Defesa da ciência
A ciência é vista comumente por deter de um grau de relevância e veracidade elevado,
posição privilegiada em relação as demais formas de conhecimento (senso comum, por
exemplo) pois esta tem suas teorias, técnicas e métodos dificilmente refutadas. No entanto,
para ser qualificada como científica passou por uma série de testes qualificadores e também
refutadores. Para Francis Bacon, autor do primeiro esboço racional de uma metodologia
científica, a ciência começa por observações, onde a etapa inicial da investigação científica
deveria basear-se na elaboração, com base na experiência, de extensos catálogos de
observações neutras dos mais variados fenômenos, aos quais chamou “tábuas de
coordenações de exemplos”.
A ciência é formada através de observações neutras, sem qualquer teoria prevalecer e
reger a mente do cientista. As leis científicas, as quais regem a definição dos dados
científicos, são extraídas de observações seguras e objetivas, intituladas como indução, que
tem como finalidade obter proposições gerais a partir de relatos que foram observados. De
fato, qualquer forma de molécula pode ser objeto de estudo.
A ciência se faz extremamente útil para reduzir crendices populares que podem até
mesmo colocar a vida em risco. A partir de estudos e testes destas teorias conclui-se repostas
mais concretas, no entanto, é importante lembrar que os estudos científicos estão em
constante evolução. Diante disto, é notório que ela não traz necessariamente verdades em si,
mas sim, busca dar repostas mais confiáveis à humanidade. São necessárias quatro condições
para que um fato ganhe caráter científico: replicabilidade, generalidade, fidedignidade e
falseabilidade. Durante a avaliação científica de um conhecimento, são analisados os
seguintes conceitos: Exatidão, onde as consequências da teoria devem concordar com os
resultados dos experimentos e observações existentes; Consistência, aqui não deve haver
contradições internas ao decorrer da teoria e deve ter compatibilidade com outras teorias