CICLO DE VIDA DO MEIO AMBIENTE - SEG. DO TRABALHO

IoleAzevedo 22 views 12 slides Sep 03, 2025
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About This Presentation

Descreve o ciclo de vida do meio ambiente


Slide Content

ISO 14040: Avaliação do ciclo de vida, Princípios e Enquadramento
Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) de um produto é regulada pela norma ISO 14040. Trata-se de uma
metodologia de avaliação ambiental que permite analisar e quantificar os aspetos ambientais e os
potenciais impactes de um produto ou serviço ao longo do seu ciclo de vida, ou seja, em todas as fases
da sua existência.
Antecedentes da ISO 14040: análise do ciclo de vida
A Organização Internacional de Normalização (ISO) normalizou, na década de 1990, uma estrutura de
trabalho sistematizada para a realização da análise do ciclo de vida, dando origem às normas:
•UNE EN ISO 14040: Gestão Ambiental. Análise do ciclo de vida. Princípios e quadro de referência.
•UNE EN ISO 14041: Gestão Ambiental. Análise do ciclo de vida. Definição do objetivo e âmbito e
análise do inventário.
•UNE EN ISO 14042: Gestão Ambiental. Análise do ciclo de vida. Avaliação do impacto do ciclo de
vida.
•UNE EN ISO 14043: Gestão Ambiental. Análise do Ciclo de Vida. Interpretação do ciclo de vida.
No entanto, em 2006, foram implementadas revisões técnicas e as normas anteriores foram revogadas e
substituídas por:
•UNE-EN ISO 14040. Gestão ambiental. Avaliação do ciclo de vida. Princípios e quadro de referência.
•UNE-EN ISO 14044. Gestão ambiental. Avaliação do ciclo de vida. Requisitos e diretrizes.

Qual é o principal objetivo da norma ISO 14040: análise do ciclo de
vida?
Em geral, a crescente sensibilização da sociedade para a importância da proteção do
ambiente conduziu ao desenvolvimento de métodos para melhor compreender e tratar
os impactos associados aos produtos e serviços, quer sejam fabricados ou consumidos.
A avaliação do ciclo de vida oferece a possibilidade de calcular o perfil ambiental de
um único produto ou serviço e é também utilizada como ferramenta de comparação
entre produtos. A informação fornecida contribui para:
•A identificação de oportunidades para melhorar o desempenho ambiental do produto
nas fases de conceção e desenvolvimento.
•Definição de prioridades no planeamento estratégico de produtos.
•A escolha de indicadores de desempenho ambiental, incluindo técnicas de medição.
•Realizar estratégias de marketing ecológico.

Fases do produto na análise do ciclo de vida
A Avaliação do Ciclo de Vida de um produto avalia os potenciais impactos
ambientais associados a todas as fases da sua existência:
•Aquisição de matérias-primas.
•Fabrico, transformação e formulação de produtos.
•Distribuição e transporte.
•Utilização, manutenção e reutilização durante o seu ciclo de vida em serviço.
•Gestão de resíduos.
Atividades de avaliação do ciclo de vida de acordo com a norma ISO 14040
De acordo com a norma UNE-EN ISO 14040, as seguintes atividades devem ser
realizadas ao analisar os aspetos ambientais e os potenciais impactos ambientais
ao longo do ciclo de vida de um produto:
•Compilar um inventário dos inputs e outputs relevantes do sistema do produto.
•Avaliar os potenciais impactos ambientais associados aos inputs e outputs
identificados no inventário.
•Interpretar os resultados das fases de análise do inventário e de avaliação do
impacto em função dos objetivos do estudo.

Tipos de impactos ambientais a analisar numa avaliação do ciclo de vida
Algumas categorias de impactos ambientais a ter em conta na avaliação do ciclo
de vida são:
•Impactos nos recursos renováveis.
•Impactos sobre os recursos não renováveis.
•Potencial de aquecimento global.
•O potencial de destruição da camada de ozono.
•O potencial de acidificação dos oceanos.
•O potencial de reação fotoquímica do ozono.
•Desperdício de energia.
•Desperdício de água.
•Toxicidade (humana, terrestre, aquática).
Fases da Análise do Ciclo de Vida de acordo com a ISO 14040
Na avaliação do ciclo de vida de um produto, de acordo com a norma ISO
14040:2006, distinguem-se quatro fases:

1. Definição dos objetivos e do âmbito de aplicação
Apresenta as razões do estudo e estabelece o seu âmbito.
2. Inventário do ciclo de vida (ICV)
Uma fase em que são identificados e quantificados todos os inputs (consumo de
recursos e materiais) e outputs (emissões para o ar, solo, água e produção de
resíduos) que podem potencialmente causar um impacto durante a Avaliação do
Ciclo de Vida.
3. Avaliação do impacto do ciclo de vida (Life Cycle Impact Assessment)
A fase em que as entradas e saídas do inventário são associadas aos impactos
potenciais no ambiente, na saúde humana e nos recursos. O objetivo desta fase é
classificar, caracterizar e avaliar a importância dos impactos potenciais.
4. Interpretação dos resultados
Esta fase consiste na combinação dos resultados do ICV e da AICV para extrair, de
acordo com os objetivos estabelecidos, conclusões e recomendações que
contribuam para a tomada de decisões.
A avaliação do ciclo de vida é uma ferramenta fundamental na transição para um
modelo de economia circular, uma vez que fornece informações valiosas sobre os
perfis ambientais dos produtos e serviço.

PEGADA ECOLÓGICA
Você já pensou que a forma como você se alimenta, como se veste, como se desloca e até
como se diverte podem deixar marcas, “pegadas” no planeta? A pegada ecológica é
uma metodologia de contabilidade ambiental que avalia justamente o impacto do
consumo sobre os recursos naturais.
A Pegada Ecológica de um país, de uma cidade, de uma empresa ou de uma pessoa,
corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e de mar, necessárias para
gerar produtos, bens e serviços que utilizamos no nosso dia a dia.
Em outras palavras, a Pegada Ecológica é uma forma de traduzir, em hectares globais
(gha), a extensão de território que uma pessoa ou toda uma sociedade “utiliza”, em
média, para se sustentar.
Como é feita a medição?
O cálculo é feito somando as áreas necessárias para fornecer os recursos naturais
renováveis utilizados, com as que são ocupadas por infraestrutura (pelas cidades, por
exemplo) e as áreas necessárias para a absorção de Gases de Efeito Estufa (GEE).
Para realizar o cálculo da Pegada Ecológica é utilizada uma unidade de medida, o
hectare global (gha), que é a média mundial para terras e águas produtivas necessárias
em um ano.

A unidade de medida e a forma de calcular são resultado de diversos estudos sobre
os vários tipos de territórios produtivos (agrícola, pastagens, oceanos, florestas,
áreas construídas) e as diversas formas de consumo (alimentação, habitação,
energia, bens e serviços, transporte e outros). As tecnologias usadas, os
tamanhos das populações e outros dados também entraram na conta. Um
hectare global significa um hectare de produtividade média mundial para terras e
águas produtivas em um ano.
Por meio de tabelas específicas, cada tipo de consumo é convertido em uma área,
medida em hectares. Também são incluídas neste cálculo as áreas usadas para
receber os detritos e resíduos gerados. É necessário também reservar uma
quantidade de terra e da água para a própria natureza, ou seja, para os animais,
as plantas e os ecossistemas, garantindo a manutenção da biodiversidade
O cálculo da pegada ecológica também permite comparar diferentes padrões de
consumo e verificar se estão dentro da capacidade ecológica do planeta.

O que entra na conta?
Entram no cálculo da Pegada Ecológica apenas os usos e recursos que podem ser
medidos em termos de área necessária para manter a produtividade biológica. Por
isso, resíduos sólidos e água não entram no cálculo, porque não podem ser
calculados com base nessa lógica.
Carbono
Representa a extensão de áreas florestais capazes de sequestrar emissões de
CO2, derivadas da queima de combustíveis fósseis, excluindo-se a parcela
absorvida pelos oceanos que provoca a acidificação dos mesmos.
Áreas de Cultivo
Representa a extensão de áreas de cultivo usadas para a produção de alimentos e
fibras para consumo humano, bem como para a produção de ração para alimentar
os animais que criamos (gado, suinos, caprinos, aves), oleaginosas e borracha.
Pastagens
Representa a extensão de áreas de pastagem utilizadas para a criação de gado de
corte e leiteiro e para a produção de couro e produtos de lã.

Florestas
Representa a extensão de áreas florestais necessárias para o
fornecimento de produtos madeireiros, celulose e lenha.
Áreas construídas
Representa a extensão de áreas cobertas por infraestrutura humana,
inclusive transportes, habitação, estruturas industriais e reservatórios
para a geração de energia hidrelétrica.
Estoques pesqueiros
Calculado a partir da estimativa de produção primária necessária para
sustentar os peixes e mariscos capturados, com base em dados de
captura relativos a espécies marinhas e de água doce.

Pegada Ecológica Crescente, Biodiversidade em Queda
Com o aumento da população mundial e do consumo, a demanda por
recursos naturais cresce a cada ano. Com isso o Dia da Sobrecarga
da Terra acontece cada vez mais cedo, em 1971, a data caiu em 25
de dezembro, já em 2022, o planeta chegou ao ponto de sobrecarga
no dia 28 de julho.
Outro grave efeito da excessiva exploração da natureza é a perda
acelerada da biodiversidade, com o desaparecimento ou a queda do
número de populações de espécies de plantas e animais. Segundo o
Relatório Planeta Vivo, entre 1970 e 2022, a biodiversidade diminuiu
em 69% em todo o mundo e sofreu uma redução de 94% nos países
da América Latina e Caribe.

O que é o Dia da Sobrecarga da Terra?
O Dia da Sobrecarga da Terra (em inglês, Earth Overshoot Day) marca
o dia do ano em que a demanda da humanidade por recursos
naturais supera a capacidade da Terra de produzir ou renovar esses
recursos ao longo de 365 dias.
Para determinar a data do Dia da Sobrecarga da Terra para cada ano, a
Global Footprint Network calcula o número de dias desse ano em que
a biocapacidade da Terra é suficiente para suprir a Pegada Ecológica
da humanidade.
Divide-se a biocapacidade do planeta (a quantidade de recursos
ecológicos que a Terra é capaz de gerar naquele ano), pela Pegada
Ecológica da humanidade e multiplica-se por 365, o número de dias
em um ano.

Cerca de um terço dos alimentos produzidos no mundo são
desperdiçados. Se reduzíssemos para metade o desperdício alimentar a
nível global, o Dia da Sobrecarga da Terra seria adiado em 13 dias.
Estima-se que, até 2050, cerca de 70-80% da população mundial irá
viver em cidades. As estratégias de desenvolvimento e planejamento
urbano são cruciais para a gestão dos nossos recursos.
O transporte individual é responsável por 14% da Pegada de Carbono
da humanidade. Isso significa que ele é um grande contribuinte para as
emissões de gases de efeito estufa que afetam o clima do planeta.
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