Trabalho em grande grupo – vários trabalhos são realizados nessa modalidade, em que os alunos
estão organizados em roda, em “U” ou num “quadrado” (quando com as classes juntas, em geral no Ensino
Fundamental); na Educação Infantil, quando é mais importante incentivar as relações e construções
coletivas, auxiliando-os a se descentrarem, gradativamente, são realizadas rodas de história, de
planejamentos e combinações, produções coletivas de artes, entre outras atividades. No Ensino
Fundamental são realizados seminários de leituras, levantamento de hipóteses a partir de
problematizações em diferentes áreas do conhecimento, inclusive de questões sócio-afetivas, que
envolvem a turma, apresentação e discussão das diferentes formas de resolução encontradas nos
pequenos grupos, formulações coletivas, combinações e planejamentos conjuntos sobre os trabalhos,
jogos, etc.; essa modalidade também é utilizada na Educação Física, no Teatro e no Inglês;
Trabalho individual – na Educação Infantil não é possível e no Ensino Fundamental é raro as
classes estarem com a configuração de fileiras, propondo que não haja contato entre os alunos, mas
acontece em momentos que a professora precisa garantir uma produção individual, seja para uma
avaliação, em que quer/precisa observar como está a produção do aluno nessa situação individual, sem
ajuda ou troca, seja para preparar alguma participação na dupla, pequeno grupo ou no grande grupo; é
quando propomos uma problematização que leve cada aluno a se conectar com seus próprios
conhecimentos anteriores e com sua capacidade de formulá-los, tendo um espaço de organização das
suas idéias para garantir uma participação mais ativa no momento posterior, evitando, assim, que somente
poucas crianças (em geral, sempre as mesmas, mais falantes e desenvoltas) se coloquem e tenham
oportunidade de aprender; também individualmente se realizam leituras, resolução de problemas
matemáticos, produções de artes plásticas, produções de textos, correção de textos, etc.;
Duplas – conforme o objetivo do trabalho, os pares são mais ou menos heterogêneos, podendo ser
diferentes ou não em relação ao pequeno grupo já formado (às vezes, aproveitamos o grupo áulico já
formado, e dali saem as duplas); assim como propostas individuais, essa modalidade é muito usada para
preparar uma discussão no grande grupo ou uma determinada participação no pequeno grupo; após um
momento de reflexão e formulação individual os alunos fazem uma confrontação dessas idéias, com um
colega, reformulando na dupla as idéias iniciais, ampliando-as e enriquecendo-as, para depois ir ao coletivo
ou ao pequeno grupo; normalmente, a professora escolhe e organiza as duplas, mas as crianças também
podem participar e propor alternativas; essa modalidade também é utilizada em situações de “tutoria”,
quando alunos mais avançados em algum conteúdo são colocados para ajudar aqueles que ainda têm
alguma defasagem; muitas vezes, os alunos se organizam espontaneamente em duplas ao terminarem
algum trabalho e verem que outros colegas ainda não o fizeram, oferecendo-se para ajudar que precisa;
são realizados em duplas jogos, revisões de textos (um revisa o do outro e trocam), conferências de tarefas
de casa, registros de estudos e produção de histórias e poemas; trabalho no computador; produção oral na
aula de inglês (entrevistas, praticando perguntas e respostas);
Pequenos grupos, de 3, 4 ou 5 crianças – é como normalmente os alunos ficam dispostos em sala e
como muitas vezes trabalham; o procedimento de formação é o dos chamados “grupos áulicos”, realizado
em geral a cada trimestre com a participação ativa dos alunos; nessa modalidade se realizam os trabalhos
da aula de Teatro e até da Educação Física, jogos na sala, produções textuais ou de artes plásticas,
formulações a partir de discussões no grande grupo, resolução ou elaboração de problemas ou desafios
matemáticos, ou de qualquer outra área, as quais são apresentadas ao grande grupo posteriormente,