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comunidade e pela opinião pública. Atendimento rápido a solicitações da imprensa e de autoridades,
atenção, resposta clara e imediata a pleitos externos. Até mesmo de candidatos a emprego. A participação
da empresa em associações de classe, a presença em solenidades, em eventos sociais passam a imagem de
empresa aberta, de solidariedade, de cidadania.
j. Arquitetura dos prédios, das instalações e mobiliário:
Independentemente da estética, todas essas coisas emitem mensagens poderosas que mobilizam o
imaginário popular. Prédios grandiosos, fachadas monumentais, ambientes luxuosos, labirintos, salas
trancadas, grandes espaços, móveis pesados, cores berrantes, computadores em profusão, etc. fortalecem
o estereótipo: poder, riqueza, caixa-preta, grandes conspirações, corrupção. O oposto - grandes janelas,
ambientes discretos, rostos alegres, gente circulando, etc. - tem efeito positivo. "Gente como a gente",
transparência, "empresa que não tem nada a esconder". Obviamente, o bom gosto, limpeza, organização,
segurança no trabalho devem estar sempre presentes.
k. Segurança:
Os procedimentos nesta área - cada vez mais necessários - devem ser os mais discretos possíveis.
A ostentação - guardas uniformizados, armas à mostra, tecnologia, procedimentos de registro e de revista,
até mesmo cachorros policiais, etc - faz parte da estratégia para desencorajar eventuais agressores. Além
disto, profissionais de segurança, truculentos gostam de se exibir. É tudo que a imagem de uma instituição
não precisa. A postura pode afastar os agressores em potencial, mas arrasta junto vários públicos de
interesse.
l. Patrocínios:
A compatibilidade entre a imagem desejável de uma instituição e as diversas formas de divulga-la
– projetos culturais, eventos sociais, atividades esportivas, defesa da ecologia, dentre outras. A imagem
empresarial se fortalece quando três elementos se falam: a “cara” da empresa, a “cara” do público e a
“cara” do programa. Quando falta um dos três elementos é dinheiro jogado fora e perda de imagem. É
preciso ter cuidado com patrocínio de projetos polêmicos, que possam ser interpretados como ofensa por
minorias ou que impliquem em posicionamento político-partidário.
m. Eventos:
Seguem a mesma regra acima. Eventos faustosos é um dos principais sinais exteriores de riqueza.
E, às vezes, de mau gosto. Também não é necessário fazer votos de pobreza. Mas se a decisão for servir
apenas pipoca e refrigerante, que eles sejam da melhor qualidade.
n. Brindes, regalos e outros mimos:
Este é um tema considerado menor pela maioria das instituições. Tanto que a decisão sobre eles
normalmente é delegada a escalões inferiores. Daí, as gafes, o dinheiro perdido e danos à imagem.
"Brinde" também tem que combinar três elementos: a qualidade do brinde, a “cara” da empresa e a
utilidade para o brindado. Quando se fala em qualidade, não estamos nos referindo a valor. Aliás, neste
particular, presentes caros são riscos de imagem quando os presenteados são autoridades e jornalistas.
o. Posicionamentos nas questões públicas:
Toda questão pública é polêmica. Nem sempre os interesses da empresa coincidem com os
interesses dos clientes e consumidores. Nem dos empregados. Portanto, mesmo que seja especialista em
situações de risco, é preciso agir com cautela. Se tiver de fazer “lobby”, é preciso estar ciente de que a
atividade é legítima, mas, para muitos, maldita, portanto são necessários planejamento e organização para
a atividade.
p. Posicionamento nas crises: