1900 2000 1901 1964 Cecília Meireles no Século XX Bibliografia de Cecília Meireles Poemas BI de Cecília Meireles
BI Nome: Cecília Meireles Nascimento:07/11/1901 Naturalidade: Rio de Janeiro Morte:09/11/1964 Menu
Biografia Cecília Meireles nasceu em 1901, no Rio de Janeiro e faleceu em 1964, também no Rio de Janeiro. Foi poeta, professora, jornalista e cronista. No período de 1919 a 1927, colaborou nas revistas Árvore Nova, Terra de Sol e Festa. Fundou a primeira biblioteca infantil do Brasil. Continuação…
Biografia Lecionou na Universidade do Distrito Federal em 1936 e na Universidade do Texas em 1940. Trabalhou no Departamento de Imprensa e Propaganda no governo de Getúlio Vargas, dirigindo a revista Travel in Brazil (1936). É considerada por muitos como uma das maiores poetisas da Língua Portuguesa. Em 1993 foi-lhe atribuído o Prémio Camões. Menu
Bibliografia Tendo começado a escrever aos 9 anos, estreou-se publicamente em 1919 com o livro de poemas “Espectros”, escrito aos 16, ao qual se seguiram muitas outras obras, tais como: Criança, meu amor, 1923 Viagem, 1939 Mar Absoluto, 1945 Retrato Natural, 1949 Batuque, 1953 Canções, 1956 A Rosa, 1957 Menu
Poemas de Cecília Meireles Cecília Meireles escreveu uma enorme quantidade de poemas, de entre os quais escolhemos 2, para realçar a sua genialidade. Canção do Amor-Perfeito Recado aos Amigos Distantes Menu
Recado aos Amigos Distantes Meus companheiros amados, não vos espero nem chamo: porque vou para outros lados. Mas é certo que vos amo. Nem sempre os que estão mais perto fazem melhor companhia. Mesmo com sol encoberto, todos sabem quando é dia. Pelo vosso campo imenso, vou cortando meus atalhos. Por vosso amor é que penso e me dou tantos trabalhos. Não condeneis, por enquanto, minha rebelde maneira. Para libertar-me tanto, fico vossa prisioneira. Por mais que longe pareça, ides na minha lembrança, ides na minha cabeça, valeis a minha Esperança. Cecília Meireles, em “Poemas” (1951) Poemas
Canção do Amor-Perfeito Eu vi o raio de sol beijar o outono . Eu vi na mão dos adeuses o anel de ouro. Não quero dizer o dia. Não posso dizer o dono. Eu vi bandeiras abertas sobre o mar largo e ouvi cantar as sereias. Longe, num barco, deixei meus olhos alegres, trouxe meu sorriso amargo. Bem no regaço da lua, já não padeço. Ai, seja como quiseres, Amor-Perfeito, gostaria que ficasses, mas, se fores, não te esqueço. Cecília Meireles, em 'Retrato Natural' Poemas