O QUE É TRABALHO EM ALTURA?
Considera- setrabalhoemalturatoda
atividadeexecutadaacimade2,00m(dois
metros)donívelinferior,ondehajariscode
queda.
ACIDENTES TÍPICOS
PRINCIPAIS CAUSAS
Perda de equilíbrio no espaço, sem
proteção;
Escorregão;
Passo em falso;
Falta de proteção;
Falha de uma instalação ou
dispositivo de segurança.
a)medidasparaevitarotrabalhoemaltura,sempre
queexistirmeioalternativodeexecução;
b) medidas que eliminem o risco de queda dos
trabalhadores, na impossibilidade de execução do
trabalho de outra forma;
c) medidas que minimizem as
consequências da queda, quando o risco
de queda não puder ser eliminado.
PLANEJAMENTO / HIERÁRQUIA
CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO
1.7.1.2.3Otreinamentoeventualdeveocorrer:
a) quando houver mudança nos procedimentos, condições ou operações
de trabalho, que impliquem em alteração dos riscos ocupacionais;
b) na ocorrência de acidente grave ou fatal, que
indique a necessidade de novo treinamento; ou
c) após retorno de afastamento ao trabalho por
período superior a 180 (cento e oitenta) dias.
CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO
Aproveitarconteúdodetreinamento–mesmaorganização
Mesmo conteúdo programático
Prazo inferior a 2 anos
Validado pelo responsável técnico
Essa validação deve constar no certificado
A validade do novo treinamento passa a
considerar a data do treinamento mais antigo
aproveitado.
CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO
Aproveitarconteúdodetreinamento–outraorganização
A convalidação ou complementação deve considerar:
a)as atividades desenvolvidas pelo trabalhador na
organização anterior, quando for o caso;
b)as atividades que desempenhará na organização;
c)o conteúdo e carga horária cumpridos;
d)o conteúdo e carga horária exigidos; e
e)que o último treinamento tenha sido realizado em
período inferior ao estabelecido na NR ou há menos de
2 (dois) anos, nos casos em que não haja prazo
estabelecido em NR.
CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO
Aproveitarconteúdodetreinamento–outraorganização
O aproveitamento de treinamentos anteriores, total ou
parcialmente, não exclui a responsabilidade da organização
de emitir a certificação da capacitação do trabalhador,
devendo mencionar no certificado a data da realização dos
treinamentos convalidados ou complementados.
Para efeito de periodicidade de realização de novo
treinamento, é considerada a data do treinamento mais
antigo convalidado ou complementado.
EMERGÊNCIA E
SALVAMENTO
35.6.1Oempregadordevedisponibilizar
equipepararespostasemcasodeemergências
paratrabalhoemaltura.35.6.1.1Aequipepodeserprópria,externaoucompostapelos
própriostrabalhadoresqueexecutamotrabalhoemaltura,emfunção
dascaracterísticasdasatividades.
35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos
necessários para as respostas a emergências.
EMERGÊNCIA E
SALVAMENTO
35.6.3Asaçõesderespostasàsemergênciasqueenvolvamo
trabalhoemalturadevemconstardoplanodeemergênciada
empresa.
35.6.4Aspessoasresponsáveispelaexecuçãodasmedidasde
salvamentodevemestarcapacitadasaexecutaroresgate,prestar
primeirossocorrosepossuiraptidãofísicaementalcompatível
comaatividadeadesempenhar.
ABC do TRABALHO EM ALTURA
ANCORAGEM
Configuraçãobásica
ELEMENTODELIGAÇÃO
PROTEÇÃOINDIVIDUAL
ACESSO POR CORDAS
Técnicautilizacordascomoutrosequipamentosparasubir,
desceroudeslocarhorizontalmente
NormalmenteincorporandoDOIS
SISTEMASdesegurançafixadosdeforma
independente,umcomoformadeacessoe
ooutrocomosegurança.
SPIQ pode ser reaproveitado
quantas vezes ou em que
situação após impacto de queda?
35.5.6.3 Os elementos do SPIQ que apresentarem defeitos,
degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda
devem ser inutilizados e descartados, exceto quando sua
restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou,
na sua ausência, em normas internacionais e de acordo
com as recomendações do fabricante.
Qual a periodicidade do registro
das inspeções do SPIQ?
35.5.6.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada
inspeção rotineira de todos os elementos do SPIQ.
35.5.6.2 Devem-se registrar os resultados das
inspeções:
a) na aquisição;
b) periódicas e rotineiras quando os elementos
do SPIQ forem recusados.
Síndrome de Arnês
ou Síndrome da Suspenção
Manter- sesuspensoporumcintodesegurança,cintode
resgateouumalinhadevidadepoisdeumaquedapormuitotempo
podegerara"SíndromedeArnês”.
Noiníciodosanos80,apublicaçãodeóbitosemindivíduos
aparentementesaudáveis,principalmenterelacionadaàespeleologia
equeforamencontradosmortossuspensosemcordas,semtrauma
aparente,intrigouváriosinvestigadores.
Afalhanosistemacirculatórioocasionadopelacompressãodas
fitasdocinturãodesegurançatipoparaquedista,devidolongos
períodosemsuspensãoemtrabalhosdeAlpinismoIndustrialouapós
teraquedaretidaeencontrar- sesuspensopelosistemade
segurançacontraquedascausougrandeimpacto.
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS
1.Formigamento,Amortecimento;
2.Tonturas,Náuseas,Hipertermia,Inconsciência;
3.Represamentodevolumecirculatórionosmembrosinferiores,
resultandovariascomplicações
(choquecirculatório,reaçõesfisiológicas,entreoutras);
4.Reduçãodovolumedesangue(comprimeveiasenãoartérias);
5.Obstruçãodofluxosanguíneoevitaretornovenoso;
6.Coraçãoficasemsangue;
7.Reduçãodefunçãodomiocárdio;
8.Acúmulodesanguenosmembros;
9.Temporesposta;
10.Traumasirreversíveis,óbito.
O primeiro objetivo terapêutico é resgatar a vítima viva. O
resgate deve ser rápido e antes de qualquer outra manobra.
1.Depois de soltar o cinto, colocar o indivíduo em posição fetal
(20 a 40 min.) e depois posição horizontal;
2. Caso necessário encaminhar para hemodiálise;
3. Quando se aproximar da vítima colocá-la numa
posição ventral para melhor circulação do sangue;
4. Elevar os membros inferiores e sacudi- los.