Aula de Literatura sobre Classicismo/ Renascimento
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Language: pt
Added: Mar 22, 2016
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CLASSICISMO RENASCIMENTO PROFª ANDRIANE
RENASCIMENTO - DEFINIÇÃO Movimento cultural e artístico que rompeu com o padrão de pensamento vigente no mundo medieval, introduzindo a cultura laica(não religiosa). Início/Local: Itália (principal), ING, FRA, POR, ESP, ALE, HOL, BEL SÉCULO XIV - XVI
CARACTERÍSTICAS Humanismo (valorização do ser humano) Individualismo Naturalismo/ Equilíbrio/ Harmonia Hedonismo (belo, prazer) = CARPE DIEM Cientificismo / Racionalismo Retorno à cultura clássica (greco-romana) Fusionismo Medida Nova “Davi” (1501-1504), de Michelangelo Buonarroti
PINTURA Nascimento do Homem de Michelangelo The birth of Venus Sandro Botticelli Mona Lisa ou La Gioconda Leonardo Da Vinci
CLASSICISMO - LITERATURA O Classicismo, terceiro grande movimento literário da línguaportuguesa, marca o início a chamada Era Clássica da Literatura.A Era Clássica é formada por três movimentos ou escolas literárias: ERA CLÁSSICA •Classicismo (século XVI) •Barroco (século XVII) •Arcadismo ou Neoclassicismo (século XVIII)
CONTEXTO HISTÓRICO O Classicismo Português ou também Renascimento em Portugal corresponde ao período de apogeu da nação, marcado por grandes acontecimentos, dentre os quais se destaca a expansão ultramarina. Veja um de seus símbolos: a descoberta do caminho marítimo para as Índias, empreendida por Vasco da Gama, em 1498; o descobrimento do Brasil, em 1500; o descobrimento de várias regiões da África nos anos seguintes.
PRODUÇÃO LITERÁRIA ÉPICO - Gênero de construção de uma narrativa nacional, seguindo os modelos greco-romanos. Grandes feitos, conquistas e o homem como o herói. SÁTIRA - Ridiculariza os ideais/costumes medievais (clero e nobreza).
DANTE ALIGHIERI - A DIVINA COMÉDIA Guiado pelo poeta romano Virgílio e em busca de sua amada Beatriz, Dante viaja entre o inferno, o purgatório e o paraíso. Dividido em 3 livros, o primeiro normalmente é mais lembrado. Para Dante, o inferno é divido em 9 círculos que se constroem conforme o tipo de pecador que nele se encontra. Até mesmo o clero (papa) podem ser vistos pagando pelos seus pecados.
FRANCESCO PETRARCA - O CANCIONEIRO Poeta da língua “vulgar” (variação do latim semelhante ao italiano moderno), Petrarca é lembrado por descrições realistas sobre o amor e a sociedade italiana da época, criticando o trovadorismo e a noção do amor cortês. É dele também a criação do conceito de "Idade das Trevas" para designar a Idade Média, em oposição à Antiguidade.
GIOVANNI BOCACCIO - DECAMERÃO Coleção de 100 novelas, a obras tem aspectos realistas. A temática se dá através dos efeitos da Peste Negra na Europa. Observador de costumes, atentava para as reações diante do flagelo ou hedonismo desenfreado, ou o ascetismo fanático. Por ser considerada como obra pagã e libidinosa foi proibida pela Igreja Católica. Está no Index Librorum Prohibitorum (ìndice dos Livros proibidos).
NICOLAU MAQUIAVEL - O PRÍNCIPE Obra filosófica que se apresenta como manual da arte da política moderna. Designada ao príncipe Lourenço de Médici, ela tinha como objetivo estabelecer a postura política necessária ao governante para unificar e fortalecer o Estado Italiano. O objetivo do livro, contudo, não se tornou realidade, mas a obra de Maquiavel inspirou a formação das monarquias absolutistas europeias.
THOMAS MORE - A UTOPIA Obra de caráter político e filosófico que analisa a pobreza e a miséria na Inglaterra do século XVI. More constrói a ideia de “utopia” (do grego “lugar nenhum”) que seria uma ilha flutuante vagando pelos mares. Nela, não haveria divisões sociais e o poder político seria descentralizado.
ERASMO DE ROTERDÃ - ELOGIO DA LOUCURA A obra de Erasmo foi escrita em 1509 e foi em homenagem ao amigo Thomas More. Livro de caráter filosófico, alterna entre o satírico e o sombrio acerca da religiosidade católica. As críticas de Erasmo sobre a Igreja ressoariam posteriormente nas obras da Reforma Protestante.
WILLIAM SHAKESPEARE - HAMLET / ROMEU E JULIETA As obras de Shakespeare era dramatúrgicas em sua imensa maioria. Crítico de ambições políticas desenfreadas e questionador de costumes sociais ingleses, utilizava histórias reais e mitos como alegoria para suas reflexões sobre costumes.
MICHEL DE MONTAIGNE - ENSAIOS De caráter cético e crítico ao moralismo, a obra de Michel de Montaigne é caracterizada por uma série de escritos sobre a ética e a moral conforme exemplos comuns da época - como por exemplo o canibalismo dos índios brasileiros. Nos seus ensaios, o autor procurou fazer de relatos de viagem uma forma de contestar as posições dogmáticas e moralistas.
FRANÇOIS RABELAIS - PANTAGRUEL Com humor escatológico e satírico, junto com Gargântua, é umas das principais obras do Renascimento francês. As histórias de Pantagruel, filho do gigante Gargântua, são marcadas por uma crítica ao moralismo e um apreço pelas imagens grotescas. Extremamente crítico aos costumes medievais.
MIGUEL DE CERVANTES - DOM QUIXOTE Crítica às Novelas de Cavalaria, Quixote, entregue ao delírio causado pela leitura excessiva de livros, sai pelas planícies espanholas para impor justiça, na companhia do seu fiel escudeiro Sancho Pança. A dupla então vive aventuras e confrontos no limite entre a realidade e a fantasia, com malícia, com paixão e humor.
LUÍS DE CAMÕES - OS LUSÍADAS A obra de Luís de Camões é um dos maiores épicos da literatura europeia. Nela, dividido em dez cantos, o autor narra a viagem de Vasco da Gama, contornando o Cabo da Boa Esperança e chegando até Goa, na Índia. Elementos mitológicos, bíblicos e um lusofanismo constante são algumas das características da obra. Exaltação dos portugueses como exploradores dos mares.