade agrícola, preservando o meio ambiente e os recursos naturais
envolvendo adoção de práticas agrícolas que minimizem os impactos ambien-
tais, como o uso de técnicas de conservação do solo e da água, o manejo inte-
grado de pragas e doenças, e a utilização de insumos e tecnologias sustentáveis. 
Os principais temas abordados pela Gestão de Propriedade Rural são: 
 Conservação do solo e da água: adoção de práticas que minimizem a ero-
são do solo e a poluição da água.
 Manejo integrado de pragas e doenças: adoção de métodos de controle
de pragas e doenças que sejam eficazes e não causem danos ao meio
ambiente.
 Uso sustentável de insumos e tecnologias: adoção de insumos e tecnolo-
gias que sejam eficientes e não causem danos ao meio ambiente. 
Objetivo Geral 
Formar profissionais capazes de gerenciar de forma eficiente e susten-
tável propriedades rurais e promover o desenvolvimento de competências
pessoais e profissionais, desenvolver a capacidade dos alunos de analisar
dados e informações e tomar decisões acertadas e construir relacionamen-
tos interpessoais positivos.  
Referências e Inspirações  
 
VÍDEOS CURTOS  
 
Planejamento e Gestão da Propriedade Rural. Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=LDKCCKm9XKU.  Acesso em: 18 dez. 2023.
131130

Administração rural. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=J1WQ -
DZvV45Q. Acesso em: 18 dez. 2023.
 
Programa Gestão com Qualidade em Campo Melhora Administração da Pro-
priedade e Qualifica Produtores. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=bEumSopCci4. Acesso em: 18 dez. 2023.
 
Administração rural. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AFFm -
TWpKIvU. Acesso em: 18 dez. 2023.
 
LIVROS 
 
OLIVEIRA, José G. de. Gestão de Propriedades Rurais: Uma Abordagem Prá -
tica. Editora IBEX. 
OLIVEIRA, José G. de et al. Administração Rural: Gestão de Propriedades e
Negócios Agropecuários. Editora Saraiva. 
PEREIRA, João Bosco de Rezende. Gestão de Propriedades Rurais . Editora
Pearson.
 
SANTOS, José Antônio P. dos. Gestão de Agronegócios . Editora Atlas. 
6.51. FRUTICULTURA 
Tema: Multiculturalismo 
Unidade Temática: Fruticultura 
Etapa: Ensino Fundamental e Ensino Médio
Área do Conhecimento: Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Linguagens 
Apresentação
O ensino de fruticultura deve focar nos conceitos básicos da área, de forma
a proporcionar aos alunos uma compreensão geral da fruticultura. Os princi-
pais temas que devem ser abordados são:
 Conceitos básicos: Os alunos devem aprender sobre a classificação das
frutas, as principais regiões produtoras de frutas no mundo, e a impor-
tância da fruticultura para a economia.
 Fisiologia das fruteiras: Os alunos devem aprender sobre os processos de
crescimento, desenvolvimento e frutificação das fruteiras.
 Propagação das fruteiras: Os alunos devem aprender sobre as principais
técnicas de propagação das fruteiras.
Além dos conceitos básicos, o ensino de fruticultura no ensino fundamen-
tal também pode abordar temas relacionados à alimentação saudável, como a
importância do consumo de frutas para a saúde. 
 
Objetivo Geral 
Contribuir para o planejamento e execução de produção de frutas, con-
siderando aspectos técnicos econômicos, ambientais e contribuir ainda para
formação de profissionais atuantes na produção de frutas em pequenas pro-
priedades rurais.  
 
Referências e Inspirações  
 
VÍDEOS CURTOS  
 
Educação do Campo- Iniciação as Práticas Agrícolas- Introdução a Fruticultura.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=V7Y2j1sAl3M. Acesso em:
18 dez. 2023.
 
Aula Introdutória- Fruticultura. Disponível em: https://www.youtube.com/wat -
ch?v=hPKakWc6q4s. Acesso em: 18 dez. 2023.
 
A importância da Fruticultura. Disponível em: https://www.youtube.com/wat -
ch?v=0-UvqGYRGXY. Acesso em: 18 dez. 2023.
 
Como funciona a Fruticultura? Disponível em: https://www.youtube.com/wat-
ch?v=x7NkNYY61wY. Acesso em: 18 dez. 2023.
LIVROS
Fruticultura- Fundamentos e Práticas, de Carolina Belei Saldanha e Carla Sama-
ra Ferreira dos Santos.
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6.52. POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE ITINERÂNCIA 
Tema: Multiculturalismo 
Unidade Temática: População em Situação de Itinerância 
Etapa: Ensino Fundamental e Ensino Médio
Área do Conhecimento: Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza
e Matemática. 
 
Apresentação 
Pessoas em situação de itinerância referem-se a comunidades ou grupos
de pessoas que não possuem residência fixa e que se deslocam regularmente
de um lugar para outro. O termo “povos em situação de itinerância” é uma de-
signação ampla e pode abranger uma variedade de grupos diferentes, cada um
com suas próprias tradições, modos de vida e desafios específicos, tais como: ci-
ganos, circenses, indígenas, imigrantes, refugiados, apátridas, povos nômades,
trabalhadores itinerantes, acampados, artistas e trabalhadores de parque de
diversão, de teatro mambembe, dentre outros povos. Além das especificidades
das escolas do campo, quilombolas e indígenas, o Estado de Goiás conta com
uma realidade cada vez mais crescente: a mobilidade dos   estudantes itineran-
tes em contexto urbano nas unidades escolares regulares da rede, como indíge-
na, quilombolas, ciganos, trabalhadores e deslocados internos e, vale ressaltar,
os imigrantes e refugiados vindos de outros países ou nacionalidades. A escola
e professores que atendem estudantes em situação de Itinerância/contexto ur-
bano precisam estabelecer uma relação empática, humanista e dialógica com
esses estudantes, reconhecendo seus saberes e legitimando a sua capacidade
de contribuição com o seu próprio desenvolvimento. É muito importante que
eles se sintam parte da comunidade escolar, e que a escola busque dialogar
com a família, criando vínculos e, deste modo, fortalecer o desenvolvimento
integral do estudante.  Enfatizamos que trabalhar uma eletiva na perspectiva
de inclusão e da interculturalidade desses povos, é uma das alternativas mais
efetivas para garantir a aprendizagem significativa proporcionando atividades
ou práticas pedagógicas que dialoguem com a diversidade dos saberes, ou seja,
que contemplem seus valores sociais e culturais, linguísticos para uma socieda-
de mais democrática e com justiça social.  
Objetivo Geral 
Reconhecer e promover a interculturalidade e o multilinguismo como for-
mas de fortalecimento das identidades individuais/coletivas e culturais desses
estudantes, propiciando a troca de experiências e o enriquecimento entre os
pares, criando espaços de diálogo, como contribuição para relações humanas
mais construtivas, de respeito ao outro, valorização, preservação de suas an-
cestralidades e seu vínculo de pertencimento. O trabalho em uma perspectiva
inclusiva e de interculturalidade desses povos, é uma das alternativas mais efe-
tivas para garantir a aprendizagem significativa proporcionando atividades ou
práticas pedagógicas que dialoguem com a diversidade dos saberes, ou seja,
que contemplem seus valores sociais e culturais, linguísticos para uma socieda-
de mais democrática e com justiça social. 
Referências e Inspirações 
ACNUR. Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR). Dis -
ponível em: http://www.acnur.org/Governo Federal. Acesso em: 18 dez. 2023.
BRASIL. Resolução nº1/2020. Dispõe sobre o direito de matrícula de crian-
ças e adolescentes migrantes, refugiados, apátridas e solicitantes de re-
fúgio no sistema público de ensino brasileiro. Brasil, Brasília. Diário Oficial.
BRASIL. Resolução nº3/2012. Define diretrizes para o atendimento de educa-
ção escolar para populações em situação de itinerância. Brasil. Brasília. Diário
Oficial, 2012.D 
CANDAU, V. M. Direitos humanos, educação e interculturalidade: as ten -
sões entre igualdade e diferença. In: CANDAU, V. M. (Org.). Educação intercul -
tural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de janeiro:
7 Letras, 2009. p. 154-173.
ROSA, Marlise. A mobilidade Warao no Brasil e os modos de gestão de uma
população em trânsito: reflexões a partir das experiências de Manaus-AM
e de Belém-PA. Tese (doutorado) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mu-
seu Nacional, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2020. BNCC 
 
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VÍDEOS CURTOS
 
Escola itinerante. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Ymmra-
qMSMkU. Acesso em: 18 dez. 2023.
Educação #ComOsRefugiados. Disponível em: https://youtu.be/te9cYmdlaeg ;
https://www.youtube.com/watch?v=u16Td3xpoSA. Acesso em: 18 dez. 2023.
Educação Situação de Itinerância. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=-jQhO1IhrdA. Acesso em: 18 dez. 2023.
Caminhos da Reportagem: Indígenas, a luta dos povos esquecidos. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=iOSUYeCD4tw. Acesso em: 18 dez. 2023.
Povos Indígenas: Conhecer para valorizar. Disponível em: https://www.youtube.
com/watch?v=MwMEuK-DfEw. Acesso em: 18 dez. 2023.
Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9CGK7Z/1/
monografia_cristina_maria_de_medeiros.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.
Os Povos Ciganos e o Direito à Educação Básica. Disponível em: http://www.
educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/formacao_acao/2semestre2017/
ciganos.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.
Ciganos: Documento Orientador para os Sistemas de Ensino. Disponível em:
http://static.paraiba.pb.gov.br/2016/05/copy_of_secadi_ciganos_documento_
orientador_para_sistemas_ensino-1-1.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.
A cultura cigana e a luta pelo reconhecimento de direitos. Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=ePSoi40S5Gw . Acesso em: 18 dez. 2023.
Disponível em: http://amskblog.blogspot.com/ p/normal-0-21-false-false-false-
-pt-br-x.html. Acesso em: 18 dez. 2023.
Cartilha de Apoio Linguístico/ Warao Indígenas Venezuelanos. Disponível em:
https://www.acnur.org/portugues/wp-content/uploads/2023/09/WEB_Carti -
lha-de-apoio-linguistico-para-interacoes-com-indigenas-Warao.pdf. Acesso em:
18 dez. 2023.
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Secretaria de Estado
da Educação
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