Cepticismo

10,802 views 24 slides Feb 16, 2014
Slide 1
Slide 1 of 24
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24

About This Presentation

Os argumentos cépticos.
Filosofia 11º ano.


Slide Content

O cepticismo

O conhecimento é possível?
É possível justificar a verdade das nossas
crenças?

O problema da possibilidade do conhecimento
é um dos mais importantes da epistemologia...

Se concluirmos por uma resposta negativa,
temos que aceitar que a ciência não tem
fundamento...

Mas, se isso for verdade,
como explicamos o progresso
tecnológico que caracteriza as
sociedades contemporâneas?
Se não fosse possível
justificar o conhecimento
científico, como seria possível
o progresso tecnológico?
Na verdade a tecnologia
depende da ciência...

Se concluirmos por uma resposta negativa, temos que aceitar
que a ciência não tem fundamento...
De facto, o cepticismo recusa a possibilidade de justificação da
verdade de toda e qualquer crença.
Nos nossos dias é fácil refutar o cepticismo radical, uma vez
que estamos rodeados de exemplos que o contradizem: se
nada fosse possível conhecer, como é que poderíamos ter
coisas tão básicas como a energia eléctrica, os computadores
pessoais, os telemóveis, a Internet ?

Cepticismo - Concepção que considera que
não é possível alcançar o conhecimento
Skepsis - “Suspensão do juízo”

Górgias foi o primeiro a postular o
cepticismo...
Ao afirmar que:
“1. A verdade não existe.
2. Mesmo que a verdade existisse, não
poderia ser conhecida.
3. Mesmo que a verdade pudesse ser
conhecida, não poderia ser ensinada.”

O cepticismo radical foi defendido
por Pirro de Élis (c.365-275a.C.).
Essa posição ficou conhecida por
pirronismo.

Argumentos
cépticos

Argumento da divergência de Argumento da divergência de
opiniõesopiniões
Se há de facto justificação
das nossas crenças, não há
divergências relativamente a
todos os assuntos. Há
divergências relativamente a
todos os assuntos. Logo, não
há de facto justificação das
nossas crenças.

Objeções ao primeiro argumento
Os cépticos refutam, portanto, a
presença da justificação.
Ora, com isto criam um problema:
Têm uma ideia justificada.
Afinal, é possível justificar.

Outra premissa encontrada
pelos cépticos é a presença
de divergências o que, para
eles, torna impossível a
defesa universal de qualquer
ideia.
Contrariamente ao que os
cépticos defendem, é possível
haver ideias universais: a
Física e a Matemática, por
exemplo, são capazes de
produzir consensos.

As divergências de opiniões,
segundo os cépticos, são
irreversíveis e definitivas. Tal
não é verdade.
Existem inúmeros exemplos
que contrariam esta tese. Por
exemplo, a igualdade de
direitos entre homens e
mulheres.

Argumento da Regressão Argumento da Regressão
infinitainfinita
A justificação de qualquer
crença é inferida de outras
crenças.
Se a justificação de qualquer
crença é inferida de outras
crenças, então dá-se a
regressão infinita.
Se há regressão infinita, as
nossas crenças não estão
justificadas.
Logo, as nossas crenças não
estão justificadas.

Objecções ao argumento da
regressão infinita
A possibilidade de duvida tem limites.
Há certezas que se justificam a si
mesmas e que servem de base a
outras verdades: por exemplo, a
soma dos ângulos internos de um
triângulo é 180 graus.
As nossas certezas são proporcionais
à nossa condição humana.

Argumento da Argumento da
falibilidade do falibilidade do
conhecimento conhecimento
sensorialsensorial
(Argumento das (Argumento das
ilusões e dos ilusões e dos
erros erros
perceptivos)perceptivos)

O conhecimento sensorial
engana-nos frequentemente:
Baseando-se nas
teorias da percepção, este
argumento defende haver
uma desconexão entre
aquilo que julgamos
conhecer e a própria
realidade.

Há ilusões perceptivas que são inevitáveis, tendo em conta como
funciona a nossa percepção.
Um exemplo retirado da cosmologia dos nossos dias (os cépticos
na antiguidade não tinham conhecimento deste fenómeno):
Sabemos que há estrelas que são vistas por nós e que podem já
não existir, apesar de nós as visualizarmos.

Da mesma forma, sabemos
que a cor de um objecto
depende da forma como é
atingido pela luz,
desencadeando
comprimentos de onda que
vão condicionar a nossa
percepção.
A cores não são, portanto,
características físicas dos
objectos.

Contudo, nós temos a noção de
que vivemos num mesmo
mundo,
o certo é que quando digo «o
Diogo é alto», há pessoas que o
reconhecem como tal.
Isto é, os meus sentidos captam
o que os outros captam e isso já
é o bastante para considerarmos
que partilhamos um
conhecimento sensorial sobre o
mundo em que vivemos.

Isso é suficiente para termos a
convicção de que vivemos no
mesmo mundo...

Esta apresentação, em grande parte da sua extensão, baseia-se
na seguinte:
http://pt.slideshare.net/filosofiaesjs/cepticismo-11027566