COMO SE DEFINE E COMO SE
DETEMINA O COEFICIENTE DE
PERMEABILIDADE DOS SOLOS
DESCREVA SUCINTAMENTE.
-por meio de formulas que o relac ionem
c om a granulometria (hanzen)
-em laboratórios através dos
permeametros
-in loc o "ensaios de bombeamento" ou pelo
ens aio de tubo aberto
-para as argilas a permeabilidade s e
determina a partir do ens aio de
adens amento
COMENTE AS SEGUINTES
CONSIDERAÇÕES
A) UMA AMOSTRA DE SOLO FOI
DIVIDIDA EM DUA A E B SENDO QUE A
AMOSTRA A FOI TOTALMENTE
SATURADA E A B NÃO, PORTANTO
QUAL DELAS APRESENTARA MAIOR
PERMEABILIDADE?
R: a amos tra que apres enta maior
permeabilidade é a amostra A pois o s olo
mais permeável é o s olo s aturado
B) PARA A DETERMINAÇÃO DA CURVA
GANULOMETRICA UTILIZA -SE
SOMENTE O ENSAIO DE
SEDIMENTAÇÃO?
R: Não utiliza-se o ensaio de peneiramento
e o ens aio de s edimentaç ão
O PERFIL DE UM SOLO RESIDUAL
POSSUI MAIOR HOMOGENEIDADE DO
QUE O PEFIL DE UM SOLO
SEDIMENTAR?
R: não o perfil do solo residual apres enta-
s e formado por c amadas , ja um s olo
s edimentar apres enta um perfil de s olo
mais homogêneo.
AS PARTICULAS DE UM SOLO
SATURADO SOFREM O EMPUXO DA
AGUA?
R: Sim, s ofre o empuxo da agua devido ao
pes o es pecifico saturado s er maior que o
pes o es pec ific o do s olo.
1) QUAL A DIFERENÇA ENTRE
ADENSAMENTO E COMPACTAÇÃO
DOS SOLOS, CITADOS QUAIS OS
PRINCIPAIS EFEITOS DA
COMPACTAÇÃO PARA UM SOLO E
COMO PODEMOS VERIFICAR, EM UMA
OBRA DE TERRA, SE SUA
COMPACTAÇÃO ATENDE O GRAU DE
COMPACTAÇÃO SOLICITADO EM UM
PROJETO?
R: Adens amento é a diminuição dos vazios
através da s aída de agua, e compactaç ão
do s olo é a diminuição dos vazios , através
de proc es s os mec ânic os
efeitos da compactação:
diminuiç ão da permeabilidade;
aumento da res is tênc ia;
diminuiç ão da c ompres s ibilidade do
material;
diminuiç ão da abs orç ão da agua.
podemos verific ar em c ampo através do
método do frasc o de areia que retira uma
amos tra do c ampo pes a-s e para ac har o
volume ,pes a a amos tra depois us o o
método s peed ou frigideira para obter a
umidade as s im podemos ac har o pes o
s ec o da amos tra do c ampo
DIFERENÇA ENTRE PERMEABILI DADE
E ABSORÇÃO DE ÁGUA:
permeabilidade: propriedade que o s olo
apres enta de permitir a passagem de água
por ele.
absorção de água: Solo fic a adens ado,
Retém a agua.
ADENSAMENTO DO SOLO
– Entende-s e por adensamento de s olo a
diminuição dos s eus vazios com o tempo,
devido a s aída da água do s eu interior.
– Es te proc es so pode ocorrer devido a um
ac rés c imo de solicitação sobre o solo, seja
pela edific aç ão de uma es trutura,
c ons truç ão de um aterro, rebaixamento do
nível de água do lenç ol freátic o ou
drenagem do s olo, entre outros .
– Devido a s ua heterogeneidade, grau de
s aturaç ão, umidade, fraç ão mineral
predominante, o s olo apres enta vários
tipos de deformação quando s olic itado e,
c ada tipo, exige uma metodologia própria
para a s ua avaliaç ão.
RELAÇÃO CARGA - DEFORMAÇÃO
• T odos os materiais s ofrem deformaç ão
quando s ujeitos a uma mudanç a de
es forç o. A deformaç ão dos s olos ,
princ ipalmente os s olos finos , não é
ins tantânea, is to é, não oc orre
imediatamente após a aplic aç ão da
s olic itaç ão, mas s im c om o tempo. As
deformaç ões do s olo, geralmente não
uniformes , podem não s er prejudic iais ao
s olo, mas c omprometer as es truturas que
as s entam s obre ele.
• Rec alques diferenc iais provoc am nas
es truturas es forç os adic ionais
que c omprometem à s ua própria
estabilidade.
• Quando projetamos uma c ons truç ão
deve-s e prever os rec alques a que es ta
es tará s ujeita, para daí decidir s obre o tipo
de fundaç ão, e até mes mo, s obre o
s is tema es trutural a s er adotado.
• Para es timativa da ordem de grandeza
dos rec alques por adensamento, além do
rec onhec imento do s ubs olo (es pes s ura,
pos iç ão, natureza das c amadas , nível da
água), devemos c onhec er ainda a
dis tribuição das press ões produzidas em
c ada um dos pontos do terreno, pela c arga
da obra, e as propriedades dos s olos .
TEORIA DO ADENSAMENTO
• O es tudo teórico do adensamento permite
obter uma avaliaç ão da dis s ipaç ão das
s obre pres s ões hidros tátic as
(c ons equentemente da variaç ão de
volume), ao longo do tempo, aqui um
elemento de solo es tará sujeito, dentro de
uma c amada c ompres s ível.
• A partir dos princ ípios da hidráulic a,
T erzaghi elaborou a s ua teoria, s endo
nec es s árias algumas s implific aç ões .
• As hipótes e bás ic as , s ão:
• a) s olo homogêneo e c ompletamente
s aturado;
• b) partíc ulas sólidas e água inters tic ial
inc ompres s íveis;
• c ) adens amento unidirec ional;
• d) o es c oamento da água obedec e a lei
de Darc y:
• (a veloc idade de perc olaç ão é
diretamente proporc ional ao gradiente
hidráulic o v = k . i, s endo :
• v = veloc idade ;
• k = c oefic iente de permeabilidade;
• i = gradiente hidráulic o = h / L;
• c om c oefic iente de permeabilidade
c ons tante e s e proc es s a unic amente na
direç ão vertic al)
• e) uma variaç ão na pres s ão efetiva no
s olo c ausa uma variação c orres pondente
no índic e de
vazios .
COEFICIENTE DECOMPRESSIBILIDADE
• av = de / dFe
• mede a razão da variaç ão do índic e de
vazios
c om o ac rés c imo de tens ões :
• av alto = s olo muito c ompres s ível
• av baixo = s olo não susceptível a grande
variaç ão de volume quando c arregado
SOLUÇÃO DA EQUAÇÃO DO
ADENSAMENTO
Para res olver a equaç ão diferenc ial do
adens amento unidirec ional c om fluxo de
água
vertic al é necess ário determinar os limites
de integraç ão
• As c ondiç ões limites para integraç ão
devem s er fixadas da s eguinte forma:
• a) Há drenagem c ompleta no topo da
c amada z = 0 _ Dm = 0
• b) Há drenagem c ompleta na bas e da
c amada z = 2H _ Dm = 0
PORCENTAGEM DE ADENSAMENTO
• Porcentagem de adensamento do solo,
numa profundidade "z" , num tempo "t" ,é a
relaç ão entre o adens amento oc orrido
nes ta profundidade e o adens amento
totaloc orrido nes ta profundidade e o
adens amento total que oc orrerá s ob o
efeito deac rés c imo de s olic itaç ão.
• Dis tribuiç ão de Tens ões numa c amada
c ompres s ível
• Uz(%) = (AC/AB).100 = (DFt-Dm/DFt).100
= (DFe/DFt).100
• Porcentagem média de adensamento "
μ " para toda a c amada, num tempo " t ", é
a relaç ão entre o adens amento que
oc orreu nes te tempo e o adensamento que
oc orrerá na c amada.
μ = ½ H . ∫ uz dz
ENSAIO DE ADENSAMENTO
• Es te ens aio s erve para s e obter
diretamente os parâmetros do s olo,
nec es s ários para os c álc ulos de
deformaç ões da c amada no c ampo.
• O ens aio é feito s obre uma amos tra de
s olo, geralmente c om forma c irc ular de
pequena espessura, confirmada por um
anel metálic o e colocada entre dois discos
poros os (pedras poros as ) ouum dis c o,
dependendo das condições de c ampo.
• Para a realizaç ão do ens aio aplic a-s e
c argas vertic ais gradualmente, s egundo
uma
progres s ão geométric a de razão igual a 2.
• Cada es tágio de c arga deverá
permanec er o tempo s ufic iente para
permitir a deformaç ão total da mos tra,
regis trando-s e nos intervalos apropriados
(15, 30s , 1, 2, 4, 8, 16 min, etc ) as
indic aç ões no extens ômetro.
• Os res ultados das leituras aferidas no
extens ômetro s ão colocados em gráfic os
onde, em absc is sa ficarão os valores dos
tempos de leitura, em escala logarítmica ou
em raiz quadrada dos tempos e , em
ordenada as correspondentes leituras no
extens ômetro, em es c ala natural. São
denominadas Curvas de Adens amento.
• Des tas c urvas s ão obtidos os coefic ientes
de adens amento "Cv" do solo, através de
c ons truç ões gráficas. Es tes c oefic ientes
admitidos c onstantes para cada acrésc imo
de s olic itação, determinam as veloc idades
de adens amento
PROCESSO GRÁFICO DE
CASAGRANDE
• Pelo ponto " T " (raio mínimo) traç a-s e a
horizontal " h " , a
tangente " t " e a bis s etriz do ângulo
formado por " t " e " h " ( b ).
• Prolonga-s e a parte reta daquela linha até
enc ontrar a bis s etriz, a abs c is s a
c orres pondente determina a pres s ão de
pré-adens amento.
• Pa não é neces sariamente igual a " pe " ,
determinada através do perfil do terreno,
levando em c onta o pes o próprio da terra
exis tente
quando a amos tra foi retirada.
• pa = pe, a c amada argilos a é dita
normalmente
adensada
• pa > pe, pré adensamento ( o s olo já
es teve s ujeito a c argas maiores do que a
atuais ), oc orre em c ampo
• pa < pe, parcialmente adensado ( o solo
ainda não atingiu as s uas c ondiç ões de
equilíbrio e, portanto, ainda não terminou
de adens ar s ob o próprio pes o da terra).
COMPARAÇÃO ENTRE TEMPOS DE
ADENSAMENTO
• A relaç ão entre os tempos para ser atingido, sob
as mes mas c ondiç ões de drenagem e
pres s ão, um dado grau de adens amento
c om duas camadas de argila idêntica, mas
de es pes s uras diferentes , é a s eguinte: