A colonização do Brasil, AS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS, O GOVERNO GERAL, ECONOMIA AÇUCAREIRA
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Language: pt
Added: Oct 09, 2020
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DISCIPLINA Professor Tema conforme Planejamento Nº de Aulas para desenvolver o Tema HISTÓRIA ADRIANA GOMES MESSIAS Colonização Portuguesa 02 AULAS
OBJETIVO Compreender o conceito de “colonização”. Identificar motivações expansionistas e colonizadoras portuguesas. Compreender o sentido da colonização portuguesa no Brasil. Analisar documento de época.
REFERÊNCIAS PARA APROFUNDAMENTO, ESTUDO E PESQUISA http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/visualizar. php ? idt =309257 http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/descobrimento-do-brasil-cabral-nao-foi-o-primeiro-a-chegar-ao-pais. jhtm http://www.youtube.com/watch?v=3t6Nra1NuFw& feature = player_embedded
Mudanças de planos O comércio de especiarias orientais, no fim do século XV, representou alta lucratividade para Portugal, já que era o único país europeu a ter acesso às fontes produtoras na Índia. No entanto, apesar dos lucros, os investimentos também eram proporcionalmente altos: navios, tripulação, mantimentos e armas para a viagem; presentes para os chefes locais, a fim de preservarem a amizade deles; construção de fortes e manutenção de soldados para defender a região. No mar, havia dois perigos: ser atacado por piratas ou ter os navios afundados por tempestades. O Brasil, nesse contexto, passou a ser visto pela Coroa portuguesa como uma possível fonte de riquezas e também como mercado consumidor de produtos metropolitano
Primeiros passos Nesse cenário, a Coroa portuguesa decidiu iniciar a colonização das terras brasileiras, enviando, em 1530, Martim Afonso de Sousa para comandar a expedição colonizadora que deveria expulsar os franceses do litoral brasileiro, verificar a existência de riquezas, explorar o litoral do Amazonas até a foz do Prata e fundar colônias.
PERÍODO COLONIAL Entre os anos de 1534 e 1536, o rei de Portugal D. João III resolveu dividir a terra brasileira em faixas, que partiam do litoral até a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas. Estas enormes faixas de terras, conhecidas como Capitanias Hereditárias, foram doadas para nobres e pessoas de confiança do rei.
Era preciso colonizar as novas terras, mas como? Portugal estava endividado, a solução: “ DIVIDIR PARA REINAR”
Capitanias Hereditárias o rei de Portugal, Dom João III, tomou a iniciativa de dividir as terras brasileiras em 15 partes, que vieram a se chamar de capitanias hereditárias, e foram entregues aos cidadãos da pequena nobreza portuguesa, que foram nomeados donatários, que eram o poder maior dentro de suas capitanias. Cabia a eles a obrigação de governar, colonizar e desenvolver a região com seus próprios recursos.
Estratégias e organização Com essa atitude, agora a Coroa portuguesa tinha como ocupar todo o território brasileiro e torná-lo lucrativo. Dois documentos fundamentavam a ligação entre Portugal e cada donatário: Carta de Doação: Dava ao donatário a posse hereditária da capitania, informando que após sua morte seus descendentes continuavam a administrá-la, sendo proibida a sua venda. Carta foral : Declarava os direitos e deveres de cada donatário para com as terras.
Como direitos e deveres dos donatários, cabiam e eles: Criar um vilarejo e doar terras – sesmarias – a quem demonstrasse ter interesse de cultivá-las. Seus sesmeiros passavam a ser donos efetivos da terra após dois anos de uso Desempenhar o papel de autoridade judicial e administrativa com plenos poderes, até mesmo autorizar a pena de morte, caso se torne necessário. Escravizar os índios, fazendo com que eles trabalhem na lavoura, podendo inclusive enviar cerca de 30 índios, anualmente, como escravos para Portugal. Receber a vigésima parte dos lucros sobre o comércio do Pau-Brasil. Cabia ao donatário a obrigação de entregar para o rei de Portugal 10% da receita adquirida com a comercialização dos produtos da terra. Cabia à Coroa portuguesa 1/5 dos metais preciosos encontrados nas terras do donatário. O direito exclusivo sobre o Pau-Brasil.
Fracasso das capitânias Em sua maior parte, as capitanias brasileiras não conseguem desenvolver-se por falta de recursos ou por desinteresse de seus donatários. No final do século XVI, apenas as capitanias de Pernambuco (de Duarte Coelho) e de São Vicente (de Martim Afonso de Souza) alcançam certa prosperidade com o cultivo da cana-de-açúcar.
Detalhe da tela Fundação de São Vicente, de Benedito Calixto. Capitania de Pernambuco
Governo geral Por causa do fracasso do sistema de capitanias hereditárias, a Coroa resolveu criar o Governo-Geral, centralizando o poder político da colônia. Criado em 1548, tinha como objetivo exercer o efetivo controle da colônia, por parte da metrópole, auxiliando donatários e diminuindo os poderes de alguns deles.
Economia Açucareira Portugal decide colonizar o Brasil por 3 motivos: Decadência do Comercio com as Índias Crise econômica Receio de perder o território...presença constantes de franceses.
Colonização de exploração Plantation: grandes propriedades, monocultura, mão de obra escrava, exportação. Participação holandesa: finaciamento
Economia Colonial Pecuária: O gado foi introduzido no Brasil por Tomé de Sousa, primeiro governador-geral. Para não prejudicar a lavoura canavieira, no Nordeste, a criação de gado foi proibida na faixa litorânea, desenvolvendo-se no Sertão nordestino, em terras não favoráveis à agricultura. Algodão: No início, a produção de algodão satisfazia à necessidade de fabricação de panos grosseiros para vestimentas de escraviza-dos e pobres, desenvolvendo-se na região do Pará e do Maranhão. Tabaco: uma planta nativa da América, utilizada pelos indígenas em seus rituais. Seu consumo expandiu-se rapidamente na Europa, onde se acreditava que ela apresentava propriedades terapêuticas curativas. Drogas do sertão: O contato com os indígenas promoveu o conhecimento de grande variedade de plantas e ervas aromáticas, medicinais e alimentícias, que ficaram conhecidas como drogas do sertão