cidades romanas

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About This Presentation

factos sobre as cidades romanas.


Slide Content

UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA
FACULDADE E ARQUITECTURA E ENGENHARIA
ARQUITECTURA E URBANISMO
HISTORIA DO URBANISMO 1



Tema:
CIDADE ROMANAS











Luanda/Angola
30.04.2021

Integrantes do grupo:
 Bernardo António 31254
 Heraclides Luís
 Igomar Abreu 30925
 Júlio Heryson Silva 24163
 Walner Jorge





Tema:
Cidade romanas

Trabalho apresentado no curso de arquitectura e urbanismo da universidade
metodista de angola
Docente: Zeca Santos

Prefácio
O presente trabalho e uma coleção de pesquisas que server de apoio aos alunos
universitários, bem como ao público interessado pela antiguidade clássica, pesquisa
feita em vários idiomas e traduzido para a língua portuguesa, atualizado e tanto
quanto possível completo, para a História de Roma Antiga, de forma a congregar a
reflexão sobre as informações dos autores antigos e modernos e sobre os dados da
arqueologia. Pretende-se, pois, colocar os leitores perante o estado da questão de
cada tema e dotá-los dos instrumentos bibliográficos para um eventual
aprofundamento das matérias que lhes despertem interesse.
A propensão didática está patente na concepção da estrutura. Cada capítulo é dotado
de um pequeno sumário inicial, de uma cronologia no final e de uma bibliografia
específica.
Trata-se de um trabalho de colaboração que é produto do diálogo entre os membros
do grupo de trabalho mecionados na capa, estudantes de arquitectura da universidade
metodiata de angola com o auxílio do professor Zeca Santos. Integra, no trabalho,
contributos de trabalho de outros colegas da universidade metodista de angola,
consideravelmente ajudou a concluir este trabalho alargada no volume que se seguirá.

Índice:
 Prefácio;
 Introdução;
 Desenvolvimento;
 Roma antiga;
 Fundação;
 Cidade romana (Forma urbana);
 História sócio cultural e econômica;
 Cidadania e direito;
 Arquitectura e urbanismo;
 Ruas romana;
 Tipos de equipamentos;
 Elementos urbanos;
 Conclusão;
 Bibliografia;

Introdução.
A história da cidade pode ser considerada a história da humanidade. Sempre esteve
presente nas obras dos grandes filósofos da Antiguidade. Segundo esses filósofos,
qualquer desequilíbrio na estrutura das cidades poderia significar perigo para a
unidade e organização da sociedade.
Neste trabalho vamos abordar sobre as cidade Romana, seus planos de assentamentos
e malha urbana de maneira a compreender o seu desenvolvimento e o que tem a
oferecer a modernidade actual.

Desenvolvimento:
Roma, atual capital da Itália, é o centro de onde emergiu um dos mais extensos
impérios constituídos durante a Antiguidade. Fixada na porção central da Península
Itálica, esta cidade foi criada no século VIII a.C. e contou com diferentes influências
culturais e étnicas. Antes de falarmos sobre a criação da civilização romana, devemos
assinalar os diversos povos que contribuíram para a sua origem. Entre estes,
destacamos os etruscos, úmbrios, latinos, sabinos, samnitas e gregos.
Antes da criação da cidade de Roma, os etruscos se destacavam como uma das
principais civilizações da porção central da Península Itálica. Os territórios etruscos
alcançavam porções do Lácio e da Campanha. Cerca de doze centros urbanos eram ali
distribuídos, estabelecendo uma economia bastante estruturada em razão das
intensas atividades comerciais. Esse desenvolvimento se deu também em virtude das
boas relações firmadas com os fenícios, fixados na porção norte do continente
africano.
A criação de Roma é marcada pela lenda envolvendo os irmãos Rômulo e Remo.
Segundo a história descrita na obra Eneida, do poeta Virgilio, o povo romano é
descendente do herói troiano Eneias. Sua fuga para a Península Itálica se deu em
função da destruição da cidade de Troia, invadida pelos gregos em 1400 a.C.. Após sua
chegada, criou uma nova cidade chamada Lavínio. Tempos depois, seu filho Ascânio
criou o reino de Alba Longa.

Roma antiga.
Roma Antiga foi uma civilização itálica que surgiu no século VIII a.C. Localizada ao
longo do mar Mediterrâneo e centrada na cidade de Roma, na península Itálica,
expandiu-se para se tornar um dos maiores impérios do mundo antigo, com uma
estimativa de 50 a 90 milhões de habitantes (cerca de 20% da população global na
época) e cobrindo 6,5 milhões de quilômetros quadrados no seu auge entre os séculos
I e II.
Em seus cerca de doze séculos de existência, a civilização romana passou de
uma monarquia para a república clássica e, em seguida, para um império cada vez
mais autocrático. Através da conquista e da assimilação, ele passou a dominar
a Europa Ocidental e Meridional, a Ásia Menor, o Norte da África e partes da Europa
Setentrional e Oriental. Roma foi preponderante em toda a região do Mediterrâneo e
foi uma das mais poderosas entidades políticas do mundo antigo. É muitas vezes
agrupada na Antiguidade Clássica, juntamente com a Grécia Antiga e culturas e
sociedades semelhantes, que são conhecidas como o mundo greco-romano.
A sociedade romana antiga contribuiu para o governo, o direito, a política, a
engenharia, as artes, a literatura, a arquitetura, a tecnologia, a guerra, as religiões, as
línguas e as sociedade modernas. Como uma civilização altamente desenvolvida, Roma
profissionalizou e expandiu suas forças armadas e criou um sistema de governo
chamado res publica, a inspiração para repúblicas modernas, como os Estados
Unidos e a França. Conseguiu feitos tecnológicos e arquitetônicos impressionantes,
tais como a construção de um amplo sistema de aquedutos e estradas, bem como a
construção de grandes monumentos, palácios e instalações públicas. Até o final da
República (27 a.C.), Roma tinha conquistado as terras em torno do Mediterrâneo e
além: seu domínio se estendia do oceano Atlântico à Arábia e da boca
do Reno ao norte da África. O Império Romano surgiu com o início da ditadura
de Augusto que encerrou o período da República. Os 721 anos de Guerras Romano-
Persas começaram em 92 a.C. com a sua primeira guerra contra o Império Parta. Este
se tornaria o mais longo conflito da história humana e teve grandes efeitos e
consequências duradouros para ambos os impérios. Sob Trajano, o Império atingiu o
seu pico territorial. Os costumes e as tradições republicanas começaram a diminuir
durante o período imperial, com guerras civis tornando-se um prelúdio comum para o
surgimento de um novo imperador.
Estados dissidentes, como o Império de Palmira, iriam dividir temporariamente o
império durante a crise do terceiro século. Atormentado pela instabilidade interna e
atacado pelas invasões bárbaras, a parte ocidental do império fragmentou-
se no século V, o que é visto como um marco pelos historiadores, que usam para
dividir a Antiguidade Tardia da Idade das Trevas na Europa. A parte oriental do
império permaneceu como uma potência durante toda a Idade Média, até a sua queda
em 1453. Embora os cidadãos do império não fizessem tal distinção, o Império Oriental
é mais comumente referido como "Império Bizantino" para diferenciá-lo do Estado
da Antiguidade no qual ele nasceu.

Fundação.
Conforme a versão lendária da fundação de Roma, relatada em diversas obras
literárias romanas, tais como a Ab Urbe condita libri (literalmente, "desde a fundação
da Cidade"), de Tito Lívio, e a Eneida, do poeta Virgílio, Eneias, príncipe troiano filho
de Vénus, fugindo de sua cidade, destruída pelos gregos, chegou ao Lácio e se casou
com uma filha de um rei latino. Seus descendentes, Rómulo e Remo, filhos de Reia
Sílvia, rainha da cidade de Alba Longa, com o deus Marte, foram jogados por Amúlio,
rei da cidade, no rio Tibre. Mas foram salvos por uma loba que os amamentou, tendo
sido, em seguida, encontrados por camponeses. Conta ainda a lenda que, quando
adultos, os dois irmãos voltaram a Alba Longa, depuseram Amúlio e em seguida
fundaram Roma, em 753 a.C. A data tradicional da fundação (21 de abril de 753 a.C.)
foi convencionada bem mais tarde por Públio Terêncio Varrão, atribuindo uma
duração de 35 anos a cada uma das sete gerações correspondentes aos sete
mitológicos reis. Segundo a lenda, Rômulo matou o irmão e se transformou no
primeiro rei de Roma.
Cidade romana (Forma urbana).
Orientação da cidade segundo dois eixos principais, o decumanus (nascente-poente) e
o cardus (norte-sul).
Nas colónias: uso repetido da quadricula (questão fundiária, facilidade de construção).
Ao contrário da cidade Grega, os grandes edifícios e espaços públicos integram-se na
quadricula. Em Roma: introdução de regulamentação urbanística. ‘A Roma Imperial
quase resulta num caos de grandes e monumentais edifícios ocupando o território e
comprimindo-se mutuamente’. (Lamas, 1993) Características: Escala monumental;
habitação em altura (as insulae com até 6 pisos); as ‘obras de arte’ infraestruturais
(pontes, aquedutos, canais); o Circus Maximus, com 400 000 lugares.








Plano urbano de timgad, actual Argélia

A cultura romana estava intimamente ligada à cidade, entendida, não como um
simples conjunto de edifícios, mas como uma associação destinada a satisfazer
hábitos, necessidades e interesses comuns aos que nela habitavam. Os Romanos
consideram as cidades como células ideais de administração, já que nelas se
concentravam as instituições governativas. Assim uma das primeiras tarefas, após a
conquista, foi a reorganização ou a criação de centros urbanos: em regiões como a
Grécia, onde o sistema de cidade já era antigo, os Romanos souberam respeitar a sua
forma de funcionamento limitando-se a introduzir pequenas alterações; noutros
locais, como a Gália ou a Península Ibérica, onde as cidades eram raras ou mesmo
inexistentes, os Romanos apressaram-se a criá-las proporcionando-lhes as condições
necessárias ao seu desenvolvimento. Era sobre este espaço urbanizado que Roma
estendia o seu domínio, impondo-se como modelo a seguir.

A cidade romana desenvolvia-se em torno de uma praça pública, o fórum . À
sua volta construíam edifícios públicos como a cúria , os templos e as basílicas
.Nos arredores os principais edifícios eram os teatros , anfiteatros , bibliotecas ,
termas e arcos do triunfo .
As principais preocupações urbanísticas dos Romanos eram:
 A construção das principais vias de comunicação (o cardo e o
decumano);
 A criação de sistemas de esgotos e abastecimento de água (aquedutos)
Construções domésticas e públicas;
 As cidades organizavam-se de forma idêntica em todo o império, o que
contribuiu para a uniformização progressiva dos hábitos de vida no
mundo romano.

História sócio cultural e econômica:
 História sócio cultural;
 História econômica;

História sócio cultural:
Para compreender os traços da cultura romana é preciso estar atento às várias formas
de expressão cultural. Os romanos desenvolveram sua cultura a partir das artes
plásticas, sendo herdeiros das artes gregas, baseada nas pinturas e nas esculturas. Eles
deixavam mosaicos nos territórios que conquistavam como forma de marcar seu
domínio. A arquitetura também pode ser entendida como um dos aspectos da arte
romana. Nos anfiteatros eram apresentadas peças com intenção de educar e entreter
a população, além dos jogos gladiadores. O latim é um dos traços culturais mais
emblemáticos dos romanos, pois foi a base de diversas outras línguas, espalhadas pelo
mundo, como é o caso da nossa língua portuguesa, mas também do italiano, do
francês e do espanhol, dentre tantas outras. Os romanos também desenvolveram a
literatura, e diversos autores se destacaram como Cícero, Ovídio e Virgílio. O direito
romano é outro aspecto da cultura romana que se espalhou pelo mundo e serviu de
base para outras tantas sociedades.
As artes plásticas romanas foram bastante influenciadas pela arte grega helenística.
Porém, suas preocupações e intenções eram diferentes. Mesmo inicialmente
reproduzindo muitas cópias das expressões artísticas gregas, os romanos passaram a
produzir uma arte própria. Na escultura destacaram-se por representar as formas
humanas com base nas figuras humanas reais, salientando imperfeições. Nas pinturas,
embora poucas tenham sobrevivido até os dias atuais, destacaram-se os afrescos e os
retratos. Outro traço marcante da cultura romana eram os mosaicos que tinham por
intenção representar um personagem ou uma cena com base na mitologia.
Outro traço importante da expressão artística romana foi a arquitetura e as ruínas dos
prédios antigos até hoje são pontos turísticos. A arquitetura romana sofreu forte
influência etrusca e foi marcada por construções que traziam arcos e abóbodas, como
é o caso do Coliseu, um enorme anfiteatro, construído por ordem do imperador
Vespasiano. Nele cabiam aproximadamente cinquenta mil pessoas. Os anfiteatros
eram construídos com a intenção que os espectadores pudessem ter uma visão da luta
ou da peça, de todos os lugares disponíveis. Ele era destinado a apresentação de peças
teatrais e jogos de gladiadores, uma disputa entre homens escravizados que
combatiam entre si ou contra animais perigosos, que muitas vezes tinha por resultado
a morte. Cabia à plateia, com a indicação do dedo polegar – para baixo ou para cima -
condenar o perdedor à morte ou conceder a salvação, reconhecendo a bravura no
combate.

Latim era a única língua aceita para comunicação oficial, e era o responsável por
diferenciar romanos e não romanos, ou seja, os romanos dos bárbaros. Havia outras
línguas faladas em território romano, como o etrusco e o asco na Itália, o celta na
Gália, o púnico e o egípcio no norte da África e o aramaico na Palestina, entre outros.
Com a expansão romana os soldados passaram a misturar o latim com os dialetos dos
povos dominados, originando as línguas neolatinas, como o francês, o português e o
espanhol.
A literatura romana também se desenvolveu e é um aspecto interessante de sua
cultura. Dentre os tipos de literatura dos romanos destacam-se a poesia, a cômica, a
épica, a dramática, a satírica, a lírica e a didática e entre seus principais autores
destaca-se Virgílio, com a obra Eneida, um poema épico que conta as origens do povo
romano, descendente dos troianos.

História econômica:
A economia romana foi marcada por duas atividades principais: a agricultura e o
comércio. No Império Romano havia uma certa estabilidade econômica, e,
portanto, conseguiam manter uma única moeda corrente, as tarifas alfandegárias
eram baixas e as estradas e os portos eram protegidos. Mas, para conquistar essa
estabilidade econômica os romanos passaram por processos de conquista e
expansão, especialmente ao longo do período republicano.

Moedas de ouro, prata, bronze e outros metais do Império Romano. Essa moeda era chamada
denário (denarius), que acabou originando a palavra dinheiro na língua portuguesa.

Uma das principais marcas da república romana foram as Guerras Púnicas,
conflitos com Cartago, ao norte da África, em que as duas potências do mundo
antigo disputaram a hegemonia econômica da região, ou seja, disputaram os
domínios sobre o Mar Mediterrâneo, até então dominada por Cartago. Estes foram
derrotados pelos romanos que passaram a explorar o comércio marítimo da região,
conseguindo, inclusive, expandir seu território. A conquista do poder sobre o
mediterrâneo e sobre a Península Itálica foi fundamental para o desenvolvimento
da economia romana a partir do comércio marítimo, por onde circulavam
mercadorias destinadas não apenas para a subsistência como também de artigos
de luxo. Na época Roma importava insumos de diversas partes do mundo antigo.
Consumiam cereais da Sicília e do norte africano, azeites do Egito e da região onde
hoje se localiza a Espanha e o mármore para as suas construções vinha da Ásia e
do norte da África. Outra importante conquista das guerras, como as Guerras
Púnicas, foram os escravos, que acabavam destinados ao trabalho na agricultura e
nas confecções. Os artesãos não produziam em larga escala, confeccionando
produtos diretamente para os usuários.
Durante muitos séculos a agricultura foi a principal atividade econômica romana. Foi
durante a República, após a vitória nas Guerras contra Cartago, que Roma passou a ser
um importante centro comercial da região. Isso levou os romanos a controlarem o
Mediterrâneo e, portanto, o fluxo de metais que transitavam pelo mar. Assim, a
circulação comercial entre Roma e suas províncias passou a ser intenso. As províncias
enviavam trigo, madeira, cobre, estanho, prata, peles, objetos de luxo, queijos e
especiarias a baixo custo, e ainda pagavam impostos aos romanos.
Outro fenômeno evidente à época foi a ascensão e enriquecimento de alguns plebeus,
que conquistaram terras e poderes políticos. Assim, o tamanho das propriedades de
terras foram aumentando, transformando-se em grandes propriedades de plebeus
enriquecidos, promovendo a saída do campo de plebeus que continuavam pobres e que
não conseguiram prosperar sem as terras.
A saída do campo e o empobrecimento de uma parcela significativa dos plebeus gerou
uma crise social no território romano. Para isso foi preciso criar uma política por parte
do estado para subsidiar a sobrevivência desta população. Foi então criada a política de
pão e circo, que ofertava alimentos a baixo custo e espetáculos sem custo para
entretenimento.
A história romana na antiguidade é marcada por diferentes períodos. No início a
agricultura era a principal atividade comercial, e após a conquista do comércio marítimo
Roma conquistou hegemonia econômica na região, estabilizando-se e ampliando seus
domínios. A reflexão de Pedro Paulo Funari é interessante para pensar sobre este tema.
O autor afirma que “a vida econômica desenvolveu-se muito, mas a prosperidade foi
desigual.” (FUNARI, 2002, p.61). Ou seja, embora tenha havido um importante e
significativo desenvolvimento econômico, este desenvolvimento não chegou a todos os
cidadãos romanos, que encontravam dificuldades até para sobreviver em uma
sociedade marcada por profunda desigualdade.

Cidadania e direito:
O florescimento da civilização romana ocorreu por volta de 750 a.C., na região
conhecida como Lácio, na Península Itálica. A estrutura social que se erigiu nessa
civilização teve como base principal os patrícios e os plebeus. Além desses, havia
ainda os clientes, os escravos e os proletários.
Os patrícios formavam a elite social e política romana. Os principais cargos políticos
de destaque, durante muito tempo, só podiam ser ocupados por patrícios. Esse
grupo da sociedade era herdeiro dos primeiros clãs de pastores que se
estabeleceram no Lácio e fundaram a cidade romana. Esses clãs eram de povos
latinos e organizavam-se sob o modelo de páter-famílias, chefe de família patriarcal,
daí vem a denominação “patrício”. Sendo assim, os patrícios, por tradição, eram os
grandes proprietários de terras da antiga Roma. Possuíam, portanto, o controle
político e econômico.
Já os plebeus, ou a plebe, como também eram conhecidos, constituíam a camada da
população que não tinha ascendência patrícia. A maioria dos plebeus era constituída
de pequenos proprietários de terras, artesãos e comerciantes. Boa parte das crises
sociais da Roma Antiga, bem como das tentativas de reforma, como a dos irmãos
Graco, derivou da insatisfação dos plebeus.
Além desses dois grupos, havia ainda os clientes. Estes eram agregados dos patrícios e
deles recebiam estadia e proteção. Em troca, ofereciam todo tipo de serviço, daí vem a
expressão moderna da análise política “clientelismo”, que expressa a relação de
subordinação de um grupo social a outro em troca de pequenos benefícios.
Na estrutura social romana, havia ainda os escravos e os proletários. Os primeiros eram
considerados bens de posse daqueles que os compravam ou os capturavam, além de
serem desprovidos de qualquer representatividade política ou direitos em meio à
sociedade romana. Os escravos podiam ser tanto escravos por dívidas quanto povos
capturados e conquistados nas campanhas militares romanas.
Já os proletários, isto é, os proletarii, recebiam essa denominação porque sua única
expressividade social consistia em gerar prole (filhos) – daí a origem do termo proletário.
Eles compunham a parte da sociedade que ficava sob o jugo do Estado e que, quase
sempre, servia para engrossar as fileiras mais frágeis do exército romano.

Arquitectura e urbanismo.
Arquitectura:
 Arquitectura romana;
 Características;
 Exemplos.

A Arquitetura Romana foi uma importante manifestação artística dos romanos na
antiguidade, que privilegiavam as obras utilitárias e alcançaram grande eficiência
na construção de aquedutos, banhos públicos, pontes e mercados.
A arquitetura romana também foi expressiva na construção de templos, palácios,
pórticos, tribunais, mosteiros e igrejas.
A história do surgimento e desenvolvimento da arquitetura romana iniciou no
século II a.C.
Naquele tempo, duas importantes culturas convergiam, a etrusca e a grega.
Ambas mantinham contato comercial com vários povos da bacia do
Mediterrâneo.

Quando o processo de helenização das colônias tornou-se mais intenso, todos os
hábitos, costumes e outros aspectos da cultura grega passaram a ser
disseminados
A influência dos gregos e dos etruscos na arte latina é incontestável – incluindo
a arquitetura, a pintura e a escultura.
Portanto, os romanos não teriam criado um estilo próprio.
Na verdade, tudo o que eles fizeram provém da uma união entre conjuntos de
elementos gregos – que priorizavam o ideal de beleza – e etruscos – que
expressavam a realidade quotidiana.
Os romanos se apropriaram dos ensinamentos que haviam recebido e os
modificaram – em alguns pontos até aprimoraram.
Por exemplo, eles acrescentaram aos estilos herdados – dórico, jônico e coríntio
– duas novas formas de construção na arquitetura romana: a toscana e a
composta.

Arquitetura romana: estilos de colunas
Pois é, justamente, nessa fusão de tendências que se formou a arquitetura
romana, refletida tanto em obras públicas quanto em particulares.

Características da Arquitectura:
 Luxo e grandiosidade, influências da cultura grega.
 Solidez das construções, herdada dos etruscos.
 Simetria e a harmonia, conseguidas através de formas regulares. Influência
dos povos italianos.

De tal modo, os romanos introduziram na arquitetura novos materiais, como o
uso do cimento, e também novas técnicas.
O arco, desconhecido dos gregos, foi uma inovação dos romanos, utilizado
sobretudo nas construções destinadas a comemorar as grandes vitórias
militares.

Exemplos de arquitectura romana:
Por toda a extensão do Império Romano, importantes construções foram
executadas, entre elas:
 Coliseu:

 Anfiteatro do século I situado em Roma. Sua construção durou seis anos,
iniciada no governo do imperador Vespasiano e concluída no governo do
Imperador Tito.
O Coliseu é formado por um grande número de arcos redondos, suas paredes externas
medem 46 metros de altura e são divididas em quatro pavimentos: três arcadas com
colunas dóricas, jônicas e coríntias.

 Panteão:

Templo dedicado a todos os deuses, situado em Roma. Destaca-se por suas
grandes colunas e a enorme cúpula arredondada. O Panteão foi construído entre
os anos 115 e 127 e encontra-se em perfeito estado de conservação.
 Arco de Constatino:

O Arco Triunfal está localizado em Roma, próximo ao Coliseu. Foi construído no
ano de 312 e inaugurado oficialmente em 315, com o intuito de comemorar a
vitória de Constantino na Batalha da Ponte Mílvio, em 312 d.C..

 Fórum romano:

Localizado no centro de Roma, foi durante séculos o centro da vida pública de
Roma. O Fórum Romano é atualmente uma extensa ruína cercada de várias outras
construções.
 Aqueduto de segóvia:

Localizado em Segóvia, na Espanha, após mais de dois mil anos de sua edificação
continua levando água à cidade, percorrendo uma distância de cerca de 16 km.

É o mais notável de vários aquedutos espalhados pelos países que, na antiguidade,
pertenceram ao vasto Império Romano

Urbanismo:
 Urbanismo romano;
 Planeamento urbano romano;
 Concepção romana de espaça e funcionalidade;
 Tipos de habitação;
 Quarteirão romano;

Urbanismo romano:
O desenvolvimento de urbanismo em Roma foi um processo contínuo. Todos os
imperadores de Roma, especialmente no primeiro século estavam muito
preocupados com urbanizar a cidade, e com maior ímpeto Cláudio e Augusto.
O plano urbano decidiu a necessidade de espaço casas, lojas, praças e templos,
estudou o volume de água que iria precisar, o número e a largura das ruas, calçadas
e esgotos, usando este sistema planear a tentar satisfazer as necessidades de todas
as pessoas, eles eram ricos ou pobres.
A cidade romana foi o elemento integrador das diferentes artes da Roma Antiga.
A origem do urbanismo romano encontra-se nas cidades etruscas, nas cidades
helenísticas e nos acampamentos militares .

Que, visando sua operacionalidade, são eles traçados de acordo com um padrão de
grade dentro de um determinado perímetro defensivo retilíneo. Muitas delas são a
base de cidades permanentes, embora outras cidades tenham sido fundadas por
razões políticas ou econômicas.
Eram cidades planejadas, seu perímetro costumava ser quadrado ou retangular. No
seu interior, duas ruas principais em cruz formam a base da estrutura viária:
DECUMANUS, de leste a oeste; e o CARDUS, de norte a sul. As ruas secundárias
completam o traçado da grade e formam os blocos residenciais denominados
INSULAE. O FORUM geralmente está localizado em um dos cantos formados pela
interseção do DECUMANUS e do CARDUS.
Nas suas conquistas os Romanos usavam métodos como a Romanização.
E quanto a padronização do urbanismo, a célula base do Império era a cidade,
portanto, à medida que o império crescia, fundavam-se ou reestruturavam-se as
cidades de acordo com as necessidades administrativas e dos padrões urbanísticos
romanos.
O sentido utilitário do urbanismo romano revelou-se ainda na arquitetura dos
espaços urbanos, distinguindo-se vários elementos consoante a função:
 A Lazer;
 A Comemoração, e a
 A Serviço à cidade.


Planejamento urbano romano:
É uma rede de ruas de aço, com sistemas de abastecimento de água (aquedutos,
fontes) e evacuação de resíduos (esgotos), com espaços públicos e edifícios
monumentais, dedicados ao lazer (teatros, anfiteatros, banhos), às funções
administrativas (basílicas, cúrias) ou funções religiosas (templos).

Concepção romana de espaço e funcionalidade:
Ao contrário dos gregos, que concebiam os seus edifícios para serem vistos do
exterior, quase como se fossem esculturas perfeitas; os romanos percebiam o
espaço como algo interior. Ele não se preocupa tanto em criar volumes, mas em
criar espaços para ocupar ou habitar. O seu carácter prático e as múltiplas
necessidades originadas por um estado imenso e urbano, levaram-nos a criar
arquitecturas fechadas, cuja chave reside no espaço interior.
É uma arquitetura funcional, utilitária, feita para durar. É também grandiosa e
retórica, ao serviço do Estado, que se manifesta nas obras comemorativas. Nas
obras destinadas a divertir e controlar as pessoas, sua magnitude é
apreciada. Firmeza, utilidade e beleza eram os princípios orientadores do programa
de construção romana.
Tipos de habitação:
Relativamente aos tipos de habitação em roma haviam 3 tipos que são
nomeadamente:
 Domus villae;
 Insulae;
Domus:
A domus era a residência urbana das famílias abastadas na Roma Antiga, e, portanto,
na sua maioria, das patrícias, nome pela qual é denominada a nobreza romana. Há
também a domus da plebe, onde habitavam comerciantes e artesãos romanos, ainda
que as suas residências não fossem grandes, suntuosas e sofisticadas como as dos
patrícios. Os cidadãos com menos posses, membros da plebe, viviam em casas
alugadas, as insulas, apartamentos exíguos e sobrepovoados situados em prédios de
vários andares. No campo, as casas das famílias patrícias tinham o nome
de villae (singular: villa). A domus dos patrícios era uma propriedade grande,
sofisticada e luxuosa em regiões residenciais em meio a cidade.
A palavra deriva de dominus, nome por que eram designados os chefes das famílias
patrícias.
A erupção do Vesúvio, no ano de 79, sepultou sob as suas cinzas as cidades
de Pompeia e de Herculano. O estado de conservação de muitas habitações é
excelente, pelo que foi possível aos arqueólogos ficar a conhecer profundamente a sua
arquitectura.

1. 1.entrada
2. 2.lojas, oficinas
3. 3.átrio
4. 4.cisterna
5. 5.escritório
6. 6.orto
7. 7.sala de jantar
8. 8.divisões laterais
9. 9.quarto



Divisão da domus:
A domus desenvolvia-se na horizontal, embora pudesse haver um segundo piso. As
divisões que davam para a rua, denominadas tabernas (tabernae), eram geralmente
arrendadas a terceiros, sendo usadas como lojas ou oficinas. Não havia "montra" no
sentido moderno do termo e a taberna abria directamente para a rua. Por vezes,
os comerciantes ou artesãos alugavam igualmente o segundo piso, onde viviam com a
sua família.
Ao entrar na casa de habitação, o visitante era conduzido pelo vestíbulo (vestibulum),
o qual se abria para o átrio (atrium). O teto deste possuía uma abertura central,
o complúvio (compluvium), por onde entrava a água da chuva, que era recolhida
no implúvio (impluvium), uma cisterna quadrangular no centro do átrio. Elemento
central da domus, era no átrio que eram colocadas as imagens dos antepassados
(imagines maiorum) e que o patrono vinha saudar os seus clientes ou convidados.
Em seu redor articulavam-se as outras divisões: os pequenos quartos de dormir
(cubículos [cubicula]; singular: cubículo [cubiculum]), o triclínio (triclinium) ou sala de
jantar, o tablínio (tablinium), onde o pater familias tratava dos seus negócios, e a
cozinha (coquina ou culina). Havia ainda o larário (lararium), divisão destinada ao culto
das divindades domésticas (Lares e Penates) e dos familiares falecidos (Manes).
Ao fundo da domus, encontrava-se por vezes uma área reservada aos banhos e um
pequeno jardim (hortus), geralmente decorado com uma fonte.

Exemplo de habitação domus

Evolução da domus:
É graças à influência grega que os cidadãos mais abastados começam a acrescentar às
suas domus um peristilo, ou seja um pátio ajardinado rodeado de colunas. A casa passa
a ser composta por duas partes principais, a primeira, contígua à entrada, organizada
em torno do átrio, enquanto a segunda se articula em torno do peristilo, na parte mais
recuada da habitação. Com o tempo, o átrio acabará por perder a sua importância a
favor do peristilo, que se converte no centro da domus.
A partir do século I, as domus tornam-se cada vez mais sumptuosas e extravagantes.
Nos peristilos surgem grandes jardins, com fontes, árvores de fruto, flores, estátuas e
até lagos artificiais. O oecus é agora a principal divisão da casa, ocasionalmente usado
como triclínio, para banquetes. Por vezes é tão grande que o seu tecto abobadado tem
de ser sustido por colunas.
Em resposta às novas necessidades da classe elevada, multiplicam-se as divisões
dedicadas ao ócio: a biblioteca (bibliotheca), a diaeta, pequeno pavilhão destinado a
entreter os convidados, e o solário (solarium), que podia ser coberto quando chovia ou
fazia frio.
O balneu (balneum) torna-se uma cópia exacta das termas, só que em pequena escala,
com o apoditério (apodyterium) o tepidário (tepidarium), o caldário (caldarium) e
o frigidário (frigidarium), piscinas de água morna, quente e fria, respectivamente.
Durante o Alto Império Romano, o peristilo sofre uma transformação, passando a ser
aberto e decorado com uma fonte monumental no centro. Características deste
período são também as grandes janelas e a profusão de divisões destinadas a
banquetes. A Casa de Amor e Psique (Domus di Amore e Psiche), em Óstia, é
emblemática desta época

Átrio Altar domestico

Jardin e arcada

Ambiente na domus:
A domus não tinha vista para a rua. As janelas eram muito pequenas, a fim de proteger
a casa de ruídos, do frio (o vidro era uma raridade) e, sobretudo, dos ladrões. Em
consequência, as divisões recebiam luz solar essencialmente do complúvio ou do
peristilo. Algumas casas tinham não só água canalizada mas também aquecimento
central (o hipocausto).
As paredes e por vezes o teto era decorado com frescos. O chão era pavimentado com
tijolos de terracota, mosaicos ou mármore, dependendo por um lado do tipo de
divisão e, por outro, das posses do proprietário.
Na maior parte das casas, a mobília dos cubículos resumia-se a uma simples cama de
madeira. O triclínio deve o seu nome aos três leitos, dispostos em torno de uma mesa
central, onde os comensais comiam reclinados.
Geralmente a cozinha era uma divisão exígua, com um pequeno fogão de pedra,
estando a preparação das refeições a cargo dos escravos.
Não havia espaços próprios para os escravos. Estes circulavam em toda a casa e à noite
dormiam à porta do cubículo do seu senhor. Também as mulheres não estavam
confinadas a quaisquer aposentos, dedicando-se às suas atividades no átrio ou noutras
divisões, quando os homens saíam para o fórum. Não havia igualmente uma distinção
clara entre espaços domésticos privados e públicos.

Insulae:
Eram um tipo de habitação existente na Antiga Roma. Distinguem-se das domus por
serem destinados à população mais desfavorecida. São parecidos com os prédios de
atualmente, pois a sua disposição se verificava em andares. Eram também referidas
quanto à uma quassificação de planejamento urbano, sendo uma insulae o equivalente
à um bloco.
Eram destinadas a aluguel e eram bastante pequenas com, normalmente um quarto,
que chegava a albergar famílias inteiras. Embora a cidade de Roma tivesse rede
de esgotos, as ínsulas não tinham casas de banho (banheiros).
Em Roma, a proporção de ínsulas para domus era de quatro para um.

Como eram construídas:
Estrabão nota que as ínsulas, como os domus, possuíam água corrente e sanitização
básica, mas esse tipo de alojamento era, muitas vezes, construído à custos mínimos
para propósitos de especulação imobiliária, resultando numa construção de pouca
qualidade. Eram construídas de madeira, tijolos de barro, e, posteriormente, cimento
romano. Por sua baixa qualidade de construção e materiais, as ínsulas eram suscetíveis
ao fogo e desmoronamento, assim como descrito por Juvenal, cujos escritos
satirizavam tal estruturas. Dentre seus numerosos interesses comerciais, Marcus
Licinius Crassus especulou no campo imobiliário de Roma, vindo a possuir várias
ínsulas pela capital. Muitas vezes, quando uma ínsula, por sua má construção,
desmoronava, esperava-se dos residentes a compensação para a reconstrução da
estrutura; Cícero, em carta, diz à Crasso que ele poderia, facilmente, aumentar o
aluguel do imóvel, mesmo em ruínas, para a construção de um novo.

Os aposentos
desses apartamentos eram minúsculos, principalmente nos andares mais altos. Assim,
os apartamentos nos níveis mais baixos das ínsulas eram consideravelmente mais
caros que os situados no topo, visto mais fácil acesso e maior tamanho.
Antes de um decreto de Augustus limitando a altura máxima das ínsulas à 20 metros,
os edifícios podiam chegar à 9 andares ou mais, sem elevadores ou sistemas de
encanamento. A enorme Insula Felicles ou Felicula era localizada perto do Circo
Flamínio; O escritor Tertuliano condenou a ousadia da imponente estrutura ao
compará-la às casas dos deuses. Numa única ínsula podia-se comumente encontrar
mais de 40 pessoas em apenas 330m
2
vivendo em pequenos apartamentos, de
92m
2
em média. Em Roma, há, ainda, uma ínsula que persiste desde sua construção no
século 2 DC no monte capitolino- Insula dell’Ara Coeli.

Regulamentação e administração:
Visto os perigos de desmoronamento e fogo das ínsulas, várias regulamentações
estatais foram estabelecidas. Dentre elas, as mais importantes são as feitas
por Augustus e Nero que limitaram a altura e, por conseguinte, capacidade máxima de
apartamentos por ínsula:
 Augustus - Restrição de altura máxima de 70 pés romanos ou 20,7 metros;
 Nero- Restrição de altura máxima de 60 pés romanos ou 17,75 metros.
As restrições mais rigorosas, instituídas por Nero, foram uma resposta direta
ao Grande Fogo de Roma. Segundo ao catálogo civil romano do século quarto,
aproximadamente 42.000 - 46.000 ínsulas existiam em Roma, comparado aos
1.790 domus. Nesta época, acredita-se que mais de 700.000 pessoas habitavam Roma,
muitos dos quais moravam nas Insulae.

Quarteirão romano:
A organização do quarteirão romano poderá assumir-se que no plano da ocupação
apresenta:
• Uma vivência fundamentalmente residencial,
• É subdividido em parcelas,
• Ocupado por uma villa ou por um insulae em que o muro ou a fachada delimitam
o traçado da rua.

Ruas romanas.
Função das ruas:
As ruas romanas eram uma infraestrutura física vital para a manutenção e
desenvolvimento do Estado romano e foram construídas a partir de cerca de 300 a.C.,
através da expansão e consolidação da República Romana e do Império Romano. Elas
forneceram meios eficientes para o movimento terrestre dos exércitos, de
funcionários do governo e de civis, além de comunicações oficiais e bens de comércio.
As ruas em roma estão divididas em 3 grupos:
 Itirena: Acessíveis somente aos pedestres.
 Actus: Onde passava apenas um carro de cada vez.
 Vise: Onde dois carros podiam cruzar-se ou ultrapassar-se.

O sistema viário chegou a
possuir uma extensão de 85
quilómetros sendo composto por
ruas tortuosas, quase sempre
estreitas. Em relação
à pavimentação, as ruas e estradas
assentavam sobre uma "cama"
artificial de pedras batidas cobertas
com saibro cada vez mais fino e
revestido com um manto de pedras
chatas poligonais. Nos locais onde
existia relevo muito acidentado
cortavam-se as rochas, de modo que
a estrada pudesse ser reta e plana. A
passagem de cursos de água exigia a
construção de pontes de pedra ou
madeira.

Rua de Pompeia, antiga cidade romana destruído pelo
Vesúvio, após ser recuperada nas escavações

Conclusões.

Os romanos foram influenciados pela cultura de muitos dos povos que dominaram. No
entanto, a maior influência foi dada pelos gregos. A originalidade da arte romana está
no seu carácter prático, utilitário e duradouro .
Enquanto os gregos se preocupavam com a harmonia e a proporção , os Romanos
privilegiam a grandiosidade e a robustez das construções arquitectónicas A
arquitectura, a escultura, a pintura e a literatura são os maiores representante deste
campo.

Bibliografia;
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/roma-antiga---origens-costumes-
cultura-cidadania-e-direito.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/sociedade-romana.htm
https://www.infoescola.com/historia/economia-da-roma-antiga/
https://www.infoescola.com/historia/cultura-na-roma-antiga/
http://www.spanisharts.com/arquitectura/roma_urbano.html
http://estudi-arte.blogspot.com/2010/08/arquitectura-y-urbanismo-en-roma.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Domus
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dnsula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrada_romana