Cecília meireles

rosario25 1,930 views 9 slides Mar 07, 2012
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Cecília Meireles

1900 2000 1901 1964 Cecília Meireles no Século XX Bibliografia de Cecília Meireles Poemas BI de Cecília Meireles

BI Nome: Cecília Meireles Nascimento:07/11/1901 Naturalidade: Rio de Janeiro Morte:09/11/1964 Menu

Biografia   Cecília Meireles nasceu em 1901, no Rio de Janeiro e faleceu em 1964, também no Rio de Janeiro. Foi poeta, professora, jornalista e cronista. No período de 1919 a 1927, colaborou nas revistas Árvore Nova, Terra de Sol e Festa. Fundou a primeira biblioteca infantil do Brasil. Continuação…

Biografia   Lecionou na Universidade do Distrito Federal em 1936 e na Universidade do Texas em 1940. Trabalhou no Departamento de Imprensa e Propaganda no governo de Getúlio Vargas, dirigindo a revista Travel in Brazil (1936). É considerada por muitos como uma das maiores poetisas da Língua Portuguesa. Em 1993 foi-lhe atribuído o Prémio Camões. Menu

Bibliografia Tendo começado a escrever aos 9 anos, estreou-se publicamente em 1919 com o livro de poemas “Espectros”, escrito aos 16, ao qual se seguiram muitas outras obras, tais como: Criança, meu amor, 1923 Viagem, 1939 Mar Absoluto, 1945 Retrato Natural, 1949 Batuque, 1953 Canções, 1956 A Rosa, 1957 Menu

Poemas de Cecília Meireles Cecília Meireles escreveu uma enorme quantidade de poemas, de entre os quais escolhemos 2, para realçar a sua genialidade. Canção do Amor-Perfeito Recado aos Amigos Distantes Menu

Recado aos Amigos Distantes Meus companheiros amados,  não vos espero nem chamo:  porque vou para outros lados.  Mas é certo que vos amo.  Nem sempre os que estão mais perto  fazem melhor companhia.  Mesmo com sol encoberto,  todos sabem quando é dia.  Pelo vosso campo imenso,  vou cortando meus atalhos.  Por vosso amor é que penso  e me dou tantos trabalhos.  Não condeneis, por enquanto,  minha rebelde maneira.  Para libertar-me tanto,  fico vossa prisioneira.  Por mais que longe pareça,  ides na minha lembrança,  ides na minha cabeça,  valeis a minha Esperança.  Cecília Meireles, em “Poemas” (1951) Poemas

Canção do Amor-Perfeito Eu vi o raio de sol  beijar o outono .  Eu vi na mão dos adeuses   o anel de ouro.  Não quero dizer o dia.  Não posso dizer o dono.  Eu vi bandeiras abertas  sobre o mar largo  e ouvi cantar as sereias.  Longe, num barco,  deixei meus olhos alegres,  trouxe meu sorriso amargo.  Bem no regaço da lua,  já não padeço.  Ai, seja como quiseres,  Amor-Perfeito,  gostaria que ficasses,  mas, se fores, não te esqueço.  Cecília Meireles, em 'Retrato Natural' Poemas