1. Introdução
O Acidente Vascular Encefálico (AVE), também conhecido como Acidente Vascular Cerebral
(AVC), é uma das principais causas de morte e incapacidades no Brasil e no mundo. Trata-se de
uma condição neurológica grave que ocorre quando há uma interrupção do fluxo sanguíneo
cerebral, podendo levar à morte neuronal e prejuízos motores, sensitivos, cognitivos e/ou da
fala, dependendo da região afetada.
Apesar de sua gravidade, grande parte dos casos de AVE pode ser prevenida com o controle
adequado dos fatores de risco, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, sedentarismo,
tabagismo, alimentação inadequada e estresse. Por isso, ações educativas voltadas à população
são fundamentais para promover a prevenção primária e a identificação precoce dos sinais de
alerta, aumentando as chances de um atendimento rápido e eficaz.
Nesse contexto, a atuação do fisioterapeuta vai além da reabilitação, abrangendo também a
promoção da saúde e a prevenção de doenças, especialmente no nível da atenção primária.
Através de campanhas de conscientização, aferições de pressão arterial, orientações sobre
hábitos saudáveis e educação em saúde, é possível contribuir significativamente para a redução
da incidência e das sequelas do AVE.
A presente ação de extensão, realizada por alunos do curso de Fisioterapia da UNIFAJ, sob
orientação da professora Juliana Leite, tem como foco a conscientização da população sobre os
riscos e sinais do AVE, durante a feira livre de Artur Nogueira. A atividade visa informar,
prevenir e incentivar a adoção de práticas saudáveis, demonstrando a importância da
intervenção fisioterapêutica nos diferentes níveis de atenção à saúde do adulto.
2. Justificativa
A escolha do tema “Conscientização sobre o risco para AVE” se justifica pela alta prevalência
dessa condição na população brasileira. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Acidente
Vascular Encefálico é uma das principais causas de morte e incapacidade funcional no país,
sendo responsável por impactos significativos na qualidade de vida dos indivíduos e elevados
custos para o sistema de saúde.
Grande parte dos casos de AVE está relacionada a fatores de risco modificáveis, como
hipertensão arterial, diabetes mellitus, colesterol elevado, sedentarismo, tabagismo e má
alimentação. A prevenção e o diagnóstico precoce são, portanto, estratégias essenciais para a
redução da incidência e gravidade do AVE. No entanto, muitas pessoas ainda desconhecem esses
fatores ou não reconhecem os sinais e sintomas iniciais, o que contribui para o agravamento dos
casos.